segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CRAZY LICIOUS

terça-feira, 27 de agosto de 2013

NADA RESTARÁ DA TROPA A NÃO SER UMA VAGA LEMBRANÇA…

Com a devida vénia ao autor deste artigo republico neste espaço por rever na globalidade. “Nenhuma coisa desta vida humana é tão aproveitável aos viventes que a lembrança e memória dos bens e males passados para do mal nos guardarmos, regendo a vida para nele não cairmos segundo os bons fizeram”. Gaspar Correia, in “Lendas da Índia” Fui, recentemente, acompanhar um camarada à sua derradeira morada terrena. É um acontecimento que sempre acompanhou a minha vida militar (mesmo sem nunca ter entrado em combate), mas que a roda da vida tende a tornar mais frequente relativamente àqueles que nos são mais próximos. Uma das características e prerrogativas que acompanham a “condição militar” é a do direito a que cada um tem de lhe serem prestadas honras militares fúnebres, em função do seu posto – e, até, de algumas condecorações que ostentem – segundo fórmula regulamentar (hoje já muito simplificada em função dos cada vez menos efectivos e meios existentes). Este direito é sustentado no dever dos que ficam, tanto individual como institucionalmente, em as prestar, condignamente, constituindo uma tradição centenária, que nada nem ninguém deve interromper. Os cemitérios/talhões de militares são, também, uma homenagem póstuma e perene, a todos aqueles que pereceram ao serviço da Pátria, incluindo os que, mortos em batalha, não puderam usufruir das honras completas. Mesmo aqueles cuja identidade se perdeu, têm direito a um túmulo a eles dedicado, que entre nós se encontra no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, alumiado por azeite votivo e guardado por sentinelas entre o nascer e o pôr - do - sol: o túmulo do soldado desconhecido. O féretro do coronel, meu muito caro camarada de armas e de curso, passou o portal do cemitério sem que vislumbrasse peugada da guarda – de – honra, como determinado e previsto. Enquanto o corpo aguardava a decisão de prosseguir para a tumba, coberto com a bandeira das quinas – a que se devia seguir um militar transportando, numa almofada, o boné, as condecorações e a espada (símbolo da autoridade), do defunto – chegou uma viatura militar de onde saíu, atrasada, a dita guarda. Uma rápida conferência entre alguns dos presentes, decidiu pelo “mal menor” que foi o de reenviar à procedência o pelotão (menos), com a admoestação – apesar de tudo, simpática – de que o que aconteceu não podia ter acontecido, à qual o oficial comandante da força retorquiu com desculpas contristadas. Veio a saber-se, mais tarde, as razões do sucedido, que são bem o espelho da triste realidade a que chegámos e que se continua a querer tapar do mesmo modo que se tenta tapar o sol com uma peneira. Dada a extrema penúria de praças resultado do fim do serviço militar obrigatório, e dos cada vez maiores cortes (catastróficos) efectuados em tudo o que mexe nas FA, é muito difícil que o efectivo das honras fúnebres esteja concentrado numa única unidade militar. Tal implica que existam militares escalados/de alerta em vários quarteis que é preciso convocar (por SMS, telefone, mail?) – deve aqui referir-se que o funeral se realizou em Lisboa, em que a distância entre a Igreja, o cemitério e as unidades militares era mínima. Acresce a isto que as unidades encontram-se hoje despidas de militares depois do toque de ordem (se é que ainda existe), excepção feita para o modestíssimo número de pessoal de serviço, pois fora do período de recruta, uma qualquer instrução ou treino, ou alteração do grau de alerta, todo o mundo tem direito a ir para casa. Tal deve-se (para além do já referido), à quase “regionalização” do serviço militar (a rapaziada parece que não pode estar longe das famílias, tão pouco das escolas – um dos grandes atractivos do voluntariado é a possibilidade de tirar cursos) e ao facto de, aos comandos, não lhes desagradar a ideia de verem os militares fora dos quartéis, dado que se evitam problemas disciplinares e, desde que as mulheres passaram a invadir a vida militar, sempre se minimiza a hipótese de cópula intramuros (Já quando havia SMO abreviava-se sempre que possível a sua presença nas unidades para poupar nas refeições...). A abundância de transportes ajuda. Bom, convocar pessoal nestas condições, para a cerimónia em causa aumenta enormemente o risco de atrasos e de faltas. Com o efectivo finalmente concentrado, o oficial encarregado desta missão teve a presciência de indagar se todos os presentes estavam familiarizados com a “ordem unida” que teriam que efectuar e rapidamente se apercebeu que uma parte das praças não estava, pelo que numa tentativa de resolver o problema, decidiu, ali mesmo, proceder a uma instrução sumária. Eis pois levantado o véu da causa do atraso. Caberá a quem de direito, tirar as ilações adequadas. As cerimónias fúnebres e as honras militares são realizadas em memória dos mortos, mas ainda mais a pensar nos vivos. Ou seja o exemplo é para quem fica. Para além de uma homenagem é uma manifestação de solidariedade de toda a família militar; um sentimento de pertença, coesão, camaradagem, espirito de corpo, etc., de quem serviu segundo os mesmos princípios no cumprimento de uma mesma missão. Passa por ser um elo que a todos liga – do passado para o presente com vista ao futuro – e que mantém a instituição, que se pretende perene, focada nos seus valores. Sem sombra de dúvida as FA são a instituição nacional por excelência, em que os seus servidores são acompanhados e cuidados desde que “assentam praça” até que dão baixa para a sepultura. Só nessa data são desmobilizados… Assim devia continuar a acontecer de modo a que o profissional das armas possa continuar a “SER” em vez de apenas “ESTAR”. Posicionamento e filosofia que faz confusão a muito boa gente e que, não poucos pretendem mudar radicalmente. A velha questão da “instituição” em contraponto ao “emprego”! Por isso temo bem, que quando se olhar para o fundo da questão abordada, a decisão seja a de não resolver as causas, mas a de iludir os efeitos. Ou seja acabam rapidamente com as honras fúnebres… Aconselho vivamente os oficiais e sargentos do quadro permanente a tornarem-se historiadores. Só aí, terão futuro. Pois a continuar a actual senda, da Instituição Militar Portuguesa, irá restar apenas uma (vaga) lembrança. João J. Brandão Ferreira Oficial Piloto Aviador

domingo, 18 de agosto de 2013

FESTA DO PONTAL

Para aqueles que tentam denegrir a Festa do passado dia 16 e que duvidam do fato de terem estado cerca de duas mil pessoas, fica aqui um pequeno exemplo do meu bilhete; a seguir a mim entraram muitas centenas e outros já não puderam  fazê-lo.
O partido está galvanizado!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BOM EXEMPLO DE LUSOFONIA



OPINIÃO

Postal de Lisboa 02 Maio 2013

Escrevo-vos de Edimburgo, cidade declarada pela UNESCO património da Humanidade, onde encontrei o Luís Soares, um cabo-verdiano de Santiago, a dar aulas de português a meninos escoceses filhos de portugueses: “hoje é dia da letra “F” da foca e da Fifi, do fato fino e também de ‘Family’” dizia o Luís, num bilingue inglês/português claro e impecável, a um grupo de dez crianças, correspondendo ao esforço, heróico e comovente, que as famílias fazem todos os sábados, para que os seus filhos, a estudar em escolas escocesas, não percam a língua de Camões. Na mesma sala, a sua mulher, Ilse, natural da Guiné-Bissau, filha de um professor cabo-verdiano, explicava a outras de idades mais avançadas, incluindo a sua filha Alicia, a composição de um poema português.

De Otília Leitão

Luís Soares, 44 anos, é um homem das Ciências da Comunicação, que já foi jornalista. Veio para a capital desta região autónoma do Reino Unido há dois anos e meio, convidado pela Universidade de Edimburgo, onde está a fazer doutoramento sobre os efeitos do uso do telemóvel na comunidade de pastores Massai do Quénia, no Instituto para o Estudo da Ciência e Tecnologia no departamento das Ciências Sociais e Políticas deste centro de investigação, uma das mais importantes universidades do Reino Unido. Aqui convive com investigadores dos mais diversos países de África.
A descoberta de Luís Soares prende-se com o hábito que cultivo de, sempre que me desloco a um local estrangeiro, saber se existe alguém da comunidade cabo-verdiana, tanto mais que sendo banal em Londres, seria menos comum numa cidade onde, mesmo se o sol tenta brilhar, as temperaturas teimam em ser abaixo de zero grande parte do ano e no máximo no Verão 20 graus positivos. A minha tentativa começou pela pesquisa, através da Internet, se havia um cônsul honorário por lá.
Verifiquei que James Rust aparecia como cônsul de “Portugal e Cabo Verde”. Enviei-lhe uma mensagem na dúvida de que me responderia, mas James Rust disse primeiro que desconhecia a existência de qualquer cidadão cabo-verdiano, na região, mas que iria saber, e fê-lo: Na verdade são pouquíssimos, confirmado por Luís Soares, que diz ter encontrado um músico Tony e um outro, funcionário de supermercado.
Também os portugueses não são muitos nesta região fria (estimam-se em cinco centenas) mas Luís, cujo dom da comunicação não o deixa ficar parado, anda a fazer um inventário dos portugueses e cabo-verdianos que porventura estejam na capital escocesa. Até já descobriu uns portugueses a trabalhar numa fábrica de bolachas, bem no norte da Escócia, nas Highlands, onde o frio é tanto que a média de esperança de vida das pessoas é inferior à média britânica.
Aliás, o pequeno grupo de portugueses jovens e em geral casados com parceiros locais, que se empenha na aprendizagem e divulgação da língua comum, mantém um blogue designado “Portugueses na Escócia – Tugomania”, além de outro existente “Tugas na Escócia”, para ampliar a rede de contactos de portugueses residentes e dos que querem aqui viver. Vários formados, referem o vazio e o abandono que sentem das autoridades portuguesas. O seu elo de contacto é a professora, leitora do Instituto Camões, Helena McDonald, portuguesa e residente há muitos anos na Escócia, a quem chamam “uma verdadeira embaixadora”. A burocracia constitui um dos maiores obstáculos ao registo dos seus filhos como portugueses, havendo casos surrealistas de “burocracite” documental.
Luís, natural da Cidade da Praia, veio para Portugal aos três anos. Fez a sua licenciatura e mestrado na Universidade Católica, onde foi aluno brilhante. Em Edimburgo, trabalha em part-time numa empresa internacional de computadores e mantém um programa musical de rádio às terças-feiras, sobre música dos países da lusofonia (www.castlefmscotland.com (19/21H) “Em breve vou mudar o nome do meu programa RAIZES para ECOS, para ser mais abrangente”, refere o Luís, que projecta criar em Edimburgo um Centro Cultural português.
Com ele e a sua família – Alicia depois da aula seguiu para o Ballet – tomei um café num dos locais, perto do centro da cidade, zona onde o Luís, também atleta é popular. Das suas motivações, o Luís acentua: “aqui as pessoas são valorizadas, os cidadãos contam” enfatizou, num tom crítico para situação portuguesa, contando-me que tem todo o seu tempo ocupado.
“Toda a gente é ensinado a partilhar, a fazer voluntariado, a ter uma causa a que se dedicar, facto que antes me intrigara ao folhear uma revista escocesa e ter verificado que era referenciado nas pessoas que participavam em eventos públicos, as pulseiras ou adereços de adorno, que significavam tendências na defesa de causas, quer seja o combate ao cancro, a favor das crianças mais desprotegidas, de pesquisas de saúde ou culturais”.
Uma das curiosidades é o facto dos bancos nos jardins ou simplesmente nas paragens de autocarros terem inscrito o nome de um escritor, de um poeta, de uma personalidade politica ou científica. As pessoas podem, por exemplo, solicitar à governação local a inscrição num banco, de um nome seu familiar falecido.
A convivência com a morte é igualmente notória. Os cemitérios que estão dentro da cidade, pessoas a que se junta a transformação de igrejas em “pubs”, cafés ou residências de luxo. O famoso cão “terrier escocês” lá tem a sua campa, um ícone desta região autónoma que já foi independente e continua a lutar por o ser. O “Bobby” terrier, quando morreu o seu dono, acompanhou o seu corpo e sentou-se na campa, deixando-se ali morrer. (v. foto).
“Foi na Universidade de Edimburgo que aprendi a ver África doutro modo, de forma mais científica, sem clichés. As pessoas são apreciadas pelo que valem e fazem, no seu conteúdo e não pelos aspectos físicos”, acrescentou Luís, corroborado por Ilse, a sua mulher que estudou Gestão em Portugal, agora numa pausa em benefício familiar. Ilse frisou que em Edimburgo, “se uma criança chama a outra de “monhé” ou “preta’ ou põe em evidência um aspecto ou deficiência física de outra é penalizada, existindo mesmo uma multa”. Ilse faz igualmente voluntariado e nota que na Escócia, há muito cuidado com as crianças: “Se há um atraso, ou uma falta, a escola liga logo a saber o motivo”.
Não obstante, os jornais locais dão conta de criminalidade sofisticada e sobretudo de abusos sexuais em crianças, através do uso das redes sociais, alguns deles reportados pela polícia e que dão conta de professores a fomentarem os seus alunos a colocarem no Facebook as suas brincadeiras sexuais.
A imigração nesta cidade de arquitectura gótico-georgiana sobre uma zona vulcânica é sobretudo da Índia e Paquistão que em geral trabalha sector da restauração e comércio de produtos. O nível de vida é superior a Portugal, com salários mais elevados. Quase não há desemprego havendo também um culto de empregabilidade de todas as idades em part-time.
Luís considera a sociedade escocesa extremamente educada, onde “gift” (dádiva) é o sinal de partilha desde criança e todos aprendem ser úteis porque o Estado tem pelos seus cidadãos estima e valor.
Por isso, Luís Soares, já está a preparar-se para a célebre maratona de Edimburgo, a correr 42 quilómetros, dia 26 de Maio numa capital medieval de mais de 300 qualidades de Whisky escocês, de escritores (Walter Scott, famoso romancista, tem direito a uma estátua) dos festivais de música e dos clãs culturais e guerreiros que se esmeram na escolha dos “tartan” ou tecidos em xadrez de várias cores com que confeccionam os famosos Kilt (ou Quils, saias de pregas) de origem da cultura Celta, traje obrigatório em cerimónias oficiais e casamentos tradicionais (v.foto inc.).
As Highlands (ilhas e lagos do norte da Escócia) de onde vem grande parte da riqueza em animais, carne, indústria de tecidos de lã, continuam a alimentar a fantasia de alguém avistar o monstro do famoso lago Loch Ness.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

DISCURSO CARLOS DANTAS NA CANDIDATURA J FREGUESIA NO BARREIRO



Caros amigas e amigos,

1.   INTRODUÇÃO
Dar Futuro ao Barreiro, é hoje, mais do que nunca, um imperativo de cidadania ativa.

Assistimos, desde há muitos anos, ao contínuo definhar do Barreiro. Os mais velhos recordar-se-ão de fábricas pujantes, de trabalho para muitos, de clubes desportivos vigorosos, de associações recreativas e culturais dinâmicas, de uma terra em crescimento.

Não é esse, infelizmente a realidade atual do Barreiro. Urge uma vida nova, urge inverter a situação e essa inversão não pode ser feita por quem colocou o Barreiro no seu atual estado.

A minha ligação ao Barreiro é antiga, aqui cresci, aqui estudei, aqui tenho Família e Amigos. Aqui iniciei a minha intervenção cívica e política.

As ruas e as gentes do Barreiro, são as minhas ruas e as minhas gentes.

E porque assim é, entendi aceitar o convite do Bruno Vitorino para encabeçar, como independente, a lista à União das Freguesias do Alto Seixalinho, Verderena e Santo André.

O Barreiro precisa de Futuro, precisa de criar Economia, precisa de promover o Emprego e dignificar o Trabalho.

Hoje, como ontem, e como sempre, continuo a acreditar no Homem como centro do Universo, livre face ao Estado.

Hoje, como ontem, e como sempre, continuo a acreditar que a Família é a base da nossa sociedade e, a querermos que a mesma readquira o seu papel central no fortalecimento e futuro da nossa comunidade, só nos resta, reforçar o seu apoio.  

Hoje, pela experiência vivida no passado, acredito na candidatura do Bruno Vitorino à Câmara Municipal do Barreiro.

O Bruno Vitorino, sempre soube, ao longo dos anos, honrar a sua palavra, sempre soube construir equipas, sempre soube ser uma presença ativa e permanente na defesa dos interesses do Barreiro e das suas populações.

Por tudo isto, e pelos tempos difíceis que atravessamos, entendi que é hora. É a hora de responder PRESENTE!

2. OS CANDIDATOS
Esta candidatura é genuinamente uma candidatura de homens e mulheres livres, empenhados na construção de um melhor Barreiro.

O Bruno Vitorino é disso um garante.   

O PSD, herdeiro das melhores tradições municipalistas, é o grande partido autárquico português e esta candidatura beneficia desse saber acumulado.

Porque mudar é uma necessidade e porque mudar é possível, somos, sem qualquer dúvida, a única alternativa credível. Temos gente competente, gente séria e tecnicamente preparada para os desafios da mudança.

E temos, essencialmente, uma vontade enorme e inesgotável em melhor servir o Barreiro e as suas gentes.

Esta sala demonstra, hoje, os amanhãs que sorriem a esta candidatura.

3.   CAMPANHA
A campanha eleitoral que se vai seguir, por razões diversas que todos conhecemos, será uma campanha dura e difícil. Contudo, temos por nós o Futuro, ou não fosse o passado, aqui, feito pelo Partido Comunista e pelo Partido Socialista.

Por isso, esta campanha que se avista dura e difícil pela conjuntura global, pode e deve ser, aqui no Barreiro, um não à resignação, um não ao baixar dos braços, mas antes uma campanha de braços e peitos erguidos, uma campanha alegre, entusiasta, acreditando na Mudança.

Porque nesta campanha o que vamos discutir será o Barreiro, o seu passado, o seu presente, mas sobretudo discutir e pensar o seu Futuro, um futuro que queremos, necessariamente, muito diferente deste presente…

Será uma campanha feita rua a rua, porta a porta, na certeza de que temos o Candidato mais bem preparado para defender o Barreiro num tempo que se quer de Mudança.

Uma campanha na qual convenceremos, pela razão dos nossos argumentos, os nossos amigos, os nossos conhecidos, os nossos vizinhos, da necessidade de votar no PSD.

4.   CONCLUSÃO
Meus amigos e minhas amigas,

É preciso recolocar o Barreiro no mapa do progresso, do desenvolvimento económico, da requalificação urbanística. É tempo de dar qualidade de vida aos barreirenses, é tempo de derrubar muros e crescer em Liberdade!
                      
Votar no PSD e no candidato Bruno Vitorino é, a 29 de Setembro de 2013, um imperativo categórico para todos os Barreirenses.

Com efeito,

Esta é a candidatura e o candidato que dão voz aos legítimos anseios de mudança para o Barreiro!

Esta é a candidatura e o candidato que dão voz aos legítimos anseios de progresso para o Barreiro!

Esta é a candidatura e o candidato que dão voz aos legítimos anseios a todos os eleitores barreirenses cansados de anos e anos de governação camarária comunista!

Esta é a candidatura e o candidato que dão voz aos eleitores à Direita do Partido Socialista!

Esta é a candidatura e o candidato que “Dão futuro ao Barreiro”!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

COMPREEENDER A ATITUDE DE PAULO PORTAS

Se me perguntarem, se Paulo Portas é fiável respondo que não! Apesar de afirmar que o partido é fiável e previsível.


Se me perguntarem, se Paulo Portas é coerente digo que não!

Se me perguntarem, se Paulo Portas é manipulador e usa as pessoas, respondo que sim.

Se me perguntam, se Paulo Portas é confiável digo que não!

Se me perguntam, se Paulo Portas é estratega, respondo que sim e intelectualmente desonesto.

Tantas perguntas e dúvidas que poderiam ser feitas, para ajudar a conhecer quem é esta personalidade que Fiquei a conhecê-lo durante um período em que lidei de perto com Paulo Portas.

Foi o mesmo Paulo Portas que em 2002 me pediu para organizar o partido no distrito de Setúbal, algo que nunca tinha sido feito em 30 anos de democracia e depois do trabalho feito, como discordei de certa tutoria que queria manter, criou as condições para me afastar da liderança distrital.

Foi Paulo Portas que me convidou para um cargo na Administração Pública por considerar que tenho o perfil adequado: incorruptível, pulso forte e disciplinar e responsável, no entanto passado um ano quis afastar-me das funções, porque não pactuei com certos procedimentos menos corretos.

Antes de ir para o governo em 2002, Paulo Portas, combatia a corrupção como bandeira eleitoral em pé de igualdade com os direitos dos combatentes, durante o tempo do governo e após esse período ambas as bandeiras eleitorais caíram, mas não se inibiu de pedir-me que deixasse cair o caso Freeport em troca dos submarinos.

Se me perguntarem o que fiz, respondo que sai do partido porque não senti confiança na liderança, nem coerência nos ideais políticos.

Se me perguntarem porque ele sobrevive na política, respondo que está confinado a dois a três distritos e tem o lobby na comunicação social para o promover.

Se me perguntam porque mantém um restrito número de apoiantes e subordinados, porque descobre fraquezas nestes e coloca-los na sua dependência financeira.

Se me perguntam qual o sonho de Paulo Portas, respondo é chegar a Primeiro-ministro!

Qual a razão desta saída do governo? Utilizou um artifício para criar as condições no intuito que daqui a um ano e estando fora da ação governativa melhor poderá atingir tal sonho ou em último recurso fazer uma aliança com o líder (in)Seguro.

É bom recordar que no governo Santana Lopes e em vésperas de eleições legislativas conferenciava com Sócrates e face à maioria socialista afastou-se da liderança, mas continuou a manipular tudo e todos no seio do partido.

Se me perguntam porque não renunciou no passado ao lugar de Deputado, respondo que não pode perder a imunidade parlamentar.

É a hora dos portugueses não se deixarem embalar pelo canto da sereia.

A verdade e a transparência mantém-se e Portugal tem que se livrar do estatuto do protetorado e afastar políticos que são como os macacos só se coçam para dentro.

DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO MINISTRO

DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO AO PAÍS - 2/7/2013

O País foi surpreendido pelo pedido de demissão do sr. dr. Paulo Portas, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e Presidente do CDS-PP.

Eu próprio tenho de manifestar a minha surpresa. Quando ontem propus ao sr. Presidente da República a dra. Maria Luís Albuquerque para Ministra das Finanças, e os seus Secretários de Estado, que incluem um membro do CDS e que tinha sido confirmado pelo dr. Paulo Portas, os acontecimentos de hoje eram evidentemente impensáveis.

É agora claro para todos os Portugueses que a ameaça da instabilidade política, nas atuais circunstâncias, comporta riscos para o País que ninguém pode desejar e que teria consequências muito pesadas.

Seriam dois anos de um grande esforço de todos, de sacrifícios que todas as famílias conhecem, que seriam deitados por terra.

Seria recusar incompreensivelmente os primeiros sinais de viragem que estão finalmente a chegar de forma ainda tímida mas consistente.

Por tudo isto, e pelo facto de o sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros ser Presidente de um partido que suporta o Governo, seria precipitado aceitar esse pedido de demissão. Não pedi, portanto, ao sr. Presidente da República a exoneração do sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Numa democracia madura, um Governo de coligação que goza do apoio de uma forte maioria dos representantes do povo não pode ser posto em causa a não ser por divergências de enorme gravidade.

Desde o início que sempre tentei transmitir a todos os Portugueses e a todos os agentes políticos a necessidade imperiosa de colocarmos a prudência, a cabeça fria e o sentido de Estado acima de tudo o resto. Quando começámos este caminho a situação era muito difícil, e as dificuldades ainda não terminaram. Talvez agora todos estejam mais conscientes das exigências que circunstâncias tão delicadas como as nossas impunham. Mas são precisamente esses momentos definidores que mais apelam à serenidade.

Da minha parte poderão contar sempre com essa serenidade. Lucidez nos momentos de crise não é insensibilidade, mas um dever político comum a todos. Comigo o País não escolherá um colapso político, económico e social. Há muito trabalho pela frente e temos de colher os frutos do que semeámos com tanto esforço. O País está primeiro. Esta é uma questão de consciência e de convicção. Os tempos não exigem menos do que isto. E aqui o Primeiro-Ministro representa a esperança de todos os Portugueses de fechar o Programa de Ajustamento e construirmos uma sociedade mais próspera e mais justa.

Quero também dizer-vos que precisamos de clareza. Isso significa que assumo como minha a missão de esclarecer todas as condições de apoio político junto dos partidos que suportam o Governo. Não depende apenas da minha vontade resolver definitivamente este problema. Mas ambos os partidos têm a obrigação de não desiludir o País. Em conjunto, teremos de esclarecer o sentido do pedido de demissão do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no contexto mais amplo possível: no contexto do nosso projeto comum e no contexto dos perigos que conseguimos evitar.

Essa clareza é também fundamental para manter a credibilidade e confiança internacionais que já conquistámos. Por essa razão irei manter a minha participação amanhã num encontro em Berlim que conta com os chefes de Estado e de Governo da União Europeia e onde continuarei a lutar pelos interesses de Portugal.

Nas próximas horas procurarei junto do CDS clarificar e garantir todas as condições de estabilidade para o Governo e para o País para prosseguirmos a estratégia de superação da crise nacional, agarrarmos um novo ciclo de prosperidade que os Portugueses merecem, e darmos sentido ao grande esforço e sacrifícios de todos. É minha convicção que, sejam quais forem as divergências que estão na base da atual crise, saberemos ultrapassá-las em nome do interesse de Portugal. Estamos cientes de que um Governo de coligação é um compromisso permanente.

É dessa clareza que falo e é essa clareza que espero.

Assumo essa missão com a mesma determinação que desde a primeira hora confrontei todas as adversidades.

Nesse sentido, também eu serei claro. Não me demito. Não abandono o meu País. Abraço, como sempre abracei, o serviço ao meu País com a mesma dedicação e com a mesma esperança. Vivemos num tempo em que não nos podemos assustar diante das adversidades. Como poderia eu assustar-me quando à minha volta vejo exemplos de coragem de tantas centenas de milhares de Portugueses?

Quando atravessamos os problemas colectivos que ainda temos para resolver, o Primeiro-Ministro tem de ser o baluarte da confiança e da tranquilidade. Tem de ser o referencial da persistência e do empenho democrático no único rumo que nos pode fazer sair de uma crise que se arrasta há mais de 10 anos.

O Primeiro-Ministro tem de assegurar a responsabilidade e a energia necessárias para lutar contra todas as adversidades. Tem de representar a vontade colectiva que não se verga nem desiste.

Para tudo isso os Portugueses podem contar comigo.

Nem poderia ser de outro modo quando os Portugueses deram e continuam a dar provas de responsabilidade, de energia e de vontade de lutar.

Nós, políticos e governantes, temos de responder à altura. Porque, afinal de contas, o que está em causa não são as incertezas ou os anseios dos políticos, quer estejam no Governo, quer estejam na oposição, mas o interesse e o bem da nossa comunidade política. Todos desejamos um rápido regresso à estabilidade e à confiança.

Farei tudo, absolutamente tudo, para que assim seja.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

LOJA COMERCIAL - ALUGUER

Aluga-se espaço comercial excelente em Alcochete semi-equipado para restauração mas com possiblidade de ser utilizado para outras atividades económicas.
contato por email para agendar visita zalb009@hotmail.com


sábado, 18 de maio de 2013

JEAN MOONS


Descendente de artesãos – agricultores e pedreiros, Jean Mons nasce em Argentat (Corrèze) a 25 de Janeiro de 1906.

Devido à morte de seu pai – no Campo de Honra em 1917, viu-se obrigado a crescer com enorme responsabilidade para consigo e com os que o rodeavam adotando uma postura onde a intrepidez, a constância, a abnegação, a resignação e a firmeza foram constantes que desde então o acompanharam por toda a sua vida.

Começa a sua carreira como professor primário interino, o que o leva a viajar por toda a França com curtas estadias onde é colocado. Jean Mons preocupava-se com o modo de vida dos seus alunos e de suas famílias intervindo socialmente para que pudessem ter o maior bem-estar possível.

Em 1936, já como engenheiro diplomado e Inspetor Principal das Industrias Agrícolas, é chamado para ocupar o cargo de Secretário-geral do Sindicato Nacional das Contribuições.

Em 1940 junta-se à Resistência, no movimento de Libertação-Norte, é nomeado para a Delegação Geral em França do Governo provisório.

Um antigo companheiro seu da resistência, tomando conhecimento da sua forma de pensar e intervir na sociedade, dá-lhe a conhecer os princípios fraternos da Mç:.,

Prossegue a sua imensa carreira politica, em 1944, com 38 anos, é nomeado Perfeito, Secretario geral do Sena, 1946 – Director do gabinete de Léon Blum, 1947 – Director do gabinete Paul Ramadier, ainda em 1947 – Representante Geral de França em Tunes, 1950 – Secretario geral permanente da Defesa Nacional, 1956 – Conselheiro Mestre do Tribunal de Contas, 1970 – Presidente da Câmara do Tribunal de Contas.

A partir de 1965 na G:.L:.N:.F:., continua a sua formação maçónica e o cumprimento dos cargos daí resultantes num contexto rigoroso e de acordo com os seus princípios, tentando criar uma união entre os homens de onde emergisse uma sociedade mais justa e fraterna.

Foi eleito (por unanimidade) 9º G:.M:. da G:.L:.N:.F:. a 6 de Dezembro de 1980

Em 1986 cria as primeiras RR:.LL:. no Burkina Faso, dependentes da G:.L:.N:.F:.

No seu percurso contam-se ainda várias condecorações:

Comendador da Legião de Honra

Medalha da Resistência com Roseta

Cruz de Guerra com Palma

Grande Oficial da Ordem de Mérito

Passa ao Or:. eterno a 8 de Maio de 1989, em Paris

No final da década de 80, um grupo de II:. – inspirados na personagem de Jean Mons – cria, a R:.L:. Jean Mons, o nome surge como homenagem ao Homem pelo seu contributo para a sociedade em geral e para com a Mç:. em particular.

Jean Mons adotou como máxima de vida,

Quanto nasceste, choraste, e à tua volta riam-se de ti constrói a tua vida de tal forma e maneira, que na tua morte rias, e á tua volta chorem

Por M. G.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A COERÊNCIA DE ANTÓNIO COSTA NA CML



Quadro de Pessoal. Percebo agora a grandeza desta metrópole, bem demonstrada pelos 2521 Técnicos Superiores, licenciados ou doutorados que trabalham arduamente para o município, e entre eles: 
- 330 arquitectos
- 101 assistentes sociais
- 73 psicólogos
- 104 sociólogos
- 146 licenciados em... marketing!!!
- 260 engenheiros civis
- 156 historiadores !!!, que se devem desunhar a trabalhar...
- 303 juristas, cujo serviço se supõe que deve ser dar parecer sobre os pareceres que a CML encomenda aos gabinetes de advocacia privados.
 
Ah! Carago! Grande cidade esta!
 

Grande País que alberga tal Câmara no seu Património.

Calculem a inveja dos Holandeses, Alemães, Dinamarqueses, Suiços, Suecos, etc. por não terem esta "vantagem competitiva".Que inveja disto e de coisas similares que estes e os outros europeus não gostam de nos quererem "alimentar" os vícios.