segunda-feira, 16 de junho de 2025

PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 35 (DEFESA DA PUTATIVA NOTA DE CULPA)

G. HISTORIAL DA R:.L:. SEBASTIÃO DA GAMA Acredito que a História desta Loja ajudará a clarificar fatos e atos apontados na putativa nota de culpa, porque é da História que se busca a verdade, obviamente não deixarei no local invocar todos os trâmites que contrariam a invenção deste processo, não isento de responsabilidades, mas conscientemente, até 2017, sempre me senti feliz e disponível com toda a frontalidade em contribuir na GLLP/GLRP, no RER em particular, mas não só. Não sou diferente com um avental ritualístico ou sem ele na vida profana e nunca procurei servir-me de ostentação do curriculum para me impor fosse onde fosse, mas não nego que tendo poder para alterar circunstâncias e condições de crescimento, não me deixo acomodar nas funções ou cargos; volto, a reafirmar esta atitude aplico-a em qualquer área da minha vida. Assumo lideranças sem receios e com frontalidade nos riscos das decisões, e em primeira instância defendo os que comigo trabalham em equipa e não atiro ninguém para a fogueira, a não ser que seja essa a sua vontade. Quantas vezes, ouvi vozes, também na Maçonaria, para não fazer isto ou aquilo, sabendo de antemão que algumas dessas vozes, aproveitavam-se das ideias, esforço e empenho de outros. Ter luzes na parafernália, ofuscam a vista, dos outros, que nos batem nas costas, o que incomoda a muitos é fazer obra. Por isso, o projeto de Loja RER nasceu em 2013 e foi pensado pouco tempo depois com o Grande Inspetor do RER, num momento em que se levantavam vozes contra o próprio e foi da autoria do signatário a estratégia que permitiu dar um passo de unidade, que teve o sucesso na época merecido pelo esforço de todos envolvidos. Alguns acontecimentos ocorreram e que permitiram contribuir para obra feita. Em 2016, estava traçado o projeto da R:.L:. Pedra de Fecho, vários Irmãos aderiram e foi possível levantar colunas com uma promessa feita por mim, só seria Venerável Mestre um ano. Um dos peticionários daquela Loja com o I:. Daniel Luís, o qual surgiu por sugestão dos II:. André e João Correia, ambos conheciam melhor o I:. Daniel Luís e segundo informação do próprio e confirmada por aqueles dois II:., como dizia o I:. Daniel Luís estava descontente na R:.L:. Camelot, onde se encontrava e iria abandonar a Ordem. Será importante ouvir os testemunhos dos II:. André Correia e João Correia. Em 2016, fiz uma promessa ao I:. Daniel Luís, num ano estaríamos a erguer colunas de uma Loja do RER na região de Setúbal. Este projeto foi pensado, planeado e seria executado se não tivessem ocorrido externalidades à Loja. Como testemunho do todo planeamento, recomendo que oiçam também o Grande Inspetor e o seu Vice na altura, e muito em especial os II:. José João Vieira, Gustavo Namorado, António Cardoso e André Coreia, sem deixar de fora os II:. obreiros da R:.L:. Pedra de Fecho. O nome do patrono da Loja foi escolhido numa viagem a caminho para o Algarve, para mais uma sessão da R:.L:. Pedra de Fecho, na companhia do I:. Daniel Luís e ao telefone com o Grande Inspetor do RER. A partir do momento da escolha e sabendo nós quem seriam os peticionários, foi relativamente fácil escrever o projeto da Loja, da minha total responsabilidade e enviado a todos os peticionários, tendo recolhido a aprovação de todos. E a R:. L:. Sebastião da Gama foi consagrada em Outubro de 2017, depois de eu ter requerido a autorização do Grão Mestre na altura, de que só iria assumir o Veneralato por três meses, passando de imediato o malhete ao I:. Daniel Luís tal como tinha prometido um ano antes. Se há um algum dia um I:. tenha tido uma quinzena maçónica destrutiva, posso garantir que tive a minha naquela data. Entre a primeira sessão da R:. L:. Sebastião da Gama a qual decorreu lindamente conforme ata da sessão comprova e os dias seguintes, retenho: - Fui alertado pelo I:. Pedro Reforço pelo eventual mau negócio que iria ser votado na Assembleia da associação da GL; - Foi elaborado um documento o qual foi partilhado pelos peticionários então únicos efetivos da Loja; - Houve a concordância que o mesmo fosse lido na dita assembleia, assim o fiz enquanto Venerável Mestre, apesar de transitório no sentido que ainda não tinham ocorrido eleições; - O que aconteceu nessa assembleia e nos dias seguintes foi deveras triste e de falta de fraternidade, hipocrisia de muitos e prefiro deixar que o tempo ajude a resolver os problemas; - Tive para comigo uma atitude de lealdade e honestidade e que perante todos assumiu a sua quota-parte de responsabilidade na elaboração do documento, o I:. Pedro Reforço talvez seja um dos motivos que perdeu a motivação na maçonaria; - A maior desilusão ocorreu, vindo de alguém que considerava amigo, cúmplice em trabalho e que muitas vezes o defendi em momentos difíceis, e noutras ocasiões a então R:.L:. Teixeira de Pascoaes, pessoalmente, e ainda outros II:. em muito o ajudaram financeiramente, não esperava que naquele período fosse dos primeiros a sair de cena e ser cúmplice num ato de injustiça, obviamente estou a referir ao Grande Inspetor do RER. Foram dias difíceis que a vontade em abandonar era enorme ou aguentar a transição da Loja a ser conduzida pelo RI Manuel Cabido Mota. É importante que ele seja ouvido sobre a minha falta de civismo e urbanidade e fraternidade que putativamente me é apontada neste pseudo processo disciplinar. Estou ciente que não houve respeito pela idade e debilidade para com o RI Manuel Cabido Mota e pedir-lhe um sacrifício para que durante meses exercer a função de Venerável Mestre, num grupo destruído, dizimado, mas que muitos procuravam atingir-me prejudicando os outros. Tinha consciência que se enviasse a toalha ao chão destruía um projeto pensado e planeado, para reinar a felicidade e paz, longe de determinadas confusões capitalistas. Por isso, fui resistindo, procurando ajudar no que podia, tendo vontade onde ela por vezes não existia, comparecendo atempadamente nas sessões para ajudar na instrução, na montagem do Templo, falando com o RI Manuel Cabido Mota. Triste foi constatar que durante anos ajudei algumas Lojas a terem quórum para reunir, referencio especialmente, as que praticam o RER, e quase nunca compareceram para nos ajudar. Restam poucas dúvidas que as pressões e as energias externas eram de molde em deixar abater colunas a Loja Sebastião da Gama. Desta forma e administrativamente permitiria expulsar da Ordem, alguns entre os quais, eu próprio. Tinha consciência que em algumas mentes pairava a dúvida se no momento da eleição do primeiro Venerável Mestre, eu iria ser candidato, só para mentes perversas é que poderiam pensar nisso, porque iria sempre honrar o compromisso de que o primeiro Venerável Mestre eleito teria de ser o I:. Daniel Luís. Reconheço que os II:. da R:.L:. Sebastião da Gama, fizeram um esforço mais adiante para que procurasse ser Grande Tesoureiro, foi um sinal dado por mim e pela Loja que continuaríamos empenhados em levar por diante o projeto da R:.L:. Sebastião da Gama. Não posso deixar de solicitar que se apurem as verdades das verdadeiras causas que levaram os II:. Sérgio Monteiro, João Roque e Bruno Martins a pedirem o atestado de quite da Loja, se não fosse a entrada dos II:. João Gonçalves, Dário Cardador e José Luís Sacramento, a R:.L:. Sebastião da Gama tinha abatido colunas. Deixo uma a pergunta não para nenhum reconhecimento: quantos estariam disponíveis para aguentar o que aguentei pelo maior valor que era a sobrevivência da R:.L:. Sebastião da Gama? Seguidamente, farei uma análise subjetiva do II:. que apresentaram narrativas que deram origem este putativo processo disciplinar, entendo que assim devo proceder a esta análise deixando para uma fase posterior os argumentos de contraditório.

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