segunda-feira, 4 de março de 2013

ANGOLA: GENERAL JOÃO MARIA É INOCENTE OU CULPADO?



Nas últimas semanas têm vindo na capa de alguns órgãos de comunicação social portugueses uma campanha horrenda sobre um processo (?) que decorre nos serviços judiciários e que relaciona uma personalidade do Estado Angolano.
Causa muitas dúvidas toda esta situação no momento em que a principal dirigente do serviço cessa a sua comissão de serviço, a qual no nosso ponto de vista foi prejudicial para o país.
A ser verdade o que tem vindo a público a investigação iniciou-se a partir do momento em que foi depositado numa conta em Portugal uma quantia inferior a cem mil euros. Aqui apetece questionar de imediato sobre o que foi feito às movimentações feitas para fora de Portugal.
Conheço o General João Maria há mutos anos!
Não é admissível tratar um Procurador-Geral da República de Angola da forma como tem sido tratado na comunicação social, por vários motivos. Se houve crime, tal diz respeito às autoridades angolanas e tem que existir mais respeito pelas autoridades angolanas porque são de um país livre e independente.
Por outro lado, é bom recordar o mau serviço prestado pelo Jornal Expresso que muitas das vezes lança campanhas de desinformação e histórias ridículas como as campanhas de Cabala no caso Freeport. Também é bom recordar que na redação do jornal colaboram indígenas que fugiram de Angola na sequência da tentativa de golpe de estado em 1977.
Num momento de crise económica e financeira, num momento de desemprego, num momento que muitos portugueses deslocam-se para Angola à procura de estado de sobrevivência, lançar campanhas desta natureza com pouca sustentação no conteúdo é prejudicial para a boa harmonia entre povos.
Compete ao Governo e respeitando a separação de poderes acionar os mecanismos e tudo que estiver ao seu alcance para mandar calar os “e negrumes”, estejam eles na comunicação social ou serviços judiciais.