quinta-feira, 25 de abril de 2019

VIVÊNCIAS 19ABR25

https://vivenciaspressnews.com/papel-associativo-na-cidadania/ PAPEL ASSOCIATIVO NA CIDADANIA Vivemos uma mudança muito acentuada e impulsionada por uma liderança forte e ativa no nosso País, Angola. Enquanto cidadãos durante anos, os hábitos adquiridos de que o Estado garantia tudo, mas depois eram sempre os outros os culpados dos erros de governação, sem que os cidadãos pouco ou nada fizessem para olhar o futuro com solidez, e deixar o pensamento de sobrevivência do dia-a-dia, está transformar essa mentalidade. O nepotismo de muitos dizendo que as ordens veem de cima para abusarem da liberdade das escolhas tendem a ser colocado em causa. Esta mudança deve e tem que acontecer de igual modo no espirito do associativismo e na cooperação no seio da comunidade angolana no exterior de Angola, em especial aquela que há anos reside em Portugal. Não se pode perpetuar a prática de dependência tutelares para resolver problemas que competem aos cidadãos de per si encontrar soluções. Devemos prosseguir o caminho da dignificação do trabalho e do empenho da cidadania angolana, cultural, social e economicamente falando, com a humidade, para por vezes há necessidade em solicitar a ajuda de outos. As associações devem ter o fim que os seus próprios objetivos promovem e não ser “mascara” para intervenções desviantes e tutelares de terceiros, isso tem conduzido aos compadrios e ao desperdício de recursos humanos e financeiros, estes últimos são cada vez mais escassos. Devemos ter uma cultura clara de separar e diferenciar o material do espiritual, porque essa sempre foi a vontade de Jesus Cristo e nos foi transmitido pelas Escrituras, se houver úvidas desta prática olhemos para o episódio da expulsão dos vendilhões do Templo. O exemplo impulsionado pelo Presidente João Lourenço da clareza e da transparência e no combate à corrupção permitirá que muitos dos recursos financeiros sejam melhor aplicados na ajuda de quem mais precisa. Temos muitos compatriotas a passar dificuldades de natureza diversa em Portugal, e descuramos alguns meios legais e conjugação de esforços para darmos dignidade de vida a esses cidadãos, porque andamos entretidos em vaidades de natureza pessoal para descobrir quem tem mais acesso e mais direto a áreas do poder e de informação, por exemplo. Saibamos olhar para dentro da comunidade e conjuguemos esforços coletivos na resolução dos problemas e afastemos o que parasita e entrava o bem-estar geral. Este é um dos principais ensinamentos da alteração do comportamento e dever de cidadania que nos é transmitido de Luanda. Diga-se que a campanha iniciada é um exemplo ao Mundo e se todos nos empenharmos nessa tarefa este Século será a grande viragem da Angola que amamos. Não nos esqueçamos que a democracia horizontal sempre foi uma anarquia total, saibamos respeitar da democracia vertical e cada um saiba desempenhar com competência e responsabilidade o seu papel na sociedade em que está inserido. Sempre estivemos prontos e disponíveis para cooperar aos diferentes níveis social e associativo, outros que saibam ouvir e não prosseguir a cultura da bajulação e do separatismo em detrimento da integração, porque estas últimas atitudes têm conduzido a resultados desastrosos no seio da comunidade angolana em geral e até na imagem que se transmite.

domingo, 21 de abril de 2019

SEM MAIS JORNAL 19ABR19

A GRATITUIDADE E AS FAMILIAS SOCIALISTAS No dia 1 de Abril entrou em vigor uma nova política de passes sociais. É uma medida boa sem dúvida, no entanto, não é inovadora. Há Estados com governos não socialistas que tendem a introduzir esta medida e outros que já a aplicam ao serviço dos cidadãos. A diferença nesses países é que as medidas surgiram com planeamento na melhor prestação de serviço às populações, ou seja, havendo mais transportes os cidadãos largam o conforto da viatura individual para usarem os transportes públicos sem se sentirem defraudados. Se os portugueses passarem a utilizar de imediato os transportes públicos caem no logro da demagogia do atual Governo, pela ausência de autocarros, comboios, barcos e outros meios a cumprirem horários e com comodidade adequada. Se não houver mais transportes as pessoas começarão a avaliar a opção de uso de transportes públicos e voltarão a usar a viatura em detrimento do passe social, sabemos que o comodismo assim conduzirá os comportamentos dos cidadãos. Mas, esta medida é demagogicamente e eleitoralista, porque o Estado “socialista” cobra aos ricos por imposição da “esquerda caviar” impostos desumanos, mas depois oferece aos mesmos ricos e seus familiares os valores de passes sociais iguais aos cidadãos sem rendimentos. Mas, na saúde e noutros setores há taxas diferenciadoras da riqueza e dos rendimentos. Deveria aplicar-se passes sociais diferenciados em função dos rendimentos, advindo daí uma ainda maior vantagem fiscal. Aqueles que ainda hoje, não entregam declarações de rendimentos, ao pretenderem recorrer ao passe social seria aplicado um valor de passe social elevado. Poderá questionar-se se esta medida a ser aplicada é constitucional, mas então e a conceção de taxas sociais na eletricidade e noutras áreas não resultam de cruzamentos de dados em diferentes bases de dados de informação dos cidadãos? A política socialista que só trata em questões de justiça o que é diferente de forma diferenciada, quando é oportunista vantajoso e eleitoralista para proteger o bem-estar da familia socialista governativa e enganar o povo; como dizíamos, o chefe socialista protege as suas famílias eleitorais, porque sabe que não pode correr riscos em perder eleições. Se assim acontecer, há muitas famílias desempregadas e sem competências na atividade privada. Esta medida transitória a aplicar neste momento nas Áreas Metropolitanas merece toda atenção para daí extrair conclusões, que harmonizem as condições de vida de forma igual em todo o território nacional. Acreditamos que após as eleições o Governo irá alterar as regras e promover outras medidas de incentivo ao uso de transporte coletivo. Não será possível manter um deficit perpétuo nesta atividade económica. Há outra incoerência socialista, apesar de apregoarem que estão sempre mais próximos dos desfavorecidos. Nesta predisposição, faz sentido que o passe social tenha o mesmo valor para todos os cidadãos acima de 65 anos? Os reformados não possuem rendimentos idênticos! Não será mais justo socialmente, que num País ainda em dificuldades económicas deveriam ser aplicados escalões diferenciados para os cidadãos com idade acima dos 65 anos? Um alerta final, não podemos suportar todos os anos valores deficit nas empresas do Estado, sabendo de antemão que mais tarde, vem uma crise que pode ser dramática para a população geral.