Até nos aspectos às vezes mais acessórios, como por exemplo o uso de luvas no golfe ou noutras modalidades, como o automobilismo, motociclismo, ciclismo, hóquei; tem surgido com investigação, adaptando as luvas aos tamanhos das mãos dos atletas, ao modo como usam a força, ao tipo de equipamento que usam. Neste aspecto, podemos adiantar que a este respeito algo semelhante se passa nas corridas do “Nascar”, onde há a prática em utilizar uma cotoveleira para segurar o volante durante as sucessivas curvas longas.
Um outro equipamento que tem um uso em diferentes modalidades é a raquete, a qual é utilizada por exemplo no ténis, no ténis de mesa, no badmington entre outros. No inicio do século passado as raquetes eram constituídas em tacos de madeira. A sua composição além de se ter tornado mais leve, tem materiais que desde as redes, às camadas de protecção, que tudo em conjunto permitem melhorar consideravelmente as performances das jogadas com maior velocidade e efeitos no objecto de jogo, seja uma bola ou não.
A origem das peças de desporto foi diversa no entanto, em quase todos os desportos tem ocorrido que devido à evolução tecnológica, associada à competição comercial por parte das empresas que produzem os equipamentos, tem obrigado a que as respectivas Federações internacionais imponham regulamentação própria nas competições.
No entanto, por exemplo no futebol nos escalões não profissionais (ou melhor não mediáticos) continua a ser possível que uma equipa apresente na primeira parte uma bola de jogo e na segunda parte seja o adversário.
A origem dos compostos que produziram alguns utensílios de desporto, foi primeiramente a madeira, as peles, os ossos de animais. Nos dias de hoje quase todos os apetrechos desportivos são compostos por fibras sintéticas de natureza diversa.
Outro aspecto da evolução tecnológica no desporto deve ser vista no piso dos equipamentos. No futebol, para além de deixar de ser praticado na terra batida, evoluiu para o relvado natural, agora já estamos na fase do relvado sintético. Porém, durante a longa vigência do relvado natural, tem havido investigação e aprendizagem para os campos não se deteriorarem com facilidade, atendendo ao uso de desgaste. Se a isto, considerarmos que há treinos específicos no futebol e noutras modalidades em função do tipo de corte da relva se o campo está molhado ou não.
Ainda no âmbito dos pisos, atendemos, à evolução que tem ocorrido nos pisos dos pavilhões desportivos. Onde se pode encontrar pisos ainda em tacos de madeira, outros são em argamassas com mais ou menos cimento, tapetes em borracha com mais ou menos aglomerados sintéticos ou não. Existe uma enorme variedade conforme a finalidade do seu uso.
Surgiram equipamentos que se adaptaram à ergonomia dos praticantes, desde o ciclismo, à natação, ao atletismo, ao hóquei em gelo, sky. No ciclismo, podemos enunciar com a adaptabilidade dos equipamentos integrais, ao capacete aerodinâmico, à bicicleta adaptada à posição predominante do ciclista. Na natação atingiu-se o ultimo grito na aerodinâmica e da ergonomia com os últimos fatos de banho, utilizados nos jogos olímpicos.
Regressando à questão das bolas, a investigação tem estudado o tempo de coseduras nas diferentes bolas de jogo nas várias modalidades. Não deixemos de referenciar o simples disco do hóquei no gelo, o qual se danificava com frequência no decorrer de uma partida e como tal tornou-se imperioso evoluir para uma composição mais sólida, sem alterar as suas características.
Importa, aqui, também realçar que alguma alterações das tecnologias que têm influenciado a prática das diferentes modalidades, também resultam da influência comercial das marcas e nos tempos mais recentes dos efeitos televisivos.
Sem abordarmos de uma forma especifica o futebol. Vejamos alguma influências exercidas por outro tipo de novas tecnologias: o râguebi adoptou o uso de auriculares para por exemplo a equipa de arbitragem ser auxiliada nas suas decisões. No automobilismo, além dos auriculares, o público que assista às provas pode sentir uma enorme inteiração, ouvindo as comunicações entre os pilotos e as equipas técnicas.
Para o público que assista às competições na televisão, em várias modalidades foi possível além de visualizar os replays das jogadas, foi viável saber as velocidades das jogadas, ter uma visão como se tivesse inserido na competição em concreto.
Nas provas de sky, para aumentar a espectacularidade, colocam-se câmaras nos equipamentos dos praticantes, tal como no automobilismo, Até na natação o público pode acompanhar as provas e as exibições acrobáticas com imagens subaquáticas.
O uso de novas tecnologias tornou-se imperioso na edificação dos recintos desportivos, não só pelas questões já abordadas anteriormente mas também pela obrigatoriedade de garantir maior segurança, comodidade, espectacularidade entre outras características, na relação com os espectadores e na melhoria de performance dos atletas. Apesar de algumas resistências às mudanças por parte de algumas federações os espectadores têm sentido a oportunidade de retirar alguma duvidas em ocorrências ao longo das competições. Surgiram écrans de televisão, auriculares para acompanhar os acontecimentos no decorrer da competição.
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