segunda-feira, 20 de maio de 2019

SEM MAIS JORNAL 19MAI18

A DEMISSÃO DA GERIGONÇA FALIDA Vivemos um tempo em que se brinca às eleições e à falta de arte para governar, porque esta exige olhar para o futuro e procura o bem-estar das populações e da Nação em especial. O chefe da familia governativa tem a escola daqueles que neste país sempre empurraram com a barriga para a frente, a resolução dos problemas, porque acima de tudo importa salvar a cadeira do poder, para dali distribuir as poucas riquezas que existem neste Portugal falido. A inabilidade de alguns políticos, na Assembleia da República permitiu dar um folgo de esperança ao chefe do clã que ensaiou uma peça típica de Alfama; daquele género “olha que vou-me a ti”, dando um passo em frente e outro para trás sempre à espera que outros se embrulhem na confusão e depois retira-se de cena, vendo a confusão que criou. Honestidade na política, há poucos de quem que se pode afirmar o serem, este chefe da seita, não é de certeza, porque demitia-se e diria vou-me embora por terem alterado as regras de jogo e ia embora de vez, e há bons exemplos dentro da sua cor politica, mas ele não aprendeu nada com os “kotas”. Tem um cabeça de lista ao Parlamento Europeu que como cidadão comum até tem medo em conviver com a vizinhança, por isso foge do contato com o povo, aliás em abono de verdade é um candidato a Comissário e não ao Parlamento. Tudo isto é infeliz para os eleitores, porque mais uma vez vamos escolher um grupo de deputados que não ajudam a formar consciências europeias, e daí resultarão sempre líderes fracos para a Europa. Vive-se uma campanha eleitoral onde os temas importantes da Europa desapareceram, desde a abertura das fronteiras, quer a pessoas e investimento, não se fala e não se explica as vantagens e consequências transitórias desde Brexit adiado. Não se fala de segurança europeia, quando sabemos que só o Reino Unido tem capacidade em projetar força fora de portas. Não se fala dos limites que se devem impor à soberania nacional para cada Estado, nem se explica às populações quais os mecanismos de mais e melhor cooperação. Ou seja, promove-se a iliteracia política europeia do povo, porque isso é mais conveniente a todos os agentes políticos de forma generalizado, em especial ao chefe da banda, porque também ele não tem a postura de Estadista para Europa. É de igual modo confrangedor assistir aos meios de comunicação social, organizarem debates entre candidatos de primeiro escalão e outros debates para os de segundo escalão; mas sobre isto a Comissão Nacional de Eleições não se pronuncia. Que raio de igualdade democrática é esta? Andam a brincar com o fogo e depois queixem-se das queimaduras dos mais radicais, porque a História do Mundo comprova as repetições com novos contornos.

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