VERDADE 31
Dados de área ardida e fogos alterados em 2007 e 2008 por “desconhecidos” - GNR
Os dados da área ardida, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF), foram alterados em 2007 e 2008, e a “Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências passando-as para queimadas”, conforme relatório da GNR.
De acordo com o relatório Operação Floresta Segura 2008, da Guarda Nacional Republicana, durante a “campanha de 2007, vários oficiais de ligação nos Comandos Distritais de Operações de Socorro informaram que os dados carregados pelas Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF) apareciam alterados por desconhecidos”, no SGIF.
No documento lê-se ainda que os “problemas em 2008 se mantiveram, embora o número de situações tivesse diminuído”, e que “houve também conhecimento de registos em que a Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências registadas no SGIF, passando-as para queimadas”.
“Embora num número muito inferior ao de 2007”, durante o ano passado também se “verificaram algumas alterações à primeira localização de incêndios, e à área ardida inicialmente introduzida”, revela ainda o relatório.
A GNR dá ainda conta que “os alertas dados pelos postos de vigia não foram contabilizados”, no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais, apesar de a GNR ter contabilizado 3.194 alertas transmitidos a partir daqueles postos.
Ainda de acordo com o documento, no sistema encontram-se “registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório. Presume-se que tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate, uma vez que, nestas situações não há lugar a pagamento do serviço”.
A GNR desconhece quem altera os dados relativos aos incêndios, inscrevendo no relatório apenas que são “alterados por desconhecidos”, e que já alertou várias vezes a Autoridade Nacional Florestal para estes casos.
A introdução dos dados no SGIF, bem como a sua permanente actualização, é da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana conforme a portaria 798/2006 de 11 de Agosto.
Em 2007 registaram-se 18.732 ocorrências de fogo em que arderam 31.450 hectares, dos quais 1.183 correspondem a povoamentos florestais de acordo com os relatórios da Autoridade Nacional Florestal.
Em 2008 aquela Autoridade inscreve 13.832 situações de fogo em que arderam 17.244 hectares, dos quais 1.833 correspondem a área de floresta, o que permite concluir que nos dois últimos anos se registaram as menores áreas ardidas desde 1999.
Os dados da área ardida, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF), foram alterados em 2007 e 2008, e a “Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências passando-as para queimadas”, conforme relatório da GNR.
De acordo com o relatório Operação Floresta Segura 2008, da Guarda Nacional Republicana, durante a “campanha de 2007, vários oficiais de ligação nos Comandos Distritais de Operações de Socorro informaram que os dados carregados pelas Equipas de Manutenção e Exploração de Informação Florestal (EMEIF) apareciam alterados por desconhecidos”, no SGIF.
No documento lê-se ainda que os “problemas em 2008 se mantiveram, embora o número de situações tivesse diminuído”, e que “houve também conhecimento de registos em que a Autoridade Nacional Florestal tentou substituir ocorrências registadas no SGIF, passando-as para queimadas”.
“Embora num número muito inferior ao de 2007”, durante o ano passado também se “verificaram algumas alterações à primeira localização de incêndios, e à área ardida inicialmente introduzida”, revela ainda o relatório.
A GNR dá ainda conta que “os alertas dados pelos postos de vigia não foram contabilizados”, no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais, apesar de a GNR ter contabilizado 3.194 alertas transmitidos a partir daqueles postos.
Ainda de acordo com o documento, no sistema encontram-se “registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório. Presume-se que tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate, uma vez que, nestas situações não há lugar a pagamento do serviço”.
A GNR desconhece quem altera os dados relativos aos incêndios, inscrevendo no relatório apenas que são “alterados por desconhecidos”, e que já alertou várias vezes a Autoridade Nacional Florestal para estes casos.
A introdução dos dados no SGIF, bem como a sua permanente actualização, é da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana conforme a portaria 798/2006 de 11 de Agosto.
Em 2007 registaram-se 18.732 ocorrências de fogo em que arderam 31.450 hectares, dos quais 1.183 correspondem a povoamentos florestais de acordo com os relatórios da Autoridade Nacional Florestal.
Em 2008 aquela Autoridade inscreve 13.832 situações de fogo em que arderam 17.244 hectares, dos quais 1.833 correspondem a área de floresta, o que permite concluir que nos dois últimos anos se registaram as menores áreas ardidas desde 1999.
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