terça-feira, 24 de outubro de 2017

SEM MAIS JORNAL 17OUT21

GERIGONÇA VAI DESFALECENDO Era nossa intenção abordar nesta crónica mensal a análise aos resultados eleitorais autárquicas, mas face aos acontecimentos da soberania do Estado, importa realçar o que se passa. Ninguém salienta o fato de um defunto político e acusado por alegados de corrupção que passou meses a dizer que estava aborrecido com o atual líder da gerigonça e com o seu partido político e agora afirma a pés juntos que sempre teve o apoio do Partido Socialista. Será que depois de acusado, insinua que mais alguém tem que ir com ele no rolo compressor das alegadas atividades corruptas? Em plena época de incêndios que este ano e talvez devido a questões ambientais, foi uma época que entrou pelo Outono, tivemos saídas do Governo, em especial um Secretário de Estado que no passado teve responsabilidades no cataclismo que hoje se sente no combate aos incêndios. Porque não se investiga a compra dos famosos Kamov e a criação da “excelente” empresa estatal de meios aéreos. Os portugueses ainda não aprenderam que atos de boa ou má gestão governativa pagam-se mais tarde. A ilusão de boa governança que a gerigonça aparenta, resulta das boas medidas tomadas pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho. Bem avisou o Presidente da República que depois das Eleições Autárquicas tudo iria ser diferente, convictamente não estaria à espera nem desejaria que os casos e atos de falta de sentido de Estado por parte dos responsáveis da gerigonça fossem o principal motivo e mudança. Tivemos uma desgraça governativa entre 2005 e 2011 que afeta duas gerações de portugueses, não podemos correr o risco de uma terceira geração ser afetada e deixar que a Nação empobreça. Quem governa a pensar no dia seguinte e não pensa mais além, não é Estadista, porque os verdadeiros Estadistas sabem olhar para o presente e projetar o futuro. Enquanto cidadão singular nunca devemos deixar de erguer a nossa voz no pior que afeta a governação que são os atos de corrupção, e seria bom, talvez utopicamente, que a cidadania prestada nas nossas escolas ensinassem que a corrupção corrompe os corpos e almas e traz infelicidade, destruindo a sociedade. A corrupção não desenvolve e atrasa o crescimento económico das Nações e instituições. Zeferino Boal zef007@ymail.com

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