segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VERDADE 97

VERDADE 96

VERDADE 95

VERDADE 94

VERDADE 93

VERDADE 92

VERDADE 91

domingo, 29 de novembro de 2009

COMBATE À CORRUPÇÃO

Será que este mês Dezembro é primeiro do começo de uma longa caminhada, os partidos que estão oposição perceberam o que têm de fazer para combater este Governo.
Assim vamos assistir a debates agendados nas próxima semanas na Assembleia República.

EXIBIÇÃO AÉREA

Vejam isto:

http://fun.mivzakon.co.il/flash/video/3867/îèåñ.html

domingo, 22 de novembro de 2009

CITANDO JOÃO MIGUEL TAVARES

Tapa-me os olhos que eu não quero ver

O caso "Face Oculta" esbarra de frente com o primeiro-ministro. O País inteiro pára para ver. Vem o presidente do Supremo Tribunal e diz: "É tempo de repensar toda a estrutura de investigação criminal." Vem o procurador--geral da República e diz: "Os políticos devem acabar com o segredo de justiça ou então mudar a lei." Sobre o primeiro-ministro, durante uma semana, nenhum deles disse coisa alguma. Meus caros amigos: isto é o mesmo que ter um homem encarcerado num acidente e os dois médicos do INEM chamados ao local optarem por ficar na berma da estrada a discutir questões de anatomia. Isto é o mesmo que ter um avançado caído dentro da área e o árbitro e o fiscal de linha decidirem que naquele momento o que se impõe é uma reflexão sobre as regras do penálti. Isto é o mesmo que ter uma casa a arder e dois bombeiros sentarem-se a debater a qualidade do seu equipamento em vez de irem buscar a mangueira da água.

Está tudo doido? Não. Está tudo cheio de medo. Porque nunca ninguém viu nada assim desde que existe democracia e Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro preferiam manifestamente não ter sido eles a ver. Estas são circunstâncias absolutamente excepcionais e eu não sei se temos homens à altura destas circunstâncias. Parece-me muito sintomático que os dois mais altos magistrados do País se tenham refugiado em questões políticas (o segredo de justiça e a estrutura da investigação) no preciso momento em que aquilo que se lhes exige é clareza absoluta nas decisões judiciais. Pinto Monteiro, aliás, só emitiu um comunicado com alguns esclarecimentos depois de José Sócrates ter exigido publicamente que queria ser esclarecido.
Sejamos cristalinos: acreditar que Jesus Cristo andou sobre as águas exige menos fé do que acreditar que as conversas entre Sócrates e Vara têm a inocência de um episódio da Abelha Maia. Supondo que o juiz de instrução criminal de Aveiro não enlouqueceu, o simples facto de enviar certidões para o Supremo envolvendo Sócrates tem só por si um efeito devastador e que exige uma dupla resposta: jurídica (saber se as escutas são legais) mas também política. E, para a resposta política, a legalidade das escutas interessa pouco. Sócrates disse: "A questão mais importante para mim é saber se, durante meses a fio, fui escutado e se isso é legal num Estado de direito." Mas a questão mais importante para mim, e suponho que para a maioria dos portugueses, não é saber se as escutas são legais, mas se o primeiro-ministro teve conversas inaceitáveis com Armando Vara à luz de um Estado de direito. Isso até devia sossegar Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento. Só que eles conhecem demasiado bem a política para ainda serem capazes de confiar no poder solitário da justiça."

VIVA O SPORTING

http://www.youtube.com/watch?v=g-aEqZmgiig&feature=player_embedded

Avaliação de professores: aprovado projecto do PSD

Citando a Lusa

O projecto de resolução do PSD, aprovado com os votos dos sociais-democratas e a abstenção do PS, recomenda o fim da divisão da carreira docente e a definição de um novo modelo de avaliação em 30 dias.

Alegando que é tempo de "fazer regressar a paz à comunidade educativa", e "na esteira de um entendimento alargado com os parceiros sociais", o diploma do PSD faz três recomendações, dando ao Governo 30 dias para a sua concretização.

A elaboração das normas do Estatuto da Carreira Docente e legislação complementar extinguindo a divisão da carreira entre professores e professores titulares e o estabelecimento de um novo modelo de avaliação do desempenho docente são as duas primeiras.

A terceira recomenda que sejam criadas condições para que do 1.º ciclo avaliativo, que termina a 31 de Dezembro, não resultem penalizações para os professores para efeitos de progressão na carreira, "derivadas de interpretações contraditórias da sua aplicação".

CDS-PP e Bloco de Esquerda uniram-se nas críticas ao PSD por ter abandonado a suspensão da avaliação dos professores, enquanto o social-democrata Pedro Duarte considerou que o diploma aprovado no Parlamento é "uma vitória para a democracia".

"Não criticamos a procura de compromissos e acordos numa câmara sem maioria absoluta. Criticamos veementemente o conteúdo do acordo a que chegaram PS e PSD", afirmou o líder do CDS-PP, Paulo Portas, na sua declaração de voto após a votação dos diplomas.

Também a deputada Ana Drago (BE) viu nesta decisão um "ensaio de um Bloco Central".

"O PSD rasgou o seu compromisso de verdade com todos os professores que votaram no PSD, porque tinha o compromisso de suspender a avaliação de professores", afirmou a deputada bloquista, alertando que nada garante que o Governo venha a cumprir o que é proposto no diploma do PSD.

Pelo PCP, Miguel Tiago defendeu que "deveria ter sido atingido um compromisso mais firme que colocasse a suspensão da avaliação como ponto de partida para a negociação". "Os professores tirarão as suas ilações deste debate e continuarão a exercer a sua pressão para garantir que esta negociação será real e chegará às questões que deve chegar, porque esta resolução não o garante", disse.

Pedro Duarte, do PSD, afirmou que "foi a pensar nos professores que nunca deixámos de forma coerente de agarrar as suas principais causas -- acabar com a divisão na carreira e com o actual modelo de avaliação", considerando que a aprovação do diploma representa "uma grande vitória para a democracia e um sinal de esperança para as escolas".

O líder da bancada socialista, Francisco Assis, justificou o voto contra dos socialistas aos restantes sete diplomas da oposição porque "tinham como único horizonte um ajuste de contas com o passado", enquanto a proposta do PSD "manifesta uma vontade genuína de contribuir para encontrar as melhores soluções no futuro".

FNE e FENPROF registam efeitos positivos do debate

Se para o secretário-geral da Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE), João Dias da Silva, foi dado um passo "muito expressivo, positivo e significativo" para acabar com uma estrutura de carreira sustentada na divisão dos professores em duas categorias, para o dirigente da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira, o debate parlamentar teve importância, mas "podia ter ido mais longe".

"Isto é um momento importantíssimo que condiciona o trabalho negocial que vamos ter pela frente e que representa uma vitória dos professores", disse à agência Lusa o responsável da FNE.

Para a FNE, estão criadas condições para a valorização da profissão docente.

O líder da FENPROF, por seu lado, sublinhou que o mais importante nos últimos dias foi o regresso do debate ao Parlamento e "a compreensão por parte do partido no poder que não era possível manter a intransigência com que defendeu algumas das medidas mais negativas que impôs aos professores", nomeadamente o modelo de avaliação.
"Penso também que já toda a gente percebeu que a divisão da carreira tem os dias contados. O mais importante foi ter obrigado o Ministério da Educação a abrir um processo negocial, com calendarização", considerou.

Mário Nogueira indicou que as negociações sobre a estrutura da carreira começam quarta-feira, frisando também a importância de já ter sido enviada às escolas informação sobre a avaliação.

Pelo anos que levo de dedicação à causa de educação era a única solução credivel para preparar melhor o futuro. Bom projecto o do PSD.

AI JESUS

A profecia cumpriu-se aqueles que estão pela banda do Colombo começaram a gritar "Ai Jesus".....está a chegar o Natal.

EXTRAORDINÁRIO

Sem comentários http://www.youtube.com/watch?v=Xw2rTuW6ytQ&feature=player_embedded

ENTREVISTA COM PAULO BENTO

Li com enorme atenção a entrevista produzida no Jornal "Record" por Paulo Bento.
Antes de tecer considerações sobre o seu conteúdo, importa referir que aquele Jornal vai-se deteriorando com as escritas daquele senhor que dá pelo nome Bernardo Ribeiro.
É um moço de recados, é uma verdadeira falácia do jornalismo, para não dizer um nojo!
Paulo Bento assume-se com frontalidade e agora concretiza algumas mensagens que no passado não pode ou não quis.
Porque razão Paulo Bento, não denunciou antes que estava de sair que estava a ser preparada a armadilha para colocar lá o Ricardo Sá Pinto e então prometido André Vilas Boas.?
Ao longo da entrevista confunde as suas amizades com o que deveria ter sido feito e tem de ser feito. Demonstra que durante estes anos no clube imperou muito amiguinhos e menor gestão de recursos.
Esquece-se de agradecer ao Sporting o facto de ter-lhe porporcionado crescer como treinador, no entanto o clube evolui um pouco no primeiro ano, funcionou o factor surpresa, mas depois tem sido sempre a cair.
É-se corajoso quando se diz as coisas de antes acontecer e não depois dos factos argumentando que era um grande adivinho.
Há uma verdade indesmentível. Não tenciona voltar ao clube porque não se deve voltar ao mesmo sítio por onde já se tenha passado.
Com isto afirmo categoricamente que o José Eduardo Bettencourt está de novo enganado quando afirmou que as pessoas iam ter saudades de Paulo Bento.
Afinal havia motivo disciplinar para no passado recente aplicar um castigo a Paulo Bento, quando se referiu ao "Titanic". Não é aceitável que um funcionário do clube critique naqueles termos um dirigente.
Uma questão para a qual ainda não há resposta. Paulo Bento integrou a tal dita conspiração contra José Peseiro? Se de forma indirecta isso ocorreu agora foi vitima do mesmo estratagema. Portanto, tenha coragem de denunciar quem são os tais ardilosos que ainda continuam no clube.

PEDROGÃO




Bonitas fotos de Portugal

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

VERGONHA NA CONSTRUÇÃO

Um grupo de fotos que existem de uma casa que tem sies filhos, tendo a mais velha 8 anos.

Há dois anos que a casa está nestas condições por erro de construção tem sucessivas inundações nas paredes.

A Câmara Municipal de Vila Real continua a autorizar o construtor a fazer negócio.

Existe uma decisão de Tribunal com acta produzida por uma comissão arbitral a condenar o construtor a indeminizar e agora de uma forma surpreendente ou por influências a juíza dá o dito por não dito e solicita uma nova avaliação dos prejuízos.

É o segundo inverno que crianças pequenas têm que viver no estado calamitoso que estas fotos não demonstram.

Peço a vossa colaboração para denunciar esta situação.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MUNDIAL NA ÁFRICA DO SUL

Portugal apurou-se para fase final do Mundial de futebol, é pena que Angola também não tenha conseguido o mesmo feito. Seria um ano excepcional.
Com toda frontalidade assumo que nunca acreditei no apuramento por não ter esperanças no trabalho do treinador Carlos Queiroz.
Mas, o que contam são os resultados, deixo aqui expresso os meus parabéns pela vitória.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ANEDOTA

Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal , viviamos em 'ditadura', sendo 1º ministro Salazar.

O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros, obtendo a seguinte resposta:

- Santidade, Jesus tinha 12 apostolos, eu tenho 12 ministros.

Em 2010, quando o Papa Bento XVI visitar Portugal e perguntar ao 1º ministro para quê 40 ministros e secretarios de estado, este, certamente, responderá:

- Bem, Santidade... Ali Bábá tinha 40 ladrões!

IMBECELIDADE

Não resisto a deixar aqui a minha opinião sobre o actual momento do Sporting.
É por tudo que tem ocorrido que cada vez sinto um enorme desejo de que este mandato dos órgãos sociais acabe depressa.

VERDADE 91

Afinal para que servem as escutas? Supunha que serviriam para detectar crimes e apanhar criminosos, ao que parece servem apenas para ouvirmos histórias de telenovelas.
Agora para entreter o "zé povinho" inventou-se as uniões de gays.
Afinal quantos criminosos andam à solta?
Porque razão hei-de reconhecer os mesmos direitos a um cidadão ou cidadã que se comporta de maneira diferente do que aqueles que governam?

domingo, 15 de novembro de 2009

VARAPEDIA

Assalto à Vara - Assalto de fato e gravata

Varómetro - Medidor de corrupção

Varapau- A vara que julga o Vara

Varapau de corrida - Carapau corrupto

Vara verde - Corrupto inexperiente

Varamento - Acto de bater em corruptos

Varação - Encalhar a corrupção na PGR

Varar um barco - Encher o barco de corruptos

Vara de porcos - Partido Socialista

Vardade - Mentira

CORRUPÇÃO

O Tribunal de Contas não supervisiona estas contas?

Mesmo não sendo negócios de SUCATA,………… os procedimentos são próximos uns dos outros, sendo os resultados iguais

E quem são os ilustres políticos que defendem esta KULTURA do rapinanço?...........Só podem ser os mesmos que quiseram calar o JOÃO CRAVINHO e que se opõem a que a CORRUPÇÃO seja criminalizada.

Será que têm medo que alguém lhes batam à porta??????????

Se, no Governo Central as “distracções” são públicas e notóras, a nível das Administração Local ( vulgo CÂMARAS) há também uns exemplos extraordinários :




Dinheiro Público

Pagos por todos os Contribuintes

E a SEM vergonha de alguns “Cidadãos”




Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P. - Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€. Alguém me elucida sobre esta questão?


Matosinhos Habit - MH - Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00 €
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que a minha casa?


Universidade do Algarve - Escola Superior de Tecnologia - Projecto Tempus - Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoas no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00 €
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???

Município de Lagoa - 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de àguas: 106.596,00 €
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!


Município de Ílhavo - Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores opticos: 380.666,00 €
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada...Já para não falar nos restantes acessórios.

Município de Lagoa - Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture.


Câmara Municipal de Loures - VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00 €
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????


Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00 €
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante.

Câmara Municipal de Sines - Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00 €
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault. E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra.

Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00 €
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E!!!!
Só para terem um termo de comparação vejam este contrato público realizado pelo Município de Ribeira de Pena que ficou um pouquinho mais em conta e aparentemente para uma viatura melhor.

Município de Beja - Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00 €
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente
7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por merdas como esta?


Agência para a ModernizaçãoAdministrativa, IP - Renovação do Licenciamento de software Microsoft: 14.360.063,00 €
E para finalizar, a pérola do software proprietário. Não admira que a Microsoft goste tanto de Portugal. Mais de 14 milhões de Euros em licenças...


Isto só pode parar quando NÓS – os CONTRIBUINTES – tomarmos uma posição dura: declarar publicamente que não pagamos impostos enquanto a moral e a ética, acompanhados de fortes medidas de fiscalização não forem implementadas e evidentes.

Certamente que valerá a pena criar um movimento de Cidadania contra a corrupção e o esbanjamento do erário público.

Que não sejam só os SUECOS a tomar estas medidas extremas!!!!!!!


E AS TVS E A IMPRENSA NÃO DIZEM NADA?????

SÓ SE FALA DO ISALTINO E DO VALENTIM LOUREIRO

VERDADE 90

VERDADE 89

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Carta aberta ao primeiro-ministro José Sócrates

por João Miguel Tavares

Excelentíssimo senhor primeiro-ministro:

Sensibilizado com o que tudo indica ser mais uma triste confusão envolvendo o senhor e o seu grande amigo Armando Vara, venho desde já solidarizar-me com a sua pessoa, vítima de uma nova e terrível injustiça. Quererem agora pô-lo numa telemovela - perdoe-me o neologismo - digna do horário nobre da TVI é mais um sintoma do atraso a que chegámos e da falta de atenção das pessoas para as palavras que tão sabiamente proferiu aquando do último congresso do PS: "Em democracia, quem governa é quem o povo escolhe, e não um qualquer director de jornal ou uma qualquer estação de televisão." O senhor acabou de ser reeleito, o tal director de jornal já se foi embora, a referida estação de televisão mudou de gerência, e mesmo assim continuam a importuná-lo. Que vergonha.

Embora no momento em que escrevo estas linhas não sejam ainda claros todos os contornos das suas amigáveis conversas, parece-me desde já evidente que este caso só pode estar baseado num enorme mal-entendido, provocado pelo facto de o senhor ter a infelicidade de estar para as trapalhadas como o pólen para as abelhas - há aí uma química azarada que não se explica. Os meses passam, as legislaturas sucedem-se, os primos revezam-se e o senhor engenheiro continua a ser alvo de campanhas negras, cabalas, urdiduras e toda a espécie de maldades que podem ser orquestradas contra um primeiro-ministro. Nem um mineiro de carvão tem tanto negrume à sua volta. Depois da licenciatura na Independente, depois dos projectos de engenharia da Guarda, depois do apartamento da Rua Braamcamp, depois do processo Cova da Beira, depois do caso Freeport, eis que a "Face Oculta", essa investigação com nome de bar de alterne, tinha de vir incomodar uma pessoa tão ocupada. Jesus Cristo nas mãos dos romanos foi mais poupado do que o senhor engenheiro tem sido pela joint venture investigação criminal/comunicação social. Uma infâmia.

Mas eu não tenho a menor dúvida, senhor engenheiro, de que vossa excelência é uma pessoa tão impoluta como as águas do Tejo, tirando aquela parte onde desagua o Trancão. E não duvido por um momento que aquilo que mais deseja é o bem do País. É isso que Portugal teima em não perceber: quando uma pessoa quer o melhor para o País e está simultaneamente convencida de que ela própria é a melhor coisa que o País tem, é natural que haja um certo entusiasmo na resolução de problemas, incluindo um ou outro que possa sair fora da sua alçada. Desde quando o excesso de voluntarismo é pecado? Mas eu estou consigo, caro senhor engenheiro. E, com alguma sorte, o procurador-geral da República também. Atentamente, JMT.

SONHO DO DIA

E se o todos os corruptos e corruptores confessassem os seus actos, será que Portugal em pouco seria de novo a potência dos tempos dos Descobrimentos? Se a maioria acreditar neste sonho nem deixemos a nossa comodidade de sofá e como Povo Unido actuemos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

UNIÕES GAYS

Portugal é o país da União Europeia em que a população está a envelhecer mais depressa, segundo um relatório hoje apresentado no Parlamento Europeu, em Bruxelas, pelo Instituto da Política da Família (IPF).

A organização refere que as pessoas com mais de 65 anos passaram de 11,2 por cento em 1980 para 17,4 por cento em 2008.

Imediatamente atrás de Portugal segue a Espanha, segundo o mesmo documento, que adianta que uma em cada cinco pessoas tem mais de 65 anos em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Suécia.

A Irlanda é o país com a população mais jovem, com uma média de 35,1 anos. Em Portugal, a média é de 40,5.

Também a par da Espanha e da Itália, no âmbito da União Europeia a 15, Portugal é referido como o país que oferece menos assistência às famílias (1,2 por cento do Produto Interno Bruto- PIB), estando abaixo da média europeia, que é de 2,1 por cento do PIB.

Os valores dos benefícios sociais para as famílias variam entre 23 e 2158 euros no espaço comunitário. Mas dentro dos 15, Portugal (151 euros anuais por pessoa, dados de 2006) e Espanha (212 euros) são apontados como os que menos dão assistência.

Portugal, tal como seis outros países, é indicado como tendo restrições nos rendimentos que impedem um grande número de famílias de receber benefícios directos para as crianças.

O IPF também caracteriza como “nível crítico” a taxa de nascimento de 1,34, embora acima da Eslováquia, que tem o valor mais baixo da UE (1,25).

Lendo esta noticia conclui-se rápidamente que Portugal precisa dos chamados casamentos de homosexuais. Será que não há modo de colocar um fim neste caminho da anormalidade?

MINISTRO ESTÁ DOENTE

Ao ler a frase " Os militares não fazem queixas nem apresentam reclamações" publicada no DN reproduzindo palavras do Ministro da Defesa, o tal que que resolve as coisas à traulitada, só posso pensar que está afectado por qualquer pancada.
Não é bom presságio para o futuro!

VERDADE 88

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ANGOLA

Um nota única para a Terra que me viu nascer e onde mantenho raízes e desejo de futuro.
É o exemplo vivo dos erros cometidos por tantos e ao mesmo tempo tão poucos homens.
O Grande Arquitecto criou o Mundo, mas Deus poderia ter concedido aos angolanos um pouco mais de coisas boas e não adiar esses momentos para meados deste século.

Abençoado alentejano

No Alentejo, um autocarro que transportava o governo chocou com uma árvore.

Pouco depois, chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que estava por ali com uma pá na mão:

- O Senhor viu o que se passou?
- Vi, si senhóri. O autocarro co´governo espetou-se no chaparro.
- E onde estão os políticos?
- Enterrê-os todos!
- Mas... não estava nenhum vivo?

- O 1º Ministro dizia que sim, mas vossemecê sabe como ele é mentiroso...

POVO PORTUGUÊS VISTO POR GUERRA JUNQUEIRO

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,

fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,

aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,

sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,

pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;

um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;

um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,

e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que

um lampejo misterioso da alma nacional,

reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.


Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula,

não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha,

sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima,

descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,

capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação,

da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.


Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo;

este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,

tornado absoluto pela abdicação unânime do País.


A justiça ao arbítrio da Política,

torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.


Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,

incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos,

iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero,

e não se malgando e fundindo, apesar disso,

pela razão que alguém deu no parlamento,

de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."


Guerra Junqueiro, 1896.

VERDADE 87

terça-feira, 10 de novembro de 2009

VERDADE 86

Que raio país é este em que vive e convive com constantes suspeitas, intrigas, escutas e tudo mais que houver envolvendo um Pimeiro-Ministro.
Estamos a dar um bm exemplo aos nossos jovens!

domingo, 8 de novembro de 2009

CITANDO MÁRIO CRESPO - VERDADE 86

Os intocáveis


O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.

sábado, 7 de novembro de 2009

VERDADE 85 - CITANDO MIGUEL SOUSA TAVARES

O Factor Vara"... Miguel Sousa Tavares

Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.

Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública.

Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".

Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!

Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.

P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250 000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava!

Acabei de confirmar no site e está lá, no site institucional do BCP. Vejam bem os anos de licenciatura e de pós-graduação!!!!! :

Armando António Martins Vara

Dados pessoais:

Data de nascimento: 27 de Março de 1954

Naturalidade: Vinhais - Bragança

Nacionalidade: Portuguesa

Cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo

Início de Funções: 16 de Janeiro de 2008

Mandato em Curso: 2008/2010

Formação e experiência Académica

Formação: 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)

http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/quemsomos/orgaossociais//article.jhtml?articleID=217516

Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenha perdido tempo em tachos e no PS ! Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura... Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo professor da licenciatura, dele e do Eng. Sócrates... e viva o BCP e o seu "bom nome" !!!

Esta história é conhecida, mas pode por aí haver alguém que não saiba......!!!!!!

PIRI-PIRI

Comam Piri Piri e... podem salvar a vossa vida!

Use também como substituto do sal

Dê picante à sua vida...

Hoje em dia, parece que tudo o que é bom faz mal, mas os amantes da comida indiana têm boas razões para alegrar-se.

Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh revelou que a capsaicina, o composto que torna as malaguetas picantes, combate activamente o cancro do pâncreas, levando as células cancerosas a autodestruírem-se.

Num estudo separado do Centro Oncológico M. D. Anderson, da
Universidade do Texas, descobriu-se que a curcumina, que se encontra no açafrão-das-índias e em muitos pós de caril, bloqueava uma via de passagem biológica necessária ao desenvolvimento dos melanomas e outros cancros. Já se sabia que a curcumina tinha propriedades anti-oxidantes e anti-inflamatórias;

Esta nova descoberta também pode ajudar a explicar porque é que a Índia regista dez vezes menos casos de cancros do cólon, mama, próstata e pulmões do que o país que em todo o Mundo gasta mais dinheiro em medicamentos: os Estados Unidos.

CITANDO JOFFRE JUSTINO

Meu Caro Dr. Savimbi, Meu Mais Velho
(Os Amigos Contra Que Me Perdoem, Mas Não Posso Calar…)


Pois é, se não foi da maneira acima, foi em moldes algo semelhantes que foste assassinado, ou que te deixaste assassinar, leader politico que eras e que deixarias de ser se te entregasses.

Entre a guerra pela Democracia em Angola, a guerra contra os interesses petrolíferos sediados em Angola, a guerra entre a De Beers, os canadianos e os russos, pelos diamantes, foste eliminado inútil e injustamente.

Diz-me agora, também, o texto que o meu amigo Corte Real me envia que o sr Falcone, hoje preso em França, (finalmente! Deus não dorme!), agora já sem a protecção de Luanda, terá entregue à campanha pela eleição do sr Bush, filho, 100 milhões de dólares, facto assinalado pela NEWSWEEK, e que já terá dado direito a uma reacção do sr Bush, que informou que irá devolver a dita doação.
Devolvida ou não terá ela tido influencia no teu assassinato? Será por consequência desta doação que terá acontecido a decisão, se a houve, que conduziu ao teu assassinato?

Diz ainda a noticia que me foi enviada que Angola terá pago da dívida dos 2,2 biliões de dólares, cerca de 270 milhões de dólares, a Portugal, referente a uma antiga e sempre crescente dívida, que salvou o dr Durão Barroso e o seu governo PSD, nas suas relações com a União Europeia e perante o Pacto de Estabilidade e Convergência, PEC, a que os países europeus estão obrigados, também para obter a autorização internacional e os meios necessários para que fosses assassinado.

Valeste, meu mais Velho, se tudo o que se noticia for verdade, muito!

Valeste tanto que tiveram de envolver, para além do que acima está, seja ou não verdade o real foi bem semelhante, toda a máquina das Nações Unidas para te destruir, num cerco inexorável, antidemocrático, totalmente contra todas as regras de um autêntico Estado de Direito, mas que se mostrou, fascistamente, totalitariamente, eficaz.

Mas valeste ainda mais, pois foste a esperança de largos milhões de Angolanos, que contigo viveram alegremente, eu vivi-o, a Esperança da Democracia em 1992, até á Fraude Eleitoral, (ou, se quiserem, consciências “tranquilas”, até à não realização da 2ª volta das Eleições Presidenciais de 1992).

Na verdade, valeste bem mais, bastante mais e ficarás por isso na História, por muito que tentem anular-te “oficialmente”.

Nota,

Já temos um principio de regime democrático em Angola, (falta por exemplo um Poder Local e regional democraticamente eleito), a economia vai-se acelerando, a Educação para Todos começa a surgir, a Saúde para Todos há-de acontecer, e o Bem Estar para Todos, num Desenvolvimento Sustentável, também.

E se uns tantos tiveram de sofrer para tal, ainda assim valeu a pena, não é meu Mais Velho?

Até porque a verdade está a vir ao de cima e como disse já só faltam os pedidos de desculpa e as indemnizações que temos direito!

Lá nos veremos meu Mais Velho,

Joffre Justino

MADE IN PORTUGAL

Reflitam um pouco sobre esta realidade.
Eu também aconselho os consumidores portugueses a comprarem por mês cerca de 100 Euros de produtos “made in Portugal”, mas lendo as etiquetas dos produtos que quizerem comprar...lendo-as mesmo e não fingindo que as estão lendo..!
Se isto for feito contribuo, todos os meses para o pagamento de cerca de ¼ do salário mínimo nacional: 450,00 €.
Valeu?

É o chamado tiro no pé:

O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria inúmeros postos de trabalho.

O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand)
para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

A HISTÓRIA DE UM CRETINO

Nos tempos que vamos vivendo aprendemos todos os dias. Mas ocorrem factos e actos que não me surpreendem porque previ com tempo devido.
Um deles relaciona-se com o vulgar ou cretino Presidente do Sporting. Nunca assisti a tanto disparate junto em tão pouco tempo.
Um indivíduo que se candidatou a presidente do clube em função da cumplicidade com o treinador e outros que tais.
Um cretino que chama cretino a alguns associados só pode ser uma besta!
Ao longo desta década tem enganado muita gente porque nunca teve necessidade de se expor agora vem ao de cima a sua idiotice.
Os sportinguistas e o Sporting Clube de Portugal merece mais e melhor.
Esta cretinice tem que acabar. E sair da presidência do clube.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

VERDADE 84


terça-feira, 3 de novembro de 2009

DESABAFO SPORTINGUISTA

Vive-se um período de dupla situação no seio da família sportinguista. Por um lado, incomodidade pelos resultados desportivos e por outro complacência pelo que está a ocorrer.
De minha parte sinto a consciência tranquila e nada me surpreende porque tenho sido de uma grande coerência ao longo desta última década, não acreditei o projecto Roquette e o tempo veio dar-me razão.
Denunciei e assumo que Filipe Soares Franco iria agravar a situação do universo Sporting e tal aconteceu.
Alertei para o facto de José Eduardo Bettencourt não ter uma ideia para um rumo e estratégia desportiva e o presente tem me dado razão.

CITANDO O IRMÃO FRATERNO JOFFRE JUSTINO

"Li recentemente, num jornal, que uma deputada do Bloco de Esquerda entendia ser necessário rever o Hino Nacional de Portugal, A Portuguesa, por ser um hino “militarista”.

É espantoso como uma deputada de Portugal desconheça, tanto assim, o Hino do seu País, a sua História, a sua raiz, a ponto de cometer tamanho erro.

Já o relatei nestes textos – A Portuguesa é um Hino anti imperialista, anti britânico, nascido em acto de revolta perante a ameaça de invasão de Portugal pelo Reino Unido e perante o esportular dos espaços africanos detidos por Portugal, também por parte deste mesmo Reino Unido.

Parece, definitivamente, que a Comissão para a Comemoração do Centenário da República deverá fazer algumas sessões de esclarecimento explicitamente para os Deputados, nacionais, regionais e europeus, pelo menos para uma parte dos mesmos, portugueses, em nome de alguma essencial informação que os qualifique adequadamente para a função que têm de cumprir.

De facto, em abono da necessidade acima exposta e antes do mais, a primeira versão de A Portuguesa era, como sabemos, não contra os canhões marchar, mas sim contra os bretões marchar, tendo-se transformado em contra os canhões para dar um carácter mais amplo ao conceito do poema, reforçando-se, desta forma, um conceito de resistência generalizada em defesa de Portugal.

O que, diga-se, não tem nada de militarista…

Aliás, a Academia de Estudos Laicos e Republicanos disponibiliza-se para essa tarefa de bom grado.

Mas, porque é dever de um Republicano o esclarecimento dos cidadãos e cidadãs, deixo neste pequeno texto algumas notas em volta de uma intervenção de Manuel Arriaga, O Novo Tratado Luso Britânico, retirada do livro Portugal em Crise, da Fronteira do Caos, 2006, para que se entenda ainda melhor o ambiente cultural, social e politico em que o país vivia.

Cito assim, antes do mais, uma Moção de Manuel Arriaga que segundo ele, resume, “a guerra franca e definida que eu faço ao tratado que entrou hoje em discussão”, porque esta Moção, aliás toda a intervenção de Manuel Arriaga, denuncia com enorme veemência o carácter imperialista do reino Unido e o seu desprezo pelos seus aliados, como Portugal.

Assim, “ A câmara, considerando:
1º Que depois do Ultimato de 11 de Janeiro de 1890, e em face das consequências naturais e funestas que dele derivaram, é ofensivo do direito, do decoro e dos interesses da nação portuguesa tratar directamente com a Grã Bretanha
2º Que já pelos limites territoriais traçados, astuta, propositada e prepotentemente, aos nossos antigos domínios, mutilando-os; já pelas clausulas impostas à nossa soberania, na zona que nos é reservada, tornando, quando aceitas, em ludíbrio dos povos uma nação benemérita entre as primeiras
3º Que em tais condições as bases em discussão, sob as formas correctas da diplomacia, encerram uma formal declaração de guerra ao nosso vasto domínio colonial, com o intuito de aniquilá-lo e abrir passagem livre em todos os sentidos à ambição britânica
4º Que não está nos poderes de uma câmara ordinária decidir da mutilação da pátria e da violação da constituição, e uma e outra coisa se contêm no projecto em discussão
5º Ponderando, finalmente, que nas condições especiais em que se encontra a Grã Bretanha: a entrega àquela potencia dos nossos domínios no interior da África, do planalto de Manica, de toda uma rede fluvial do grande Zambeze e seus afluentes, do Chire, de comunicações rápidas, feitas à nossa custa, do interior para o mar, onde ficará senhora do cais e amarradouros, nas embocaduras dos nossos rios, construídos ainda à custa da nação espoliada; e que tudo isto importa um pacto que altera a carta geográfica e politica do mundo, onde devem ser ouvidas todas as nações nele interessadas
Escudada ainda no que dispõe o artº 12º do acto de Berlim:
Julga-se incompetente para votar o projecto em discussão e delibera apelar para a conferência das nações e passa à ordem do dia - o deputado por Lisboa Manuel Arriaga”

Alguns “anti colonialistas de pacotilha”, na minha humilde opinião, dirão, perante o texto da moção acima, que estaríamos a assistir a um debate entre duas potencias imperialistas, uma em decadência, Portugal e outra em fase de expansão, a Grã Bretanha.

E que o ideal era que Portugal nunca tivesse saído dos seus 89 000 km2.

Tal qual, segundo Camões, defendeu o Velho do Restelo.

Porque esse tipo de discurso, de um moralismo razoavelmente serôdio, se limita a ser o discurso dos que gostam de “rever” a História, em vez de partir dela para o Futuro.

Até porque esse caminho o do abandono, (ou do recuo depois do seu iniciar, como sucedeu com a China, que preferiu manter-se continental, e abandonou a expansão marítima logo no seu inicio), ou da não realização da expansão portuguesa, teria impedido o surgimento do Espaço de expressão em Língua Oficial Portuguesa, sem que nada impedisse que outros imperialismos existissem, bem mais violentos que o português.

Como, na verdade é o que estamos a viver ao tempo do Ultimato…

Retomemos um pouco mais o texto de Manuel Arriaga, “ “A África, verdadeiramente, só agora é que se levantou como um problema de uma grandeza enorme e singular aos olhos das nações cultas. A África tem sido até agora o continente negro e misterioso, do qual todos fugiam; mas hoje esse continente está sendo o alvo onde atiram as ambições do mundo. A África senhores deputados, que nem por nós foi estudada e compreendida devidamente num longo período de três séculos, a África surge hoje como uma espécie de El Dorado dos povos, um manancial inesgotável de riquezas, tão ocultas talvez quanto imaginadas”.

Manuel Arriaga não nega portanto a ignorância havida, ao seu tempo, mesmo em Portugal, sobre África, uma África onde os portugueses subsistiam sobretudo à custa de três apoios dominantes – a sua capacidade militar face à capacidade militar dos “reinos” das múltiplas regiões africanas onde se mantinha, a capacidade de influencia espiritual e religiosa, mesmo que negativa, da igreja cristã de Roma, e a existência de uma forte comunidade afro portuguesa, na sua maioria mestiça de branco e negro, (mas também de índio e indiano), que ela sim se mantinha no terreno mantendo assim o império português, de forma relativamente estável.

O que acentua é a ambição das restantes nações europeias em acederam “às riquezas” naturais desta África que começava a despontar.

E, perante tal, assume que a opção da perca de território que a Grã Bretanha queria impor a Portugal não era assunto somente de uma Câmara, de um país, mas sim do contexto dos países interessados em geral e não somente da Grã Bretanha.

Daí o apelo à conferência das nações para dirimir este conflito, que já era militar, e transcontinental.

Defende ainda Manuel Arriaga, “A Inglaterra, senhora de África e senhora dos mares, nas condições de riqueza e prosperidade em que ainda hoje se encontra, quando mesmo venha a perder a Índia, provocará com a sua grandeza e poderio colossais um grande desequilíbrio na politica da Europa…a senhora dos mares, a carcereira do mediterrâneo, que do alto do ilhéu de Gibraltar, astuta e vigilante, domina o oriente e o ocidente, ela a rival da Rússia, passará a ser o segundo espectro do mundo”, como sucedeu e como o sabemos hoje.

Defende de seguida por várias vezes que a presença colonial portuguesa em África é estabilizadora para o concerto das nações europeias, razão pela qual esta mesma presença se deva manter.

Recorda ainda Manuel Arriaga, “Em Alcacerquibir liquidou-se então a confiança cega deste país na Divina Providencia, isto seja dito sem ânimo de escandalizar os Srs. sacerdotes que me escutam! Perdida esta fé, este glorioso país, vítima ainda da educação religiosa e freirática, que lhe deram, procurou um outro ponto de apoio, um pouco mais positivo é certo, mas derivado do primeiro: a crença no seu rei como delegado do seu deus, o rei a síntese da pátria; o rei escudo e amparo seguro da sua independência: o rei era, segundo essa crença, na forma monárquica constitucional, a outra providencia que velava por nós! Enquanto a dinastia de Bragança ocupasse o trono, Portugal, diziam eles, veria mantida a integridade da pátria, porque a Europa estaria sempre do seu lado”.

Diz então Manuel Arriaga, “Um escritor insigne definiu a missão histórica da coroa portuguesa, na dinastia de Bragança, como uma mãe que vai num carro com os frutos do seu amor e que, vendo-se no caminho assaltada por lobos daninhos, para se salvar a si, vai-lhe entregando os filhos!”

Portugal passou a ser, com a expansão marítima, um império teocrático, e, na verdade, Manuel Arriaga tocava com o dedo, com a mão toda, na ferida – a perca do Império, estaria a originar outro Portugal, onde, por consequência, a dinastia de Bragança deixaria de ter razão para reinar.

Poderia continuar a apreciar este importante discurso de Manuel Arriaga, em plena crise do Ultimato de 1890.

Nele o autor descreve as razões da sua zanga, mas sobretudo as razões da zanga de um país, para com outro que o humilhava e para com os que, sem honra cediam a essa humilhação – em especial a corte e o rei D. Carlos.

É neste contexto que nasce A Portuguesa, como já o referi. É neste contexto que se pode e deve compreender, como ainda veremos também, o Regicídio. É neste contexto que a república nasce tão facilmente, mas também dividindo tanto, como dividiu, o país.

Eis porque é ridículo, e serôdio, exprimir opiniões sobre A Portuguesa, na estrita percepção “militarista” do seu teor, musical e poético."

VAMOS CONTINUAR ASSIM? EM SAÚDE

Porque é que existem listas de espera?
Em 6 dias operou tanto como 5 médicos num ano e por metade do preço cobrado na privada.


Em seis dias, um oftalmologista espanhol realizou 234 cirurgias a doentes com cataratas no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, num processo que está a "indignar" a Ordem dos Médicos. Os preços praticados são altamente concorrenciais, tendo sido esta a solução encontrada pelo hospital para combater a lista de espera. O paciente mais antigo já aguardava desde Janeiro de 2007, tendo ultrapassado o prazo limite de espera de uma cirurgia. No ano passado chegaram a existir 616 novas propostas cirúrgicas em espera naquela unidade de saúde. Os sete especialistas do serviço realizaram apenas 359 operações em 2007 (cerca de 50 por médico num ano). No final do ano passado, a lista de espera era de 384, e foi entretanto reduzida a 50 com a intervenção do médico espanhol.

A passagem pelo Barreiro durante o mês de Março - onde garante regressar nos próximos dois anos, embora o hospital não confirme - foi a segunda experiência em Portugal do oftalmologista José Antonio Lillo Bravo, detentor de duas clínicas na Extremadura espanhola - em Dom Benito (Badajoz) e Mérida. Entre 2000 e 2003 já havia realizado 1500 operações no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, indiferente às "críticas" de que diz ter sido alvo dos colegas portugueses."Eu percebo a preocupação deles e sei porque há listas de espera tão grandes em Portugal. É que por cada operação no privado cobram cerca de dois mil euros", diz ao DN o oftalmologista espanhol, inscrito na Ordem dos Médicos portuguesa, que cobrou 900 euros por cada operação realizada no Barreiro.

As 234 cirurgias realizadas no Barreiro, por um total de 210 mil euros, foi o limite possível sem haver necessidade de abrir concurso público internacional, sendo que o médico fez deslocar a sua equipa e ainda o microscópio e o facoemulsificador. O hospital disponibilizou somente um enfermeiro para prestar apoio.

HÁ QUE ACABAR COM A CHULAGEM DA ORDEM DOS MÉDICOS E BAIXAR AS MÉDIAS DE MEDICINA E ABRIR NOVAS FACULDADES.

ASSIM ACABA-SE A MAMA DESTA CORJA DE PARASITAS, QUE SÓ PENSAM EM GANHAR GUITO NA PRIVADA.

VAMOS CONTINUAR ASSIM?

QUEM TEM MEDO DA VERDADE

VERDADE 83

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

VERDADE 82

VERDADE 81

VERDADE 80