domingo, 22 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 61

Convento de Mafra é um local que merece ser divulgado, promovido e acima de tudo sentido, porque a carga energética que se recebe é um complemento à vivência que se pode obter do amanhecer madrugador na Tapada.

HISTÓRIA 59

É reconhecido que o trabalho das Nações Unidas em Angola teve uma excelente ligação em comunicações, muito devido ao empenho da Companhia de Comunicações do Exército Português. Sobre este tema sempre fui defensor que as Forças Armadas devem participar em Missões de Paz de acordo com as capacidades de cada país . O reconhecimento de uma Nação também se faz por essa via. Acredito que neste século XXI iremos assistir à presença de militares angolanos em inúmeras missões internacionais, será um veículo de transmissão da potência que Angola é em África.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 58

Trabalhar numa missão de paz, requere muita atenção aos sinais e acompanhamento de informações, ou seja, bastante observação e reflexão.

HISTÓRIA 57

Na missão operacional e porque as emoções também existem, houve oportunidade de levar amigos de outra nacionalidade a conhecerem o Lobito.

HISTÓRIA 56

Momentos e estado de espírito diferentes no início de uma carreira.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 55

Há momentos para tudo numa missão das Nações Unidas, também para o reconhecimento de serviços prestados.

HISTÓRIA 54

Cerimónia com chuva futuro abençoado. Assim foi o brevetamento.

HISTÓRIA 52

Em todo e qualquer parte do Mundo assumi o amor e humanismo sob a orientação de duas Pátrias. O que exige um equilíbrio de atos e pensamentos coerentes e de respeito muito exigente, não funciono com os oportunismos de cada momento. Há muito a fazer na liberdade da cidadania.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 50

Este é um exemplo de que o ser humano em qualquer circunstância se quiser integra-se com pessoas oriundas de outras culturas. Aprendi muito trabalhando num determinado período, no seio da comunidade Indiana que prestou serviço na Missão das Nações Unidas.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 49

Os momentos operacionais também permitem cultivar laços de amizade.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 48

Na missão das Nações Unidas trabalhei com cidadãos oriundos de muitos países, o Dabo, guineense de alto gabarito, é daqueles que guardo excelentes memórias porque sempre nos entendemos e cooperamos em grandes momentos difíceis.

sábado, 7 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 46

longo da vida tenho feito juz ao lema da foto. Especialmente no período em que contribui para paz em Angola e valorizando o humanismo com cidadãos oriundos de mais de 40 países, como foi a cooperação com irmãos brasileiros

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 45

Nos meus voos por África saltou à vista esta população, a forma como tudo foi crescendo do centro para a periferia. Cada um que retire as suas conclusões.

HISTÓRIA 44

Sei que anda por aí gente urbana sem experiência de toda Angola, felizmente tive oportunidade em reunir com diferentes responsáveis no País.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

TRAIÇÃO DO PS

Com a devida vénia ao autor do texto o amigo Cândido Ferreira deixo uma excelente recordatória.

HISTÓRIA 43

Muito novo aprendi a ver mais longe e a reagir rápido às adversidades, tendo a coragem e a frontalidade para lidar com situações difíceis.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

HISTÓRIA 39

Tenho consciência que há dificuldade para algumas pessoas entenderem o espírito de corpo que também se conquista em desfiles como estes, quer na indumentária, quer no local, mas com os mesmos valores de unidade.

HISTÓRIA 37

Há valores que se adquirem devido à vivência humana enquanto jovens, enraizados no espírito da fé e da missão. E por outro lado há amizades irrevogaveis. Aqui fica um agradecimento a todos com quem convivi em Cristo-Rei no Porto.

HISTÓRIA 38

É sempre bom recordar o momento após o banho comemorativo em que fomos largados, ou seja voar só pilotando a aeronave sem auxílio de um instrutor. É um momento de espécie dono do mundo no ar.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

HISTÓRIA 32

É sempre bom ir ao baú descobrir memórias e encontrar pontos de aprendizagem e formação comum mas que depois com caminhos na vida diferentes nalguns casos voltamos a cruzar e solidificar o que há de melhor a amizade.

HISTÓRIA 31

Com orgulho e honra enverguei uma farda, camuflado, operacional muito comum em todo o Mundo. No entanto, todos que me conhecem há décadas sabem que amo duas Pátrias, em defesa do humanismo. Acompanhem as histórias e irão ser surpreendidos.

HISTÓRIA 30

Em funções desempenhadas no passado, foi possibilitado aferir a dificuldade de funcionamento das Juntas de Freguesia. E muitas das vezes dependente do "bom humor" de quem desempenha funções na Administração Central. Como o exemplo documentado demonstra.

domingo, 17 de novembro de 2019

SEM MAIS JORNAL 19NOV16

A RELEVÂNCIA DO PPD/PSD Quando um partido entra numa fase de menor sucesso é tradicional que as receitas e as motivações de vários militantes sejam enormes para o retirar da estagnação, por isso compreendemos perfeitamente a possibilidade de surgirem vários candidatos e que seja exigível a adequada clarificação, mas no final da disputa eleitoral há que saber extrair ensinamentos bem fortes para os tempos futuros. Começando pelo respeito e disciplina partidária e institucional. No PPD/PSD há muito que está enraizado a cultura dos comentadores a todos os níveis e com ênfase para aqueles que perdendo disputas internas rapidamente vão dar entrevistas e tecer considerações sobre matérias que deveriam ficar “no segredo dos deuses”. Falta disciplina partidária, isto advém de uma geração que paulatinamente foi assumindo responsabilidades politicas e com pouca experiência de vida. Portanto, o líder que vier a ser eleito terá que forçosamente saber criar motivação e disciplina entre hostes e colunas do partido. Por outro lado, o próximo líder deve acima de tudo perceber que presidir não é o mesmo que liderar, queremos com isto afirmar que o esforço deste último é muito maior do que o papel do primeiro. Um líder tem que saber ouvir, ponderar e decidir; não pode agir por impulsos e por aquilo que ouve em primeira instância do seu mais direto colaborador, por muita confiança que tenha. Até porque há condições exógenas a que importa dar resposta. O PPP/PSD tem que ser claramente uma alternativa ao PS na governação do país e por muito que saibamos que o país precisa de reformas estruturais não adianta dar a mão aos socialistas no Governo porque eles estão hipotecados à esquerda para se manterem no poder, daí advém que o discurso na oposição tem que ser claro nas alternativas que propõe e dizer em voz baixa no que concordamos, porque as pessoas vão em muitas circunstâncias percecionar o que há de comum nas ideias com o atual PM, e este sai a ganhar claramente pelo impulso da força do poder. O futuro líder tem que assumir o papel agregador das comunidades com origem em países de expressão em língua portuguesa. No seio do partido há milhares de militantes e simpatizantes com estas ligações e não tendo a motivação para intervir têm receio de se exporem. Devemos ser uma força aglutinadora e não redutora, em especial no distrito de Setúbal. O próximo líder eleito tem que olhar para este distrito não como um apêndice de Lisboa, mas como capitalizar de sinergias e eleitorado porque acreditamos que também aqui é possível vencer a esquerda por patamares, e convictamente daremos um contributo diferente para o país. Para que tal aconteça, é necessário impulsionar o afastamento de certos agentes de política que olham em primeiro para o seu umbigo, distribuindo compra de votos pela influência de empregos ao invés de apostarem na liberdade e competência pela cidadania e responsabilidade. O próximo líder do partido deve apostar muito mais nas novas formas de comunicação e atender às necessidades das pessoas que hoje estão pouco preocupadas na demagogia e na retórica das palavras sobre se o PPD/PSD está ao centro ou não. O partido sempre conviveu nos seus melhores períodos com as várias correntes de opinião: do liberalismo ao conservadorismo, passando muito provavelmente hoje pela democracia-cristã (estes tem que encontrar um novo espaço de intervenção). Acima de tudo, Portugal precisa de um PPD/PSD e um líder com mente aberta e aglutinadora para fazer uma oposição de alternativa à governação e que contribua para menorizar pequenos feudos de vaidade que proliferam e não contribuem para o crescimento de eleitorado. Não basta criar mecanismo de controlo interno é preciso executar ações de transparência e abrir em inúmeros momentos o PPD/PSD à participação dos simpatizantes e outros aficionados com a devida regulação.

HISTÓRIA 25

Só quem passou uma situação desta pode avaliar a adrelina em participar no primeiro desfile de marcha militar.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

HISTÓRIA 20

Hoje dia 11 de Novembro, Dia da Dipanda em Angola, a minha vida cruza-se também neste dia, em 1981, assinalando a data em que atravessei os portões da Academia Militar na Amadora, iniciando um novo ciclo na época, ainda jovem e carregado de sonhos e aventuras.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

HISTÓRIA 8

É sempre bom recordar locais e reencontrar amigos. Mas há etapas que ficam para sempre: o espírito de missão e o espírito de corpo grupal que nos foi incutido na Academia da Força Aérea.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

PENSAMENTOS LIVRES - VIVÊNCIAS 19OUT22

https://vivenciaspressnews.com/a-prioridade-da-comunidade/ A PRIORIDADE DA COMUNIDADE Os “sound-byts” das imagens e das interpretações hoje podem tornar-se numa caixa de ressonância, que conduzem a radicalismos que não se desejam, sejam por aqueles que alinham em tropas favoráveis ou por aqueles que vão se entrincheirando de outro modo. Felicitamos a entrada no Parlamento de Portugal de novas Deputadas com origens sanguíneas a África. No entanto, seria bom recordar que o Parlamento já no passado teve Deputados em semelhante condição, pouco ou nada foram vistos sob esse ângulo, devido a diferentes fatores até por se integrarem em forças politicas que são menos aceites na comunicação social. Independentemente, do pensamento das novas Deputadas, desejamos felicidades, mas apelamos que saibam interagir com outros Deputados que também nasceram em países integrantes da CPLP. Acreditamos que por desconhecimento, a maioria das pessoas não sabe que na anterior Legislatura, Deputados nascidos naqueles países eram cerca de 40, o que equivaleria a 17,3 % do Parlamento. Daí afirmar que aqueles representariam também cerca de 1 700 000 de cidadãos em Portugal não podemos concluir que assim fosse. Acreditamos que as novas Deputadas se vão preocupar com as questões de política portuguesa e não fazerem da Assembleia da Republica palco de dialética distorcida. Estamos cientes, que este é um caminho de integração e de assimilarmos que só há uma raça humana. Por outro lado, os valores da meritocracia fazem-se reconhecer pela integração e não pelo isolacionismo. O caminho dos afetos e da igualdade em todos os países integrantes da CPLP é muito longo e penoso, mas estamos prontos para esse contributo comunitário, assim todos ajudem a pensar e agir do mesmo em todos os patamares geográficos.

domingo, 20 de outubro de 2019

SEM MAIS JORNAL 19OUT19

DAY AFTER - PSD O PSD é um partido político e como tal é um instrumento de acesso ao poder para Governar e daí introduzir orientação política ao país e à Nação. Nos dias de hoje, a política fechada e assente nas conivências de “emprego fácil”, das amizade e da bajulação tem os dias curtos para as instituições partidárias e consequentemente outras oportunidades se abrem a novos protagonistas. O período pós-eleitoral é sempre um momento de exacerbar “egos” e ajustes de contas que por vezes provocam feridas irreparáveis nas relações internas dos partidos. O PSD não é imune ao padrão normal do ser humano. Há que fazer uma “autocritica” individual e coletiva e conseguir melhorar o que está bem e corrigir o que está mal. Uma certeza, temos, que a qualquer nível desde o nacional até ao de freguesia, o PSD tem que se abrir e conquistar novos horizontes e encontrar novos líderes em diferentes de decisão. Em especial, na presidência do partido, o atual, está demonstrado que não serve e não passa de ator secundário da política e chefe do caciquismo interno. No distrito de Setúbal, é premente que tal desiderato se cumpra e os militantes sejam livres no pensamento, porque na divergência crescemos mais do que pelas amizades. Não se confunda amizade, com lealdade, uma equipa pode ser leal com pontos de vistas divergentes e convergir de forma consolidada para o crescimento institucional. Muitas vezes, confunde-se lealdade com submissão e garantidamente esse tipo de comportamento não contribui para a conquista de eleitorado. Uma força grupal cresce e consolida-se mais e melhor tendo no seu topo uma liderança (não um chefe) capaz de conviver com as alternativas. Temos a convicção que o PSD deste distrito tem a maturidade para separar o trigo do joio e nesta mudança de ciclo demonstrar a cada nível de decisão, desde o topo até ao diálogo com o cidadão anónimo, passando pelo patamar concelhio; e assim encontrar politica e informação pública da sua estratégia, nas preocupações graves que afetam a região, que não é um deserto, mas um espaço geográfico onde também vivem portugueses e muitos cidadãos com diferentes culturas que importa saber olhar. É o tempo de cada cidadão e se for militante, dentro das balizas da disciplina partidária, assumir as suas ideias livremente e sem amarras e se for caso disso assumir as consequências naturais dos seus atos. Não há mais tempo para pactuar com aqueles que destroem em vez contribuírem para construir. Se nada for feito a letargia alarga-se e novos protagonistas ocupam o espaço ora ocupado.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

https://vivenciaspressnews.com/um-olhar-distante-de-um-novo-paradigma-em-angola/ UM OLHAR DISTANTE DE UM NOVO PARADIGMA EM ANGOLA Façamos prioritariamente uma declaração de interesses, temos militância partidária em Angola e acreditamos que durante a próxima década o MPLA continuará a ser o partido com quadros que reúne melhores competências para governar Angola. Dito isto, talvez alguns pensem que o pouco ou nada deve ser feito, muito pelo contrário, as transformações em curso e impulsionadas pela globalização, exigem uma eficaz e eficiente alteração do paradigma do “modus operandi” em muitos cidadãos angolanos especialmente aos dirigentes e militantes do partido. O Presidente João Lourenço nas suas diversas ações e palavras tem dado sinais indicativos do que é necessário, que os cidadãos alterem hábitos por exemplo tutoriais, porque o Estado não pode resolver a vida privada de cada um. O Mundo hoje não se regula por blocos controlados por satélites, e são muitos os Estados em que a economia não assenta quase tudo no investimento público. Angola tem que se posicionar rapidamente para alterações ambientais, que consensualmente vão obrigar países em vias do desenvolvimento a receber mais contributos por parte dos países mais prósperos para o equilíbrio do Planeta. Os angolanos que vivem no exterior, em países, com outras qualidades de vida em inúmeros aspetos sociais, devem ser os primeiros em não fazer julgamentos sumários dos governantes (e ex-governantes) mas empenharem-se a dar testemunhos de tolerância e abertura à mudança. A mudança de paradigma faz-se aos diferentes níveis sociais, igualmente pela orgânica interna partidária e muito em especial no movimento associativo. Este deve ser composto por instituições realistas e sólidas que não sejam sorvedoras de recursos financeiros do Estado. Nós, angolanos, saibamos, aprender com as crises e instabilidades de outros países, se for o caso de não entenderem os problemas que há décadas têm afetado o crescimento consolidado.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

SEM MAIS JORNAL 19SET21

LIDERANÇA POLITICA E CONFIANÇA ELEITORAL A democracia tem um padrão e Leis que são maioritariamente cumpridas pelos cidadãos, no entanto, há em cada momento uma minoria que se apropria do poder e procura interpretar as Leis conforme as circunstâncias, e tendo as influências através das famílias e da distribuição de subsídios usa e abusa da comunicação social, para apresentar uma realidade de um país ficcionado. Obviamente, estamos a falar dos socialistas que há mais de uma década tem destruído Portugal. Esta geração socrática e costista, tem permitido o aumento da corrupção em Portugal, aumento da divida pública, porque assume compromissos e não paga, em consequência das politicas de cativação. Nos últimos quatro anos a carga fiscal aumentou consideravelmente e têm sido adiadas as reformas do Estado. Os portugueses andam anestesiados porque têm mais rendimentos no fim do mês, no entanto não se apercebem que o malabarismo é tanto que não dão conta que os euros desaparecem mais rapidamente ao longo do mês devido aos impostos indiretos. Um país que ciclicamente e na sequência da governação socialista tem que pedir resgastes financeiros e não tendo capacidade produtiva para exportar de forma consolidada e crescente, como dizíamos, os portugueses ainda não têm a perceção e a consciência do perigo que é permitir a manutenção do atual governo das esquerdas unidas e lideradas pelo PS, porque governa apenas à bolina do vento de cada momento. O centro-direita tem responsabilidade deste cenário, porque não conseguiu chegar a 2019, e ter um líder no qual as pessoas apostem com confiança. Todos sabemos que o malabarista do PS é um líder, porque as pessoas acreditam nele, mesmo que seja um mentiroso compulsivo ou omita propositadamente realidades. A situação é generalizada derivado muito pela cultura do medo e das consequências de uma crise como última; há quem não esteja preocupado com o que vai acontecer após a eleição presidencial. Não temos dúvidas de que o atual secretário-geral do PS é um líder, tal como, o seu professor socrático, ambos lideres da aldrabice e do malabarismo. Tem conquistado a adesão dos incautos, pelas falinhas mansas ao afirmar que vem sempre melhor tempo do que o presente, não sabendo quando isso acontece, quando ocorre uma tempestade a culpa é sempre de terceiros e do anterior governo. Psicologicamente, o atual PM deve ser estudado porque nunca tem culpa de nada. Para salvar Portugal é preferível um líder novo, no entanto confiável ao invés prosseguir a governação com o líder que não tem qualidade de estadista. Podemos dar alguns indicadores do país real e não do Portugal virtual socialista. Há várias décadas que a comparticipação de saúde nas Forças Armadas não eram pagas num prazo tão dilatado aos beneficiários como tem acontecido desde que este Governo tomou posse. Outro exemplo, há regiões do interior no país em consequência da inexistência de serviço de 112, quando ocorre uma emergência, o inquérito ao telefone pode durar mais de 20 minutos, para no final recomendarem contatar os bombeiros locais, apesar de alguns conselhos técnicos que fazem desesperar o doente e quem o rodeia. Temos Fé que a nossa próxima crónica neste espaço nos permita falar de futuro mais risonho para Portugal, após o ato eleitoral e não ficarmos agarrados a uma nova gerigonça com animais e natureza à mistura para quatro anos. É necessário acabar com a “family governance“ e acreditar na meritocracia da governação.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

PENSAMENTOS LIVRES - VIVÊNCIAS 19SET15

https://vivenciaspressnews.com/solidariedade-angolana-2/ INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ANGOLANA Temos a felicidade em circular por aí, em Portugal e lidando com vários intervenientes sociais. Sabemos os inúmeros problemas que alguns membros da comunidade angolana, na sua grande maioria estabelecida na Área Metropolitana de Lisboa e Porto, atravessam com inúmeros problemas. Perante situações que estão ocorrer em determinadas regiões e com alguns migrantes provenientes de várias partes do Mundo, ocorreu-nos fazer contatos meramente informativos e procurando extrair conclusões primárias. Temos consciência de que se trata de uma ideia que exige aprofundamento! Sabemos que existem concelhos em Portugal com carência de população e no entanto ainda possuem serviços adequados em quantidade e qualidade. Por outro lado, há autarquias com vontade em ter programas para receber novos residentes em condições de vida adequada. Perante este equilíbrio, de preocupações e na busca de soluções há intervenientes sociais e políticos disponíveis para dialogar e estruturar programas de acolhimento a cidadãos nossos compatriotas que atravessam carências sociais. Acredito que alguns angolanos com estabilidade e integrados em Portugal, estejam envolvidos ou não movimentos associativos, podem agregar esforços para criar programas que visam fornecer melhores condições de vida a outros compatriotas ainda não enraizados e que lutam por condições de subsistência, até em aspetos legais. Não é nossa intenção nesta crónica sintética desenvolver esta questão e também não é intenção segregar seja quem for, visa dar um contributo e deixar uma reflexão para com muitos e quem sabe envolver os nossos representantes do Estado, conseguirmos articular programas que talvez não resolvam situações para o presente, mas convictamente evitar mais problemas futuros. Esta crónica é curta, porque esta ideia não é fácil em transpor para uma reflexão escrita de modo a que não seja destruída pelos “mujimbos”. Temos experiência e conhecimento de que por exemplo na área cultural há Autarquias com enorme falta de soluções para escoar recursos financeiros por não existirem recursos humanos em quem apostarem. Deixamos uma ideia de programa de integração da comunidade angolana num concelho em Portugal a partir do qual possam ser potenciados valores da cultura, da gastronomia e pequenos investimentos da nossa Angola.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

PENSAMENTOS LIVRES -VIVÊNCIAS 19SET06

https://vivenciaspressnews.com/solidariedade-angolana/ SOLIDARIEDADE ANGOLANA Nas últimas semanas a Diáspora angolana foi envolvida na campanha “SOS Cunene”, a qual ainda decorre na fase terminal. Por princípio todas as ações são relevantes e de um grande altruísmo. Estas “megas” campanhas em muitas situações nascem pela espontaneidade de pessoas a título individual ou através da força coletiva das associações. Esta missão carregado de humanismo para com o povo do sul de Angola é também um modo de olhar para com os angolanos na Diáspora que sofrem, estejam eles com o estatuto de doente ou de estudante. Estamos cientes do longo caminho a percorrer em Angola para sair da crise, no entanto é do conhecimento geral à distância de muitos angolanos com capacidade de intervenção na ajuda a outros compatriotas e em dificuldade. Sabemos da complexidade de apoios aos cidadãos em regime especial a “residir” na Diáspora e que estão abrangidos por pressupostos desatualizados em alguns casos, e com tratamento desumano. Urge, olhar para as carências humanas com que se deparam alguns compatriotas, acrescidos das debilidades próprias das preocupações de saúde. As autoridades do Estado acolhedor podem e devem intervir no cumprimentos dos normativos, mas acima de tudo a Diáspora angolana no seu todo deve estar atenta e alerta para as questões sociais desta natureza, não basta apelar à intervenção dos representantes do Estado Angolano em Portugal. Há que apontar soluções e contribuir para a melhor integração. Em 2018, com a visita do Presidente João Lourenço a Portugal, foram assinados acordos de cooperação, a comunidade angolana tem o dever e obrigação em também ser solidária e intervir junto das autoridades e eliminar condições desumanas com que são tratados compatriotas próximos de nós diariamente. Da nossa parte, alertados para este âmbito do problema não haverá sossego enquanto a grande maioria dos caso não estejam encaminhados para uma outra qualidade de vida. O respeito pela cidadania de outros também se faz no auxílio em pequenos gestos de proximidade sem o envolvimento de “megas” campanhas de solidariedade social.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19AGO29

https://vivenciaspressnews.com/ambiente-e-soberania-nacional/ AMBIENTE E SOBERANIA NACIONAL Os artigos que aqui escrevemos são em muitos momentos meras mensagens para exortar à reflexão e debates de ideias. Está em voga hoje criticar o Presidente do Brasil eleito democraticamente. No entanto a questão da Amazónia suscita várias questões no mundo atual e global. Será verdadeiramente legitimo que países europeus e liderados pela França queiram ordenar o território da Amazónia, o qual está devidamente identificado e reconhecido ser pertença ao Estado Soberano do Brasil? Será legítimo que a Europa e outros países desenvolvidos, durante mais de um século com a industrialização e o desenvolvimento económico tenham provocado as alterações climáticas do planeta que é de todos, e durante muitos anos enviaram lixo tóxico para países menos desenvolvidos, a troco de verbas que serviam para corromper governantes e agora invertam políticas ambientais sem ouvir os parceiros? Hoje, a circulação da informação e do conhecimento é rápida, e as Nações no seu todo procuram melhor qualidade de vida para os seus cidadãos, ora isto pressupõe uma situação que muitos não estão preparados a qualidade de vida na Europa tende a estagnar melhorando aquela noutras partes do Mundo. Quantos quilómetros quadrados na Europa foram destruídos para o desenvolvimento económico e industrialização da mesma, portanto neste caso os Países da América do Sul teriam a mesma legitimidade em aplicar políticas e erradas tal como outras Nações o fizeram. Está em causa a soberania dos Estados, do mesmo modo que é do direito internacional o reconhecimento da esfera de competência em questões do mar e do ar. Hipocritamente, existe uma campanha desestabilização quando um Estado tem na sua governação e eleito democraticamente personalidade do centro e da direita. Quando o governante é esquizofrénico e esquerdista, ou corrupto de esquerda tudo é tolerado e temos exemplos no Mundo. Acima de tudo, importa encontrar um equilíbrio atual entre as questões ambientais e desenvolvimento económico em determinadas regiões do planeta, muito provavelmente com a perda de proteção de interesses, com ênfase neste caso na agricultura. À França interessa que a Amazónia não se torne em terreno fértil para a agricultura porque se tal acontecer, os franceses que beneficiam da Politica Agrícola Comum tendem a definhar. Urge que os Países de expressão em Língua Portuguesa concertem uma posição oficial comum porque noventa por cento dos Estados estão sujeitos a passarem por vexames desta natureza, por parte de um país como a França, que nunca foi uma grande potência comparativamente com outros que possuem outra capacidade de projeção de força, mas foram sempre arrogantes na hipocrisia diplomática dos interesses do bem geral.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

PENSAMENTOS LIVRES - VIVÊNCIAS 19AGO22

https://vivenciaspressnews.com/cultura-de-hoje-2/ CULTURA DE HOJE - 2 Por imponderáveis das últimas semanas não nos possível manter o compromisso para com os leitores e acima de tudo junto dos responsáveis deste espaço de leitura agradável, por este fato lamentamos a nossa ausência. E porque não gostamos de temas sem continuidade, voltamos a abordar as temáticas da cultura no seu geral, com uma visão de gestão. Sentimos e percecionamos que os tempos de hoje, não se compadecem com uma visão da arte, nomeadamente, como uma forma de investimento, na compra para mais tarde valorizar a transação. O mundo alterou com o desaparecimento de capitais concentrados e por outro lado a massificação provoca uma média de valores das obras mais baixa comparativamente a anos anteriores. Por outro lado, com poderes políticos mais democráticos também não é de todo possível escolher um grupo de agentes culturais e fazer deles a bandeira de um país ou de um regime. Com toda a transparência há uma prática de concursos ou outro modelo de candidaturas para atribuição de apoios sejam eles de que natureza for. Talvez se interroguem qual razão desta abordagem. Entendemos que a área da cultura nas diferentes formas de expressão e dignificação projeta a paz e a harmonia e pode e deve ser comparada ao desporto, nos seus denominadores comuns. Os artistas de nível excelente podem e devem contribuir para a imagem, de um país ou de uma região ou de uma instituição, tal como os artistas do desporto. No entanto, do mesmo modo ao que acontece no desporto em que há clubes que ajudam à formação e à projeção de desportistas da base até ao topo de acordo com as diferentes vicissitudes das carreiras, o mesmo deve ocorrer no mundo das atividades culturais. Com uma particularidade, tanto quanto é do nosso conhecimento, no espaço de expressão em língua portuguesa, não há uma adequada política de desenvolvimento cultural, de acordo com o grau de exigência, competência e rigor dos dias de hoje, devido à escassez de capital para investir. De forma semelhante ao desporto existem associações e instituições que se dedicam à projeção de artistas e não à projeção de dirigentes e ainda existe a tendência da sobrevivência pela atribuição de subsídios generalizados, os quais mais do que no passado deviam ser concedidos por competência e por projeto. Ao invés do que ocorre no desporto competitivo, na arte há quem se aproveite dos artistas, dos escritores para se projetar singularmente, secundarizando em momentos relevantes a importância do artista e/ou do escritor. Urge, incentivar políticas culturais assentes na meritocracia sem coartar e condenar ao ostracismo artistas em início de carreira, mas há que estabelecer critérios objetivos e escalonados de apoio com incentivos. Neste mundo global e nomeadamente no espaço de expressão em língua portuguesa há inúmeros artistas e escritores que merecem receber incentivos, porque é pela existência de quantidade que se torna possível estabelecer grau de elevada qualidade aos reconhecidos como excelentes. Não estamos com isto, afirmar que deverá existir critério de “censura” na arte ou na literatura ou noutras áreas culturais, pelo contrário entendemos que quando o Sol nasce é para todos, depende do que cada um se consegue usufruir mais ou menos da energia do Sol. Quem gere e determina valores de política cultural deve ter uma postura íntegra e sólida para que todos à sua volta se sintam respeitados, enquanto agentes culturais.

domingo, 4 de agosto de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19AGO03

https://vivenciaspressnews.com/mito-do-choque-geracional-2/ CULTURA DE HOJE - 1 Desculpem o abuso, mas estas crónicas e neste espaço são puros locais de pensamento livre e partilhado sujeitas à crítica e ao contraditório. Porque somos daqueles que, ficamos mais incomodados com o silêncio porque nesse caso muitas situações podem ser interpretadas de outro modo. Lendo a brochura “Manifesto” da Academia Angolana de Letras em que no seu início podemos encontrar um parágrafo com as seguintes palavras belas e cheias de força na sabedoria que transmitem: “a literatura em Angola é um fato de ocorrência antiga. Ela deve ser sempre especificada em função da sua dualidade. Por um lado, fazendo referência à criação popular oral, na qual encontramos as múltiplas criações literárias de tradição oral; por outro, referindo à literatura escrita que surgiu em Angola através da colonização portuguesa e dos intelectuais angolenses”. Se meditarmos nestas palavras e transportarmos para muitas áreas especialmente de natureza cultural, vamos saber que se aplica em quase tudo. Hoje, no tempo moderno em que o Mundo gira a velocidade rápida, em que muitos agentes da cultura trabalham de forma isolada, mas que nem sempre controlam o sucesso do momento, como algo passageiro, que o seu nível de popularidade não é sinónimo de satisfação dos potenciais clientes, apesar do populismo. Mas, aquele parágrafo faz-nos reposicionar no presente com olhos no passado para seguir para o futuro. Se há um hoje, cultural, é porque no passado outros abriram caminho. Alguns artistas, escritores, estilistas entre muitas outras situações confundem o tempo presente de popularidade com consagração da sua carreira. Esta é sempre mais importante que os momentos fugazes da vida, afirmamos esta nossa preocupação, porque temos tido oportunidade em interagir com inúmeros agentes culturais e com estatutos diferenciados na sua atividade. Os que estão à procura de um lugar ao “Sol” tendem cada vez mais a ver o mundo da forma como ele não é e pouco interagem na sociedade cultural, esperam sempre que outros venham ter com eles e não o contrário. Depois há um grupo que tem vontade e dedicação pela atividade cultural, mas não tendo qualidade tem algumas portas fechadas, mas a realidade há que saber encontrar espaços para a manifestação dos seus ímpetos culturais e ainda os verdadeiramente consagrados que fazem o seu caminho sem preocupação com terceiros mas na maioria estão disponíveis para dar a mão todas as pessoas que se pretendam lançar nas atividades culturais. O nosso olhar e o pensamento muitas vezes vai para o aspeto psicológico das personalidades diferentes que cada um representa, porque e se analisarmos a montante vamos sempre encontrar uma razão ou uma causa para determinadas atitudes que perdoamos mais facilmente a um agente cultural de qualquer natureza que o fazemos a uma pessoa com atividade muito comum. Acresce a tudo isto, que a comunicação hoje de forma fácil e as dinâmicas sociais, podem ser prejudiciais para a cultura, porque a massificação “industrialização” da cultura tem vantagens de modo a permitir melhor escalonamento dos agentes culturais, mas tem o inverso que é diminuir o espaço para que os melhores usufruam de momentos únicos a não ser que seja devidamente suportados por terceiros. Voltaremos a este tema para reflexão.

sábado, 27 de julho de 2019

FRAQUEZA DAS LIDERANÇAS

É doutrinário que uma liderança fraca e que não transmite poder, em especial num partido político, não consegue aglutinar e consequentemente a sua arma de defesa é censura dos críticos, o afastamento dos mais capazes e mais competentes e rodear-se dos subservientes. Há anos que acontece na humanidade aquela doutrina e PSD não é exceção nos diversos níveis de hierarquia em fazer politica, desde o patamar nacional até ao de freguesia, incluindo e muito as distritais e seções de concelhia. Hoje a situação é de enorme gravidade e aterradora devidos às decisões que se têm de ser tomadas a curto prazo, com implicações no futuro do país. Afastar pessoas capazes das listas porque são críticos, não faz sentido. Em coerência os próprios deveriam não aceitar integrar listas de representatividade, mas compreendemos as razões porque o devem fazer, atendendo aos cenários desastrosos que avizinham. Gostaríamos, estar enganados! Se nos enganarmos assumiremos os nossos erros. Mas, um líder dizer numa entrevista que não tolera um grau de crítica, é intolerável. Se no passado recente o paradigma tivesse sido utilizado hoje não seria líder do PSD, estaria out! Rui Rio, auf wiedersehen Terminamos com um poema de um amigo Severino Moreira PERDIDO A flecha com raiva sobe, E é a força que depois se me esvai e sucumbe, Nesta letargia da vontade agrilhoada, Onde só a teimosia me desafia e incumbe. Se falha a explicação da metafísica O que será então que em mim ecoa e zumbe? O que há em mim que de mim mesmo não abdica, Mas que não há destino que pare e chumbe?

PENSAMENTO LIVRE - VIVENCIAS 19JUL26

https://vivenciaspressnews.com/mito-do-choque-geracional/ MITO DO CHOQUE GERACIONAL Não somos historiadores, mas estudamos e lemos, além disso observamos e analisamos, provavelmente são características raras nos comuns dos mortais, devido à escassez de tempo quer pela falta de planeamento, quer por comodismo e também se podem incluir as questões de muitos que todos os dias têm que lutar pela sobrevivência, consequentemente afirmamos que não há choque geracional. Duvidamos da igualdade de classes porque o homem e qualquer sociedade ou instituição governa-se e gere-se de forma piramidal, apesar de existirem modelos autocráticos e outros mais democratas. Uma liderança afirma-se com o tempo e na confiança que se transmite aos outros, pelas decisões assumidas, mas também pela comunicação produzida. Duvidamos muito quando apareceram uns arautos da desgraça incompetente e nalguns casos da irresponsabilidade afirmarem que hoje há um choque geracional e no caso concreto em Angola. É um mito! A diferença de mentalidades existe hoje como existiu no passado entre as várias gerações, com a grande diferença na atualidade a comunicação fluir muito rapidamente e as decisões governativas por vezes são ultrapassadas pelas circunstâncias do momento. Hoje, existe uma juventude em idade adulta com uma formação em média mais elevada que no passado recente e com um grau de conhecimento e daí advindo maior exigência nas medidas tomadas. No entanto, e infelizmente, o nível de vida da população está num patamar demasiado baixo, para que as instituições consigam acorrer a tudo e a todos. Infelizmente, Angola perdeu oportunidades de crescimento face a todos os acontecimentos históricos durante duas gerações para atingir sejamos realistas será preciso o dobro do esforço do que era no passado, para tal é preciso todos acreditarmos que melhores dias virão para os nossos netos. Será de todo impossível acreditar que em dois anos de governação se corrija tudo, o problema é que as expetativas eram (são) maiores que as certezas até por existirem fatores dependentes das relações internacionais cada vez mais acentuados. Tenhamos fé e acreditemos na mudança gradual e consolidada. Sem intuito de criar um conflito de qualquer espécie talvez seja o momento de o Governo criar instrumentos de incentivo para alguns bons quadros regressarem ao País com condições de subsistência para darem o melhor que sabem no amor a Angola. Um Estado é soberano, quando a justiça, a saúde e a educação funcionam em pleno, resultando daí mais tarde a capacidade de outra natureza, como a defesa e segurança, entre outros pilares. Angola, pode e deve tornar-se uma potência regional, por reunir capacidade de intervenção militar exterior, mas tem que olhar a sua retaguarda económica no interior do país. Eu acredito em Angola!

segunda-feira, 22 de julho de 2019

SEM MAIS JORNAL 19JUL20

SEPARAÇÃO DA POLITICA DA JUSTIÇA É comum ouvir os políticos, em funções, afirmarem com frequência que o que é da política à política diz respeito e à justiça o que é da justiça. Estes chavões são usados quando os assuntos tocam diretamente ou indiretamente aos mesmos. Esta abordagem resulta depois de mais uma vez ouvir uma entrevista demagógica do atual Primeiro-ministro, que usa a demagogia em pleno e mente descaradamente quando convém. Teve a veleidade em afirmar que nunca vislumbrou sinais de corrupção no seu ex-camarada e ex-Secretário geral do Partido Socialista e foi mais longe se soubesse sinais de atos de corrupção no seu partido ou em qualquer outro denunciaria às autoridades. É preciso descaramento! Recordemos e pesquisem as declarações em 2005 até 2009 do próprio, cada vez que se analisava o caso Freeport. Ora sem saber o que estava em causa e porque só haveria indícios para investigar, foi daqueles que afirmou tratar-se de uma cabala. Infelizmente, uma cabala para a propaganda do regime, mas que nunca foi investigada convenientemente. Não nos recordamos que nessa altura e nos anos subsequentes tenha defendido a razão da denúncia às autoridades e tenha dado um passo para contribuir na investigação em público, pelo contrário sempre procurou desacreditar a investigação e incluindo menosprezando os investigadores da Policia Judiciária. Chegou ao Governo de assalto nos últimos quatro anos e quase nunca se pronunciou sobre questões de legislação no combate à corrupção. Em final de legislatura afirma que é uma prioridade no próximo ano, o combate à corrupção. No entanto cria legislação para penalizar os denunciantes e desproteger testemunhas, tal como no passado recente. António Costa, mente descaradamente para enganar tolos e os menos atentos. Quando os índices internacionais e as instituições avaliam o “grau” de corrupção que funciona em Portugal, a mesma personagem faz considerações menos abonatórias em relação aos relatores dos estudos e responsáveis das instituições, puxando por valores de autonomia nacional. Não é o único político deste calibre! Os cidadãos livres devem exigir a publicitação dos maiores devedores da banca em especial da Caixa Geral de Depósitos, porque terão sido cometidos crimes de gestão danosa que afeta o interesse público, são milhões de euros que foram desviados do investimento público para colmatar situações financeiras. O sigilo bancário e comercial não pode ser mais relevante que a denúncia criminosa destes atos. Se assim, continuarmos com a falta de transparência, a hipocrisia reinante na classe politica e transversal aos partidos permite que estas promiscuidades e as demagogias protejam os mesmos. Consequentemente, não nos podemos indignar com o financiamento ilícito das campanhas eleitorais nem devemos levar a mal, que um Presidente de Câmara desvie bens de solidariedade ou o simples funcionário de repartição pactue com apagões de processos. Os cidadãos não podem e não devem tolerar mais certos chavões da classe politica e neste caso do atual Primeiro-ministro porque estamos a perpetuar o desenvolvimento económico e cultural de Portugal, sabendo de antemão que as crises surgem mais depressa do que se pensa.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19JUL18

https://vivenciaspressnews.com/quotas-e-um-atestado-de-minoridade/ QUOTAS É UM ATESTADO DE MINORIDADE Nunca nos refugiamos no politicamente correto e sempre pautamos a nossa conduta pela igualdade de direitos e respeito pelo humanismo em qualquer parte da Terra, respeitando as culturas e raízes de cada povo. Acontece que devido e bem à comunicação que hoje as redes sociais produzem os decisores políticos e não só, são contaminados pelos fatos e atos que ocorrem a cada momento e ao invés de na maioria das situações pensarem e ponderarem antes de decidir, começam a reagir anunciando decisões sem ponderarem convenientemente. Somos redondamente contra a aplicação de quotas na composição de listas dos partidos políticos em Portugal, como também não tem que acontecer em sentido inverso nos outros países integrantes da CPLP. Tolerando a aplicação de quotas no caso do género pela facilidade em que há possibilidade na identificação da distinção entre homem e mulher, replicando para a cor de pele a diferenciação nem sempre é fácil. Impondo-se uma medida deste tipo é uma solução fácil que a prazo não resolve os problemas de igualdade e isso podemos constatar nas assimetrias salariais entre homem e mulher. Enquanto líder associativo nunca fizemos distinção do género e na cor da pele na composição das equipas, porque as vantagens de composição de equipas de trabalhos mistas é imensa. A imposição de quotas é uma medida popular, prejudicando em muito o trabalho de base na educação, na inclusão social e na meritocracia. Uma sociedade como império romano foi tomando medidas sem consolidação dos valores através da educação, é uma sociedade decadente. Acreditamos e lutamos pela igualdade de direitos assente no humanismo, sendo assim incentivamos a todos os cidadãos que vivem em Portugal, labutam neste retângulo da Europa, devem impor-se pelo mérito, pelas suas competências e assumir as responsabilidades sem qualquer preconceito, só deste modo estaremos todos a contribuir para uma sociedade com menos assimétrica. As medidas que sejam tomadas por questões de moda são levianas e rapidamente deixar de produzir os efeitos. Mas, estes princípios de igualdade devem ocorrer em Portugal como há a obrigação em ocorrer em África quando as minorias são outras. No desporto e na maioria das modalidades coletivas ou individuais as diferenciações ocorrem apenas nas questões de género. Elogiamos os partidos e associações que sem imposição de quotas possuem rostos visíveis mostrando a qualidade do mérito e competência dos cidadãos e repugnamos solenemente as movimentações de natureza baixa para com todos aqueles que utilizam subterfúgios argumentativos sem assumir a sua natureza xenófoba. Fomos educados nos valores expressos neste texto, e disso procuramos dar testemunho de vida, sabendo de antemão que a vida é de uma enorme resiliência e persistência. E apreciamos que os nossos progenitores que se riram quando chorávamos ao nascer, queremos que quando morrermos com um sorriso da vida linda que tivemos, que sejam os nossos descendentes a chorarem pela nossa partida.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19JUL11

https://vivenciaspressnews.com/casa-de-angola-4/ CASA DE ANGOLA – 4 A Casa de Angola enquanto instituição histórica, em 2019 está inserida no seio de uma sociedade bem diferente do que há uma década atrás. Os seus associados como na maioria dos clubes e associações possuem um menor espirito associativo. A liderança tem que ser criativa e agregadora, porque o equilíbrio entre o cumprir normas do direito português também tem que atender a princípios e valores da comunidade angolana. Por outro lado, vivemos num mundo onde muitas pessoas comunicam mais facilmente em especial na propagação de inverdades ou de cenários irrealistas no cumprimento das responsabilidades associativas. A Casa de Angola é uma instituição histórica de referência e representativa dos angolanos, mas também foi, é e continuará a ser um espaço onde nascidos em Angola e seus descendentes matam saudades a diversos títulos. Hoje, mais do que nunca o respeito pela diversidade e o humanismo deve ser mantido nas atividades da Casa de Angola. Não podem existir diferenciações nem rótulos, seja a quem for para melhor acolhermos na Casa de Angola. A Casa de Angola pode e deve ser uma referência de partilha com outras associações da comunidade angolana, não com o anseio em liderar seja o for, mas respeitando a autonomia de todas as restantes associações e tão só prestar o apoio da “marca” no que for útil. Entendemos que a marca “Casa de Angola”, pode ser um referencial de prestação de serviço em algumas áreas, e assim libertar-se de sufoco de gestão rotineiras das associações que se encostam às facilidades dos subsídios, por isso a gestão tem que ser altamente criativa para conservar o legado histórico e fazer crescer para as próximas gerações. Se no passado recente a juventude pouco ou nada procurou a Casa de Angola, atualmente sente-se uma mudança na aglutinação dos jovens porque serão eles a dar a continuidade pretendida. A Casa de Angola não é a comunidade angolana, mas é vista como tal por muitas entidades e por muitas pessoas, no entanto a Casa de Angola pode e deve contribuir onde os angolanos se vejam plenamente reconhecidos, sejam associados ou não. A disponibilidade para servir na Casa de Angola deve ser total, mas os limites e tolerância para a maledicência tem limites, urge corrigir mentalidades e hábitos divisionistas do passado e termos a consciência que toda e qualquer instituição é constituída por homens e mulheres e todos são úteis, que devem dar um pouco de si. Mas, todos sabemos que no passado instituições e associações mui dignas extinguiram-se devido à falta de entendimento das pessoas. Podemos ainda voltar ao tema Casa de Angola nas crónicas que aqui escrevemos, mas entendemos que nestas quatro semanas foi a melhor forma de agradecermos aos fundadores da nossa “Casa” e prestar um agradecimento a muitos que no passado fizeram o melhor pela associação e deixar uma exortação de futuro, para que pelo menos daqui a dois anos possamos orgulhar ter valido apena, assumir compromissos e formalismos para salvar património material e imaterial que a todos pertence, aos amigos e naturais de Angola. Saibamos cumprir o nosso desígnio!

quinta-feira, 27 de junho de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19JUN26

https://vivenciaspressnews.com/casa-de-angola-2/ CASA DE ANGOLA - 2 Nas quase cinco décadas de existência da Casa de Angola, descontando o período subsequente à Revolução de Abril, que foram anos de conflitos; como afirmávamos durante estes anos a Casa de Angola teve períodos com objetivos e atividades diversas. Tentaremos nesta crónica de uma forma resumida e sucinta e prestando alguns contributos clarificadores que ajudem a conhecer a História da Casa de Angola, mais especificamente no período pós-independência de Angola. O ressurgimento da associação no final da década de oitenta, deu-se recorrendo a instalações provisórias de um apartamento nos Anjos. Com o apoio do Governo de Angola, da Sonangol e da Câmara Municipal de Lisboa foi possível realojar famílias que entretanto viviam nas nossas instalações de origem e atuais e foram executadas as obras que hoje todos podem desfrutar. A atividade associativa foi-se acentuando, com o apoio financeiro proveniente de Angola, e logicamente a Casa de Angola apesar de autónoma mantinha uma dependência funcional e amiga junto da Embaixada de Angola. Cordão umbilical que se deve pugnar por manter! Foram anos que a mentalidade e as atitudes compaginavam-se com esbanjar de recursos porque vivia-se a euforia dos Estados elásticos e a moeda dava para tudo. Seguiu-se um período de “gestão” de rompimento com o cordão diplomático bem como com alguns fundadores da Casa de Angola e todo o apoio associativo sem músculo de consistência foi-se degradando; preferimos não tecer outras considerações de índole perniciosa. Acima de tudo gerou-se um período deveras conturbado no modelo de afirmação associativa e bem mais na busca de interesses de natureza pessoal, destruindo sem reconstruir e muito menos salvaguardar. Os conflitos internos acentuaram-se e poucas ou quase nenhumas pontes de abertura ao mundo exterior foram feitas. Houve um período em que a Casa de Angola desenvolvia apoio jurídico e de saúde, para além de possuir uma agradável biblioteca, no entanto a visibilidade exterior era quase nula, funciona-se muito em circuito fechado. Eram os tempos antes da globalização, e próprios da mentalidade e hábitos enraizados. Não estamos em condições de criticar certos acontecimentos lícitos, porque os tempos eram outros, os atos ilícitos esses são criticáveis e de falta de competência na evolução dos tempos, até ao período recente, com uma projeção de futuro. A Casa de Angola durante muitos anos quase se pode afirmar representou a comunidade angolana, nos canais oficiais sem no entanto chegar de forma consolidada aos que vivem nos arredores da cidade de Lisboa, no entanto, chegou a existir o projeto da Delegação na Freguesia de Apelação, a qual se esfumou na conflitualidade politica. Entendemos que neste período comemorativo do aniversário da Casa de Angola, é de todo conveniente relatar dados históricos, porque esse é o caminho da aprendizagem num companheirismo que se pretende e mais tarde se tomarem decisões com sabedoria reconhecida.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

UMA QUESTÃO DE ATITUDE

No dia em que se fala tanto em corrupção em Portugal, só lamento que tudo aconteça tão tarde. Desde 2004, combato a corrupção nas Pátrias que amo. Não gosto de bajulações e pugno pela amizade e fraternidade. Acredito no espírito do associativismo em contraponto ao egoísmo. Sei manter o silêncio pela discrição do coletivo, mas há limites para a ingratidão e para as desconsiderações pessoais, Levantando a voz os danos serão incomodativos para algumas personalidades e outros anónimos. Estou na luta!

quinta-feira, 20 de junho de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19JUN19

https://vivenciaspressnews.com/casa-de-angola-1/ CASA DE ANGOLA - 1 A História da Casa de Angola com sede em Lisboa foi simbolo dos jovens angolanos que vieram estudar para Portugal e assumiram o legado da histórico da geração que vivenciou o ambiente da Casa dos Estudantes do Império. Naquela época sentiram a necessidade em possuirem um espaço agregador para tranmitir e expressarem o seu sentimento por Angola. Durante o mês de Junho comemora-se o aniversário da fundação da Casa de Angola, sendo assim iremos nos próximos espaços que agui dissertamos dar alguns contributos sobre o valor enorme que hoje em dia a marca “Casa de Angola” atingiu a partir da fundação da associação no dia 25 de Junho de 1971 e sendo ficam aqui referenciados os associados fundadores: Alberto Andrade e Silva, Alberto Ferreira Lemos, Alberto Lemos Júnior, Alberto Mano Mesquita, Alexandrino Amândio Coelho, Alfredo Pereira Melão, Álvaro Barreto Lara, Álvaro da Silva Tavares, Álvaro Soares Morais, Antero Ramos Taborda, António Augusto de Almeida, António Burity da Silva, António Peixoto Correia, Armando Leston Martins, Baltasar Rebelo de Sousa, Belmiro Sampaio Nunes, Eleutério Rodrigues Sanches, Emilio Simões de Abreu, Fernando Cruz Ferreira, Fernando da Silva Laires, Fernando Gouveia da Veiga, Gervásio Vilela Ferreira Viana, Horácio Sá Viana Rebelo, João Mimoso Moreira, Jofre van Dúnem, Jorge Carlos Valente, Jorge Pinto Furtado, José Bettencourt Rodrigues, José Norberto Januário, José Pita-Grós Dias, José Trigo Mensurado, Júlio Correia Mendes, Luis de Oliveira Fontoura, Manuel José Júnior, Maria Helena Mensurado, Maria Helena Viana, Paulo Saldanha Palhares, Raimundo Palhares Traça, Renato de Sousa Pinto, Rui Burity da Silva, Rui de Araújo Ribeiro, Rui Romano, Silvino Silvério Marques, Tomás Carvalho Ribas, Venâncio Augusto Deslandes e Vasco Lopes Alves. Com o advento da Revolução de Abril de 1974, a Casa de Angola viu cessar, de forma abrupta, a sua actividade associativa, por influência de forças políticas de extrema-esquerda portuguesa sendo posteriormente as suas instalações ocupadas por emigrantes cabo-verdianos, nossos irmãos na diáspora, houve a necessidade de a reestruturar, anos mais tarde. Assim, e trinta anos após a sua fundação, outro grupo de insignes angolanos ousou, com o alto patrocínio de Suas Excelências os Presidentes da República de Angola e de Portugal, respectivamente, Eng.º José Eduardo dos Santos e Dr. Mário Soares, a que se associaram os esforços do então Embaixador da República de Angola em Portugal, Dr. Ruy Mingas e também do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. João Soares, procedeu-se à reinauguração desta Associação, em 24 de Junho de 2001, com a presença do então Embaixador de Angola em Portugal, Dr. Osvaldo de Jesus Serra van-Dúnem, que presidiu ao acto. Pelo contributo que deram nesta nova fase da vida da Casa de Angola, foram dignificados à categoria de sócios refundadores os seguintes associados: António Burity da Silva, Aristides Mendes, Aurora Verdades, Carlos Belli-Bello, Eleutério Rodrigues Sanches, Fernando Pombeiro, Fernando da Silva Laires, Gentil Ferreira Viana, Gervásio Vilela Ferreira Viana, João Sucena, José João da Costa Oliveira, José Maria Loio, José Troufa Real, Júlio Correia Mendes, Maria Eduarda Ferronha, Mário Luís Serra Coelho, Mário van-Dúnem, Óscar Jaime Fernandes, Rui Romano e Vítor Sampaio Ramalho.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 19JUN12

https://vivenciaspressnews.com/a-livre-circulacao-de-pessoas/ A LIVRE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS No dia 10 de Junho em Cabo Verde o Presidente daquele país no seu discurso como anfitrião das comemorações do Dia de Portugal apelou aos governantes portugueses para prestarem uma maior atenção à necessidade de abolição dos vistos entre Cabo Verde e Portugal e com a respetiva reciprocidade. Se a memória não nos atraiçoa é a primeira vez que uma figura cimeira de Estado de um dos países integrante da C. P.L. P. faz este apelo publicamente e de forma oficial. Acreditamos que tal manifestação de interesse não ocorre de forma leviana, estamos confiante, que se prepara uma medida abrangente daquela natureza. Há anos que somos claramente defensores da circulação livre de pessoas no espaço geográfico dos países em língua portuguesa. Dirão muitos, que há compromissos nomeadamente de Portugal devido aos tratados europeus, tudo é verdade, mas também é verdade que a vontade politica e diplomática sabe contornar inúmeras situações no mundo global que vivemos. Temos dificuldade em compreender que os capitais circulem quase sem fronteiras e os bens e serviços de igual modo, ao invés o ser humano tenha enormes obstáculos para ser reconhecido como ser humano igual em qualquer parte do Mundo e em especial no âmbito da C.P.L.P. Basta olhar para desigualdade de tratamento que é dado socialmente aos cidadãos conforme a sua origem e género. Assumimos com frontalidade o combate à discriminação, nem catalogamos as brasileiras como prostitutas, nem consideramos que os brasileiros só podem trabalhar na restauração, e muito menos que os angolanos são uns malandros que só têm dinheiro e por exemplo as africanas só podem ser empregadas domésticas, e ainda por exemplo os cabo-verdianos que só servem para trabalhar em obras. Porque durante muitos anos os portugueses também emigravam para outros países e eram catalogados para irem trabalhar em atividades como obras ou limpezas. Aquele rótulos em Portugal e outros semelhantes que existem nos outros países de língua portuguesa têm que combatidos e banidos socialmente. Acima de tudo o respeito pelo humanismo, pela dignidade social através do mérito e das competências. São estes alguns dos pressupostos com que nos congratulamos com o discurso inteligente do Presidente da República de Cabo Verde nas comemorações do dia 10 de Junho. A História tem que ser respeitada no que de mais positivo há nas relações entre os seres humanos, e sabermos aprender de igual modo com os conflitos divergentes da História. Muito em breve Angola assumirá a liderança da C.P.L.P. e os sinais promissores de mudança preveem que o Estatuto protocolado entre Governo poderá ser ajustado e alargar à intervenção da sociedade civil de forma genérica.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 31MAI

https://vivenciaspressnews.com/juventude-angolana/ JUVENTUDE ANGOLANA Temos tido a sorte em lidar com muitos jovens estudantes e trabalhadores espalhados no exterior de Angola, mas também com alguns que vivem no interior. As formações atuais dos vários quadros angolanos, são diversas e com maior acentuação na que é lecionada nos inúmeros estabelecimentos de ensino existentes em Angola. Devido ao Mundo global em que vivemos, sentimos que os jovens têm possuem uma ansiedade cada vez mais acelerada na mudança que deve ocorrer em Angola, por outro lado, buscam informações / conhecimentos da História do país, que sabem ter sido contada com prismas diferentes. Infelizmente, há muitos que continuam a ter uma prática de vida não adequada aos constrangimentos que são implementados, mas felizmente, a grande maioria luta pela sua vida, e esses são o garante do futuro do país, porque vão adquirindo os instrumentos / conhecimentos para um dia governarem e desenvolverem economicamente a Nação. Mal vão aqueles que sentem que a sua vida bela e próspera tende a ser controlada e vigiada acabando com abusos. Por isso, não são boas práticas de cidadanias invocarem perseguições e faltarem aos compromissos da Pátria, quando no passado também não ouvimos serem vozes discordantes e livres para condenarem falta de humanismo. Hoje, a juventude estando ansiosa pelo desenvolvimento terá que controlar os ímpetos porque todos sabemos que o futuro é deles mas há muito para fazer, desde a educação à saúde porque serão sempre estas as bases de uma sociedade forte e coesa. Compreendendo cabalmente os anseios e o esprito jovial de muitos cidadãos certamente que acreditam que no passado houve gente boa e outros com menos escrúpulos no respeito pelo irmão mais próximo, todos seremos importantes no pequeno contributo social. O apelo que fazemos é que todos somos responsáveis para alterar hábitos e corrigir métodos de obscuridade na comunicação com o povo, se assim não acontecer, teremos, a prazo uma Nação que passa da ansiedade esperançosa com uma euforia controlada para um estado depressivo e de revolta social, o que não se deseja. Saibamos construir a pirâmide de governação e de poderes sem atropelos e se isso for relevante oiçamos e saibamos captar os melhores quadros nacionais que proliferam fora do país. São práticas que outros países o fizeram e cresceram economicamente e em nada prejudicaram os seus concidadãos. Acima de tudo a mudança cultural em hábitos sociais tem que ser alterada substancialmente. Acreditamos numa Angola melhor onde hoje se trabalha para corrigir o que está mal com afinco e boa-fé.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 24MAI

https://vivenciaspressnews.com/a-integracao-da-comunidade/ A INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE Por todos reconhecido vivemos um período em que as mentalidades e os hábitos do passado estão a ser corrigidos, porque o Estado tutor e simultaneamente observador dos cidadãos está fora de moda. Em Portugal, vive uma forte comunidade de angolanos e muitos outros transitam rotineiramente pelo território, uns à busca de qualidade de vida, outros por situações transitórias que afetam a sua vida pessoal, e outros ainda, por razões sentimentais e familiares; existe uma lista imensa de motivos para que muitos angolanos tenham as ligações a Portugal. Não vamos abordar as questões reciprocas dos elos de ligação dos portugueses a Angola. Importa alertar e realçar causas e razões que por vezes são da ignorância dos cidadãos. Portugal com o seu parco desenvolvimento económico dos últimos anos, tem uma estrutura base de Estado Social há várias décadas consolidada, e por outro lado, “regulado” pelas normas e diretivas da União Europeia tem uma atenção especial para as questões sociais. Infelizmente, de quando em vez, somos, surpreendidos com dramas sociais de sobrevivência por parte de alguns compatriotas, que nalguns casos poderiam ter encontrado soluções a montante dos problemas. Noutros casos, deixam as fatalidades avolumarem-se e quando são do conhecimento público, tornam-se um drama social. Sabemos que há inúmeras variáveis causadoras das consequências, umas de natureza individual e intrínsecas aos cidadãos, a falta de humildade para solicitar ajuda quando necessita, por exemplo. Nós, angolanos temos muito orgulho no que somos e queremos, e afirmamos com alguma vaidade, mas temos falta de humildade quando estamos numa situação mais frágil. Outras razões são extrínsecas ao próprio indivíduo e são transversais à comunidade, a falta de unidade associativa para defender os interesses de conjunto. Apesar disto, há boas práticas nesta última referência. O exemplo vem de Almada da ACAA. Iniciaram um projeto no concelho que visa essencialmente atenuar e contribuir para a resolução de problemas da comunidade angolana naquele concelho. Cientes de que trabalho e a missão é árdua, têm vindo a subir a escada em caracol da vida. Será sempre mais fácil o reconhecimento e o empenho das autarquias e do Estado Português no seu todo, para atender a problemas da comunidade se for feito através de uma estrutura associativa do que procurando a chamada “cunha” e favores particulares. Existem formas legais quer do âmbito educacional ou da saúde ou noutras áreas para encontrar meios de prestar auxilio aos cidadãos angolanos residentes em Portugal. Não estamos com isto a afirmar que o trabalho da estrutura diplomática deve desprezado, pelo contrário, é um pilar estratégico nas ajudas se bem que na parte operacional a exequibilidade das ações seja mais eficaz através do modelo associativo. É chegado o momento de olharmos para as questões de humanismo e reduzirmos as antigas práticas de bajulação que ainda por proliferam, para recolha de benesses de natureza individual.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

SEM MAIS JORNAL 19MAI18

A DEMISSÃO DA GERIGONÇA FALIDA Vivemos um tempo em que se brinca às eleições e à falta de arte para governar, porque esta exige olhar para o futuro e procura o bem-estar das populações e da Nação em especial. O chefe da familia governativa tem a escola daqueles que neste país sempre empurraram com a barriga para a frente, a resolução dos problemas, porque acima de tudo importa salvar a cadeira do poder, para dali distribuir as poucas riquezas que existem neste Portugal falido. A inabilidade de alguns políticos, na Assembleia da República permitiu dar um folgo de esperança ao chefe do clã que ensaiou uma peça típica de Alfama; daquele género “olha que vou-me a ti”, dando um passo em frente e outro para trás sempre à espera que outros se embrulhem na confusão e depois retira-se de cena, vendo a confusão que criou. Honestidade na política, há poucos de quem que se pode afirmar o serem, este chefe da seita, não é de certeza, porque demitia-se e diria vou-me embora por terem alterado as regras de jogo e ia embora de vez, e há bons exemplos dentro da sua cor politica, mas ele não aprendeu nada com os “kotas”. Tem um cabeça de lista ao Parlamento Europeu que como cidadão comum até tem medo em conviver com a vizinhança, por isso foge do contato com o povo, aliás em abono de verdade é um candidato a Comissário e não ao Parlamento. Tudo isto é infeliz para os eleitores, porque mais uma vez vamos escolher um grupo de deputados que não ajudam a formar consciências europeias, e daí resultarão sempre líderes fracos para a Europa. Vive-se uma campanha eleitoral onde os temas importantes da Europa desapareceram, desde a abertura das fronteiras, quer a pessoas e investimento, não se fala e não se explica as vantagens e consequências transitórias desde Brexit adiado. Não se fala de segurança europeia, quando sabemos que só o Reino Unido tem capacidade em projetar força fora de portas. Não se fala dos limites que se devem impor à soberania nacional para cada Estado, nem se explica às populações quais os mecanismos de mais e melhor cooperação. Ou seja, promove-se a iliteracia política europeia do povo, porque isso é mais conveniente a todos os agentes políticos de forma generalizado, em especial ao chefe da banda, porque também ele não tem a postura de Estadista para Europa. É de igual modo confrangedor assistir aos meios de comunicação social, organizarem debates entre candidatos de primeiro escalão e outros debates para os de segundo escalão; mas sobre isto a Comissão Nacional de Eleições não se pronuncia. Que raio de igualdade democrática é esta? Andam a brincar com o fogo e depois queixem-se das queimaduras dos mais radicais, porque a História do Mundo comprova as repetições com novos contornos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

VIVÊNCIAS 19MAI16

https://vivenciaspressnews.com/angola-no-comeco-de-um-novo-paradigma/ ANGOLA NO COMEÇO DE UM NOVO PARADIGMA Ninguém tem dúvidas que se vive em Angola e para toda a comunidade angolano no Mundo uma alteração no grau de exigência e responsabilidade em vários setores do Estado. Se estivéssemos a falar da gestão de uma instituição nomeadamente desportiva, diríamos que este é o ano zero porque o pré-aquecimento foi em 2018. Estamos convictos que o exemplo tem vindo do Chefe do Estado e agora líder do MPLA, que governa democraticamente e em maioria o Pais. Na linha do nosso pensamento anterior a educação e saúde são alicerces para consolidar uma sociedade de desenvolvimento económico que crie o bem-estar das populações. Todos gostaríamos que o sucesso das políticas tivessem resultado mais cedo do que tarde, porque os cidadãos e várias gerações estão cansadas de sofrer e sempre acreditarem na Nação de futuro para África. Quase ninguém o assume, mas somos daqueles que pensamos que há muito está provado o insucesso da economia planificada, uma das bases do princípio marxista, no mundo de hoje. Porque a informação circula rápido e as pessoas também têm maior liberdade em se movimentarem à procura de melhor qualidade de vida. Haver coragem de assumir que a estratégia política de governação é oposto do antigamente, como dizíamos, existir essa coragem e poucos a têm. Estamos convictos desta realidade e acresce o fato de Angola e os angolanos, possuírem um pensamento mais próximo do mundo ocidental onde o sucesso da governação marxista há muito deixou de ser um desejo de forma substancial. Talvez os últimos resistentes na Europa tenham sido o Partido Comunista Francês e Italiano. Já nem a prática dos comunistas portugueses assenta em valores marxistas, e isto pode-se comprovar na gestão autárquica. É nesta amálgama de valores que paulatinamente a liderança de Angola, vai fazendo um caminho de ajustar “as pedras” nos muros que forem necessários para endireitar a obra vindoura. O Presidente João Lourenço sabe bem que a melhor revolução nos dias de hoje, é aquela que se vai fazendo silenciosamente e com eficácia. Ou seja, tendo autoridade e poder reconhecido é necessário dar provas ao povo de que o exerce com boa-fé e no serviço da causa pública, envolvendo todos, porque a Nação é o símbolo maior que pode deve orgulhar todos os amantes da Pátria. Há muito para fazer e não esperemos que outros façam por nós, saibamos todos fazer mais e melhor por Angola, só desse modo podermos corrigir o que está mal.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

VIVÊNCIAS 19ABR25

https://vivenciaspressnews.com/papel-associativo-na-cidadania/ PAPEL ASSOCIATIVO NA CIDADANIA Vivemos uma mudança muito acentuada e impulsionada por uma liderança forte e ativa no nosso País, Angola. Enquanto cidadãos durante anos, os hábitos adquiridos de que o Estado garantia tudo, mas depois eram sempre os outros os culpados dos erros de governação, sem que os cidadãos pouco ou nada fizessem para olhar o futuro com solidez, e deixar o pensamento de sobrevivência do dia-a-dia, está transformar essa mentalidade. O nepotismo de muitos dizendo que as ordens veem de cima para abusarem da liberdade das escolhas tendem a ser colocado em causa. Esta mudança deve e tem que acontecer de igual modo no espirito do associativismo e na cooperação no seio da comunidade angolana no exterior de Angola, em especial aquela que há anos reside em Portugal. Não se pode perpetuar a prática de dependência tutelares para resolver problemas que competem aos cidadãos de per si encontrar soluções. Devemos prosseguir o caminho da dignificação do trabalho e do empenho da cidadania angolana, cultural, social e economicamente falando, com a humidade, para por vezes há necessidade em solicitar a ajuda de outos. As associações devem ter o fim que os seus próprios objetivos promovem e não ser “mascara” para intervenções desviantes e tutelares de terceiros, isso tem conduzido aos compadrios e ao desperdício de recursos humanos e financeiros, estes últimos são cada vez mais escassos. Devemos ter uma cultura clara de separar e diferenciar o material do espiritual, porque essa sempre foi a vontade de Jesus Cristo e nos foi transmitido pelas Escrituras, se houver úvidas desta prática olhemos para o episódio da expulsão dos vendilhões do Templo. O exemplo impulsionado pelo Presidente João Lourenço da clareza e da transparência e no combate à corrupção permitirá que muitos dos recursos financeiros sejam melhor aplicados na ajuda de quem mais precisa. Temos muitos compatriotas a passar dificuldades de natureza diversa em Portugal, e descuramos alguns meios legais e conjugação de esforços para darmos dignidade de vida a esses cidadãos, porque andamos entretidos em vaidades de natureza pessoal para descobrir quem tem mais acesso e mais direto a áreas do poder e de informação, por exemplo. Saibamos olhar para dentro da comunidade e conjuguemos esforços coletivos na resolução dos problemas e afastemos o que parasita e entrava o bem-estar geral. Este é um dos principais ensinamentos da alteração do comportamento e dever de cidadania que nos é transmitido de Luanda. Diga-se que a campanha iniciada é um exemplo ao Mundo e se todos nos empenharmos nessa tarefa este Século será a grande viragem da Angola que amamos. Não nos esqueçamos que a democracia horizontal sempre foi uma anarquia total, saibamos respeitar da democracia vertical e cada um saiba desempenhar com competência e responsabilidade o seu papel na sociedade em que está inserido. Sempre estivemos prontos e disponíveis para cooperar aos diferentes níveis social e associativo, outros que saibam ouvir e não prosseguir a cultura da bajulação e do separatismo em detrimento da integração, porque estas últimas atitudes têm conduzido a resultados desastrosos no seio da comunidade angolana em geral e até na imagem que se transmite.