Abordar e fazer alguma futurologia sobre a crise económica / financeira no impacto desportivo torna-se uma tarefa complexa mas tentadora.
Tendo em conta que uma grande parte das receitas angariadas no desporto e considerando que é um excelente veículo de transmissão das imagens pessoais e de marcas comerciais, será licito afirmar que o desporto será afectado de uma forma directa pela crise que se vive.
Por outro lado, a crise instalada, vai permitir reduzir alguns custos operacionais na actividade desportiva. Haverá contratações com agentes desportivos, em especial atletas recorrendo a valores inferiores ao presente.
Posto isto, talvez o modo como a crise afectar o desporto talvez crie a oportunidade para reestruturar toda a actividade no geral.
Erguer um grande projecto desportivo de âmbito nacional, que tenha características idênticas ao mediatismo do TGV ou do NAL, assenta sobre uma decisão politica. Aceita-se que o desporto é veículo de transmissão de motivação e de ligação entre os cidadãos, mas nos dias de hoje pode-se tornar numa missão espinhosa, tendo em conta a vivência da sociedade, bem como os exemplos positivos no passado recente.
Apesar de tudo um projecto desportivo deste âmbito será suficientemente aglutinador do país, desde que sejam garantidas algumas condições: rigor orçamental, controlo de custos e transparência de processos.
Concluindo, apesar da crise económica / financeira implicar um decréscimo no investimento desportivo; o deporto manterá janelas de oportunidade optimistas e que possibilitam encetar soluções, quiçá planear e projectar uma grande objectivo nacional.
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