domingo, 28 de junho de 2009

VERDADE 19

http://sol.sapo.pt/paginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=139639&dossier/Caso%20Freeport


O único comentário que registo é o seguinte, de momnento:
A equipa de futebol ainda só está com as reservas, faltam os principais da equipa

sábado, 27 de junho de 2009

CITANDO BRUNO COTA

Talento na política: precisa-se!


Quando há seis meses escrevi que Manuela Ferreira Leite se “arriscava” a ser o próximo primeiro-ministro de Portugal muitos se riram.
Hoje, após as eleições europeias, sabemos que esse dia está mais próximo. É o fim de uma política de anúncios, muito assente na imagem de José Sócrates, e com uma estratégia de comunicação que muitos dizem forte, mas que me parece errónea, pois cria expectativas muito elevadas, quando a capacidade de concretização, e com uma crise global a meio, fica muito abaixo do que se esperava. Eu próprio me senti "enganado" em alguns dos anúncios. Ilustro um último exemplo - http://www.euniversidade.net/. Quando uma forte "propaganda" da campanha me despertou o interesse, decidi consultar a informação disponível e ligar para a linha de apoio. A resposta que tive é que "pensamos que a venda vai ser pela Internet, mas ainda não sabemos quando estará disponível". Erro de marketing. Lançam um programa, com grande divulgação nos media e não garantem a operacionalização. Outros exemplos poderia dar-vos e que o(a) estimado(a) leitor(a) conhece. Ora, foi o sentimento generalizado de "logro", entre outros, para além de uma data totalmente desadequada, que levou a maioria dos portugueses a exercer o seu direito de "não votar" nas eleições europeias. O próximo governo deverá ter um líder que, para além da lealdade, o que poderá também ser um atalho para a mediocridade, através da recompensa de favores, privilegie fundamentalmente a capacidade intelectual, a energia com ética, o talento para motivar e o espírito crítico e de equipa. Portugal não precisa de profissionais "de segunda", que tendem a contratar outros profissionais iguais a eles ou ainda menos qualificados e sem experiência na vida empresarial. Não queremos mais prémios automáticos para funcionários leais e muito menos que se gaste imenso tempo para contratar alguém para resolver a crise. O novo primeiro-ministro deverá rapidamente, após a tomada de posse, preencher as posições de liderança cruciais para tornar Portugal mais competitivo a médio e longo prazo. Precisamos de ter os melhores a gerir os destinos do nosso país. A situação é grave. Requer esforços redobrados e uma visão estratégica do que se pretende. A bajulação deverá ser erradicada, pois a tentação de, até os melhores, caírem nela é grande. É necessário quebrar a dinâmica de inércia, o status quo, e abrir o debate para acolher os melhores, de vários sectores, ouvir as suas ideias, mesmo as divergentes, definir um plano com a identificação de áreas estratégicas de intervenção, com objectivos mensuráveis e níveis de serviço, com medidas de implementação, resultados esperados, posicionamento a atingir, calendarização...
Ao mesmo tempo, a Função Pública deverá ser repensada, a sua missão deverá ser redefinida e ajustada às ‘best-practices' de gestão pública. O papel dos seus colaboradores deverá estar claro, terá que ser objectivo e com processos de avaliação de desempenho adequados. É urgente o desenvolvimento de programas internos que criem competências e motivem as equipas. Deverão ser promovidos estudos internos de medição do nível de satisfação e incentivadas as sugestões e reclamações dos colaboradores, com vista a uma melhoria contínua do funcionamento dos vários serviços. O Estado deverá "abrir-se também para dentro" e mostrar-lhes que cada um deles pode fazer a diferença, estando claro para todos qual o contributo que cada colaborador poderá dar para os objectivos globais da "função pública". É a única forma de se conseguir criar valor no serviço público que se presta e, consequentemente, ter também cidadãos satisfeitos e fidelizados.
Assim, para além da "força" da marca Portugal, da reputação, do marketing social, da capacidade de criar parcerias e da presença em novas formas de comunicação, parece-me evidente que o próximo governo valerá tanto, quanto os profissionais de valor, imunes à promiscuidade partidária e com provas dadas na sociedade, conseguir atrair e fidelizar. Temos um grande desafio e todos podemos ajudar!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A PREPOTÊNCIA DE UMA CÂMARA EM VÉSPERAS DE ELEIÇÕES

Aproximam-se as Eleições Autárquicas e para quem não tem nada para apresentar ao fim de quatro anos no poder agarram-se a todas as bóias de salvação.
Veja-se a noticia:

"Câmara lança livro sem autorização

A Câmara Municipal de Alcochete anunciou para amanhã, (dia 23 de Junho) às 18h00, na Biblioteca Municipal, o lançamento do segundo volume da 'Monografia do Concelho de Alcochete', de Mário Balseiro Dias. Segundo o autor, "trata-se de um anúncio sem consulta, de lançamento de um volume ainda não revisto e cuja publicação não está autorizada". Paulo Machado, vereador da cultura, diz que o autor foi sempre informado de todo o processo e que podia ter feito mais uma revisão, para além das duas que já tinha feito, "se entregasse as alterações com tempo".

Na sexta-feira passada o autor da obra recebeu um email do Museu Municipal, com conhecimento do vereador da cultura, Paulo Machado, com o alinhamento para o lançamento da obra. No primeiro ponto que se referia à intervenção do autor, tinha um asterisco que remetia para uma nota no final da mensagem electrónica: "Para a intervenção de V. Exa., com uma duração de 5/10 minutos, terá de redigir um texto de teor técnico, o qual carece de conhecimento prévio do executivo". Isto revela "arrogância e prepotência por parte da Câmara", afirma o autor.

Segundo Mário Dias, a marcação da data para o lançamento do livro sem o consultar "é uma falta de respeito". E por isso, o autor comunicou à Câmara a sua "ausência no pseudo-lançamento em causa".

"É muito desprestigiante para mim o livro sair sem o ter revisto", revela o professor. "Isto podia ser evitado marcando o lançamento com calma e para outro dia, porque é uma obra importante de 375 páginas", acrescenta.

"A Câmara está a ser arrogante ao não adiar o lançamento. Vão gastar uma fortuna nos 500 exemplares e apresentá-lo sem o autor", afirma Mário Dias.

O JA contactou o vereador da cultura, Paulo Machado, que afirmou terem sido realizadas duas revisões com o autor, antes do livro ser impresso. "Perguntei-lhe se as correcções eram de conteúdo e ele não dizia", conta o vereador da conversa que teve com Mário Dias. "Não se conseguia falar com ele pela sua forma de agir desproporcional", acrescenta.

"O livro está feito e pago e o Sr. Mário fez a revisão dos textos", diz Paulo Machado. E acrescenta: "A data de lançamento da obra está marcada há mais três meses".

"Ainda não decidimos se vai haver a apresentação amanhã do livro porque recebemos hoje a comunicação do autor que não ía estar presente no lançamento", revela.

terça-feira, 23 de junho de 2009

CITANDO JORNAL DE NOTICIAS

Nuno Cardoso condenado a três anos de pena suspensa

O ex-presidente da Câmara do Porto Nuno Cardoso foi esta segunda-feira condenado a uma pena suspensa de três anos de prisão por ter ordenado o arquivamento indevido de processos de contra-ordenação do Boavista FC.
O ex-presidente da Câmara do Porto Nuno Cardoso foi hoje condenado a uma pena suspensa de três anos de prisão por ter ordenado o arquivamento indevido de processos de contra-ordenação do Boavista FC.
Nuno Cardoso foi condenado por um crime de prevaricação, considerando o Tribunal de S. João Novo, Porto, que agiu "contra direito" ao ordenar o arquivamento.
"Houve intenção de beneficiar o Boavista FC" e uma "elevada ilicitude dos factos", referiu o juiz-presidente, João Amaral, na leitura do acórdão.
Ficou provado que o Boavista Futebol Clube iniciou em 1999 e 2000 a construção de prédios em dois lotes de terrenos nas imediações no Bessa, anos antes de obter as correspondentes licenças.
Posteriormente foram levantados os respectivos autos de contra-ordenação que em 2001 foram remetidos ao então presidente da autarquia, Nuno Cardoso.
No verso das referidas folhas de contra-ordenação, o autarca manuscreveu despachos nos quais alegava que "as obras constantes dos autos foram executadas com conhecimento da autarquia e tendo em conta o reconhecido mérito desportivo e social da arguida foram autorizadas, assim a arguida não agiu com dolo nem negligência pelo que arquive-se".
O tribunal considerou, porém, que ao ordenar o arquivamento dos autos o arguido agiu com o intuito de beneficiar o Boavista FC, "conferindo àquele um tratamento que não acessível a qualquer outro munícipe.
Sobre o facto alegado pelo autarca, de que os tais despachos lhe teriam sido ditados, sustenta o colectivo que "será inimaginável que um presidente de uma Câmara Municipal, com a dimensão da do Porto, pudesse admitir que alguém lhe dissesse/ditasse o que escrever nalgum processo sem que fosse intenção do mesmo fazê-lo com a intenção deliberada e consciente de produzir um determinado efeito".
Acrescenta o acórdão que "sustentar esta 'decisão' anómala com o mérito desportivo e social de um clube, quando está em causa a construção de habitações particulares e hotéis, não é sem dúvida, curial".
A decisão de Nuno Cardoso é ainda "suspeita" para o colectivo dada a sua proximidade temporal com as eleições autárquicas.
"De acordo com os elementos que constavam dos processos de contra-ordenação, outra não poderia ser a decisão que não a condenação do Boavista", frisou o juíz-presidente que lembrou ainda "o número infindável de irregularidades detectadas no denominado Complexo do Bessa, em que toda a construção está envolta em pormenores obscuros e mal explicados".
À saída da sessão, o ex-autarca admitiu recorrer da decisão e adiantou que após oito anos de "recolhimento" vai regressar à política, não especificando porém em que moldes.
Sublinhou ainda que esta condenação é "manifestamente injusta e parcial" e "uma mancha" que não quer no seu currículo.
"Efectivamente não me lembro do despacho" e "não houve benefício nenhum", assegurou Nuno Cardoso para quem "a única explicação para a forma arbitrária como aquele processo foi arquivado é o comandante da polícia tê-lo levado em mãos e ter-me ditado como devia proceder ao arquivamento".
publicado a 2009-06-22 às 16:01

domingo, 21 de junho de 2009

VERDADE 17 - TRISTE REALIDADE



Inacreditável!!!
Na ânsia louca de mostrar ao mundo que conseguiu transformar um país de analfas num país de letrados, eis o que Sócrates está a fazer a Portugal.
Curso de equivalência ao 9º Ano de Escolaridade como 'Jogador(a) de Futebol'
Qual Matemáticas, qual quê? Ciências e Línguas?! Bora lá mas é mandar uns bicos na bola, que a seguir é completar equivalência ao 12º Ano como degustador de cerveja....Sem palavras..."

UMA VISÃO DIFERENTE

Deste modo presto a minha homenagem a todos os amigos e conhecidos que sofrem pelo clube que está em frente do Centro Comercial Colombo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

VERDADE 16 - CITANDO JOÃO MIRANDA

O Polvo

Publicado por João Miranda em 24 Maio, 2009

Rede de relações do caso Freeport (e outros) construída a partir deste artigo do Público e de outras informações públicas. Os traços representam ligações de pertença, amizade, hierárquicas, de trabalho ou outras. Para ampliar clique na imagem.



Será por isso que alguém afirmou ao telefone que isto seria o fim do Partido Socialista

quarta-feira, 17 de junho de 2009

VERDADE 15

VERDADE 14 - MAIS UMA CAMBALHOTA

Governo adia TGV para depois das eleições


O Governo prepara-se para deixar cair o projecto da alta velocidade. "Todas as pções estão em aberto", disse ao DN uma fonte do Executivo. Estava marcada para o início de Julho uma decisão provisória sobre o primeiro troço nacional, Poceirão-Caia, que poderá já não ser tomada. Decisões finais ficarão, garantidamente, para o Governo que sair das legislativas.

Tudo em aberto no TGV. O Governo poderá nem sequer fazer a adjudicação provisória da construção do primeiro troço nacional da rede de alta velocidade, o troço poceirão-Caia, adiantou ontem ao DN uma fonte do Executivo. A decisão tinha data marcada para os primeiros dias de Julho, havendo dois concorrentes em disputa: a Mota-Engil e o consórcio Soares da Costa/Brisa. Mesmo que essa adjudicação provisória ocorra - o Governo mantém as "opções em aberto", segundo o interlocutor governamental do DN - de certeza que já não haverá uma decisão definitiva. Dito de outra forma: será o próximo Governo a decidir quem vai construir o primeiro troço português do TGV. E, se o PSD vencer as legislativas, o mais certo é que o projecto fique adiado "sine die", até que a situação económica do país se recomponha.

Mário Lino, ministro das Obras Públicas, foi ontem a um colóquio parlamentar sobre a rede de alta velocidade. À saída, falando com jornalistas, e confrontado directamente com questão de uma decisão antes (ou depois) das eleições, recusou comprometer-se com datas. "As duas propostas finais do troço Poceirão-Caia estão a ser analisadas, depois há todo um processo onde se inclui a adjudicação, a base de contrato de concessão, o decreto-lei que faz as bases do contrato... O contrato final deverá ser assinado até final do ano, se se cumprir este programa."

Momentos antes, no colóquio, tinha reafirmado que "o projecto da rede de alta velocidade em Portugal é, para o Governo, uma prioridade política, com calendários bem definidos e que têm vindo a ser cumpridos".

Depois de recordar que em Junho de 2008 foi lançado o concurso público internacional para a construção do troço Poceirão-Caia e no passado dia 30 de Março um outro, para o troço Poceirão-Lisboa (este incluindo a construção da terceira ponte sobre o Tejo), concluiu: "Estamos a trabalhar na calendarização prevista, traduzindo o empenhamento do Governo em concretizar este projecto que se assume como um investimento estratégico para Portugal."

Estas afirmações contrariam, porém, decisões informais já tomadas no Governo. O adiamento para o próximo Governo do dossiê TGV representa também que a maioria PS vai ao encontro das pressões do Presidente da República. No 10 de Junho, Cavaco Silva afirmou ser "necessário ter uma visão estratégica de médio e longo prazo, uma visão alheia a calendários imediatos, que poderiam comprometer o futuro e tornar inúteis os sacrifícios que a hora exige." Mário Lino reconheceu que as "visões estratégicas" do Governo e do Chefe do Estado "não têm que ser exactamente iguais".

Na oposição, todos defendem que o projecto deve ser suspenso mas o PSD fala mais alto. Manuela Ferreira Leite reafirmou que "não vê ninguém" para além do Governo a defender o TGV. "Neste momento é impossível avançar", disse, adiantando ser ainda possível renegociar com a Comissão Europeia uma eventual devolução de fundos.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

INFORMAÇÃO DO VIRUS


GRIPE A – Vírus H1N1
Reuters Photo: The H1N1 influenza virus in a microscopic image
courtesy of the CDC. REUTERS/CDC/Handout


O que é o H1N1?
A gripe causada pelo novo vírus Influenza A/H1N1(inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa para pessoa através de secreções respiratórias,principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contacto próximo (aproximadamente 1 metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe.

Sintomas
Febre;
• Fadiga;
• Perda de apetite;
• Tosse;
• Dores no corpo e de cabeça;
• Algumas pessoas podem também apresentar
náuseas, vómitos e diarreia.

Medidas de Protecção
Cubra a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando lenço de papel sempre que
possível e deitando‐o no lixo imediatamente a seguir;
• Lave frequentemente as mãos com água e sabão ou toalhetes com solução de álcool;
• Evite tocar com as mãos nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos;
• Limpe as superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas e
corrimãos) com um produto de limpeza comum, preferencialmente lixívia;
• Evite o contacto com pessoas que aparentem estar doentes e tenham febre e tosse;
• Evite abraçar, beijar e apertar as mãos quando cumprimentar as pessoas;
• Adopte um estilo de vida saudável, dormindo as horas necessárias, ingerindo alimentos nutritivos e praticando uma actividade física.

Se se sentir mal Procure conselho médico imediatamente;
• Fique em casa e mantenha‐se afastado do seu local de trabalho, escola e multidões;
• Descanse e ingira muitos líquidos;
• Os viajantes que regressem de áreas afectadas e que apresentem sintomas de gripe (febre alta de início súbito e tosse, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, dificuldade respiratória ou diarreia) ou que tenham tido contacto próximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe, devem permanecer em casa, ligar para a Linha Saúde 24, através do número 808 24 24 24 e seguirem as instruções que lhes
forem dadas.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

VERDADE 14

CITANDO GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS

A voz do comandante supremo


Como militar, senti-me reconfortado pelo discurso do Presidente da República, em Santarém, durante as cerimónias comemorativas do Dia de Portugal. Reconhecendo o papel ímpar da Instituição Militar na formação e construção de Portugal, o Presidente não teve dúvidas em afirmar aquilo que é evidente, mas normalmente omitido pelos mais altos responsáveis, menos na palavra do que na acção subsequente - "em situações de grande dificuldade (...) os militares souberam sempre interpretar o sentir profundo e as aspirações do povo".
No dia da Pátria, Cavaco Silva, na sua qualidade de chefe de Estado e de comandante supremo das Forças Armadas, dirigiu-se aos militares, e bem, já que é a eles que deve ser exigido incorporarem no mais elevado grau os valores que nos caracterizam como portugueses e estão na base de podermos salvaguardar a nossa independência quando ela perigar.
Chamando a atenção do país para os antigos combatentes, "que deram o melhor de si por Portugal", e lembrando o esforço de todos aqueles que servem as Forças Armadas nas mais diversas tarefas que desempenham ao serviço do país, o comandante supremo louvou publicamente o comportamento dos militares pelo modo como se destacam nas missões de que têm sido encarregados, e revelou os "rasgados elogios que, reiteradamente, têm merecido por parte dos nossos aliados, dos países e das populações que os acolhem", o que considera ser "motivo de orgulho para todos nós".
No seu discurso, o Presidente mostrou um conhecimento actualizado do que ocorre na Instituição Militar e do esforço que ela vem fazendo para se manter a par das melhores organizações militares dos Estados nossos parceiros nas alianças de que fazemos parte, especialmente no que se refere à qualidade dos seus recursos humanos. Isto, apesar de, acrescento eu, serem manifestamente insuficientes as instalações, equipamentos, armamentos e os soldos que lhe têm sido atribuídos, apenas porque os sucessivos responsáveis políticos não cumprem as leis que eles próprios aprovam, nomeadamente aquelas que lhes atribuem recursos financeiros - Lei de Programação Militar, cuja concretização vem deslizando no tempo, e Lei de Bases da Condição Militar, que, na prática, tem sido ignorada.
Embora não explicitamente, esta situação pode inferir-se da chamada de atenção que o comandante supremo faz para a especificidade do ser militar, quando recorda: 1) "importa assegurar a disponibilização dos meios adequados à existência de um sistema militar coerente, capaz de operar eficientemente dentro dos limites orçamentais impostos"; 2) os militares são "portugueses que juraram defender a Pátria, mesmo com risco da própria vida, e que aceitam, para tal, limitações ao exercício dos seus direitos de cidadania". Pelo que "os elevados padrões de disciplina e de coesão que o país deve exigir às Forças Armadas impõem um especial cuidado na salvaguarda da condição militar dos homens e mulheres que as integram, bem como uma preocupação acrescida de justiça na definição das suas condições socioprofissionais".
Todo o país sabe, especialmente os militares, que se não tem verificado nenhuma destas consequências que a natureza da condição militar implica. Espera-se que as palavras do Presidente sejam tidas na devida conta por este Governo e por aqueles que se lhe seguirem. E, finalmente, os militares sejam tratados com a justiça que lhes é devida e sejam concedidos às Forças Armadas os meios que as capacitem para defender os interesses vitais de Portugal

REPORTAGEM SIC - MEDICAMENTOS

Sem comentários

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Jornal+da+Noite/2009/4/comparacao-de-precos-dos-genericos.htm

E esta hein?!

DISCURSO DE ANTÓNIO BARRETO

No dia de Portugal, da Raça, das Comunidades, de Camões, António Barreto proferiu um excelente discurso que deveria ser lido com redobrada atenção por todos os portugueses:

http://static.publico.clix.pt/docs/politica/antonio_barreto_10062009.pdf


Para aqueles que queiram ler de imediato neste espaço aqui vai o texto:

Senhoras e Senhores,

Dia de Portugal... É dia de congratulação. Pode ser dia de lustro e lugares comuns. Mas também pode ser dia de simplicidade plebeia e de lucidez.
Várias vezes este dia mudou de nome. Já foi de Camões, por onde começou. Já foi de Portugal, da Raça ou das Comunidades. Agora, é de Portugal, de Camões e das Comunidades. Com ou sem tolerância, com ou sem intenção política específica, é sempre o mesmo que se festeja: os Portugueses. Onde quer que vivam.
Há mais de cem anos que se celebra Camões e Portugal. Com tonalidades diferentes, com ideias diversas de acordo com o espírito do tempo. O que se comemora é sempre o país e o seu povo. Por isso o Dia de Portugal é também sempre objecto de críticas. Iguais, no essencial, às expressas por Eça de Queirós, aquando do primeiro dia de Camões. Ele afirmava que os portugueses, mais do que colchas às varandas, precisavam de cultura.
Estranho dia este! Já foi uma "manobra republicana", como lhe chamou Jorge de Sena. Já foi "exaltação da raça", como o designaram no passado. Já foi de Camões, utilizado para louvar imperialismos que não eram os dele. Já foi das Comunidades, para seduzir os nossos emigrantes, cujas remessas nos faziam falta. E apenas de Portugal.
Os Estados gostam de comemorar e de se comemorar. Nem sempre sabem associar os povos a tal gesto. Por vezes, quando o fazem, é de modo desajeitado. "As festas decretadas, impostas por lei, nunca se tornam populares", disse também Eça de Queirós. Tinha razão. Mas devo dizer que temos a felicidade única de aliar a festa nacional a Camões. Um poeta, em vez de uma data bélica. Um poeta que nos deu a voz. Que é a nossa voz. Ou, como disse Eduardo Lourenço, um povo que se julga Camões. Que é Camões. Verdade é que os povos também prezam a comemoração, se nela não virem armadilha ou manipulação.
Comemora-se para criar ou reforçar a unidade. Para afirmar a continuidade. Para reinterpretar o passado. Para utilizar a História a favor do presente. Para invocar um herói que nos dê coesão. Para renovar a legitimidade histórica. São, podem ser, objectivos decentes. Se soubermos resistir à tentação de nos apropriarmos do passado e dos heróis, a fim de desculpar as deficiências contemporâneas.
Não é possível passar este dia sem olharmos para nós. Mas podemos fazê-lo com consciência. E simplicidade.
Garantimos com altivez que Camões é o grande escritor da língua portuguesa e um dos maiores poetas do mundo, mas talvez fosse preferível estudá-lo, dá-lo a conhecer e garantir a sua perenidade.
Afirmamos, com brio, que os portugueses navegadores descobriram os caminhos do mundo nos séculos XV e XVI e que os portugueses emigrantes os percorreram desde então. Mais vale afirmá-lo com o sentido do dever de contribuir para a solidez desta comunidade.
Dizemos, com orgulho, que o Português é uma das seis grandes línguas do mundo. Mas deveríamos talvez dizê-lo com a responsabilidade que tal facto nos confere.
Quando se escolhe um português que nos representa, que nos resume, escolhe-se um herói. Ele é Camões. Podemos festejá-lo com narcisismo. Mas também com a decência de quem nele procura o melhor.
Os nossos maiores heróis, com Camões à cabeça, ilustraram-se pela liberdade e pelo espírito insubmisso. Pela aventura e pelo esforço empreendedor. Pela sua humanidade e, algumas vezes, pela tolerância. Infelizmente, foram tantas vezes utilizados com o exacto sentido oposto: obedientes ou símbolos de uma superioridade obscena.
Ainda hoje soubemos prestar homenagem a Salgueiro Maia. Nele, festejámos a liberdade, mas também aquele homem. Que esta homenagem não se substitua, ritualmente, ao nosso dever de cuidar da democracia.
As comemorações nacionais têm a frequente tentação de sublinhar ou inventar o excepcional. O carácter único de um povo. A sua glória. Mas todos sentimos, hoje, os limites dessa receita nacionalista. Na verdade, comemorar Portugal e festejar os Portugueses pode ser acto de lucidez e consciência. No nosso passado, personificado em Camões, o que mais impressiona é a desproporção entre o povo e os feitos, entre a dimensão e a obra. Assim como esta extraordinária capacidade de resistir, base da "persistência da nacionalidade", como disse Orlando Ribeiro. Mas que isso não
apague ou esbata o resto. Festejar Camões não é partilhar o sentido épico que ele soube dar à sua obra maior, mas é perceber o homem, a sua liberdade e a sua criatividade. Como também é perceber o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Descobrimos mundos, mas fizemos a guerra, por vezes injusta. Civilizámos, mas também colonizámos sem humanidade. Soubemos encontrar a liberdade, mas perdemos anos com guerras e ditaduras.
Fizemos a democracia, mas não somos capazes de organizar a justiça. Alargámos a educação, mas ainda não soubemos dar uma boa instrução. Fizemos bem e mal. Soubemos abandonar a mitologia absurda do país excepcional, único, a fim de nos transformarmos num país como os outros. Mas que é o nosso. Por isso, temos de nos ocupar dele. Para que não sejam outros a fazê-lo.
Há mais de trinta anos, neste dia, Jorge de Sena deixou palavras que ecoam. Trouxe-nos um Camões humano, sabedor, contraditório, irreverente, subversivo mesmo.
Desde então, muito mudou. O regime democrático consolidou-se. Recheado de defeitos, é certo.
Ainda a viver com muita crispação, com certeza. Mas com regras de vida em liberdade.
Evoluiu a situação das mulheres, a sua presença na sociedade. Invisíveis durante tanto tempo, submissas ainda há pouco, as mulheres já fizeram um país diferente.
Mudou até a constituição do povo. A sociedade plural em que vivemos hoje, com vários deuses e credos, com dois sexos iguais, com diversas línguas e muitos costumes, com os partidos e as associações que se queira, seria irreconhecível aos nossos próximos antepassados.
A sociedade e o país abriram-se ao mundo. No emprego, no comércio, no estudo, nas viagens, nas relações individuais e até no casamento, a sociedade aberta é uma novidade recente.
A pertença à União Europeia, timidamente desejada há três décadas, nem sequer por todos, é um facto consumado.
A estes trinta anos pertence também o Estado de protecção social, com especial relevo para o Serviço Nacional de Saúde, a segurança social universal e a escolarização da população jovem. É certamente uma das realizações maiores.
Estas transformações são motivo de regozijo. Mas este não deve iludir o que ainda precisa de mudança. O que não foi possível fazer progredir. E a mudança que correu mal.
A Sociedade e o Estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. 0 favor ainda vence vezes de mais o mérito. O endividamento de todos, país, Estado, empresas e famílias é excessivo e hipoteca a próxima geração. A nossa pertença à União Europeia não é claramente discutida e não provoca um pensamento sério sobre o nosso futuro como nacionalidade independente.
Há poucos dias, a eleição europeia confirmou situações e diagnósticos conhecidos. A elevadíssima abstenção mostrou uma vez mais a permanente crise de legitimidade e de representatividade das instituições europeias. A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos. A pertença à Europa é, para os cidadãos, uma metafísica sem tradição cultural, espiritual ou política. Os Estados e os povos europeus deveriam pensar de novo, uma, duas, três vezes, antes de prosseguir caminhos sem saída ou falsos percursos que terminam mal. E nós fazemos parte desse número de Estados e povos que têm a obrigação de pensar melhor o seu futuro, o futuro dos Portugueses que vêm a seguir.
É a pensar nessas gerações que devemos aproveitar uma comemoração e um herói para melhor ligar o passado com o futuro.
Não usemos os nossos heróis para nos desculpar. Usemo-los como exemplos. Porque o exemplo tem efeitos mais duráveis do que qualquer ensino voluntarista.
Pela justiça e pela tolerância, os portugueses precisam mais de exemplo do que de lições morais.
Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplo, bem mais do que de sermões.
Pela eficácia, pela pontualidade, pelo atendimento público e pela civilidade dos costumes, os portugueses serão mais sensíveis ao exemplo do que à ameaça ou ao desprezo.
Pela liberdade e pelo respeito devido aos outros, os portugueses aprenderão mais com o exemplo do que com declarações solenes.
Contra a decadência moral e cívica, os portugueses terão mais a ganhar com o exemplo do que com discursos pomposos.
Pela recompensa ao mérito e a punição do favoritismo, os portugueses seguirão o exemplo com mais elevado sentido de justiça.
Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo "ethos" deveria ser o de servir.
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia
sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.
Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

ELEIÇÕES EUROPEIAS

ELEITORES 100,00% 9.600.000

ABSTENÇÃO 62,50% 6.000.000

VOTANTES 37,50% 3.600.000


% RELATIVA VOTANTES % REAL
PSD 31,69% 1.140.840 11,88%
PS 26,50% 954.000 9,94%
BE 10,73% 386.280 4,02%
CDU 10,66% 383.760 4,00%
CDS 8,37% 301.320 3,14%

VOTARAM EM PARTIDOS 3.166.200 32,98%
OUTROS+BRANCOS+NULOS 433.800 4,52%



CONCLUSÃO: PSD+PS 2.094.840 21,82% (CONCORDAM COM ESTA EUROPA)

BE+CDU+CDS 1.071.360 11,16% (NÃO QUEREM ESTA EUROPA)

RESTO DO POVO 6.433.800 67,02%
(NÃO QUEREM EUROPA , NEM ESTES POLÍTICOS, NEM ESTA DEMOCRACIA)

ESTA É A CONCLUSÃO DOS NÚMEROS E DO QUE A TODOS DEVERIA PREOCUPAR PARA TERMOS UMA PÁTRIA NOVA NUM PAÍS QUE DE DIZ LIVRE E DEMOCRATA, MAS ONDE AS ELITES VIVEM DE COSTAS VOLTADAS PARA O POVO.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

VERDADE 13

President speaks at Cairo University

CAIRO - Text of President Barack Obama's speech at Cairo University, as provided by CQ Transcriptions.

Good afternoon. I am honored to be in the timeless city of Cairo and to be hosted by two remarkable institutions. For over a thousand years, Al-Azhar has had stood as a beacon of Islamic learning. And for over a century, Cairo University has been a source of Egypt's advancement. Together, you represent the harmony between tradition and progress.

I'm grateful for your hospitality and the hospitality of the people of Egypt. And I'm also proud to carry with me the good will of the American people and a greeting of peace from Muslim communities in my country: Assalamu-alaikum.

We meet at a time of great tension between the United States and Muslims around the world, tension rooted in historical forces that go beyond any current policy debate. The relationship between Islam and the West includes centuries of coexistence and cooperation but also conflict and religious wars.

More recently, tension has been fed by colonialism that denied rights and opportunities to many Muslims and a Cold War in which Muslim majority countries were too often treated as proxies without regard to their own aspirations. Moreover, the sweeping change brought by modernity and globalization led many Muslims to view the West as hostile to the traditions of Islam.

Violent extremists have exploited these tensions in a small but potent minority of Muslims. The attacks of September 11, 2001, and the continued efforts of these extremists to engage in violence against civilians has led some in my country to view Islam as inevitably hostile not only to America and western countries but also to human rights.

All this has bred more fear and more mistrust. So long as our relationship is defined by our differences, we will empower those who sow hatred rather than peace, those who promote conflict rather than the cooperation that can help all of our people achieve justice and prosperity. And this cycle of suspicion and discord must end.

I've come here to Cairo to seek a new beginning between the United States and Muslims around the world, one based on mutual interest and mutual respect, and one based upon the truth that America and Islam are not exclusive and need not be in competition. Instead, they overlap and share common principles, principles of justice and progress, tolerance and the dignity of all human beings.

I do so recognizing that change cannot happen overnight. I know there's been a lot of publicity about this speech, but no single speech can eradicate years of mistrust nor can I answer in the time that I have this afternoon all the complex questions that brought us to this point.

But I am convinced that in order to move forward, we must say openly to each other the things we hold in our hearts and that too often are said only behind closed doors. There must be a sustained effort to listen to each other, to learn from each other, to respect one another, and to seek common ground.

As the Holy Quran tells us, Be conscious of God and speak always the truth.

That is what I will try to do today, to speak the truth as best I can. Humbled by the task before us and firm in my belief that the interests we share as human beings are far more powerful than the forces that drive us apart.

Now, part of this conviction is rooted in my own experience. I'm a Christian. But my father came from a Kenyan family that includes generations of Muslims. As a boy, I spent several years in Indonesia and heard the call of the azaan at the break of dawn and at the fall of dusk.

As a young man, I worked in Chicago communities where many found dignity and peace in their Muslim faith. As a student of history, I also know civilization's debt to Islam. It was Islam at places like Al-Azhar that carried the light of learning through so many centuries, paving the way for Europe's renaissance and enlightenment. It was innovation in Muslim communities...

It was innovation in Muslim communities that developed the order of algebra, our magnetic compass and tools of navigation, our mastery of pens and printing, our understanding of how disease spreads and how it can be healed. Islamic culture has given us majestic arches and soaring spires, timeless poetry and cherished music, elegant calligraphy and places of peaceful contemplation. And throughout history, Islam has demonstrated through words and deeds the possibilities of religious tolerance and racial equality.

I also know that Islam has always been a part of America's story. The first nation to recognize my country was Morocco. In signing the Treaty of Tripoli in 1796, our second president, John Adams, wrote,

The United States has in itself no character of enmity against the laws, religion or tranquility of Muslims. And since our founding, American Muslims have enriched the United States.

They have fought in our wars. They have served in our government. They have stood for civil rights. They have started businesses. They have taught at our universities. They've excelled in our sports arenas. They've won Nobel Prizes, built our tallest building and lit the Olympic torch. And when the first Muslim American was recently elected to Congress, he took the oath to defend our Constitution using the same holy Quran that one of our founding fathers, Thomas Jefferson, kept in his personal library.

So I have known Islam on three continents before coming to the region where it was first revealed. That experience guides my conviction that partnership between America and Islam must be based on what Islam is, not what it isn't. And I consider it part of my responsibility as president of the United States to fight against negative stereotypes of Islam wherever they appear.

But that same principle must apply to Muslim perceptions of America. Just as Muslims do not fit a crude stereotype, America is not the crude stereotype of a self-interested empire. The United States has been one of the greatest sources of progress that the world has ever known. We were born out of revolution against an empire.

We were founded upon the ideal that all are created equal. And we have shed blood and struggled for centuries to give meaning to those words, within our borders and around the world.

We are shaped by every culture. Drawn from every end of the Earth, and dedicated to a simple concept, E pluribus unum: Out of many, one.

Now much has been made of the fact that an African-American with the name Barack Hussein Obama could be elected president.

But my personal story is not so unique. The dream of opportunity for all people has not come true for everyone in America, but its promise exists for all who come to our shores. And that includes nearly 7 million American Muslims in our country today who, by the way, enjoy incomes and educational levels that are higher than the American average.

Moreover, freedom in America is indivisible from the freedom to practice one's religion. That is why there is a mosque in every state in our union and over 1,200 mosques within our borders. That's why the United States government has gone to court to protect the right of women and girls to wear the hijab, and to punish those who would deny it.

So let there be no doubt, Islam is a part of America. And I believe that America holds within her the truth that regardless of race, religion, or station in life, all of us share common aspirations: to live in peace and security, to get an education and to work with dignity, to love our families, our communities, and our God. These things we share. This is the hope of all humanity.

Of course, recognizing our common humanity is only the beginning of our task. Words alone cannot meet the needs of our people. These needs will be met only if we act boldly in the years ahead. And if we understand that the challenges we face are shared and our failure to meet them will hurt us all.

For we have learned from recent experience that when a financial system weakens in one country, prosperity is hurt everywhere. When a new flu infects one human being, all are at risk. When one nation pursues a nuclear weapon, the risk of nuclear attack rises for all nations.

When violent extremists operate in one stretch of mountains, people are endangered across an ocean. When innocents in Bosnia and Darfur are slaughtered, that is a stain on our collective conscience.

That is what it means to share this world in the 21st Century. That is the responsibility we have to one another as human beings. This is a difficult responsibility to embrace, for human history has often been a record of nations and tribes, and, yes, religions subjugating one another in pursuit of their own interests.

Yet in this new age, such attitudes are self-defeating. Given our interdependence, any world order that elevates one nation or group of people over another will inevitably fail. So whatever we think of the past, we must not be prisoners to it. Our problems must be dealt with through partnership, our progress must be shared.

Now, that does not mean we should ignore sources of tension. Indeed, it suggests the opposite. We must face these tensions squarely. And so, in that spirit, let me speak as clearly and as plainly as I can about some specific issues that I believe we must finally confront together.

The first issue that we have to confront is violent extremism in all its forms. In Ankara, I made clear that America is not and never will be at war with Islam.

We will, however, relentlessly confront violent extremists who pose a grave threat to our security because we reject the same thing that people of all faiths reject, the killing of innocent men, women, and children. And it is my first duty as president to protect the American people.

The situation in Afghanistan demonstrates America's goals and our need to work together. Over seven years ago, the United States pursued Al Qaida and the Taliban with broad international support. We did not go by choice. We went because of necessity. I'm aware that there's still some who would question or even justify the offense of 9/11. But let us be clear. Al Qaida killed nearly 3,000 people on that day.

The victims were innocent men, women, and children from America and many other nations who had done nothing to harm anybody. And yet Al Qaida chose to ruthlessly murder these people, claimed credit for the attack, and even now states their determination to kill on a massive scale. They have affiliates in many countries and are trying to expand their reach.

These are not opinions to be debated. These are facts to be dealt with. Make no mistake, we do not want to keep our troops in Afghanistan. We see no military -- we seek no military bases there. It is agonizing for America to lose our young men and women. It is costly and politically difficult to continue this conflict.

We would gladly bring every single one of our troops home if we could be confident that there were not violent extremists in Afghanistan and now Pakistan determined to kill as many Americans as they possibly can. But that is not yet the case.

And that's why we're partnering with a coalition of 46 countries. And despite the costs involved, America's commitment will not weaken. Indeed, none of us should tolerate these extremists. They have killed in many countries. They have killed people of different faiths but, more than any other, they have killed Muslims. Their actions are irreconcilable with the rights of human beings, the progress of nations, and with Islam.

The Holy Quran teaches that whoever kills an innocent is as -- it is as it if has killed all mankind.

And the Holy Quran also says whoever saves a person, it is as if he has saved all mankind.

The enduring faith of over a billion people is so much bigger than the narrow hatred of a few. Islam is not part of the problem in combating violent extremism; it is an important part of promoting peace.

Now, we also know that military power alone is not going solve the problems in Afghanistan and Pakistan. That's why we plan to invest $1.5 billion each year over the next five years to partner with Pakistanis to build schools and hospitals, roads and businesses, and hundreds of millions to help those who've been displaced.

That's why we are providing more than $2.8 billion to help Afghans develop their economy and deliver services that people depend on.

Now, let me also address the issue of Iraq. Unlike Afghanistan, Iraq was a war of choice that provoked strong differences in my country and around the world. Although I believe that the Iraqi people are ultimately better off without the tyranny of Saddam Hussein, I also believe that events in Iraq have reminded America of the need to use diplomacy and build international consensus to resolve our problems whenever possible.

Indeed, we can recall the words of Thomas Jefferson, who said, I hope that our wisdom will grow with our power and teach us that the less we use our power, the greater it will be. Today America has a dual responsibility to help Iraq forge a better future and to leave Iraq to Iraqis.

I have made it clear to the Iraqi people that we pursue no basis and no claim on their territory or resources. Iraq's sovereignty is its own. And that's why I ordered the removal of our combat brigades by next August. That is why we will honor our agreement with Iraq's democratically-elected government to remove combat troops from Iraqi cities by July and to remove all of our troops from Iraq by 2012.

We will help Iraq train its security forces and develop its economy. But we will support a secure and united Iraq as a partner and never as a patron.

And finally, just as America can never tolerate violence by extremists, we must never alter or forget our principles. 9/11 was an enormous trauma to our country. The fear and anger that it provoked was understandable. But in some cases, it led us to act contrary to our traditions and our ideals.

We are taking concrete actions to change course. I have unequivocally prohibited the use of torture by the United States. And I have ordered the prison at Guantanamo Bay closed by early next year.

So America will defend itself, respectful of the sovereignty of nations and the rule of law. And we will do so in partnership with Muslim communities, which are also threatened. The sooner the extremists are isolated and unwelcome in Muslim communities, the sooner we will all be safer.

Now, the second major source of tension that we need to discuss is the situation between Israelis, Palestinians and the Arab world. America's strong bonds with Israel are well-known. This bond is unbreakable. It is based upon cultural and historical ties and the recognition that the aspiration for a Jewish homeland is rooted in a tragic history that cannot be denied.

Around the world the Jewish people were persecuted for centuries. And anti-Semitism in Europe culminated in an unprecedented holocaust. Tomorrow I will visit Buchenwald, which was part of a network of camps where Jews were enslaved, tortured, shot and gassed to death by the Third Reich.

Six million Jews were killed, more than the entire Jewish population of Israel today. Denying that fact is baseless. It is ignorant, and it is hateful.

Threatening Israel with destruction or repeating vile stereotypes about Jews is deeply wrong and only serves to evoke in the minds of the Israelis this most painful of memories while preventing the peace that the people of this region deserve.

On the other hand, it is also undeniable that the Palestinian people, Muslims and Christians, have suffered in pursuit of a homeland. For more than 60 years, they've endured the pain of dislocation.

Many wait in refugee camps in the West Bank and Gaza and neighboring lands for a life of peace and security that they have never been able to lead. They endure the daily humiliations, large and small, that come with occupation.

So let there be no doubt, the situation for the Palestinian people is intolerable. And America will not turn our backs on the legitimate Palestinian aspiration for dignity, opportunity and a state of their own.

For decades, then, there has been a stalemate. Two peoples with legitimate aspirations, each with a painful history that makes compromise elusive. It's easy to point fingers.

For Palestinians to point to the displacement brought about by Israel's founding and for Israelis to point to the constant hostility and attacks throughout its history, from within its borders as well as beyond.

But if we see this conflict only from one side or the other, then we will be blind to the truth. The only resolution is for the aspirations of both sides to be met through two states, where Israelis and Palestinians each live in peace and security.

That is in Israel's interests, Palestine's interests, America's interests and the world's interests. And that's why I intend to personally pursue this outcome with all of the patience and dedication that the task requires.

The obligations — the obligations that the parties have agreed to under the Road Map are clear. For peace to come, it is time for them and all of us to live up to our responsibilities.

Palestinians must abandon violence. Resistance through violence and killing is wrong and it does not succeed. For centuries, black people in America suffered the lash of the whip as slaves and the humiliation of segregation. But it was not violence that won full and equal rights. It was a peaceful and determined insistence upon the ideals at the center of America's founding.

This same story can be told by people from South Africa to South Asia, to Eastern Europe to Indonesia. It's a story with a simple truth: violence is a dead end. It is a sign neither of courage nor power to shoot rockets at sleeping children or to blow up old women on a bus. That's not how moral authority is claimed, that's how it is surrendered.

Now is the time for Palestinians to focus on what they can build. The Palestinian Authority must develop its capacity to govern with institutions that serve the needs of its people.

Hamas does have support among some Palestinians, but they also have to recognize they have responsibilities, to play a role in fulfilling Palestinian aspirations, to unify the Palestinian people, Hamas must put an end to violence, recognize past agreements, recognize Israel's right to exist.

At the same time, Israelis must acknowledge that just as Israel's right to exist cannot be denied, neither can Palestine's. The United States does not accept the legitimacy of continued Israeli settlements.

This construction violates previous agreements and undermines efforts to achieve peace. It is time for these settlements to stop.

And Israel must also live up to its obligation to ensure that Palestinians can live and work and develop their society. Just as it devastates Palestinian families, the continuing humanitarian crisis in Gaza does not serve Israel's security, neither does the continuing lack of opportunity in the West Bank.

Progress in the daily lives of the Palestinian people must be a critical part of a road to peace. And Israel must take concrete steps to enable such progress.

And, finally, the Arab states must recognize that the Arab Peace Initiative was an important beginning, but not the end of their responsibility. The Arab-Israeli conflict should no longer be used to distract the people of Arab nations from other problems. Instead, it must be a cause for action to help the Palestinian people develop the institutions that will sustain their state, to recognize Israel's legitimacy and to choose progress over a self-defeating focus on the past.

America will align our policies with those who pursue peace, and we will say in public what we say in private to Israelis and Palestinians and Arabs.

We cannot impose peace. But privately, many Muslims recognize that Israel will not go away. Likewise, many Israelis recognize the need for a Palestinian state.

It is time for us to act on what everyone knows to be true. Too many tears have been shed, too much blood has been shed.

All of us have a responsibility to work for the day when the mothers of Israelis and Palestinians could, can see their children grow up without fear, when the holy land of the three great faiths is the place of peace that God intended it to be, when Jerusalem is a secure and lasting home for Jews and Christians and Muslims and a place for all of the children of Abraham to mingle peacefully together as in the story of Isra — as in the story of Isra, when Moses, Jesus, and Mohammed — peace be upon them — joined in prayer.

The third source of tension is our shared interest in the rights and responsibilities of nations on nuclear weapons. This issue has been a source of tension between the United States and the Islamic Republic of Iran. For many years, Iran has defined itself, in part, by its opposition to my country. And there is, in fact, a tumultuous history between us.

In the middle of the Cold War, the United States played a role in the overthrow of a democratically elected Iranian government. Since the Islamic revolution, Iran has played a role in acts of hostage taking and violence against U.S. troops and civilians. This history is well known.

Rather than remain trapped in the past, I've made it clear to Iran's leaders and people that my country is prepared to move forward. The question now is not what Iran is against but, rather, what future it wants to build.

I recognize it will be hard to overcome decades of mistrust, but we will proceed with courage, rectitude, and resolve. There will be many issues to discussion between our two countries, and we are willing to move forward without preconditions on the basis of mutual respect.

But it is clear to all concerned that when it comes to nuclear weapons, we have reached a decisive point. This is not simply about America's interests.

It's about preventing a nuclear arms race in the Middle East that could lead this region and the world down a hugely dangerous path.

Now, I understand those who protest that some countries have weapons that others do not. No single nations should pick and choose which nation holds nuclear weapons. And that's why I strongly reaffirmed America's commitment to seek a world in which no nations hold nuclear weapons.

And any nation, including Iran, should have the right to access peaceful nuclear power if it complies with its responsibilities under the Nuclear Non-Proliferation Treaty. That commitment is at the core of the treaty. And it must be kept for all who fully abide by it. And I am hopeful that all countries in the region can share in this goal.

The fourth issue that I will address is democracy.

I know there has been controversy about the promotion of democracy in recent years. And much of this controversy is connected to the war in Iraq. So let me be clear. No system of government can or should be imposed by one nation by any other. That does not lessen my commitment, however, to governments that reflect the will of the people.

Each nation gives life to this principle in its own way, grounded in the traditions of its own people. America does not presume to know what is best for everyone, just as we would not presume to pick the outcome of a peaceful election.

But I do have an unyielding belief that all people yearn for certain things: the ability to speak your mind and have a say in how you are governed, confidence in the rule of law and the equal administration of justice, government that is transparent and doesn't steal from the people, the freedom to live as you choose. These are not just American ideas. They are human rights. And that is why we will support them everywhere.

Now, there is no straight line to realize this promise. But this much is clear. Governments that protect these rights are ultimately more stable, successful and secure. Suppressing ideas never succeeds in making them go away. America respects the right of all peaceful and law-abiding voices to be heard around the world, even if we disagree with them. And we will welcome all elected, peaceful governments, provided they govern with respect for all their people.

This last point is important because there are some who advocate for democracy only when they're out of power. Once in power, they are ruthless in suppressing the rights of others.

So no matter where it takes hold, government of the people and by the people sets a single standard for all who would hold power. You must maintain your power through consent, not coercion. You must respect the rights of minorities and participate with a spirit of tolerance and compromise. You must place the interests of your people and the legitimate workings of the political process above your party.

Without these ingredients, elections alone do not make true democracy.

The fifth issue that we must address together is religious freedom. Islam has a proud tradition of tolerance. We see it in the history of Andalusia and Cordoba during the Inquisition. I saw it firsthand as a child in Indonesia where devote Christians worshipped freely in an overwhelmingly Muslim country.

That is the spirit we need today. People in every country should be free to choose and live their faith based upon the persuasion of the mind and the heart and the soul.

This tolerance is essential for religion to thrive. But it's being challenged in many different ways. Among some Muslims, there's a disturbing tendency to measure one's own faith by the rejection of somebody else's faith.

The richness of religious diversity must be upheld, whether it is for Maronites in Lebanon or the Copts in Egypt.

And if we are being honest, fault lines must be closed among Muslims as well as the divisions between Sunni and Shia have led to tragic violence, particularly in Iraq.

Freedom of religion is central to the ability of peoples to live together. We must always examine the ways in which people protect it. For instance, in the United States, rules on charitable giving have made it harder for Muslims to fulfill their religious obligation.

That's why I'm committed to work with American Muslims to ensure that they can fulfill zakat. Likewise, it is important for Western countries to avoid impeding Muslim citizens from practicing religion as they see fit, for instance, by dictating what clothes a Muslim woman should wear.

We can't disguise hostility towards any religion behind the pretense of liberalism. In fact, faith should bring us together. And that's why we're forging service projects in America to bring together Christians, Muslims, and Jews.

That's why we welcome efforts like Saudi Arabian King Abdullah's interfaith dialogue and Turkey's leadership in the Alliance of Civilizations.

Around the world, we can turn dialogue into interfaith service so bridges between peoples lead to action, whether it is combating malaria in Africa or providing relief after a natural disaster.

The sixth issue -- the sixth issue that I want to address is women's rights.

I know, and you can tell from this audience, that there is a healthy debate about this issue. I reject the view of some in the West that a woman who chooses to cover her hair is somehow less equal. But I do believe that a woman who is denied an education is denied equality.

And it is no coincidence that countries where women are well- educated are far more likely to be prosperous.

Now let me be clear, issues of women's equality are by no means simply an issue for Islam. In Turkey, Pakistan, Bangladesh, Indonesia, we've seen Muslim-majority countries elect a woman to lead.

Meanwhile, the struggle for women's equality continues in many aspects of American life and in countries around the world. I am convinced that our daughters can contribute just as much to society as our sons.

Our common prosperity will be advanced by allowing all humanity, men and women, to reach their full potential. I do not believe that women must make the same choices as men in order to be equal. And I respect those women who choose to live their lives in traditional roles. But it should be their choice.

That is why the United States will partner with any Muslim- majority country to support expanded literacy for girls and to help young women pursue employment through micro-financing that helps people live their dreams.

Finally, I want to discuss economic development and opportunity. I know that for many, the face of globalization is contradictory. The Internet and television can bring knowledge and information but also offensive sexuality and mindless violence into the home.

Trade can bring new wealth and opportunities but also huge disruptions and change in communities. In all nations, including America, this change can bring fear; fear that, because of modernity, we lose control over our economic choices, our politics, and most importantly, our identities, those things we most cherish about our communities, our families, our traditions, and our faith.

But I also know that human progress cannot be denied. There need not be contradictions between development and tradition. Countries like Japan and South Korea grew their economies enormously while maintaining distinct cultures. The same is true for the astonishing progress within Muslim majority countries from Kuala Lumpur to Dubai.

In ancient times and in our times, Muslim communities have been at the forefront of innovation and education. And this is important because no development strategy can be based only upon what comes out of the ground nor can it be sustained while young people are out of work.

Many Gulf States have enjoyed great wealth as a consequence of oil, and some are beginning to focus it on broader development. But all of us must recognize that education and innovation will be the currency of the 21st century. And in too many Muslim communities, there remains underinvestment in these areas. I am emphasizing such investment within my own country. And while America, in the past, has focused on oil and gas when it comes to this part of the world, we new seek a broader engagement.

On education, we will expand change programs and increase scholarships like the one that brought my father to America.

At the same time, we will encourage more Americans to study in Muslim communities. And we will match promising Muslim students are internships in America, invest in online learning for teachers and children around the world and create a new, online network so a young person in Kansas can communicate instantly with a young person in Cairo.

On economic development, we will create a new core of business volunteers to partner with counterparts in Muslim majority countries. And I will host a summit on entrepreneurship this year to identify how we can deepen ties between business leaders, foundations, and social entrepreneurs in the United States and Muslim communities around the world.

On science and technology, we will launch a new fund to support technological development in Muslim majority country and to help transfer ideas to the marketplace so they can create more jobs. We will open centers of scientific excellence in Africa, the Middle East, and Southeast Asia and appoint new science envoys to collaborate on programs that develop new sources of energy, create green jobs, digitize records, clean water, grow new crops.

Today, I'm announcing a new global effort with the organization of the Islamic Conference to eradicate polio. And we will also expand partnerships with Muslim communities to promote child and maternal health.

All these things must be done in partnership. Americans are ready to join with citizens and governments, community organizations, religious leaders, and businesses in Muslim communities around the world to help our people pursue a better life.

The issues that I have described will not be easy to address, but we have a responsibility to join together to behalf of the world that we seek, a world where extremists no longer threaten our people and American troops have come home; a world where Israelis and Palestinians are each secure in a state of their own and nuclear energy is used for peaceful purposes, a world where governments serve their citizens and the rights of all God's children are respected. Those are mutual interests. That is the world we seek.But we can only achieve it together. I know there are many, Muslim and non-Muslim, who question whether we can forge this new beginning. Some are eager to stoke the flames of division and to stand in the way of progress. Some suggest that it isn't worth the effort, that we are fated to disagree and civilizations are doomed to clash.

Many more are simply skeptical that real change can occur. There is so much fear, so much mistrust that has built up over the years. But if we choose to be bound by the past, we will never move forward. And I want to particularly say this to young people of every faith in every country. You more than anyone have the ability to reimagine the world, the remake this world.

All of us share this world for but a brief moment in time. The question is whether we spend that time focused on what pushes us apart or whether we commit ourselves to an effort, a sustained effort to find common ground, to focus on the future we seek for our children and to respect the dignity of all human beings.

It's easier to start wars than to end them. It's easier to blame others than to look inward. It's easier to see what is different about someone than to find the things we share. But we should choose the right path, not just the easy path. There is one rule that lies at the heart of every religion, that we do unto others as we would have them do unto us.

This truth transcends nations and peoples, a belief that isn't new, that isn't black or white or brown, that isn't Christian or Muslim or Jew. It's a belief that pulsed in the cradle of civilization and that still beats in the hearts of billions around the world. It's a faith in other people. And it's what brought me here today.

We have the power to make the world we seek, but only if we have the courage to make a new beginning, keeping in mind what has been written. The Holy Quran tells us, Mankind, we have created you male and a female. And we have made you into nations and tribes so that you may know one another.

The Talmud tells us, The whole of the Torah is for the purpose of promoting peace.

The Holy Bible tells us, Blessed are the peacemakers, for they shall be called sons of God.

The people of the world can live together in peace. We know that is God's vision. Now that must be our work here on Earth.

Thank you. And may God's peace be upon you. Thank you very much.

Thank you.


domingo, 7 de junho de 2009

DEFESA NACIONAL

COMUNICADO NACIONAL (2009JUN02)

AOFA

Associação de Oficiais

das Forças Armadas

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PERDE OPORTUNIDADE

APROVADAS LEI DA DEFESA NACIONAL,

LEI ORGÂNICA DE BASES DA ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS E

REGULAMENTO DE DISCIPLINA MILITAR

1. No plenário que teve lugar no passado dia 29 de Maio, a Assembleia da República (AR) aprovou as novas versões da Lei da Defesa Nacional (LDN), da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA) e do Regulamento de Disciplina Militar (RDM).

2. Pelo seu significado, regista-se a forma como se pronunciaram os diferentes Grupos Parlamentares, com algumas importantes declarações individuais de voto, que tornaram evidente uma ausência de consenso político alargado sobre a legislação aprovada, resultante da falta de abertura do PS para melhorar a proposta apresentada pelo MDN/Governo e da consequente menorização de discussão, com as consequências que desse facto, ímpar na história da AR no que respeita às matérias de Defesa Nacional, podem resultar para a estabilidade e funcionamento das Forças Armadas.

3. De uma forma geral, pode dizer-se que o Governo impôs as suas posições, através do Grupo Parlamentar do PS que o suporta, com uma ou outra alteração de pormenor, conseguindo o apoio do PSD para as votações em que tal se tornava essencial.

4. Na LDN, contrariando, entre outras, as numerosas e bem fundamentadas propostas de alteração ou dúvidas apresentadas pela AOFA, a maioria existente na AR, ignorando a necessidade de aprofundar o exercício dos direitos de cidadania dos militares, estabelecendo inclusivamente adequados mecanismos de diálogo social, não consagrou quer um Conselho Superior da Condição Militar quer uma Provedoria dos Militares quer, ainda, direitos políticos activos, desrespeitando, deste modo, a recomendação nº 1742 da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa aos Estados membros.

5. Convém ter presente que essa Recomendação, sob o título “Direitos Humanos dos Membros das Forças Armadas”, constitui como que a Carta Magna dos direitos de cidadania dos militares na União Europeia, nela assumindo as questões sociais um aspecto relevantíssimo, base essencial na política de Defesa da Europa porque assente nos Valores Civilizacionais que constituem o farol das missões internacionais.

6. Como se isso não bastasse, foi mantido o nível de restrições no acesso ao Provedor de Justiça por parte dos militares, apenas possível depois de esgotada toda a cadeia hierárquica, claramente excessivo, conforme a prática já demonstrou, e atentatório do regime de livre acesso que a consagração daquela Instituição para qualquer cidadão exige.

7. No que respeita à LOBOFA, não foi consagrado, como apoiado pela AOFA e como constava, inclusivamente, no programa eleitoral do PS, ideia reforçada pelos compromissos políticos do PSD e CDS, um Estado-Maior de Defesa, integrando o MDN e o EMGFA numa única estrutura, o que fará persistir o divórcio entre o nível político e militar.

8. No que se refere ao RDM, no entender da AOFA, persistiu-se na retirada dos princípios éticos essenciais que as Bases Gerais da Disciplina Militar constituíram durante o último século, exemplarmente enunciados nos artigos 1º e 2º do diploma ainda em vigor, e em que as responsabilidades do chefe, enquanto exemplo, didacticamente expostas, apareciam como a trave-mestra do reconhecimento da necessidade de todos os restantes normativos para que a Disciplina exista.

9. A responsabilização ética das Chefias Militares fica assim exposta a uma inaceitável quebra de compromisso ético-militar, que pode conduzir ao abuso de autoridade e transfigurar toda a Instituição Militar.

10. O imperativo Constitucional da necessidade duma Lei das Bases Gerais da Disciplina Militar, que nunca foi aprovada, existindo apenas o RDM para reger a Disciplina Militar, dá maior relevo à absoluta indispensabilidade daqueles princípios no diploma que vier a ser publicado.

11. Por outro lado, mantêm-se integralmente as dúvidas formuladas pela AOFA quanto à constitucionalidade de determinados normativos, considerando-se, ainda, que a prevalência de conceitos abertos ou vagos ou indeterminados, bem como a inexistência de parâmetros para a graduação das penas, constituirão uma responsabilidade acrescida para a já de si difícil missão de administradores por excelência da Disciplina que aos oficiais se encontra cometida.

12. Por último, não pode deixar de se acentuar que a falta de precisão e clareza de alguns normativos constantes do novo RDM tem que ser associada às restrições objectivamente consagradas no Estatuto dos Dirigentes Associativos, que já tinham ido muito para além do que as então Leis Orgânicas nº 3 e 4/2001, de 29 e 30 de Agosto, estabeleciam, constituindo, sem margem para dúvidas, mecanismos que procuram limitar o exercício de direitos de cidadania aos militares em geral e aos dirigentes associativos em particular, manifestamente desenquadrados dos princípios constitucionais que deviam respeitar.

13. A AOFA não pode por isso conformar-se com a publicação de um diploma que, antes de isso acontecer, já conseguiu reunir o consenso da generalidade dos militares e de numerosos especialistas sobre a necessidade de ser revista uma boa parte dos seus normativos.

14. Entretanto, não se pode deixar de referir que todo o processo legislativo foi marcado pela não audição das Associações Profissionais de Militares (APM), por parte do Governo e do Parlamento, relativamente à LDN, lei que, recorda-se, versa matérias da sua competência específica, designadamente as que respeitam às restrições de direitos, sendo claro, pela conjugação dos respectivos normativos com os do RDM, a intenção do Poder Político de, também na área militar, procurar amordaçar a livre expressão dos interesses profissionais independentes, legítimos e consagrados dos representantes dos militares.

15. É também de lamentar profundamente o secretismo, sem qualquer fundamentação razoável, que a ainda por cima reduzida discussão dos diplomas agora aprovados teve na Comissão de Defesa Nacional, bem como a falta de divulgação das propostas dos Partidos Políticos da oposição, tudo isto em matéria de evidente interesse público e sem qualquer necessidade de reserva, numa postura pouco democrática e contrária ao direito que todos os portugueses têm de ser informados sobre as matérias da Defesa Nacional.

16. Finalmente, a AOFA vê-se obrigada a evidenciar publicamente, que os Partidos que aprovaram as versões finais das propostas de lei em apreço não respeitaram os compromissos políticos assumidos junto dos que os elegeram e não acolheram propostas legítimas das APM, em correspondência directa, aliás, com recomendações de instâncias de poder europeias de que o País faz parte integrante, e, por isso, não pode deixar de apelar à sua responsabilização democrática por parte dos portugueses.

O PRESIDENTE DA AOFA

Carlos Manuel Alpedrinha Pires

Coronel de Artilharia