domingo, 30 de outubro de 2011

CDS E A FACE OCULTA


Já agora uma sugestão, chamem também o ex-Secretário-geral (em 2002) e agora Deputado João Rebelo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

OUVI DIZER - 52

O SUPER LUXO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL'

Tanto se fala em crise, em défice orçamental, mas isso serve apenas para sacar mais impostos e impor mais restrições aos desgraçados trabalhadores por conta de outrem que têm de pagar sem poder refilar.

Os Poderosos do Poder dispõem de toda a liberdade para obter os maiores benefícios. Metem as mãos nos dinheiros públicos (de todos nós) sem escrúpulos, sem vergonha, sem pudor.

Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pelas pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?

Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque?

É indigno!!...

O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e, por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' ( de nomeação política.

Estes carros são utilizados pelos Juízes - num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente como acontece nas grandes Empresas.

1- O Presidente tem um BMW 740 D (129.245 EUR / 25.849 contos)

2- O Vice-Presidente: BMW 530 D ( 72.664 EUR /14.533 contos)

3- Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D ( 42.145 EUR /8.429 contos, cada )

Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 EUR/133.101 contos ( muito mais de meio milhão de Euros )

É o único Tribunal Superior onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal).

A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna? Quem é que autorizou este escândalo?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ALGUMAS PROPOSTAS VALIOSAS

Recebi esta longa lista de propostas a implementar:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e> entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

NOTA: Tenho consciência que algumas delas estão em fase de execução, no entanto todas e muitas serverm para estarmos atentos como cidadãos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OUVI DIZER - 51

A licenciatura domingueira do ex-primeiro-ministro José Sócrates continua a dar que falar. Mas desta vez dá que falar em francês. Rima e é verdade: a entrada de Sócrates no Instituto de Estudos Políticos de Paris, mais conhecido como Sciences Po da Sorbonne, foi por duas vezes recusada. Isto porque o currículo académico em Engenharia não terá sido considerado à altura da instituição francesa, que tem todos os anos 35 mil candidatos para 3500 lugares. À terceira lá foi aceite nos estudos de Filosofia, mas para isso teve de entrar em acção o diplomata Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal na capital francesa, que mexeu e remexeu os cordelinhos necessários para permitir a entrada do ex-chefe de governo na universidade. Seixas da Costa esteve também na cerimónia de atribuição do doutoramento honoris causa ao ex-presidente brasileiro Lula da Silva, de que o Correio indiscreto deu conta aqui na edição da semana passada. Nesse dia ficou provado, a quem ainda tivesse dúvidas, que José Sócrates aceitou o convite que lhe foi endereçado por Lula e pela sua sucessora Dilma para ser uma espécie de representante especial dos interesses do Brasil na Europa. Sem terem de passar por Portugal, uma das portas de entrada dos brasileiros no Velho Continente, grandes empresas do país-irmão, como a gigante petrolífera Petrobras ou a cimenteira Camargo Correia, vão dispor de Sócrates como cartão--de-visita na UE. Os serviços prestados não se ficam por aqui: o famoso ex-assessor de imprensa Luís Bernardo vai ser a lança de José Sócrates – e do Brasil de Dilma Rousseff – na África lusófona, de Angola a Moçambique.

Para quem ainda acha que a corrupção era "caseira" fica aqui a prova de que não reconhece fronteiras.

Por : Paulo Pinto Mascarenhas

terça-feira, 11 de outubro de 2011

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

A Fundação Gulbenkian, com Azeredo Perdigão e Madalena Perdigão, tornou-se um esteio da cultura e da investigação científica em Portugal. As bibliotecas itinerantes, o Museu, o Serviço de Ciência, o Instituto Gulbenkian de Ciência, as edições, o Serviço de Música que incluiu uma excelente programação, uma orquestra, um coro e uma companhia de bailado, o Centro de Arte Moderna e as bolsas foram marcando uma actividade incessante.

Hoje fala-se da sucessão de Emílio Rui Vilar, o actual presidente, que atingiu os setenta anos, um homem dito culto e interessado por cultura, um político do PS, um antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos, ex-secretário de Estado, deputado e ministro em diversos governos; ter sido comissário da Europália deu-lhe uma espécie de estatuto cultural. No entanto, este presidente da Gulbenkian não tem currículo académico ou como pensador; é um bancário e gestor de formação que se afirmou como político. Não se lhe conhece qualquer pensamento estruturante, qualquer ideia filosófica, qualquer texto notável sobre qualquer assunto. A sua grande decisão como presidente da Gulbenkian foi acabar com o Ballet Gulbenkian, um verdadeiro crime contra a cultura.

Infelizmente, a Fundação Gulbenkian tornou-se numa instituição em circuito fechado, auto-governada por um Conselho que vai cooptando os seus membros. Começou a ser dominada por ex-políticos, pessoas quase todas com currículos menores, à excepção do decorativo gestor não executivo Eduardo Lourenço. Retirar-se da acção cultural e beneficente directa e actuar como máquina de dar subsídios parece ser o paradigma da actual estratégia que norteia a casa, isso e dar chorudos vencimentos aos gestores, numa época de grande prosperidade no investimento petrolífero mas de crise generalizada no País.

Só assim se justifica que se fale de nomes como Jaime Gama ou de Luís Amado, outro bonzo do regime, ou, ainda, de Guilherme de Oliveira Martins, em lugar de grandes cientistas, artistas ou pensadores. Porque será que a Fundação que Gulbenkian legou a Portugal tem de ser gerida por um político reformado? A gestão de uma fundação gerida em cooptação facilmente se toma pasto dos interesses próprios dos seus administradores. Penso que o Estado deverá obrigar a revisões de estatutos que obriguem a uma verdadeira renovação dos órgãos dirigentes das fundações e que, a ser escolhido um ex-político, que ao menos esteja ligado à cultura e ao pensamento, como por exemplo a escolha, menos má, de Oliveira Martins.

POR MANUEL SILVEIRA DA CUNHA (O DIABO)