quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

LIDERANÇA

Não tenho necessariamente de gostar dos meus colaboradores ou cooperantes e dos meus associados, militantes e consócios, mas, como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipa, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização ou projeto que me envolvo.

domingo, 24 de dezembro de 2017

FESTAS FELIZES 2017

É momento de partilha, chegou o Natal Fazemos o balanço entre o bem o mal, As vivências são de avaliação individual Temos a consciência para tal. Há quem nos ame e quem nos deseje prejuízos Os sucessos de seres iguais causam egoísmos Sabemos acreditar nas convicções Não nos submetemos a submissões. Apesar de tudo, gostamos da luta e disputa O diálogo e a concorrência em partilha é um bem A Força, a Beleza e Sabedoria com Justiça É o nosso equilíbrio na vida de labuta. Obrigado! Desejamos Feliz e Santo Natal E um 2018 com cabaz de sucesso. Z. BOAL,2017

domingo, 3 de dezembro de 2017

AMIGOS

....são velas acesas que iluminam / permanentemente nas nossas vidas / e não nos abandonam quando / nossas asas não nos deixam voar. PRosa, Nov 2010

domingo, 19 de novembro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17NOV18

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

CITANDO SEBASTIÃO DA GAMA "POETA DA ARRÁBIDA"

Tenho vindo aprendendo com o mundo que me rodeia: «..a arte é a vida, nos seus matrizes múltiplos, posta em beleza, não a política, não a religião, não a moral postas em beleza; que o Artista verdadeiro apenas responde às vozes que chamam dentro de si - o que não quer dizer que essas vozes não tenham sido caldeadas em muitas vozes exteriores» «Isto não é um programa, porque nós não temos por programa senão Honestidade, Independência, Respeito à Arte e à Vida: mas são coisas em que cremos» Carta de Sebastião da Gama a David Mourão-Ferreira em 1946

terça-feira, 24 de outubro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17OUT21

GERIGONÇA VAI DESFALECENDO Era nossa intenção abordar nesta crónica mensal a análise aos resultados eleitorais autárquicas, mas face aos acontecimentos da soberania do Estado, importa realçar o que se passa. Ninguém salienta o fato de um defunto político e acusado por alegados de corrupção que passou meses a dizer que estava aborrecido com o atual líder da gerigonça e com o seu partido político e agora afirma a pés juntos que sempre teve o apoio do Partido Socialista. Será que depois de acusado, insinua que mais alguém tem que ir com ele no rolo compressor das alegadas atividades corruptas? Em plena época de incêndios que este ano e talvez devido a questões ambientais, foi uma época que entrou pelo Outono, tivemos saídas do Governo, em especial um Secretário de Estado que no passado teve responsabilidades no cataclismo que hoje se sente no combate aos incêndios. Porque não se investiga a compra dos famosos Kamov e a criação da “excelente” empresa estatal de meios aéreos. Os portugueses ainda não aprenderam que atos de boa ou má gestão governativa pagam-se mais tarde. A ilusão de boa governança que a gerigonça aparenta, resulta das boas medidas tomadas pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho. Bem avisou o Presidente da República que depois das Eleições Autárquicas tudo iria ser diferente, convictamente não estaria à espera nem desejaria que os casos e atos de falta de sentido de Estado por parte dos responsáveis da gerigonça fossem o principal motivo e mudança. Tivemos uma desgraça governativa entre 2005 e 2011 que afeta duas gerações de portugueses, não podemos correr o risco de uma terceira geração ser afetada e deixar que a Nação empobreça. Quem governa a pensar no dia seguinte e não pensa mais além, não é Estadista, porque os verdadeiros Estadistas sabem olhar para o presente e projetar o futuro. Enquanto cidadão singular nunca devemos deixar de erguer a nossa voz no pior que afeta a governação que são os atos de corrupção, e seria bom, talvez utopicamente, que a cidadania prestada nas nossas escolas ensinassem que a corrupção corrompe os corpos e almas e traz infelicidade, destruindo a sociedade. A corrupção não desenvolve e atrasa o crescimento económico das Nações e instituições. Zeferino Boal zef007@ymail.com

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DECLARAÇÃO DE CIDADANIA – ANTI CORRUPÇÃO

Dia 11 de Outubro de 2017 publicamente será um dia especial para alguns cidadãos, como eu. Desde 2004 que depois de injúrias, perseguições, tentativas de ataque em diversas formas física e não só, até a procura de estrangulamento financeiro sinto-me compensado parcialmente. Nunca fiz parte de nenhuma “cabala” como foi dito e publicado em 2005 numa estratégia para inventar atos de corrupção sobre o cidadão José Sócrates Pinto de Sousa. À minha volta tive gente de carater que me forneceu dados e pagamentos sobre a Freeport e outros que não tiveram a coragem de carater em sede de investigação apresentar os mesmos dados. Politicamente, o partido que então militava, CDS-PP e com responsabilidades políticas tiraram-me o tapete, porque tinham telhados de vidro na ligação ao então BES; lembrem-se do famoso “Jacinto Leite Capelo”. Se na época alguns políticos, donde excluo Pedro Santana Lopes, não se tivessem acobardado muito provavelmente Portugal não teria tido uma Troika e sofrido horrores na população. Chegou o momento de assumir com a acusação de corrupção a José Sócrates entre outros crimes; já dei orientações à minha advogada para constituir-me como assistente do processo. Aproveito, um reconhecimento à Dra. Ana Santinho porque sempre esteve ao meu lado na luta contra “os elefantes brancos” mesmo quando foi vítima de assaltos e perseguições. Deixemos de fingir que a política não se mistura com a justiça, porque este chavão tem sido fonte de benefícios para alguns maus governantes. Não desisto de lutar por uma sociedade mais justa e limpa para dignidade do ser humano. Zeferino Boal

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17SET16

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

NOTICIAS DE VILA REAL 17AGO02

2º ENCONTRO DOS "BOAL"

sexta-feira, 21 de julho de 2017

SEM MAIS JORNAL 17JUL15

segunda-feira, 26 de junho de 2017

SEM MAIS JORNAL 17JUN17

segunda-feira, 22 de maio de 2017

SEM MAIS JORNAL 17MAI20

terça-feira, 25 de abril de 2017

43 ANOS DEPOIS - COMO ESTAMOS ?

Não sou antigo, nem kota, nem velho. Sinto-me menos revolucionário ou reaccionário, com mais sabedoria, com mais tolerância, mais livre e de bons costumes e fraterno para com os outros, procurando sempre o serviço causa pública "Eques a obsequim", sem receio nem temor. Não sou saudosista do império materialista e fronteiriço, mas sim saudosista do futuro do Império Espiritual que une povos e culturas com os mesmos denominadores comuuns. Somos todos cidadãos e com mais direitos e deveres que a moeda, a qual é um instrumento de uso do Homem, consequentemente os cidadãos deveriam circular livremente pelo Mundo e não a moeda. Não adianta dizer que antigamente é que era bom, porque se o presente é o que é, foi porque todos contribuídos para a mudança de geração em geração e assim vai continuar a ser no futuro. Não vergarei à intolerância, não vergarei no combate à corrupção que destrói o ser humano e os povos, não deixarei de continuar a expressar o que penso: quero uma cidadania lusófona plena e integra!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

SEM MAIS JORNAL 17ABR15

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17FEV18


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17JAN28


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Visão Brasileira sobre Portugal

Um texto agradavelmente surpreendente, equilibrado também ele, e que confirma que há uma elite brasileira que tem particular simpatia e ternura por Portugal.






Coisas que o mundo inteiro deveria aprender com Portugal

26/11/2016, 13:39

Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal.

Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: ingratidão e pessimismo.
Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui - embora pareça-me que muitos nem percebam.

Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.

Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses. Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúsculas não alegram ninguém. Os alemães descobririam outros acompanhamentos além da batata. Os ingleses aprenderiam tudo do zero.
Bacalhau e pastel de nata? Não. Estamos falando de muito mais. Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz doce, bolo de bolacha, ovos moles.

Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se relacionar com a terra como os portugueses se relacionam. Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da vindima. Saber que o porco é alentejano, que o vinho é do Douro. Talvez o pequeno território permita que os portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo, no Brasil.

O mundo deveria saber ligar a terra à família e à história como os portugueses. A história da quinta do avô, as origens trasmontanas da família, as receitas típicas da aldeia onde nasceu a avó. O mundo não deveria deixar o passado escoar tão rapidamente por entre os dedos. E se alguns dizem que Portugal vive do passado, eu tenho certeza de que é isso o que os faz ter raízes tão fundas e fortes.

O mundo deveria ter o balanço entre a rigidez e a afeto que têm os portugueses.

De nada adiantam a simpatia e o carisma brasileiros se eles nos impedem de agir com a seriedade e a firmeza que determinados assuntos exigem. O deputado Jair Bolsonaro, que defende ideias piores que as de Donald Trump, emergiu como piada e hoje se fortalece como descuido no nosso cenário político. Nem Bolsonaro nem Trump passariam em Portugal.
Os portugueses - de direita ou de esquerda - não riem desse tipo de figura, nem permitem que elas floresçam.

Ao mesmo tempo, de nada adianta o rigor japonês que acaba em suicídio, nem a frieza nórdica que resulta na ausência de vínculos. Os portugueses são dos poucos povos que sabem dosar rigidez e afeto, acidez e doçura, buscando sempre a medida correta de cada elemento, ainda que de forma inconsciente.

Todo país do mundo deveria ter uma data como o 25 de abril para celebrar. Se o Brasil tivesse definido uma data para celebrar o fim da ditadura, talvez não observássemos com tanta dor a fragilidade da nossa democracia. Todo país deveria fixar o que é passado e o que é futuro através de datas como essa.

Todo idioma deveria carregar afeto nas palavras corriqueiras como o português de Portugal carrega. Gosto de ser chamada de miúda. Gosto de ver os meninos brincando e ouvir seus pais chama-los carinhosamente de putos. Gosto do uso constante de diminutivos. Gosto de ouvir "magoei-te"? quando alguém pisa no meu pé. Gosto do uso das palavras de forma doce.

O mundo deveria aprender a ter modéstia como os portugueses - embora os portugueses devessem ter mais orgulho desse país do que costumam ter.
Portugal usa suas melhores características para aproximar as pessoas, não para afastá-las. A arrogância que impera em tantos países europeus, passa bem longe dos portugueses.

O mundo deveria saber olhar para dentro e para fora como Portugal sabe. Portugal não vive centrado em si próprio como fazem os franceses e os norte americanos. Por outro lado, não ignora importantes questões internas, priorizando o que vem de fora, como ocorre com tantos países colonizados.

Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal. Essa sorte, pelo menos, nós brasileiros tivemos.

Ruth Manus é advogada e professora universitária e assina um blogue no Estado de São Paulo, Retratos e relatos do cotidiano