Gestão das tecnologias
1.1. – Conceito de gestão
Depreende-se pela considerações anteriores que tecnologia significa Know-How, pelo que, se trata de uma organização de conjunto de complexo de conhecimentos e meios organizados com vista a uma produção. Segundo Lowell W. Steele trata-se do “Knowledge of how to do things” ( o saber fazer) , utilizando determinadas dinâmicas para resolver problemas.
A tecnologia é uma complexidade de problemas que origina uma complexidade de contratos, por exemplo, na criação de um determinado produto tecnológico têm que ser garantidos diversas clausulas de garantia, qualidade, que prevejam resultados devidamente certificados.
Na concepção das novas tecnologias conjugam-se e interligam-se diversas ciências, tais como a óptica, electrónica, mecânica, termodinâmica, etc. Estes novos produtos são visto sob o ponto de vista da gestão como uma solução para determinados problemas financeiros, mas exigem elevados investimentos financeiros e disponibilização material em recursos comerciais, daí que se exija uma planificação cuidada.
A área que se tem desenvolvido no seio das empresas que investem nestes sectores é a actividade de I&D (investigação e desenvolvimento), sendo utilizado para a fabricação, elaboração dos projectos industriais
O surgimento destas novos conceitos resulta do Dilema do push-pull que na prática significa que é a procura que puxa pela inovação , para a resolução deste dilema as Empresas têm que observar o mercado, conhecer as necessidades dos clientes (Praticantes, Atletas, Sponsors) , e avaliar a cada novo lançamento quais as respostas e graus de satisfação dos mesmo. Essa satisfação repercute directamente na rentabilidade que o produto pode trazer, para tal deverá ser fazer
estudos estatísticos que avaliem a “curva de vida do produto” que expressa o volume de produção no tempo, unidade de tempo e o volume acumulado
Compete ao Estado promover a acelaração destes processos de inovação tecnológica, através de financiamentos públicos, incentivos fiscais ao investimento, formação contínua a sobretudo a criação de um mercado público de estudo, em áreas, tais como, energia, saúde, educação, comunicações interligádas com o Desporto.
1.2. – Aplicação genérica da tecnologia na gestão
Em meados dos anos 80 – Michael Porter no seguimento dos raciocínios anteriores vem criar o conceito da análise das vantagens concorrenciais, pela qual as empresas podem concentrar os esforços a fim de se diferenciarem dos seus concorrentes marcando-se pela diferença nos mercados em que lideram.
Potter adicionou esta metodologia quantitativa de análise dos custos completando com os métodos de posicionamento estratégico resultando factores de diferenciação tecnológico; Acentuou a procura na pesquisa de novas matérias primas e materiais e processos de fabrico, resultado destas acções foram por exemplo a criação do Walkman pela Sonny que se traduziu num enorme sucesso pelo nr. de vendas obtido.
O mais importante neste âmbito é a formulação de uma estratégia dentro de cada empresa, criando um conjunto de políticas adaptáveis á evolução da empresa. Potter é a este respeito bastante inovador classificando o comportamento estratégico sob a forma de segmentos .
A competitividade de uma empresa depende do resultado de diversas acções, que de acordo com a sua natureza e aplicação pode-se resumir em cinco acções:
- Eficácia; produtividade; qualidade; reactividade e novidade.
A conjugação destes factores resulta num bom resultado quanto á rede vendas, boa resposta na produção, bom serviço aos clientes e grande capacidade das empresas em dominarem as concepções tecnológicas inovadoras
A competitividade e a inovação são dois factores fundamentais no domínio da empresa para fazer face à concorrência, devendo internamente recorrer a bons procedimentos organizados.
Importante no campo de I&D é a capacidade de previsão, de antecipação dos acontecimentos, pelo que, as empresas têm que se dotar de instrumentos e meios que respondam no tempo á continuidade dos produtos, mas também a flexibilidade para o seu ajuste á evolução.
Utiliza-se laboratorialmente em gestão de tecnologias a análise estatística com representação gráfica com curvas em S, demonstrando que os progressos técnicos não são proporcionais ao esforço despendido e aos investimentos efectuados, podendo a sua avaliação aos pares fornecer dados importantes para prevenção do futuro.
Para além da utilização destes instrumentos clássicos, pode-se usar curvas de indicadores adiantados, de substituição, envelopes, delphi, métodos matriciais, criatividade, modalidade de venda, dimansão das séries. É corrente associar-se as novas tecnologias com histórias mitológicas. Pela análise estatística consegue acompanhar a cadeia evolutiva dos chamados fenómenos, tentar-se perceber as causas , perceber as consequências das investigações torna a concepção dos produtos cada vez mais minuciosa.
Cada vez mais os cientistas tentam encontrar argumentos para cientificidades, no entanto, muitas vezes a concepções dos produtos resulta de uma combinação e correlação de vários factores e artificios. A procura de informação cada vez está mais dispersa e dificil atendendo a que pela grande quantidade torna-se dificil de apurar e simplificar a sua autenticidade.
O problema principal reside na transformação destas informações brutas em técnica e verossivel para utilização na criação do processo tecnologico de concepção do produto, utilizando-se para isso tais como :
- Triagem ; Avaliação ; Divisão das componentes ; Síntese
Um dos factores bastante impeditivos para a expansão e evolução de uma empresa que se dedica á investigação tecnologica é a grande falta de todos os.
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