PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 43 (DEFESA DA PUTATIVA NOTA DE CULPA)
2. Considerações ao I:. Daniel Luís
Repondo os fatos e atos.
Em Agosto de 2019, num daqueles período em que o I:. Daniel Luís tinha cordialidade porque o seu percurso maçónico, ainda tinha alguns obstáculos por ultrapassar e seria conveniente ter boas relações comigo, mas estas considerações extravasam o âmbito deste processo. Como dizia de procurando dignificar a nossa Loja, por motivos já antes relatados, propus que comemorássemos de forma digna o 2º Aniversário da Loja.
Tendo em conta que o projeto da Loja e a escolha do Patrono baseou-se na tese de Mestrado do Padre Alexandre Santos, propus que fizéssemos uma sessão única de investidura dele e seguido de jantar branco, para o qual convidaríamos o referido Padre para falar sobre Sebastião da Gama (refira-se que isto veio aconteceu num convite associativo e que também deu azo a uma interpretação errada por parte do I:. Daniel Luís).
E propus mais, como tinha pessoalmente esse hábito, faríamos oferta de uma pequena lembrança a todos (tal famoso porta-chaves que custou 1 euro, de forma idêntica ao que I:. Daniel Luís por exemplo recebeu na R:. L:. Pedra de Fecho).
Esta proposta foi apresentada em Agosto de 2019.
Chegados ao inicio de Setembro de 2019, voltando a falar com o I:. Daniel Luís questionei se tinha falado com o MRGM Armindo Azevedo para que a cerimónia de investidura fosse feita só em Outubro e não em sessão conjunta com outras Lojas pelas condicionantes do programa que iriamos fazer.
Portanto, pergunto como seria possível propor que num dia de semana fizéssemos uma cerimónia de manhã e seguido de um ágape branco e com uma palestra durante a tarde para falar de Maçonaria, quando o orador convidado era um Padre, autor da tese de Mestrado sob o título “Sebastião da Gama”? Este cenário está transcrito na putativa nota de culpa, posso afiançar que eu não estou com problemas mentais e propícios a criar confusão de comunicação.
É verdade que no próprio dia de Setembro em que tivemos esta conversa o MRGM confirmou a aceitação do programa. Nunca em momento algum, podia afirmar que o Padre Alexandre Santos era meu conhecido, se assim fosse não precisaria de ajuda de terceiros como foi o caso do I:. André Correia. Perante isto, requeiro que o I:. André Correia seja ouvido para relatar a forma como tudo foi tratado com ele e as razões que levaram a que não viesse acontecer a palestra do Pe. Alexandre Santos.
Não foi feito o convite, porque de um ágape em forma reduzida de participantes e apenas com os familiares da Loja e eventualmente alguns GGOO:. até estava apalavrado um restaurante fechado, só para nós, no intuito de darmos o conforto de necessário ao orador, passamos de repente a dez dias do acontecimento para uma cerimónia conjunta com a R:.L:. Pedra de Fecho. Não havia nada contra os II:. daquela Loja, da qual tínhamos sido peticionários o que não fazia sentido era retiramos o conforto e a reserva de exposição combinada com o I:. André Correia para com o Pe. Alexandre Santos. Por tudo isto e com isto, num telefonema de difícil diálogo com o Venerável-Mestre disse-lhe que não trataria de nada e ele sendo Venerável-Mestre que tratasse.
Reparem entre o dia tudo apalavrado com o MRGM e as palavras do Venerável Mestre para assegurar a logística do dia, passou quase mais de um mês sem em momento algum tive conhecimento que a cerimónia iria envolver outra Loja.
3. Considerações do dia 12 de Setembro
Se não tivesse a responder fraternamente e maçonicamente, não iria fazer o contraditório com a abordagem descritiva.
No dia 10 de Setembro pelas 22h tive que seguir de urgência para o Hospital Santo António no Porto, porque a minha mãe iria dar entrada vinda de Vila Real para ser operada de urgência a um coágulo na cabeça, trata-se de uma pessoa que há anos está acamada com alzheimer. Não tenho que andar a partilhar esta situação mas vejo-me na contingência de o fazer. Durante a viagem até ao Porto, fui falando com alguns II:. do Porto, que me foram amparando e procurando dar o seguimento adequado mal ela chegasse de Vila Real. Coincidentemente e felizmente veio na ambulância para o Porto, acompanhada pelo I:. Pedro Pinheiro (será importante comprovar com ele, o estado de saúde da minha mãe).
No dia 11 de Setembro foi o dia todo, sem ir à cama, passado no Hospital de Santo António no Porto e só da parte tarde, pelo fato ter corrido bem e já estar no recobro foi possível a familia tranquilizar minimamente. Tinha nessa noite um compromisso, como organizador de um debate na Guarda, mesmo sem descanso segui para aquela cidade, tendo participado no mesmo.
No dia 12 de Setembro às 9h00 tinha que estar no Tribunal em Lisboa como testemunha abonatória do nosso I:. Vitor Coelho. Assim, aconteceu mesmo que só tivesse dormido apenas 2h, nas últimas 48h.
Nesse mesmo dia, tinha a responsabilidade em estar na sessão da nossa Loja pela elevação que iria ocorrer acrescentando que era eu o portador de panos pretos, que tenho facultado para outras cerimónias.
Sei que estava deveras estoirado a todos os níveis, fiz mal em ter ido à sessão; porque se já antes andava agastado pelo fato de maioria das vezes ser dos primeiros a chegar e a montar o Templo e o Venerável Mestre, chegava em cima de sessão, não tendo a mínima preocupação na maioria das vezes em verificar se estava tudo bem, caso no decorrer de uma sessão algo falhasse procurava culpar alguém como aconteceu por diversas vezes, que o diga o I:. José Luís Sacramento.
É verdade que senti revoltado por ter chegado dessa vez, cansado, preocupado com a sessão. Preocupado com problemas familiares e perfeitamente compreensível que ao contrário do habitual não tivesse estado a cumprimentar os II:. à porta e fosse direto a colocar a parafernália.
Quem conhece o RER, sabe que antes de qualquer cerimónia há uma preparação feita por Mestre instruído, e nem isso tinham iniciado, o que compete ao Venerável Mestre. Cheguei à Câmara de Reflexão não estava devidamente preparada, cheguei ao Templo, não faltavam só os panos pretos, como era natural havia mais falhas. Lembro-me que o I:. Luís Fonseca, mais uma vez procurou arranjar argumentos e aí terei exaltado, nunca pontapeei nada, porque há muito tempo deixei de treinar futebol e não ando ostensivamente aos pontapés a nada, a não ser na Câmara de Reflexão que fui contra uma cadeira. Nesse preciso momento, chega junto de nós o Venerável – Mestre que não sabendo das minhas horas anteriores e percebendo que até com voz rouca e por isso o tom de voz mais alto, produziu naquele momento algumas palavras que foram citadas, e de imediato também confirmo que lhe terei dito a frase citada e saí.
Assumo que naquele dia nunca deveria ter ido à sessão porque as energias e as preocupações eram outras. Mas, registo que nos dias seguintes depois de todos saberem o que estava acontecer com a minha mãe, foram poucos II:. da Loja que telefonaram.
Referia-se que apesar deste comportamento de todos e meus, ao longo destes dois anos não me impediu de felicitar pelos respetivos aniversários, os II:. aniversariantes e procurar saber do estado de saúde de cada um quando me chegou ao conhecimento problemas de saúde, entre outras mensagens.
Sim naquele dia 12 de Setembro ocorreram acontecimentos desagradáveis e pergunto, o papel que está definido nas regras do Venerável Mestre, para criar harmonia, só tem um sentido? Nenhum I:. é robot programado, todos temos direitos e deveres e quando alguém está mal, devemos procurar criar condições para alterar o quadro.
4. Considerações de dia 26 de Setembro
Cheguei propositadamente do Norte para estar presente na sessão. Não é verdade que não cumprimentei os II:. e muito menos ter voltado as costas ao Venerável Mestre e ao I:. Manuel Pinto. Apesar do meu desagrado e manifestado em sessão para o qual peço de novo que seja anexadas ao processo todas atas da R:.L:. Sebastião da Gama; mas como dizia não tenho por hábito dizer alguma coisa e ter comportamento que ultrapassem a boa educação.
Confirmo que transmiti que não gostei do trabalho do então C:. Manuel Pinto, era um texto não adequado ao RER, que o mesmo seja anexado ao processo e analisado por quem sabe.
Há razões substanciais que se aplicam a esta situação a outras análogas que passo a informar.
Desde 2013 e em especial em todas as Lojas de que fui Venerável Mestre foi introduzido um plano de instrução / orientação (anexo 12), este mesmo plano foi amplamente divulgado conforme email (anexo 13), o que fez com houvesse ainda troca de correspondência com o (anexo 14).
Mais sobre este plano será conveniente ouvir o II:. da R:. L:. Pedra de Fecho se não receberam como peticionários, este mesmo plano bem como todos os peticionários da R:.L:. Sebastião da Gama e sem deixar de ouvir o Grande Inspetor do RER, porque foi com ele que o plano foi elaborado. Em ambas as situações se inclui o I:. Daniel Luís.
Assumo que saí, porque já era situações a mais de desgaste e além de cansaço pessoal.
Também sentia que tinha andado um ano ajudar alguém que naquela altura (em 2019) estaria a ser influenciado por do exterior.
Assumi que o então C:., não deveria ser elevado a Mestre pela pouca assiduidade, pelo trabalho que ainda urgia fazer, isto foi entendido pelo Venerável Mestre como uma afronta à sua vontade, até porque o I:. Manuel Pinto era seu afilhado.
Sobre esta elevação convém ouvir o testemunho do então I:. Primeiro Vigilante, Vitor Coelho que também se manifestou contra a elevação por correio eletrónico por se encontrar ausente do País.
Pergunto alguém procurou saber as razões que levaram a tomar a atitude em abandonar as instalações? Estou a perguntar se no espaço que mediou uma nova sessão houve essa preocupação? A maçonaria também é exigente para com todos não só para alguns.
O Venerável Mestre nesse mesmo dia de manhã desligou-me o telefone duas vezes, quando lhe disse que não precisava ter mais um Mestre da Loja para a investidura porque a Cerimónia seria uma sessão de Grande Loja, e ele sempre considerou que seria uma sessão do RER com o Grão-mestre, retorqui-lhe várias vezes que teria de aprender algumas coisas e nesse sentido desligou o telefone, isto ele omite na putativa queixa.
É falso tenha deixado de ir às sessões da R:. L:. Sebastião da Gama sem nada comunicar, conforme comprovam entre outros os anexos 15, 16 e 17.
E de pouco adianta dizer que o email inicial foi alterado, que é fato, mas essa informação só foi distribuída em 3 de Maio 2020 (ANEXO 18).
O Venerável Mestre esquece-se desta Regra do Catecismo do RER
“Se o teu coração, ulcerado por ofensas verdadeiras ou imaginárias, alimentar qualquer inimizade secreta contra um dos teus irmãos, dissipa de imediato a nuvem que se levanta. Chama em teu socorro qualquer árbitro desinteressado e reclama a sua mediação fraternal. Mas nunca passes a porta do Templo antes de teres renunciado a todo o sentimento de raiva ou de vingança”. Que esforço foi feito por parte de alguns da R:.L:. Sebastião da Gama?
Dou um exemplo que o I:. José Luís Sacramento pode confirmar. Este estava agastado com o Venerável Mestre, o que fiz foi proporcionar uma conversa a três e tudo ficar em harmonia.
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