sexta-feira, 31 de julho de 2009

VERDADE 31

Dados de área ardida e fogos alterados em 2007 e 2008 por “desconhecidos” - GNR

Os dados da área ardida, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF), foram alterados em 2007 e 2008, e a “Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências passando-as para queimadas”, conforme relatório da GNR.
De acordo com o relatório Operação Floresta Segura 2008, da Guarda Nacional Republicana, durante a “campanha de 2007, vários oficiais de ligação nos Comandos Distritais de Operações de Socorro informaram que os dados carregados pelas Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF) apareciam alterados por desconhecidos”, no SGIF.
No documento lê-se ainda que os “problemas em 2008 se mantiveram, embora o número de situações tivesse diminuído”, e que “houve também conhecimento de registos em que a Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências registadas no SGIF, passando-as para queimadas”.
“Embora num número muito inferior ao de 2007”, durante o ano passado também se “verificaram algumas alterações à primeira localização de incêndios, e à área ardida inicialmente introduzida”, revela ainda o relatório.
A GNR dá ainda conta que “os alertas dados pelos postos de vigia não foram contabilizados”, no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais, apesar de a GNR ter contabilizado 3.194 alertas transmitidos a partir daqueles postos.
Ainda de acordo com o documento, no sistema encontram-se “registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório. Presume-se que tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate, uma vez que, nestas situações não há lugar a pagamento do serviço”.
A GNR desconhece quem altera os dados relativos aos incêndios, inscrevendo no relatório apenas que são “alterados por desconhecidos”, e que já alertou várias vezes a Autoridade Nacional Florestal para estes casos.
A introdução dos dados no SGIF, bem como a sua permanente actualização, é da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana conforme a portaria 798/2006 de 11 de Agosto.
Em 2007 registaram-se 18.732 ocorrências de fogo em que arderam 31.450 hectares, dos quais 1.183 correspondem a povoamentos florestais de acordo com os relatórios da Autoridade Nacional Florestal.
Em 2008 aquela Autoridade inscreve 13.832 situações de fogo em que arderam 17.244 hectares, dos quais 1.833 correspondem a área de floresta, o que permite concluir que nos dois últimos anos se registaram as menores áreas ardidas desde 1999.

HOMENAGEM A SALGUEIRO MAIA




Entendi prestar a homenagem ao Sr. Tenente Coronel Salgueiro Maia, pela verticalidade de conduta que teve, apesar das divergências ideológicas que nbs separou. Não se aproveitou como alguns outros sábios da revolução e que por ai poluem a atmosfera e que agora recebem grossa maquias por considerarem terem sido prejudicados na sua carreira militar. Tivessem tido a coragem de assumirem a politica e não tentarem fazer tudo em simultâneo.
Salgueiro Maia, é em exemplo como outros, incluindo Salazar não viam na politica uma forma de enriquecer, mas sim uma missão de causa pública.

SAÚDE

BARRETE VERDE 2009 - PROGRAMA

Em 2009 as festas irão decorrer de 7 a 13 Agosto

O Programa de 2009 será disponibilizado nos finais de Julho ou
princípio de Agosto


Corridas integrantes nas festas de 2009

1º. Dia Sexta-Feira 7 de Agosto 2009
17:00h – Recepção aos Convidados de Honra
Sede do Aposento do Barrete Verde
18:00h – Hastear das Bandeiras
Avenida D. Manuel I
19:00h – Entrada de Toiros na Vila
20:00h – Inauguração das Exposições
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:00h – Palco CAMPINO - Animação Musical
Largo António dos Santos Jorge
21:30h – Palco BARRETE VERDE - Animação Musical
Rua da Quebrada
22:00h – 1ª.Grande Corrida de Toiros (Novilhada)
Cavaleiros: João Maria Branco
Manuel V. Carvalho
Sofia Almeida
Verónica Cabaço
Forcados: Amadores de Alcochete
Novilhos: António dos Reis
Isidro Ricardo
23:00 – Palco FORCADO - Sevilhanas de Alcochete
Largo Coronel Ramos da Costa
23:30 – Palco SÃO JOÃO - SUSANA FÉLIX
Largo de São João
01:00h – 1ª Espera de Toiros
01:15h – 1ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
02:00h – Charanga
2º. Dia Sábado 8 de Agosto 2009
08:00h – Alvorada com 21 morteiros
11:00h – Início do III Raid Fotográfico das Festas do Barrete Verde e das Salinas (CMA)
11:30h – Manhã Infantil
Jardim do Rossio
14:00h –II Encontro de Embarcações tradicionais do Tejo
17:00h – Entrega das Sardinhas aos Alcochetanos
Antigo Quartel dos Bombeiros
17:30h – Concurso de condução de Jogos de Cabrestos
Pelas Ruas da Vila (Recinto das Largadas)
19:00h – Entrega de Diplomas aos participantes da regata de barcos tradicionais do Tejo (CMA)
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:00h – Palco CAMPINO - Animação Musical
Largo António dos Santos Jorge
21:30h – Palco FORCADO - Animação Musical
Largo Coronel Ramos da Costa
22:00h – 2ª Espera de Toiros
22:15h – 2ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
23:30h – Palco SÃO JOÃO - Noite Sevilhana
Largo de São João
00:00h – Noite da Sardinha Assada
01:00h – Arruada com a Charanga de Alcochete
04:00h – 3ª.Largada de Toiros (recolha pelos populares)
Rua José André dos Santos e Av. 5 de Outubro
3º. Dia Domingo 9 de Agosto 2009
08:00h – Alvorada com 21 morteiros
10:00h – 3ª Espera de Toiros
10:15h – 4ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
11:30h – Missa em honra de N. Sr.ª da Vida, em
memória dos sócios falecidos e bênção do gado
12:00h – Encerramento do III Raid Fotográfico das
Festas do Barrete Verde e das Salinas (CMA)
16:00h – Sessão Solene - Entrega de Emblemas aos sócios com 25 e 50 anos
17:30h – Preparação das embarcações para a procissão por mar
18:00h – 2ª.Grande Corrida de Toiros
Cavaleiros: Rouxinol
Hernandez
Palha
Forcados: Amadores de Alcochete
Toiros: Infante da Câmara
José Lupi
Fernandes de Castro
Murteira Grave
Conde de Murça
Jorge Carvalho
20:00h – Palco TEJO - Animação musical
Jardim do Rossio
21:30h – Procissão por terra e por mar em Honra de Nossa Senhora da Vida
01:30h – 4ª Espera de Toiros
01:45h – 5ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
02:00h – Charanga
4º Dia Segunda-Feira 10 de Agosto 2009
Dia do Alcochetano
08:00h – Alvorada com 21 morteiros
10:30h – Demonstração da Arte de Pegar Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
12:30h – Alcochete na Rua!!! Almoço convívio no recinto das largadas
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
17:30h – Surpresa Taurina
19:00h – 5ª Espera de Toiros
19:15h – 6ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:00h – Palco SALINEIRO - Animação Musical
Largo da República
21:30h – Palco BARRETE VERDE - Grupo de Sevilhanas do Clube Taurino de Alcochete
Rua da Quebrada
21:30h – Cortejo a cavalo pelas ruas da Vila
23:00h - Homenagem ao Forcado, ao Campino e ao Salineiro
Largo de São João
23:30h – Palco SÃO JOÃO - Concerto pela Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro 1898 de Alcochete
Largo de São João
00:30h – Palco FORCADO - Animação Musical
Largo Coronel Ramos da Costa
01:00h – 6ª Espera de Toiros
01:15h – 7ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
19:00h – Charanga
5º. Dia Terça-Feira 11 de Agosto 2009
08:00h – Alvorada
10:00h – Manhã Infantil
Jardim do Rossio
12:00h – Passeio na embarcação Alcatejo com destino à Ponte Vasco da Gama (CMA)
19:00h – 7ª Espera de Toiros
19:15h – 8ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:00h – Palco SALINEIRO - Grupo de Sevilhanas Rocieras de Alcochete
Largo da República
21:30h – Palco BARRETE VERDE - Animação Musical
Rua da Quebrada
22:00h – 3ª.Grande Corrida de Toiros
Cavaleiros: Fernandes
Ribeiro
Teles Júnior
Forcados: Aposento Barrete Verde Alcochete
Coruche
Toiros: Fernandes de Castro
22:30h – Palco FORCADO - Animação Musical
Largo Coronel Ramos da Costa
23:30h – Palco SÃO JOÃO - JOSÉ CID
Largo de São João
6º. Dia Quarta-Feira 12 de Agosto 2009
08:00h – Alvorada com 21 morteiros
11:00h – 8ª Espera de Toiros
11:15h – 10ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
14:30h – Passeio na embarcação Alcatejo com destino à Ponte Vasco da Gama (CMA)
17:00h – Apresentação do Grupo Desportivo Alcochetense com a União de Leiria
17:30h – Cavalhadas (Associação Equestre de Alcochete)
Av.5 de Outubro
19:00h – 9ª Espera de Toiros
19:15h – 11ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:00h – Palco SALINEIRO - Animação Musical
21:30h – Palco BARRETE VERDE - Animação Musical
Rua da Quebrada
22:30h – Palco FORCADO - Grupo de Sevilhanas do Clube Taurino de Alcochete
Largo Coronel Ramos da Costa
23:00h – Palco SÃO JOÃO - Noite de Folclore
Largo de São João
01:00h – 10ª Espera de Toiros
01:15h – 12ª Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av.5 de Outubro
02:00h – Charanga
7º. Dia Quinta-Feira 13 de Agosto 2009

08:00h – Alvorada com 21 morteiros
11:00h – 11ª Espera de Toiros
11:15h – 13ª. Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av. 5 de Outubro
14:30h – Passeio na embarcação Alcatejo com destino à Ponte Vasco da Gama (CMA)
19:00h – 12ª Espera de Toiros
19:15h – 14ª. Largada de Toiros
Rua José André dos Santos e Av. 5 de Outubro
20:00h – Palco TEJO - Animação Musical
Jardim do Rossio
21:30h – Palco BARRETE VERDE - Animação Musical
Rua da Quebrada
22:00h – 4ª.Grande Corrida de Toiros
Cavaleiros: Moura
Salgueiro
Lupi
Forcados: Aposento Barrete Verde Alcochete
Aposento da Moita
Toiros: Rio Frio
José Lupi
23:00h – Palco SÃO JOÃO - Grande Noite do Fado
Largo de São João
01:00h – Saída de Toiros da Vila
01:30h – Arrear das Bandeiras
01:30h – Espectáculo Piromusica

LUANDA

quinta-feira, 30 de julho de 2009

CITANDO CARMELITA PIRES

Não! Não declinemos a nossa responsabilidade!

Infelizmente, na história deste nosso pequeno país, quando chega a hora da verdade, da assunção da responsabilidade individual e colectiva, verificamos a habitual displicência e o sintomático desinteresse pela causa nacional, sobrepondo-se os interesses pessoais e localizados em presença.
Aqui chegados: Malam ou Kumba?
Uma questão que, no âmago do pensar guineense, nunca deveria suscitar dúvidas, ainda que nos sintamos, de novo, defraudados e aspirantes de vingança colectiva.
No aprendizado deste país, na vontade eleitoral expressa e expressiva na paz e estabilidade, poderão existir dúvidas?
Um lamento para os que se recusam a ser consequentes!
Esta dura e crua realidade, obriga-nos diariamente a esforços introspectivos de adivinhar o futuro, situarmo-nos no presente e repudiar o passado.
Fase ao incipiente senso comum, pecamos permanentemente na falha da memória colectiva, vejamos:
• A história mal contada da morte de Amílcar Cabral, permitiu-nos celebrar o 14 de Novembro e o “anti-cabuernandade”;
• As primeiras eleições realizadas no país, permitiu-nos celebrar a corrupção e a ditadura de Estado e o anti-burmedjundade;
• O conflito armado permitiu-nos celebrar as nossas divergências;
• As eleições de 2000, permitiu-nos celebrar as nossas clivagens étnicas, o desnorte e o revanchismo;
• As presidenciais de 2005, permitiu-nos celebrar o retrocesso histórico, a mediocridade, o oportunismo político;
• As legislativas de 2008, permitiu-nos celebrar o nosso descontentamento relativamente ao status quo político e a nossa esperança;
• A primeira volta das presidenciais antecipadas de 2009, permitiu-nos celebrar o absentismo, o desencanto, a frustração e o cepticismo.

Porém, a finda primeira volta atira-nos à cara a nossa riqueza humana:

• somos animistas, muçulmanos e cristãos;
• somos analfabetos, bideiros, funcionários públicos, desempregados e doutores;
• somos do mato, da tabanca, da imigração e da praça;
• somos fulas, balantas, mandingas, manjacos, mancanhes, bijagós, flupes, beafadas, etc, e burmedjos.
Somos os únicos nesta África Ocidental, para não dizer que em toda a África não existe nenhum outro povo que, com esta diversidade humana e cultural, esteja localizado nuns parcos km2, configurando o seu Estado/Nação.
Somos a República da Guiné-Bissau: por um lado, desestruturada, violenta e promíscua; pelo outro, clemente, amistosa e promissora.
E agora?
Vêm aí a segunda volta das impostas e constitucionais presidenciais.
O interessante é que, nesta amálgama, continuamos humildes e crentes!
Vejam o apregoado civismo eleitoral: exemplar!
Por isso, ainda que não aparente, o optimismo persiste!
É a nossa natureza!
Persiste o optimismo na nossa luta do dia-a-dia, no olhar sorridente das nossas crianças, previdente das nossas mulheres e promissor dos jovens, aquelas e estes os maiores votantes! Persiste na nossa convicção de que não pode ser pior, e na nossa certeza de que temos potencialidades!
Mas, não há bela sem senão!
É certo que a tristeza toma o nosso ser: pela incerteza dos intelectuais, pela miséria de espíritos e princípios, pela incoerência das nossas almas.
Pasmados pelas mortes, consternados com a impunidade, desejosos de justificações, contemplamos, anestesiados!
Não nos serve de escusa a formação de outras nações, ainda que heterogéneas como a nossa!
Nem nos vale saber que Kennedy foi assassinado em Dallas, aos olhos de todos! A maior das Nações!
Nem nos vale saber que na contemporaneidade Nações se separaram digladiando-se por questões étnicas!
Nem nos vale conhecer os métodos eficientes e eficazes das máfias da droga!
Somos pela dignidade da pessoa humana, e é isso o que interessa!
Somos pelo Estado de Direito, a constitucionalidade, a democracia!
Uns sentem e toca-lhes a barbárie, outros, a maioria, tanto se lhes faz!
Este o paradigma!
Esta a miscelânea da consciência axiológica colectiva!
Esta a realidade dura e crua!
Por isso, toco o bombolom, assopro o chifre, toco o sino, a buzina, a campainha, para antecipar festejos insalubres e despertar essa consciência axiológica colectiva, cumprindo com a minha responsabilidade, que a falta de modéstia não me perdoa.
Certamente, que ainda não será desta!
Estamos à procura e temos que confeccionar o prato com os ingredientes que se nos oferece! Não há como não comer! Senão morremos de fome!
Só não vê quem não quer! E nem sequer vou utilizar o slogan que nos chega das ruas de Bissau: “ O mal menor!”
Queremos paz, queremos estabilidade, queremos justiça, queremos luz e água, queremos escola, queremos saúde! Enfim: queremos Estado!
Temos à nossa frente a escolha da magistratura suprema da Nação. São 5 anos, que queremos ver sem interrupções, como muitos já escreveram:
Chega de mandatos populares seringados.
Que não nos abandone a nossa fé, as nossas crenças!
Que oiçamos os nossos cantores e os nossos sedentos locutores das rádios nacionais!
Que sintamos a nossa essência conturbada!
Que não, que em circunstância alguma, abandonemos a Guiné, porque, isso sim, seria abandonarmo-nos a nós próprios!...
Finalmente, e, agora, Guiné, sendo o passado já passado, aquele não volta mais, qual o presente que queremos para, sobre ele, construirmos o nosso futuro? Individual e colectivo!

VERDADE 30

O SISTEMA RETRIBUTIVO DA GNR

1. É do conhecimento público que se encontra em fase de apreciação a versão final do sistema retributivo da GNR.

2. Não só porque a GNR usufrui de um estatuto militar, como também porque nela prestam serviço Oficiais das Forças Armadas, com toda a oportunidade, a AOFA solicitou a Sua Exa. o Ministro da Administração Interna (MAI) uma audiência, tendo em vista, entre outras questões, apresentar as respectivas posições sobre o sistema retributivo.

3. Como essa audiência não lhe foi concedida, a AOFA remeteu, para conhecimento e ponderação, a Sua Exa. o MAI, a proposta de sistema retributivo para os Oficiais das Forças Armadas, que elaborou, enviada oportunamente a Sua Exa. o Ministro da Defesa Nacional (MDN).

4. Sem perder de vista a necessidade de fazer a aproximação do sistema em apreço ao da carreiras que tradicionalmente vêm servindo de referência aos Oficiais, logo que ultrapassada a situação de crise que o País atravessa, essa proposta tem apenas como objectivo restabelecer o nível mínimo de dignidade da respectiva remuneração-base, partindo do princípio de que as posições remuneratórias associadas às suas carreiras não podem ficar, em caso algum, abaixo do consagrado para as correspondentes etapas dos Técnicos Superiores da Administração Pública (TSAP).

5. Face à ausência de resposta de Sua Exa. o MAI, a AOFA vê-se forçada a dar pública conta da sua posição sobre o projecto de sistema retributivo para os Oficiais da GNR.

6. Antes de mais, a AOFA não considera aceitável que, numa estrutura tão fortemente hierarquizada, os Oficiais Generais sejam tratados, sob o ponto de vista remuneratório, à parte dos restantes Oficiais.

7. Depois, a AOFA considera inadmissível que, nesse projecto, os Oficiais daquela prestigiada Instituição vejam as suas posições remuneratórias situarem-se abaixo das que lhes correspondem entre os TSAP.

8. Em seguida, e porque entende ser importante fazê-lo, a AOFA mostra a sua concordância de princípio com os vários suplementos previstos nesse projecto para os militares da GNR, para além do de serviço nas Forças de Segurança, claramente decorrentes da especificidade das funções que desempenham, bem como com o facto de eles, revestindo o carácter de remuneração principal, serem considerados no cálculo das pensões de reforma, considerando-os como apropriados à “condição militar” e validando-os como tal.

9. Finalmente, a AOFA considera também apropriados os níveis hierárquicos a que se encontra atribuído o direito ao suplemento para despesas de representação.

10. Ora, os Oficiais das Forças Armadas não precisam de justificar, como é bom de ver, a sua condição de militares, bem presente, aliás, no Juramento que fazem perante a Bandeira Nacional de, se necessário, darem a vida na defesa do País que se honram de servir, bem como dos seus Superiores Valores e Interesses.

11. A AOFA, em nome dos militares em geral e dos Oficiais em particular, não tem a menor dúvida de que, em nome da coesão indispensável ao êxito da missão, todos os que integram as Forças Armadas devem ser reconhecidos de modo pelo menos equivalente ao dos militares da GNR quer em termos de despesas de representação quer no que se refere a suplementos, neste último caso tenha o suplemento o nome que tiver, podendo ser inclusivamente integrado no suplemento de condição militar, elevando o valor que hoje é abonado (valor este inferior, aliás, ao que chegou a ser previsto no Grupo de Trabalho que tratou do sistema retributivo).

12. A AOFA entende, por isso, que o restabelecimento da equidade nesta matéria é um imperativo irrecusável no Estado de Direito que os militares ajudaram a edificar.

CITANDO VASCO RESENDE

Para onde vai o futebol do Sporting?
Há momentos recebi um e-mail, repetido por outro subscritor, onde me fazem a pergunta que deixo em titulo. Sinceramente, não sei dar uma resposta concreta a esta dúvida. Para já, reconheço a dificuldade que rodeará o encontro da Holanda. Mas, por outro lado, penso na possibilidade do Filipe Caicedo ser o homem de que a equipa carece na pequena área e que, por isso, poderá resolver muita coisa. Sobre o jogo de esta noite, tenho algumas notas a acentuar: o Miguel Veloso, felizmente, encontra-se em excelente forma e poderá constituir um grande reforço; o Matias Ferrnandez é um jogador fabuloso, tipo Ismailov, mas ainda mais rápido na execução e o nosso treinador continua burro como só ele sabe. Na realidade, devo dizer-lhes que quando me apercebi que o João Moutinho seria o encarregado de transformar a grande penalidade que abriria, com certeza, a baliza contrária às nossas investidas, logo comentei: mais um falhanço do Moutinho. Ou já se esqueceram das penalidades desperdiçadas por ele na passada época, levando Paulo Bento a encarregar o Romagnoli dessa tarefa, aliás sempre com o maior êxito. Eu chamo burro ao Paulo Bento porque, afinal, o Sporting contrataou um dos maiores especialistas mundiais de marcação de grandes penalidades e livre directos e o jogador em causa nem um livre indirecto ainda transformou. Ou alguém tem dúvidas de que se tivesse sido o Matias a marcar o penalty o Sporting não tinha ganho o encontro? Ele tem um pontapé fortissimo e bem direccionado não ameaça como o Moutinho.
Mas, enfim, isto são lamentos que já nada resolvem porque se fossemos pensar nas coisas que têm sido feitas (e foram feitas) pela dupla Paulo Bento, Carlos Freitas julgaríamos que quem esteve directamente ligado a contratações sem nexo e a dispensas inacreditáveis andou a trabalhar para os nossos adversários. O caso Silvestre Varela é um deles. Como se compreende que, hoje, o Sporting procure um ala se mandou o melhor para reforçar o FC Porto (dentro de pouco tempo vão ver, também, o Diogo Viana e vão chorar por esse miúdo). Esperemos que do Real Massamá venham já preparados os ex-juniores que para lá foram recentemente.
Portanto, concluindo e resumindo, aguardemos que uma equipa do Sporting, não a de hoje tão banal ela foi, se aprfesente na Holanda capaz de marcar golos. Rezemos para que o Caicedo seja tão bom como o Matias, o que seria excelente.

JORNAL PRIVADO

terça-feira, 28 de julho de 2009

VERDADE 29

GOVERNO REDUZ 1.300 MILITARES DOS QUADROS PERMANENTES

A JUNTAR À REDUÇÃO

DE 1.300 DOS REGIMES DE CONTRATO E DE VOLUNTARIADO



ONDE? COMO? QUEM? QUANDO?

QUE CONSEQUÊNCIAS?

1. Em comunicado, o Conselho de Ministros de 2009JUL23, deu a conhecer a aprovação, na generalidade, de um Decreto-Lei que fixa os efectivos dos Quadros Permanentes, anunciando a redução de 1.300 militares, que se veio juntar à de mais 1.300 em Regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV) já noticiada.

2. Cumpre salientar, antes de mais, que o Ministério da Defesa Nacional (MDN) não ouviu as Associações Profissionais de Militares (APM) sobre o projecto de diploma em apreço, desrespeitando, como vem fazendo sistematicamente, o disposto na Lei Orgânica nº 3/2001, de 29 de Agosto.

3. Argumentará o MDN, em defesa do Governo, que este projecto decorre das Leis Orgânicas do Estado-Maior General e dos Ramos das Forças Armadas e, como tal, não teria que proceder à audição das APM.

4. Sucede que os militares não são apenas números associados a uma qualquer estrutura orgânica.

5. Com efeito, para que essa estrutura cumpra, na organização, o papel que lhe compete, os militares, seja qual for a categoria a que pertencem, têm que ter formação, especializações e qualificações específicas.

6. Para além disso, os militares têm legítimos direitos e expectativas, que, pelos vistos, vão ser afectados por regras mudadas a meio do percurso.

7. Então isto não é matéria do foro sócio-profissional, logo da competência das APM?

8. Os militares possuem, também, família.

9. Os militares para cumprirem a sua missão, sem dela desviarem a sua atenção um milímetro que seja, precisam de tranquilidade e segurança.

10. Onde se reduz? Como se reduz? Quem é alvo da redução? Quando se processa essa redução? Que consequências para cada militar em termos de carreira ou até, o que tem sempre repercussões a nível familiar, de colocação? Há ou não mecanismos de salvaguarda de direitos e expectativas e períodos de transição?

11. Como se isso não bastasse, paralelamente, como é nossa irrecusável obrigação na qualidade de Oficiais, num quadro em que parecem ter razão os que defendem que o Governo vem promovendo a extinção das Forças Armadas, preocupa-nos a sistemática redução dos seus efectivos face à, contraditoriamente, crescente necessidade de intervenção destas a nível da segurança global e da segurança interna, na defesa dos interesses nacionais, de que decorrem dois riscos associados: o da imagem de exiguidade e irrelevância de Portugal no Mundo, a par do aumento desenfreado das Forças de Segurança e Empresas de Segurança, com reflexos cada vez mais preocupantes na situação real do País.

12. Preocupa-nos, também, a falta de orientação e desprezo pelos bens públicos e, simultaneamente, pela família dos membros das Forças Armadas, por parte do Governo, quando sem qualquer audição das APM e no decurso da mesma legislatura, avança e recua, decidindo contraditoriamente na organização e dispositivo das Forças Armadas, descentralizando ou concentrando os mesmos órgãos a seu belprazer. A título de exemplo, vejam-se, no Exército, os casos do Comando de Pessoal, deslocalizado anteriormente para o Porto, e o do Comando de Instrução, desviado para Évora, que agora vão ser concentrados em Lisboa, como, aliás, os restantes comandos funcionais.

13. Preocupa-nos, ainda, para não falar na escassez dos meios, a falta de efectivos nos Comandos e nas Unidades das Forças Armadas, com especiais reflexos até na prontidão das do Exército, usando-se e abusando-se, em consequência, do Estatuto da Condição Militar para obrigar ao trabalho excessivo dos militares e manter os compromissos do Estado à custa de todo o tipo de sacrifícios. Atente-se, por exemplo, na sobrecarga de serviço das tripulações das aeronaves de transporte ou das praças embarcadas da marinha, que, devido a isso, passam grande parte da sua vida longe do seu ambiente familiar.

14. Preocupa-nos, igualmente, a falta de especialistas de diversa ordem e pessoal em número suficiente para fazer funcionar eficientemente os comandos de componente, os órgãos, serviços e o comando conjunto recentemente criados, que se estima venham a ficar com menos de metade dos efectivos necessários, comparativamente com as organizações de referência da NATO ou de outros países, com o consequente risco para o desempenho profissional e sobrecarga de serviço que terão os militares ali colocados.

15. Preocupa-nos, finalmente, que a redução se faça muito à custa da falta real de efectivos, porque não existe capacidade de recrutamento e retenção nas Forças Armadas devido à degradação continuada do estatuto social e remuneratório dos militares face ao todo nacional, agravada pela diminuição dos incentivos e até incumprimento do respectivo quadro legal para os militares em RC e RV, em claro desrespeito da lei e do estatuto da Condição Militar, num inequívoco sinal de falhanço de um Governo que, em tempo, não soube adequar a dimensão e organização das Forças Armadas ao que seria expectável e compensar, com justiça, os seus membros pelo serviço prestado.

16. Pretende o Governo umas Forças Armadas exíguas, em que os militares se vêem obrigados a operar todos os dias com enormes sacrifícios pessoais e familiares para, cumprindo a missão muito para além do que lhes seria exigível, salvaguardar o bom nome de Portugal, falhando, pelo seu lado, o Poder Político, sistematicamente, em termos de organização e afectação de recursos e de respeito pela justiça social?

17. São demasiadas dúvidas, preocupações e perguntas por responder, tudo por exclusiva responsabilidade de um Governo, que decide sistematicamente sem ter colhido e ponderado a opinião dos que representam legalmente os interesses sócio-profissionais dos militares e constituem o corpo vivo da Instituição Militar, fazendo tábua-rasa daquilo que era a sua obrigação democrática: o diálogo social.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

VERDADE 28

QUEM É ESTA FULANA?
220.000 contos/ ano ou 15.700 contos/Mês






...A NOVA CEO da EDP Renováveis
...que só vai dar dividendos em 2020!!!



ESPALHEM MAIS ESTE ESCÂNDALO:


Salário Multi-Milionário

Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros (cerca de 77.000 contos) para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.
Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais de 1,1 milhão de euros (220.000 contos) no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores mencionados constam do contracto de admissão.

Comentário de Júlia P. Brito

Por onde anda o nosso dinheiro

São quase 200 salários mínimos ou seja são precisos 200 portugueses com o salário mínimo para perfazerem o vencimento de um só trabalhador. Como é possível ? É pior do que no Futebol. Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos.

...e depois Portugal continua a aumentar o nº de pessoas pobres (que já vai em 22% da população). Continuamos a perguntar: Que país é este ?

...e estes "ladrões" que tanto se defendiam dizendo que no "tempo da outra senhora" era isto e aquilo. Para quê ? Para justificarem os seus "assaltos" continuados e quase descarados ? Só se um regime dito democrático também é isto ! Não será também por estes exemplos (que vêm de cima) que outro tipo de ladrões anda agora por aí, com grande força ?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Todas as respostas sobre os 'chips' para as matrículas

Conheça como funciona, quanto custa, onde
adquirir, quando entra em vigor e quais as multas.
O 'chip ' da polémica, afinal, não vai ser um ' chip ',
mas sim um pequeno aparelho que se coloca no
pára-brisas do carro. Surpreso? É natural. É que a
polémica acerca do novo instrumento de pagamento
de portagens, agora criado pelo Governo, tem
deixado muita informação prática por explicar. Para
dar uma primeira ajuda, e ficar a saber tudo sobre o
' chip ' - que não o é - o Diário Económico enviou
várias questões práticas ao Ministério das Obras
Públicas. Aqui ficam todas as respostas
QUEM VAI TER DE USAR O ' CHIP '?
Todos os proprietários de veículos automóveis, reboques, motociclos e triciclos autorizados a circular em
auto-estradas e vias equiparadas têm que instalar o Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) nos respectivos
carros.
2. QUANTO VAIS CUSTAR?
O DEM vai ser gratuito nos primeiros seis meses (o prazo conta a partir da entrada em vigor da Portaria, daqui
a dois meses, mais ou menos). Depois, o preço irá de dez a 15 euros.
3. QUANDO ENTRA EM FUNCIONAMENTO?
Entra em funcionamento após a publicação da Portaria Regulamentar. Na prática, é dado um ano para a
adaptação de todos os carros, sendo que só nos primeiros seis meses o dispositivo será gratuito.
4. QUEM O INSTALARÁ NOS CARROS?
Os proprietários ou respectivos titulares, no caso dos carros em circulação (à semelhança do que acontece
com a Via Verde). No caso de carros novos, a responsabilidade é dos representantes oficiais das marcas (quer
isto dizer que um carro novo já traz o DEM).
5. QUE PENALIZAÇÕES ESTÃO PREVISTAS NA LEI?
A não existência do DEM na viatura, a partir do momento em que se torne obrigatório (um ano após a entrada
em vigor da Portaria Regulamentar), equivale para efeitos do Código da Estrada à ausência da chapa de
matrícula - com multas de 600 a 3000 euros.
6. COMO FUNCIONA? É COMO A VIA VERDE?
O DEM é um identificador electrónico que adopta um formato e uma tecnologia em tudo semelhantes ao
conhecido identificador Via Verde. Os princípios de funcionamento são em tudo semelhantes aos princípios de
cobrança electrónica através da Via Verde, mas adoptando um conjunto de regras suplementares que
garantem o anonimato do utente, se este assim o entender.
7. SERVE NAS PORTAGENS NORMAIS?
Sim. Com este dispositivo poderão pagar-se todas as portagens, recorrendo à via reservada à cobrança
electrónica.
8. QUEM FISCALIZARÁ A UTILIZAÇÃO?
As autoridades policiais fiscalizarão, nos termos do Código da Estrada, a instalação do aparelho nos carros.
Nas inspecções periódicas, os Centros de Inspecção Técnica de Veículos controlarão o funcionamento técnico
do aparelho.
9. QUEM VAI FAZER O ' CHIP '?
Os DEM serão produzidos pelas entidades que já fazem os dispositivos da Via Verde e similares. Não está
excluída a possibilidade de produção nacional do DEM.
10. E QUEM, E ONDE, SE COMERCIALIZA?
Será distribuído pelas entidades de cobrança de portagem (tipo Via Verde) e pelos CTT no caso dos carros em
circulação. No caso de automóveis novos serão os representantes oficiais das marcas a adquiri-los.
11. OS QUE JÁ TÊM VIA VERDE TAMBÉM SÃO OBRIGADOS A INSTALAR UM ' CHIP '?
Se o titular do contrato Via Verde não se opuser, o seu identificador será convertido automaticamente em
dispositivo electrónico de matrícula.
12. AS AUTO-ESTRADAS DEIXAM DE TER PORTAGEIROS?
As auto-estradas continuarão a ter portageiros como até aqui.

ARBITRAGEM

Decreto nº 32241 de 5 de Setembro de 1942 – no artigo 7º atribui à então nova Direcção-geral de Educação Física, Desportos e Saúde Escolar entre várias as seguintes competências: “ prestar às actividades existentes nas escolas a colaboração que lhe solicitarem” e “exercer autoridade disciplinar sobre os desportista, sobre as organizações desportivas, assim como os técnicos e fiscais com poderes de consulta ou decisão”. À época, as organização desportivas e as actividades desportivas entendiam-se tudo que não desenvolvia no âmbito da Mocidade Portuguesa ou da Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho.
Mais tarde surge o Decreto nº 32946 de 3 de Agosto de 1943. No preâmbulo percebe-se o enquadramento tutelar da época, porque é afirmado “não dever eliminar os elementos de organização desportiva existentes e até pareceu útil aproveitá-los, desde que se tornasses possível dirigir-lhes a atitude e orientá-los no sentido de sobreporem os interesses clubistas o interesse geral, de substituírem a politica da vitória do clube seja como for por uma politica desportiva de sabor verdadeiramente nacional”. O ar. 12º atribui a competência ao Conselho Técnico dos Desportos: “ escolher ou intervir na escolha das pessoas que nas competições desportivas houverem de desempenho funções de direcção ou tiverem poderes de decisão”. No art. 52º é claramente assumida que “ a realização de competições desportivas particulares depende da autorização das federações ou associações respectivas, nas condições que lhes forem determinadas pela Direcção-geral”.
Mais à frente no art. 65º até ao 73º é definido o modelo de organização na arbitragem, começando por legislar do seguinte modo: “ as entidades com funções de decisão, consulta e fiscalização nas competições, tais como os membros de juízes, os juízes de campo, os árbitros, os juízos de linha e os fiscais, agrupam-se em corporações correspondentes às diferentes modalidades desportivas, constituindo hierarquias autónomas”. No art. 66º é definido: “ as corporações a que se refere o artigo anterior são independentes das federações, associações ou clubes e dirigidas por Comissões Centrais, directamente subordinadas à Direcção-geral”.
O Decreto nº 82/73 de 3 de Março, procedeu a alterações na Direcção-geral de Educação Física e Desportos, mas nada interferiu com a questão da arbitragem. O mesmo ocorreu com o Decreto-Lei nº 553/77 de 31 de Dezembro. Este ultimo de forma surpreendentemente porque a alteração do paradigma politico em Portugal já tinha alterado. No entanto, é conveniente expressar que em 9 de Agosto de 1965 foi publicado o Decreto nº 46476 que estabeleceu uma maior maleabilidade na constituição das Comissões Centrais de Árbitros e o Decreto nº 356/71 de 17 de Agosto aceitou que as corporações integrassem as federações ou associações.
Perante os desequilíbrios legislativos face ao paradigma ideológico vigente no país e tendo ainda em conta as incongruências expressas no Regulamento Geral da Federação Portuguesa de Futebol, datado de 1938; a Portaria nº 439-A/79 de Agosto procurou sanar os conflitos existentes entre os árbitros e os dirigentes federativos, legislando sobre esta matéria. Foi então constituído o Conselho Nacional da Arbitragem com competências descriminadas no art. 3º e anteriormente no art. 1º consigna a integração desta Comissão Central no seio da F.P.F. e no art. 2º é definida sua composição. Fazendo aqui uma referência ao carácter excepcional desta legislação, atendendo ao facto que as restantes modalidades desportivas continuaram a serem abrangidas pela anterior legislação.
Em 1979, a Portaria nº 17/79 de 12 de Janeiro, menos de seis meses da entrada em vigor da anterior portaria, assume uma cedência do poder politico ao poder do futebol. A Portaria em referência só altera a designação da Comissão Central para Conselho de Arbitragem.
Em 15 de Maio de 1985, é publicado Decreto-Lei nº 164, o qual estabelece as Bases Gerais do Sistema Desportivo, havendo uma omissão no que respeita à arbitragem. Chegados a 1990, entra-se num período diferente. É então publicada a Lei 1/90 de 13 de Janeiro – Lei de Bases do Sistema Desportivo. No artigo 4º é reforçada o legislado na Constituição da República Portuguesa, afirma-se que a formação dos agentes desportivos é promovida pelo Estado e pela entidades públicas e privadas, integrando os árbitros naquela categoria. No entanto pouco ou nada é alterado em relação ao que provém de 1979. Tal não ocorre com o Decreto-Lei nº 144/93 de 26 de Abril. Aqui uniformiza-se a estrutura orgânica para todas as federações que queiram usufruir do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva, com especial ênfase no que diz respeito aos Conselhos de Arbitragem, como Órgãos federativos.
A partir daquele Decreto-Lei galvanizaram-se alguns na esfera do futebol e veio ocorrer o que ainda hoje vigora: a constituição de Comissão de Arbitragem para o futebol profissional e integrada na Liga Portuguesa para o Futebol Profissional. Trata-se de uma espécie de “aluguer” dos árbitros, dado que estes continuam a pertencer aos quadros da F.P.F.. O Decreto-Lei nº 111/97 de 9 de Maio, não provocou alterações substanciais.
Cabe aqui referir que neste período e no imediatamente anterior a composição do Conselho de Arbitragem era feita “por compadrios” à luz dos Estatutos das Federações nomeadamente no futebol. A Lei de Bases do Desporto – Lei nº 30/2004 de 21 de Julho, nada veio alterar.
Com a Lei nº 5/2007 de 16 de Janeiro – Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto constata-se um ajustamento imposto, o qual estabelece um único órgão de arbitragem, subdivido em secção para a competição profissional e outra para a competição não profissional. Este novo paradigma, bem como outros interpretáveis da Lei, obrigou a que todas as federações readaptam-se os Estatutos e Regulamentos, colocando-os em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 248B/2008 e no que diz respeito à arbitragem ao consignado no art. 45º e 50º entre outros.
Procurámos elaborar uma síntese cronológica das alterações ocorridas no seio da estrutura que supervisiona a arbitragem, sem tecer outras considerações mais elaboradas que explicariam algumas das leis produzidas em cada momento.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

VERDADE 27 - CITANDO VALENTINA MARCELINO

MAI reconhece graves falhas na segurança da costa nacional

Menos de dois meses depois de o ministério ter garantido que a segurança na costa estava controlada, um documento oficial do mesmo diz o contrário e admite "falhas sucessivas" no sistema

O Ministério da Administração Interna (MAI) reconhece que o actual sistema de controlo da costa nacional "tem falhas sucessivas" e "uma capacidade operacional reduzida". Num documento assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna (SEAAI), José Magalhães - que recentemente negou quaisquer problemas - é ainda escrito que "grande parte" da nossa orla costeira, "cerca de 650 quilómetros" do total de 850 da linha de costa, tem "fácil acesso a desembarques clandestinos de pessoas e mercadorias e para outras operações ilícitas (como tráfico de droga), o que representa um elevado risco".

Mais, continua, as áreas de maior vulnerabilidade "situam-se em espaços deficientemente vigiados e controlados" e que essa situação "pode provocar danos sérios e irreversíveis, em diferentes áreas como a segurança, mas também económica e financeira".

Esta análise foi enviada esta semana para o Tribunal Administrativo, em resposta a uma providência cautelar que suspendeu a adjudicação para compra do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), constituídos por novos radares (ver infografia).

Este concurso, recorde-se, foi lançado há dois anos, mas vários prazos do processo foram ultrapassados. O velho sistema entretanto avariou, causando enorme desgaste e descontentamento na GNR, traduzido pelo próprio Comandante-Geral, obrigada a disponibilizar militares, que queria destacar para outros serviços, para, de binóculos, olharem para o mar.

O Governo justifica a demora com a necessidade de "cumprimento das regras legais" , o que não impediu, ainda assim, que duas empresas preteridas apresentassem, em sede de recurso, vários exemplos de irregularidades que, no seu entender podem indicar favorecimento à vencedora e querem que o procedimento seja anulado.

José Magalhães respondeu ao tribunal e, para justificar o "interesse público" em prosseguir com a assinatura do contrato, descreveu a grave situação que tinha, há menos de dois meses, refutado. O governante invoca ainda as implicações na fronteira externa marítima europeia da actual "actividade de vigilância" que classifica "desadequada à reacção perante as novas formas de criminalidade organizada": "sendo a proximidade da costa mediterrânica, no sul de Portugal e Espanha, á costa norte africana uma acrescida vulnerabilidade de segurança, se considerarmos que a criminalidade procura espaços de actuação mais vulneráveis (...) a implementação do SIVICC é não só necessária, como urgente".

Confrontado com o cenário agora traçado e o desmentido anterior, o governante desvaloriza a contradição, dizendo que estavam em causa " dados cuja revelação pública em termos precisos não serviria os interesses da segurança costeira , além de dar uma visão caricatural do valioso esforço levado a cabo pela GNR em matéria" desta vigilância".

O SIVICC ainda vai demorar cerca de dois anos a instalar e a Marinha está a apoiar a GNR.

O ministro Rui Pereira mantém o silêncio e não assume qualquer responsabilidade no caso. O seu porta-voz lembra que José Magalhães é o "responsável político que assume todos os poderes".

VERDADE 26 - CITANDO MÁRIO CRESPO

DEMOCRADURA

Os bons e os maus

Já há mais jornalistas a contas com a justiça por causa do Freeport do que houve acusados por causa da queda da ponte de Entre-os-Rios. Isto diz muito sobre a escala de valores de quem nos governa.

Chegar aos 35 anos do 25 de Abril com nove jornalistas processados por notícias ou comentários com que o Chefe do Governo não concorda é um péssimo sinal.

O Primeiro-ministro chegou ao absurdo de tentar processar um operador de câmara mostrando que, mais do que tudo, o objectivo deste frenesim litigante é intimidar todos os que trabalham na comunicação social independentemente das suas funções, para que não toquem na matéria proibida. Mas pode haver indícios ainda piores.

Se os processos contra jornalistas avançarem mais depressa do que as investigações do Freeport, a mensagem será muito clara. O Estado dá o sinal de que a suspeita de haver membros de um governo passíveis de serem corrompidos tem menos importância do que questões de forma referentes a notícias sobre graves indícios de corrupção.

Se isso acontecer é a prova de que o Estado, através do governo, foi capturado por uma filosofia ditatorial com métodos de condicionamento da opinião pública mais eficazes do que a censura no Estado Novo porque actua sob um disfarce de respeito pelas liberdades essenciais.

Não havendo legislação censória, está a tentar estabelecer-se uma clara distinção entre "bons" e "maus" órgãos de informação com advertências de que os "maus" serão punidos com inclemência.

O Primeiro-ministro, nas declarações que transmitiu na TV do Estado, fez isso clara e repetidamente. Pródigo em elogios ad hominem a quem não o critica, crucifica quem transmite notícias que lhe são adversas.

Estabeleceu, por exemplo, a diferença entre "bons jornalistas", os que ignoram o Freeport, e os "maus jornalistas" ou mesmo apenas só "os maus", os que o têm noticiado. Porque esses "maus" não são sequer jornalistas disse, quando num exercício de absurdo negou ter processado jornalistas e estar a litigar apenas contra os obreiros dos produtos informativos "travestidos" que o estavam a difamar. E foi num crescendo ameaçador que, na TV do Estado, o Chefe do Governo admoestou urbi et orbi que, por mais gritantes que sejam as dúvidas que persistem, colocar-lhe questões sobre o Freeport é "insultuoso", rematando com um ameaçador "Não é assim que me vencem".

Portanto, não estamos face a um processo de apuramento de verdade. Estamos face a um combate entre noticiadores e noticiado, com o noticiado arvorando as armas e o poder que julga ter, a vaticinar uma derrota humilhante e sofrida aos noticiadores.

Há um elemento que equivale a uma admissão de culpa do Primeiro-Ministro nas tentativas manipulatórias e de condicionamento brutal da opinião pública: a saída extemporânea de Fernanda Câncio de um painel fixo de debate na TVI sobre a actualidade nacional onde o Freeport tem sido discutido com saudável desassombro, apregoa a intolerância ao contraditório.

Assim, com uma intensa e pouco frequente combinação de arrogância, inabilidade e impreparação, com uma chuva de processos, o Primeiro Ministro do décimo sétimo governo constitucional fica indelevelmente colado à imagem da censura em Portugal, 35 anos depois de ela ter sido abolida no 25 de Abril

GRIPE A (H1N1)v

Planos de Contingência para Creches, Jardins-de-infância, Escolas
e outros Estabelecimentos de Ensino
Orientações para a sua elaboração
O objectivo do Plano de Contingência é manter a actividade da instituição
escolar, em face dos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o
absentismo dos profissionais e dos alunos e respectivas repercussões nas
actividades escolares e no ambiente familiar e social de toda a comunidade
educativa.
Consiste num conjunto de medidas e acções que deverão ser aplicadas
oportunamente, de modo articulado, em cada fase da evolução da pandemia
da gripe.
A elaboração do Plano de Contingência é da responsabilidade de cada
instituição escolar e inicia-se com a análise das possíveis consequências no
seu funcionamento, em particular nas áreas críticas de actividade, perante
diferentes cenários de absentismo e disfunção social.
As medidas necessárias, a sua calendarização, bem como as
responsabilidades de cada pessoa dentro da instituição, devem ser ajustadas
aos diferentes cenários de evolução da pandemia, a fim de assegurar que cada
um saiba o que fazer em situação de crise e o que esperar das acções
desenvolvidas por si e pelos outros.
Elaborar um Plano de Contingência permite que a Escola se prepare para
enfrentar, de modo adequado, as possíveis consequências de uma pandemia
de Gripe, em estreita articulação com as famílias, os serviços de saúde e
outras estruturas pertinentes da comunidade educativa.

Metodologia de elaboração do Plano.
Identificação de um Coordenador e de uma Equipa Operativa
A coordenação global do Plano deve ser assumida pelo órgão de gestão da
escola, ou pelo responsável máximo da instituição, devidamente apoiado por
uma equipa operativa. Estes devem articular-se de forma estreita com a
Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de Centros de Saúde,
bem como com os pais dos respectivos alunos e outras entidades pertinentes.
Definição da cadeia de “comando e controlo”
Deve existir uma atribuição clara de responsabilidades pela execução das
diferentes actividades do Plano. Dado que a pandemia pode levar a um
elevado absentismo, cada responsável deverá ser apoiado por um substituto.
Responsáveis e substitutos devem deter a preparação necessária para
poderem executar devidamente as funções de que forem incumbidos.
Identificação das actividades essenciais e prioritárias
Na fase pandémica da actividade gripal é previsível que surjam casos de
profissionais ou alunos doentes, com possível comprometimento da vida da
instituição escolar devido ao absentismo daí decorrente.
Esse absentismo poderá afectar diferentes áreas de funcionamento da
instituição. O Plano de contingência permite que a Escola ou Instituição se
preparem para lidar com esse disfuncionamento, necessariamente diferente de
instituição para instituição.
Assim, na elaboração de um Plano de Contingência devem prever-se os
possíveis efeitos no funcionamento da Escola, quer em termos escolares, quer
administrativos, decorrentes das diferentes fases de evolução da pandemia, em
função de diferentes cenários evolutivos, que poderão ir de uma situação de
pouco absentismo - decorrente de casos esporádicos e isolados de doença -,
até uma situação de elevado absentismo - quando um elevado número de
alunos e profissionais for afectado num curto período de tempo.
Assim, é necessário proceder a uma análise das diversas actividades
desenvolvidas pela instituição escolar e identificar todas as que possam ser
consideradas essenciais.
É importante, igualmente, identificar os fornecedores de bens ou serviços
necessários para a manutenção das actividades consideradas essenciais e
garantir que esses fornecedores estão igualmente preparados para responder
em situação de crise. Por exemplo, fornecimento de refeições ou os transportes
escolares. Se não for o caso, devem ser encontradas soluções alternativas.
O encerramento da escola é uma medida que apenas deve ser adoptada se
determinada pelo Delegado de Saúde, após avaliação epidemiológica da
situação. Em caso de encerramento, devem estar previstas as actividades que
necessitam de ser mantidas, como por exemplo a segurança, ou determinadas
tarefas administrativas.
Identificação das medidas de manutenção da actividade escolar em
situação de crise
O Plano deve prever as formas de manter as actividades escolares
consideradas essenciais, no caso de um elevado absentismo dos seus
profissionais.
Perante um cenário de elevado absentismo dos professores ou outros
profissionais, é fundamental planear a sua substituição de modo a minimizar o
impacte desta situação nas actividades escolares.
É de equacionar a possibilidade de utilização do teletrabalho. No que se refere
aos alunos, poderão estar previstas actividades através de e-mail, a fim de
reduzir o impacte do absentismo dos professores, ou de um eventual
encerramento, no cumprimento das tarefas escolares.
É fundamental prever abordagens alternativas para o caso de sectores
identificados como vitais poderem ser afectados. Por exemplo: possuir alguma
reserva de água engarrafada e de alimentos não perecíveis. Aumentar as
reservas de produtos de higiene e limpeza ou de materiais escolares. Estas
medidas devem, naturalmente, decorrer da realidade e dimensão de cada
escola ou instituição, do tipo de serviços prestados, bem como das
possibilidades de recorrer a serviços ou fornecedores alternativos junto da
comunidade local.
É conveniente que a escola possua um ficheiro actualizado com os contactos
dos pais e encarregados de educação de todas as crianças, a fim de as
contactar se necessário.
Em caso de encerramento da escola ou absentismo dos seus professores,
poderão prever-se estratégias de informação e envolvimento dos pais que lhes
permitam apoiar a realização dos trabalhos escolares em casa, em articulação
com os professores.
Sempre que a escola forneça alimentação, é muito importante prever soluções
alternativas para a manutenção deste serviço, em particular, no que se refere a
crianças carenciadas abrangidas pelo programa de refeições escolares.
Perante um eventual encerramento da escola, é útil fornecer informação aos
pais, se possível complementada por nota escrita, indicando qual o período de
encerramento e medidas de vigilância a adoptar.
Medidas de Prevenção e Controlo da Gripe
As escolas e outros estabelecimentos de ensino têm um papel muito
importante na prevenção de uma pandemia de gripe, devido à possibilidade de
contágio e rápida propagação da doença entre os seus alunos e profissionais.
As escolas deverão, assim, estar preparadas para a adopção de medidas
adequadas de prevenção e contenção desta doença, em estreita articulação
com os pais ou encarregados de educação e a Unidade de Saúde Pública do
respectivo Agrupamento de Centros de Saúde.
Dessas medidas, salientam-se as que visam capacitar a comunidade educativa
para a adopção de comportamentos preventivos adequados e as que visam
intervir no ambiente escolar, no sentido de facilitar esses mesmos
comportamentos.
Informação e capacitação
É fundamental garantir que a comunidade educativa possui informação
sobre as medidas de prevenção – higiene pessoal e do ambiente escolar -
que deverão ser adoptadas. A informação e o envolvimento dos alunos e
dos pais devem ser activamente promovidos. Nesse sentido, convém
elaborar um cronograma de reuniões para esclarecimento e formação de
profissionais, de pais e de alunos.
Os profissionais devem possuir a formação necessária quanto à lavagem
das mãos e às regras de etiqueta respiratória. Devem também saber lidar
com situações de crianças que possam apresentar febre ou outros sinais
de gripe, sendo importante manter uma adequada articulação com a
Unidade de Saúde Pública local.
A capacitação dos alunos para a aquisição de bons hábitos de higiene
deve ser promovida, por exemplo através da realização de desenhos ou
pequenos trabalhos de grupo que lhes permitam reflectir sobre este tema.
Aconselha-se que sejam instituídas rotinas de lavagem das mãos, de
preferência à entrada da escola e das salas de aula. Chupetas,
brinquedos que possam ser levados à boca, copos, pratos e talheres não
devem ser partilhados.
È importante difundir informação escrita - cartazes e folhetos. A DGS e os
serviços de saúde disponibilizam materiais informativos. As Escolas
podem também elaborar os seus próprios materiais.
Medidas de Higiene do Ambiente Escolar
O estado das instalações e equipamentos para lavagem das mãos deve
ser avaliado, no sentido da reparação de eventuais deficiências, de
preferência antes do início do ano escolar. Deve ser feita uma
identificação do equipamento que será necessário instalar, por exemplo
dispositivos para fornecimento de toalhetes de papel nas casas de banho.
Não devem ser utilizadas toalhas de pano de uso colectivo. Será de
facilitar o acesso a toalhetes e lenços de papel.
Deve ser equacionada a colocação de dispositivos de parede com
soluções de limpeza das mãos à base de álcool, em salas que não
disponham de lavatório, em particular nas salas de creches e jardins-deinfância,
bem como nas salas de isolamento de crianças doentes.
O Plano deve estabelecer a periodicidade de limpeza e arejamento das
salas. Os espaços e superfícies de trabalho, maçanetas das portas devem
ser lavadas com frequência, em particular em creches e jardins-deinfância.
Os brinquedos e materiais de uso partilhado devem ser higienizados, com
um detergente doméstico e passados por água limpa, no final da sua
utilização.
Medidas de isolamento e distanciamento social
Devem ser instituídas e divulgadas regras claras de não admissão na
escola de crianças ou profissionais que manifestem febre ou outros sinais
de gripe, a fim de evitar o contágio de outras pessoas. Em caso de dúvida,
será de contactar a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24 ou o Delegado de
Saúde da respectiva área.
O Plano deve prever a existência de uma sala para o eventual isolamento
de alunos que evidenciem sinais de gripe, durante a permanência na
escola, até que os pais sejam contactados.
Esta sala deve ser utilizada apenas para este fim. Idealmente, deve dispor
de janela, a fim de poder ser ventilada para o exterior, mantendo a porta
fechada, bem como de dispositivo dispensador de solução anti-séptica de
base alcoólica para desinfecção das mãos. Deve ser limpa e arejada após
a sua utilização por eventuais crianças doentes.
Plano de comunicação
Deve estabelecer-se uma boa rede de comunicação interna e externa, com
diferentes parceiros: Unidade de Saúde Pública do respectivo Agrupamento de
Centros de Saúde, autarquia, empresa que assegura os transportes escolares,
fornecedores, etc.
Elaboração e divulgação do Plano
Na elaboração do Plano, desde a fase inicial, é fundamental promover o
envolvimento de toda a instituição escolar e respectivos parceiros. O plano,
uma vez elaborado, deve ser amplamente divulgado internamente e junto da
restante comunidade educativa.
Avaliação
Será desejável que o plano seja reavaliado e actualizado sempre que
necessário. Terminada a fase pandémica, sugere-se que a equipa de
coordenação proceda à elaboração de um breve relatório que evidencie os
aspectos que correram bem e os que devam merecer algum ajustamento. Esta
análise permitirá melhorar o Plano de Contingência e a capacidade de resposta
a situações de crise que possam vir a ocorrer no futuro.
9. Sumário descritivo das principais actividades a desenvolver
. Designar um coordenador e respectiva equipa operativa;
Definir a cadeia de comando e controlo;
Identificar as actividades essenciais e prioritárias;
Prever o impacte que os diferentes níveis de absentismo terão nas actividades
escolares;
Definir os recursos humanos mínimos para cada uma das áreas prioritárias e
assegurar a sua substituição, por profissionais formados para o desempenho
dessas funções.
Estabelecer um plano de acompanhamento dos profissionais, incluindo
actualização de todos os contactos telefónicos;
Recomendar aos profissionais que sigam as orientações do Ministério da
Saúde, nomeadamente as difundidas através do portal www.dgs.pt ;
Reforçar o plano de higiene da instituição escolar, por forma a tornar
exequíveis as medidas aconselhadas (lavagem das mãos, toalhetes
descartáveis, etc);
Identificar os parceiros com quem deve ser estabelecida uma adequada
articulação e manter uma listagem de contactos actualizada;
Identificar os fornecedores de bens ou serviços essenciais para o
funcionamento da instituição;
Verificar se os fornecedores de bens ou serviços considerados essenciais
garantem os fornecimentos previstos. Equacionar, soluções alternativas;
Assegurar a existência de uma “reserva estratégica” de bens ou produtos cuja
falta possa comprometer o exercício das actividades mínimas ou consideradas
prioritárias (durante o período crítico da pandemia);
Envolver, desde o início, os profissionais na execução do Plano;
Divulgar o Plano a nível interno e junto da comunidade educativa;
Elaborar uma estratégia de comunicação interna e externa;
Avaliar e manter o Plano actualizado.
Lista de Verificação do Plano de Contingência para Escolas e outros
Estabelecimentos de Ensino1
Coordenação e Planeamento
Não
iniciado
Em
curso
Executado
Designar um coordenador e respectiva equipa
operativa □


Definir a cadeia de “comando e controlo” para
implementação do Plano □


Assegurar que os responsáveis pelas diferentes
tarefas e respectivos substitutos têm a
informação e o treino necessários para a sua
execução
□ □

Identificar as actividades essenciais e prioritárias □


Prever o impacte que os diferentes níveis de
absentismo terão nas actividades escolares, em
particular nas consideradas essenciais



Definir os recursos humanos mínimos para cada
uma das áreas prioritárias e prever a sua
substituição, em caso de necessidade
□ □ □
Planear formas de manter as actividades
administrativas e de segurança da escola, em
caso de elevado absentismo ou de
encerramento



Identificar os fornecedores de bens ou serviços
essenciais para o funcionamento da instituição
como, por exemplo, refeições, segurança, etc



Verificar se os fornecedores de bens ou serviços
considerados essenciais podem garantir a
continuidade desses fornecimentos



1 A presente Lista de verificação constitui um guia de apoio exemplificativo, sem carácter
exaustivo, no sentido de ajudar a escola a identificar as suas necessidades durante o processo
de elaboração do respectivo Plano de Contingência.
8
Equacionar, soluções alternativas para a
manutenção dos fornecimentos essenciais □


Identificar os parceiros com quem deve ser
estabelecida uma articulação prioritária



Assegurar a existência de uma “reserva
estratégica” de bens ou produtos cuja falta possa
comprometer o exercício das actividades
mínimas ou consideradas prioritárias (durante o
período crítico da pandemia)



Manutenção das Actividades escolares
Planear formas de manter a actividade escolar
das crianças, por exemplo, através de e-mail, no
caso de encerramento da escola ou de
absentismo de professores



Encorajar os pais a apoiarem a realização dos
trabalhos escolares em articulação com os
professores, em caso de encerramento da
escola



Encorajar os pais a encontrarem formas
alternativas para guarda das crianças, no caso
de a escola ter de encerrar



Encontrar, em articulação com a Autarquia e os
pais, formas de fornecimento de alimentação às
crianças apoiadas pelo programa de refeições
escolares em caso de encerramento da escola



Encontrar, em articulação com a Autarquia e os
pais, formas de garantir os transportes escolares
□ □ □
Medidas de Prevenção e controlo da Gripe
Efectuar sessões de esclarecimento e formação
dos profissionais sobre as medidas de
prevenção a adoptar, sempre que necessário



Efectuar sessões de esclarecimento com os pais
sobre as medidas de prevenção a adoptar □


Informar os Pais de que as crianças não serão
admitidas se apresentarem febre ou outros
sinais de gripe



9
Promover a reflexão e a realização de trabalhos
sobre o tema e discutir dúvidas com os alunos □


Distribuir e afixar materiais informativos sobre
medidas de prevenção e controlo □


Prever uma reserva estratégica de produtos de
higiene e limpeza, ou outros considerados
essenciais, para fazer face a uma eventual
ruptura no seu fornecimento



Proceder a uma avaliação das instalações e
equipamentos para lavagem das mãos e reparar
eventuais deficiências



Proceder à instalação de dispositivos de
desinfecção das mãos com solução à base de
álcool em locais estratégicos e onde não seja
possível lavar as mãos - entrada de salas de
bebés e crianças, sala de isolamento, local de
marcação biométrica de ponto, etc.



Designar um responsável que assegure a
manutenção destes dispositivos □


Definir e implementar rotinas de lavagem das
mãos das crianças e dos profissionais □


Definir e implementar regras e rotinas de
lavagem das instalações e equipamentos □


Definir e implementar regras de lavagem e
higienização dos brinquedos □


Definir e implementar regras de arejamento das
instalações □


Impor a regra de que as crianças com febre ou
sintomas gripais permaneçam em casa e não
frequentem a escola



Impor a regra de que os profissionais com febre
ou sintomas gripais permaneçam em casa e não
frequentem a escola



Criar uma sala de isolamento para crianças que
manifestem febre ou sintomas gripais, até que os
encarregados de educação as retirem da escola



Estabelecer regras de utilização desta sala
□ □ □
10
Plano de comunicação
Divulgar o Plano de contingência junto dos
profissionais da escola □


Divulgar o Plano de contingência junto dos pais
e encarregados de educação □


Divulgar o Plano de contingência junto da
restante comunidade educativa □


Manter uma lista actualizada dos contactos dos
encarregados de educação e de todos os
profissionais da escola



Estabelecer formas de comunicação com a
Equipa de Saúde Escolar e a Autoridade de
Saúde Local



Prever formas de comunicação com os pais e
com os profissionais da escola, através de vias
alternativas – telemóvel ou e-mail



Explicar o Plano de Contingência aos pais e
retirar possíveis dúvidas □


Fornecer informação aos pais sobre a evolução
da situação na escola e esclarecer eventuais
dúvidas



Estabelecer formas de comunicação com os
profissionais da escola □


Manter uma listagem de contactos dos principais
parceiros actualizada □

CLUBE DE FUTEBOL “OS BELENENSES - Plano de Marketing

NTRODUÇÃO
No âmbito da actividade curricular da disciplina de Marketing Desportivo propusemo-nos elaborar um estudo de um projecto a desenvolver no Clube de Futebol “Os Belenenses”. Por outro lado, estando este mesmo grupo de discentes a desenvolver um contributo para o mesmo Clube, por uma questão metodológica fizemos um aproveitamento de alguma informação partilhada.
Em tempo oportuno contactámos responsáveis / dirigentes do Clube no intuito de recolhermos as necessárias informações, bem como a cooperação que entendêssemos vir a ser necessária. Registámos de pronto uma salutar aceitação dos nossos propósitos, no entanto, tal não teve sequência posterior, visto até à data de conclusão deste trabalho não nos ter sido fornecida nenhuma informação. Só num período avançado da situação é que nos apercebemos dos constrangimentos que nos surgiram, tornando-se impossível optar para outros objectivos académicos.
Com a antecedência devida solicitámos aos responsáveis do Clube as seguintes informações:
1- Número de funcionários por aérea;
2- Patrocinadores e parcerias protocolados com Clube;
3- Relatórios e contas dos dois últimos anos de exercício;
4- Análise informativa sobre os associados;
5- Organigrama do Clube;
6- Número de modalidades e praticantes;
7- Infra-estruturas (como estão ser rentabilizadas, investimentos planeados);
8- Filiais e delegações;
9- Identificação dos logótipos do Clube e das diversas secções.
Apesar da nossa insistência e persistência até à conclusão deste trabalho não obtivemos respostas às questões colocadas pela via institucional e oficial. Conforme foi anteriormente referido a situação impediu-nos de alterar a metodologia seguida e optarmos por uma outra instituição como objecto do nosso estudo.
Feitas estas considerações introdutórias e apesar dos condicionalismos mantivemos o objectivo principal deste trabalho: PLANO DE MARKETING e exemplificar PROJECTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NA ÁREA DO FUTEBOL.
De uma forma sintética analisámos a situação financeira, associativa e competitiva do Clube de Futebol “Os Belenenses” e tendemos a perspectivar que urge inovar estrategicamente na actividade desportiva, como medida preventiva para valorizar e salvaguardar todo o património disponível.
Pela excelente localização, a dimensão das instalações parece-nos que estão reunidas as condições para o Clube enveredar pela prestação de serviços desportivos, não só aos seus associados mas muito principalmente a um universo de praticantes de desporto muito alargado.
É esta tarefa que nos propomos enunciar na proposta que apresentamos no final do trabalho, antecedida de todo o enquadramento do Clube.

BREVE HISTORIAL DO CLUBE
Data da Fundação: 23 de Setembro de 1919
O Clube de Futebol “Os Belenenses tem a sua origem num grupo de amigos que iniciaram a prática do futebol nos areais fronteiros ao mosteiro dos Jerónimos nos idos anos de 1900 quando a modalidade dava os seus passos em Portugal.
Mais tarde, em 1904, por necessidade de se organizarem para poderem competir nos campeonatos de Lisboa é fundado o Sport Lisboa que utiliza as Terras do Desembargador, também conhecido por campo das Salésias para a prática do futebol a par de outros eventos que por ali decorriam.
Este Sport Lisboa serviu durante muitos anos como clube de iniciação para a maioria dos atletas que formavam o plantel dos clubes da zona de Lisboa o que fez com que nunca chegasse a posições de destaque nas competições em que alinhava, até que em 1919 um grupo de atletas cansados de ser a nata dos outros resolveu fundar o Clube de Futebol “Os Belenenses” e aos quais os moradores da zona se juntaram para ver o clube do seu bairro e nas comemorações do segundo aniversário já se pode assistir a provas de atletismo, ciclismo e demonstrações de Boxe, tudo modalidades que a população lisboeta apreciava e que “Os Belenenses” conseguiram explorar para assim conquistarem os corações dos habitantes de Belém em particular.
Ao longo dos seus 90 anos de vida dedicada ao desporto o Clube de Futebol “Os Belenenses” sempre foram uma agremiação muito carismática que granjeou a admiração de todos e que foi distinguida com diversas condecorações pelos serviços prestados à sociedade, nomeadamente:
• Comendador da Ordem Militar de Cristo
• Oficial da Ordem de Benemerência
• Ordem de Benemerência da Cruz Vermelha
• Benemérito da Cruz de Malta
• Medalha de Mérito Desportivo
• Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa

MODALIDADES
Andebol
O andebol é uma das modalidades com maior tradição no Clube, com vários títulos nacionais conquistados, destacando-se os cinco campeonatos nacionais de seniores o último na época de 1993/94
A escola de formação do clube, é reconhecida como uma das melhores do país, de donde saíram inúmeros jogadores de categoria nacional e internacional que representaram as selecções nacionais ao mais alto nível.
Rugby
Uma das mais antigas modalidades praticadas no Clube, tendo-se iniciado em 30 de Dezembro de 1928, numa partida contra o Benfica, que o emblema da Cruz de Cristo venceu por 11-0.
Em Portugal, o Belenenses é o clube que pratica a modalidade há mais tempo sem interrupção. É também um dos emblemas com maior palmarés, contando com 5 títulos nacionais de seniores e vários títulos nacionais nos escalões de formação.
Polo Aquático
No clube, a modalidade é totalmente não profissional e mesmo assim tem conseguido alcançar títulos nacionais e muitos atletas do clube tem presença constante na Selecção Nacional.
Basquetebol
Nesta modalidade o clube tem uma grande tradição como clube de formação com um brilhante palmarés ao nível de Juniores, Juvenis e Infantis com 8 Campeonatos Nacionais conquistados e ainda com 17 Campeonatos de Lisboa, para além de 2 Campeonatos Nacionais e 2 taças de Portugal conquistadas a nível Sénior.

Outras
Para além das modalidades referidas, o clube já teve e tem as seguintes secções em funcionamento: Futsal, Voleibol, Triatlo, Natação, Danças de Salão, Xadrez, Patinagem Artística, Desportos Adaptados, Capoeira e Karaté.

INSTALAÇÕES

O Belenenses está sedeado numa das zonas mais carismáticas da capital, na freguesia de Santa Maria de Belém, com uma área inferior a 3,4 Km2 para cerca de 10.000 habitantes ou seja, uma densidade populacional a rondar os 2.900 habitantes por /Km2.
A população desta zona de Lisboa é uma população exigente e com um poder de compra do segmento médio superior, com uma apetência para a utilização dos espaços de desportos de lazer perto da área de residência

Complexo Desportivo
O complexo Desportivo do Clube de Futebol “Os Belenenses” é constituído por um estádio, três campos de treinos, uma piscina olímpica e dois pavilhões, um com bancadas e outro sem bancadas e aberto lateralmente.

Estádio do Restelo
O Estádio do Restelo, está situado numa das zonas mais nobres da Cidade de Lisboa, onde é possível ter uma magnífica vista sobre o Rio Tejo. O recinto foi inaugurado a 23 de Setembro de 1956. O estádio também já foi utilizado para inúmeros concertos. A maior enchente foi a quando da visita do Papa João Paulo II, com mais de 100 mil pessoas.
O estádio tem lotação de 25 mil pessoas sentadas.
Para além da prática de Futebol é dos poucos estádios do país com pista de Atletismo em redor do relvado

Pavilhão Acácio Rosa
Capacidade para 1.683 pessoas
Praticam-se no pavilhão as seguintes modalidades: Futsal, Basquetebol, Voleibol, Andebol, Patinagem Artística;
Este pavilhão também tem sido utilizado algumas vezes para concertos.

Complexo Olímpico de Piscinas
O Complexo das Piscinas do Restelo é constituído por dois tanques. Um com capacidade para a prática de competição, natação pura e um outro de dimensões inferiores para iniciação à natação.

CAMPOS DE FUTEBOL
Para além do campo principal, o Estádio do Restelo tem no seu complexo mais três infra estruturas que permitem às equipas de Futebol e Rugby treinarem e jogarem. É também nestes campos que as equipas de iniciação do Clube fazem a sua formação e jogos. Estes campos também podem ser utilizados para alugar a praticantes externos ao Clube.

Campo de Treinos – Relvado
É neste campo relvado que se efectuam os jogos das equipas de Juvenis e Juniores de Futebol e das equipas de Rugby do Clube da Cruz de Cristo.

Campo de Treinos - Relvado Sintético
É neste campo que se desenrolam a maioria das actividades com bola. Por ser uma infra estrutura mais resistente é a que é mais utilizada durante a semana com treinos das camadas jovens e de Rugby.

ANÁLISE SWOT

Poderemos considerar que com o aumento das ofertas de escolas de futebol se poderá correr algum risco ao se apostar no incremento da iniciação ao “desporto rei”. Mas, se a aposta for feita com o aumento da qualidade do ensino, da qualidade das instalações com uma integração adequada na vida activa, tanto na prática do Futebol como no encaminhamento dos jovens que aparecem com propenção para outras actividades que não o futebol estamos em querer que “Os Belenenses” poderá rentabilizar e aumentar o complexo do Restelo.
O Clube de Futebol “Os Belenenses” (CBF) é por natureza um clube com tradição, é um clube simpático, estas definições aliadas a uma modernização sustentada poderá a curto prazo dar os seus frutos. Assim, se tentarmos modernizar os serviços, se forem contratadas pessoas com uma visão mais moderna, mais espeditas, com posturas mais adequadas às funções que desempenham, quer no atendimento ao público, quer no relacionamento interno inter-secções os serviços tornar-se-ão mais eficazes o que levará a que a marca “Belenenses” se torne pais apetecível, mais credenciada e mais procurada entre as concorrentes.
Interna Externa
Pontos Fortes Oportunidades
+ -Formação de Jogadores;
-Carisma e Tradição - Prestação de Serviços;
- Rentabilização dos Espaços
Pontos Fracos Ameaças
- -Imagem;
-Instalações
-Resultados Desportivos - Situação Financeira
- Instabilidade Directiva

Pontos fortes e oportunidades
Formação de Jogadores

Nos últimos anos para além das duas presenças na Taça UEFA e na Final da Taça de Portugal o único aspecto desportivo positivo a salientar é a formação de alguns jovens jogadores, que todos os anos saem para clubes de maior projecção. Exceptuando a última época, o clube tem conseguido incluir jogadores oriundos dos escalões de formação. Embora o aproveitamento da formação pudesse ser melhor, deve salientar-se os dois jogadores que simbolizam a qualidade da formação, Rolando, hoje no Futebol Clube do Porto e Rubem Amorim, jogador do S. L. Benfica.
Nos últimos meses, e numa medida há muito não tomada por nenhuma direcção, assinaram contratos como jogador profissional 7 jovens oriundos da formação.
A obtenção de elevados níveis de rendimento, no auge da carreira desportiva, passa pela realização de um trabalho a longo prazo, assente em bases sólidas e devidamente estruturadas. Torna-se então imperioso a definição clara de objectivos a atingir em cada uma das etapas do processo de formação, desde a iniciação até à especialização. Com base nisto o clube tem tentado desenvolver um projecto de reestruturação do futebol juvenil, que tem como mentor o Prof. Jorge Castelo e que só daqui a uns anos dará os seus trunfos.

Carisma e Tradição
Ainda há relativamente pouco tempo, os adeptos do clube usavam como argumentação positiva, serem o quarto grande clube em Portugal, tudo devido a um título conquistado em 1945/46.
Este é um simples exemplo de como o desporto, mais concretamente o futebol produz recordações que alteram a auto-estima e o comportamento emocional dos adeptos. Um simples jogo pode ser explorado e ser motivo de debate por tempo indeterminado.
É inigualável o que se aprende com os ídolos do passado, os êxitos são referenciados como marcos potenciando benefícios para o clube.
Dando-se valor ao passado está-se em busca de oportunidades no futuro.
O facto de valorizar o passado da equipa e da localidade e torná-la como uma questão cultural, é um importante factor para a dinamização do clube, junto dos adeptos e simpatizantes ou até mesmo visitantes de ocasião.
Este fenómeno já acontece com os grandes clubes europeus que promovem e desenvolvem o seu carisma e a sua tradição, em programas nas rádios e TV sobre as glórias e figuras do passado, tudo com o objectivo de dar a conhecer, aproximá-los dos adeptos, transmitir a imagem e as bases em que assentam toda a cultura do clube.
Assim o carisma e a tradição do clube de Bélem são importantes trunfos que deverão ser ainda mais explorados no futuro, apresentando-se como uma oportunidade e um instrumento facilitador para a obtenção dos objectivos propostos pela direcção.
Um clube com tradição é um clube com historia, é um clube que consegue captar os mais velhos, através de lembranças positivas dos momentos de glória do passado e cativar os mais novos, que procuram incessantemente pela certeza, confiança e sucesso que o carisma transmite.

Prestação de Serviços na Área da Formação

Depois de analisadas as diversas opções de rentabilização do CFB chegou-se à conclusão de que a melhor oportunidade passaria pela prestação de serviços na àrea da formação com insidência nas camadas jovens. O desenvolvimento desta opção será feita mais adiante, no decorrer deste trabalho.

Rentabilização dos Espaços

O CFB com uma implementação priveligiada na cidade de Lisboa é possuidor de um Complexo Desportivo com uma dimensão considerável, mas que ao longo dos anos e em consequência de diversos factores não tem sido devidamente rentabilizado. Assim propõe-se uma ocupação considerável para que o espaço seja auto-sustentável.

PONTOS NEGATIVOS E AMEAÇAS

Instalações

Devido a diversos factores as instalações as inatalações mostram alguma degradação, não só devido a utilização menos própria, mas também devido a alguma negligência, consequência das várias crises directivas de que o CFB tem sido vítima.

Resultados Desportivos
Nos últimos 10 anos, clube não tem conseguido ganhar nenhum troféu de expressão nacional. De apontar apenas, a presença na Taça UEFA, a presença na Final da Taça de Portugal em Futebol, e ainda este ano a presença na Final da Taça de Portugal em Futsal.
Situação Financeira
No inicio deste ano, o então líder da comissão de gestão do clube, João Barbosa, confirmou que o défice da tesouraria ascendia 3 milhões de Euros.
Assim no inicio da época 08/09, para se reduzir a massa salarial do clube não foram renovados os contratos com os jogadores que tinham os salários mais altos, e foram contratados 20 novos jogadores, na sua grande maioria oriundas do futebol brasileiro.
Para ultrapassar essa grave situação financeira, o clube junto de instituições bancárias, contraiu um empréstimo no valor de 5 milhões de euros.
O passivo total do clube situa-se entre os 10 milhões de euros, sendo que 3 milhões são de juros provenientes de empréstimos bancários.
Para complicar ainda mais a situação financeira o clube já tem vendido os direitos televisivos do ano 2011, tornando assim mais difícil encontrar formas de gerar receitas, para assim se equilibrar as contas.
Instabilidade Directiva

Existem várias maneiras diferentes de se organizar uma agremiação desportiva e outros tantos meios de inserção desse clube no contexto profissional do desporto. Para isso, é fundamental que o sector administrativo trabalhe como um facilitador e acelerador de processos dentro da agremiação, dando um carácter mais dinâmico às actividades e aumentando a chance de obtenção de receita.
O primeiro passo para esse incremento administrativo é a interacção entre todas as áreas. Quanto mais um clube funcionar de maneira unificada e planificada, menos chances terá de haver falhas no seu projecto. Além disso, o conceito de competência precisa ser trabalhado no âmbito desportivo associado à estratégia, assim como acontece no ambiente empresarial.
O sector administrativo de uma empresa também deve estar pronto para identificar os actores envolvidos no processo e as chances de obtenção de lucro no mercado em que essa empresa está inserida. Esse é um princípio básico para a sustentação e deve nortear o investimento e os projectos de qualquer associação desportiva. Para isso, contudo, é importante que exista uma administração profissional e dedicada aos interesses do clube como uma empresa voltada ao lucro e à subsistência

PLANO DE MARKETING
Um dos lemas utilizados no marketing quando aplicado ao desporto é que a cada euro por bilhete vendido, outros dois terão que entrar na caixa do clube , consequência da venda, nas lojas do estádio, de produtos licenciados. Este esquema, quando bem montado funciona na perfeição, como são os casos dos clubes nos EUA e na Europa.
Muitas vezes o valor proveniente desses valores, nos clubes europeus, é maior que a receita total da maioria dos clubes portugueses. Mas a principal razão desta estratégia é a qualidade dos produtos e serviços vendidos nos estádios. Em Portugal, ainda é comum encontrar bares sem condições, bebidas quentes e poucas opções de escolha, ausência de lojas de produtos licenciados, ou quando existem são limitados em termos de produtos.
Quando conseguirmos criar essas condições no Estádio do Restelo, investindo no bem-estar dos adeptos, certamente haverá mais trunfos para motivarmos os adeptos a assistirem e seguirem de perto o clube de Belém, consequentemente as receitas do clube irão crescer.
Em Linhas gerais, o trabalho para projectar a marca “Os Belenenses”, estará assente em quatro aspectos:
Fortalecimento: o objectivo é reforçar os laços entre o clube e o adepto. As melhores ocasiões são nos dias de jogos e eventos que venham a ser promovidos (festas, apresentação de reforços, etc..), pois há um contacto directo com o adepto / consumidor.
Rejuvenescimento: novas gerações precisam ser cativadas, por isso a importância de compreender os seus hábitos, suas preferências de lazer. A comunicação deverá ter como base a linguagem utilizada pelos jovens, utilizando as mesmas expressões, para que eles possam se identificar com as campanhas desenvolvidas
Reconstrução da Identidade: a partir da identificação, feita numa pesquisa, do que caracteriza a marca “Os Belenenses” como envelhecida, criar planos de curto, médio e longo prazos com vista a sua modernização. Essa estruturação deverá ser a nível da estrutura, de aspectos visuais como ela é apresentada ao clube, para poder criar um impacto positivo. Será necessário elaborar um Manual de Identidade Visual, para que o símbolo (escudo) da equipa obedeça um padrão na sua utilização para os diversos fins.
Conquista de novos mercados: os principais clubes já sabem a importância de descobrir novos mercados. Apercebendo-se assim a pré-época feita por alguns clubes na Ásia e na América. A realidade portuguesa é bem diferente, o futebol de Portugal tem produzido grandes jogadores e isto pode ser explorado. Existem ainda nichos de mercado como o continente africano que poderá ser uma boa aposta.
Também os símbolos do clube, uma das partes integrantes de mais difícil mudança deverão sofrer uma modernização para que os sócios e apoiantes vejam na sua marca preferida, um campo de inovação que lhes dê prazer e com os quais possam atrair novos simpatizante e/ou novos sócios.
Agora que o clube tem um desafio acrescido com o retorno à primeira divisão nacional é a altura certa para apelar aos sócios e simpatizantes o apoio ao clube para que a campanha 2009/2010 se torne memorável depois da desilusão inicial da descida de divisão. Para isto é necessário “lavar” a imagem do CFB. Quando falamos em lavar queremos dizer criar equipamentos alternativos aos tradicionais e que serão utilizados em ocasiões especiais uma vez que o equipamento tradicional já não é novidade para os sócios e simpatizantes. Criar merchandizing apelativo para coleccionadores, criar objectos necessários no uso diário para que os sócios e simpatizantes possam adquirir para uso próprio ou até mesmo para oferecer.
Por outro lado esta janela de oportunidade poderá cativar a indústria e comércio para a manufatura e venda dos mesmos.
Outra das formas de rentabilizar a imagem do clube é com as vendas de merchandizing quer nas lojas do clube ou até mesmo explorando a imagem de jogadores e treinadores junto das suas comunidades e que pensamos que o CFB não está a explorar convenientemente quer junto das comunidades portuguesas no mundo quer junto ads comunidades donde são oriundos os jogadores que prestam serviço no clube da “Cruz de Cristo”.
Também os inscritos nas escolas de jogadores são um mercado florescente, uma vez que com uma escola de qualidade o fará crer, acreditar no clube e assim para além dos equipamentos que estarão à sua disposição na loja do clube poderão cativar outros para que lá se desloquem afim de se tronarem clientes.

Análise de uma estratégia e produto – classificação do objecto

O objectivo deste Plano visa a conjectura da imagem de todo o Clube, no entanto, atendendo à escassez de informação proveniente da via oficial do clube, mais a abaixo demonstramos o que se pode e deve fazer se o clube entender optar por uma prestação de serviço área do futebol.
Pelo historial que se conhece do Clube de Futebol “Os Belenenses” até à presente data as dificuldades financeiras têm sido enormes, e tem originado uma quebra de associados considerável. A massa associativa pertence a uma elevada faixa etária o que provoca de imediato condicionalismos na deslocação aos jogos.
A imagem do clube tem sido afectada por todos esses condicionalismos desportivos.
A estrutura orgânica e administrativa tem que ser revista. O modelo de funcionamento, com deficit de profissionais / gestores em áreas fundamentais de desenvolvimento, não permitem dinamizar as actividades do clube.
O poder de decisão é muito centralizado na Direcção quando os membros desta são voluntários e não exercem a sua actividade profissional no clube.
Parece-nos que a agressividade comercial do clube tem que começar pela alteração deste paradigma de funcionamento.
Consideramos que se deve alterar o logótipo e a bandeira do clube, sem descaracterizar a sua longa história. Nos dias de hoje, esta simbologia ajuda a catapultar a imagem de uma organização.
As infra-estruturas devem ser remodeladas de modo a permitir um conforto não só aos associados, todos os utilizadores das diferentes áreas devem ser entendidos como clientes ou potenciais clientes de um qualquer serviço.
A importância que por vezes se nota na captação de novos associados não deve ser vista como primeira prioridade, porque é do conhecimento geral, que o clube não se sustenta com as verbas provenientes das quotas. Como tal, o grande filão de receitas está em tudo o restante, desde a publicidade, ao merchandising, à transmissão televisiva, incluindo na diversidade de espectáculos desportivos e outros.
“Futebol transforma-se cada vez mais em um lucrativo negócio”
Com o crescimento e a interacção maior com a população, o futebol deixou de ser apenas um desporto hermético e assumiu um papel importante no contexto social.
As vultosas cifras envolvidas em contratos publicitários, salários de jogadores e negociações de conhecimento público não deixam dúvida: o futebol é um negócio, e um negócio cada vez mais rentável. No entanto, o mundo mercantil permite diferentes maneiras de abordagem para esse segmento. Os rumos e a solidez do futebol como produto dependem das perspectivas administrativas a ele associadas.
O futebol foi massificado, os atletas de origens mais populares ganharam espaço e as cifras envolvidas na realização de espectáculos cresceram. A estrutura das organizações desportivas, em contrapartida, seguiu atrelada aos princípios do amadorismo.
Por conta disso, a gestão dos clubes precisa voltar ao desenvolvimento do desporto como actividade comunitária e integracionista.
Estudando o Clube de Futebol “Os Belenenses”, o clube possui nas suas infra estruturas, o campo principal situado no Estádio do Restelo, um campo com relvado natural, um outro campo relvado mas sintético e um quarto campo com piso pelado.
O clube ainda possui um outro estádio que embora não apresenta as melhores condições também fará parte dos campos que o clube deverá explorar, o campo das Salésias.
Assim, propomos:
a) Aluguer dos campos que fazem parte complexo do clube, sempre que estes não estejam a ser utilizados pelas escolas de formação ou pelos escalões jovens. O obejctivo é a rentabilizaçao máxima dos espaços.
b) Criação de escolas de futebol, que acompanharão os jovens até aos séniores do clube e, por outro lado para ocupação dos tempos livres dos jovens que não pretendem praticar futebol federado. Esta última vertente deverá assentar muito nos campos de férias que deverão ser realizados por altura das férias escolares na Páscoa e Verão.
A importância que inquestionavelmente assume o Ensino do Futebol na actualidade, exige por parte das entidades intervenientes, que lhe seja prestada uma maior atenção e uma melhor coordenação, através da implementação de um Modelo de Formação, com programas e métodos de treino adequados.
A evolução dos tempos, da sociedade e as recentes transformações operadas nos hábitos desportivos dos cidadãos, fazem com que cada vez mais cedo se inicie a prática desportiva de crianças e jovens.
Para que os escalões de formação sejam constituidos por jovens atletas que tenham capacidade de se transformar em grandes jogadores no futuro, o clube terá que montar uma rede de olheiros espalhados pelo país, que deverá identificar os melhores talentos.
Ter atenção ao mercado dos países lusofónos, que poderão ser fornecedores de atletas ao clube.
Por isso o clube deverá desenvolver protocolos com clubes desses países. Estes protocolos deverão ter um acompanhamento próximo e permanente. Dinamizados através de formações a técnicos e dirigentes nos países africanos.
Assim para a avaliação do projecto, deveremos observar no final das temporadas se a equipa principal absorveu alguns atletas oriúndas dos escalões de formação e se as finanças se mantiveram equilibradas, dentro do nível factível com os interesses do clube.
A abordagem anterior assenta no pressuposto da história do clube e serve de caminho orientador para a questão presente da agremiação. E tem por finalidade preparar a clube o vertente de “produção de atletas” e lançá-los no campo competitivo. A segunda parte do nosso trabalho visa apontar um caminho ligeiramente diferente do que tem sido seguido, ou seja, colocar a componente competitiva em plano secundário e tornar o Clube de Futebol “Os Belenenses” no maior espaço de prestação de serviços na aérea do futebol. A avançar para este caminho, não significa abdicar das competições em que estão inscritas as equipas do clube. Ao Estádio além do espectáculo desportivo deve existir uma componente comercial muito aguerrida para organizar diferentes tipos de eventos.
Para que tudo tenha uma lógica de mudança é necessário modernizar o símbolo do clube, sem que se perca as referências principais, à cruz de Cristo e ao azul.
Desenvolver merchandising do clube, tendo em conta o target que pretendemos conquistar e a realidade socioeconómica da cidade de Lisboa.
O nosso público – alvo deverá ser:
- as crianças e adolescentes;
- empresas no seu todo;
- serviços públicos;
- associações.
Sabemos que o Clube já tem uma componente de prestação de serviço no que ao nível das denominadas Escolas de Futebol, diz respeito. No entanto, é nosso propósito alargar os escalões destes serviços e colocar à disponibilidade dos praticantes horários mais alargados inclusivé ao fim de semana e feriados.
Para que tal aconteça entendemos ser necessário substituir o relvado do campo de treinos por outro piso sintético, acrescentar um outro piso sintético no actual campo pelado.
Em todos os campos deve ser reforçada a luz artificial.
Para estas infra-estruturas estimamos que os custos rondarão os 110 000 a 150 000 euros.
Tratando-se de uma vertente de prestação de serviço onde o cliente paga e exige condições há que fazer um investimento em instalações de apoio, nomeadamente no que respeita a balneários de qualidade superior aos existentes. Se igual modo, nos espaços adjacentes deve haver uma clara aposta comercial na melhoria de serviços de bares, restaurante que atenda diferente tipo de publico, loja de equipamento desportivo e outros espaços de lazer e divertimento, consideramos que o investimento terá um retorno em curto prazo, atendendo que se estima a durabilidade de cada relvado sintético em cerca de 10 anos.
Em referência aquele prazo é a previsão que se estima para que o conceito do actual Clube esteja diferente e com um grande dinamismo no aproveitamento de todas as instalações desportivas, sem que as mesmas tenham sido consumidas para liquidar o passivo Clube.
Não possuindo alguns dados internos o Clube no que respeita à ocupação dos campos de futebol pelo diversos escalões, podemos extrapolar do seguinte modo:
- campo poderá estar ocupado cerca doze horas por dia ao fim de semana;
- durante a semana poderá ter uma ocupação de cinco horas;
- ou seja cada campo poderá ter uma ocupação limite de 74 horas por semana;
- se forem os três campos em uso serão cerca duzentas e vinte e duas horas, por semana;;
- se considerarmos que o aluguer por hora se poderá cifrar em cerca de 70 euros;
- pode-se estimar uma rentabilidade a rondar os quinze mil e quinhentos euros, por semana:;
- num mês rondará os sessenta e dois mil euros.
Saliente-se que esta análise é apenas indicadora das potencialidades de desenvolvimento do serviço, não tem em linha de conta alguns factores condicionantes, internos e externos.
No entanto, é possível projectar este serviço para os stackhoeldrs atrás mencionados, para esse efeito terá que ser desenvolvida uma boa equipa de comerciais.


NOVOS PRODUTOS
Alguns ideias de produtos:
Apostar no target – crianças. Um trabalho a médio longo prazo.
Criar condições especiais para sócios menores de idade
Um dia com a equipa
Nas deslocações para os jogos fora de casa, escolher uma criança, entre os sócios, que acompanhará o clube durante a sua viagem. A criança será acompanhada por um familiar responsável. Será possibilitado a criança estar com os atletas durante a viagem, no momento das refeições, e durante os passeios. Caso a viagem seja no dia que antecede ao jogo a criança também ficará hospedado no mesmo hotel em que a equipa pernoita.
Intercâmbio com escolas de ensino secundário da região de Lisboa;
Com visitas regulares a escolas secundárias, os jogadores farão palestras, sessões de autógrafos e ofertas de merchandising alusivo ao clube. Também deverão ser distribuidos bilhetes às crianças e aos seus familiares para assistirem aos jogos no Estádio do Restelo;
Será sorteado entre a assistência, sempre que Os Beleneses jogam em casa, num jogo de carácter particular uma criança para efectuar o pontapé de saída no jogo;
Convidar escolas que tenham grupos de dança, para animarem os intervalos dos jogos efectuados no Estádio do Restelo.


CONCLUSÃO

Este documento consubstancia um conjunto de ideias – base de um projecto muito abrangente a desenvolver com toda a clareza, se para tal forem fornecidos um conjunto de elementos em devido tempo solicitados.
Como forma de consolidar ideias poderão ser dinamizadas prestações de serviço nas seguintes vertentes:
- Programas de férias escolares;
- Competição entre empresas que ocupem os espaços;
- Melhor família desportiva;
- A melhor empresa desportiva.
Estas serão algumas das ideias que podem ser desenvolvidas na dinamização do produto global do futebol em Belém.
Consideramos ser necessário o Clube introduzir factores inovadores no desporto, porque será certamente importante garantir a capacitação de angariar receitas para a sustentabilidade financeira da instituição de modo não acontecer o que tem ocorrido com as agremiações que tendem a desaparecer.
Pela escassez de informação financeira e outros dados solicitados atempadamente ficam por desenvolver neste plano de marketing os aspectos relacionados com o investimento bem como a descrição exaustiva do plano de tarefas a executar.