terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VERDADE 98

Citando o SOL/Lusa

Este sr. Amadeu Lima de Carvalho era administrador da Universidade onde o Vara e o Sócrates tiraram os cursos que ostentam e aparecia nas AG’s do SCP,
em lugares de destque, com “penteadinhos de gel” e “fatinhos de alpaca”.

O artigo de o SOL é muito curioso e merece ser lido apesar de (aparentemente) não se reportar ao SCP.

Foi este sr. o intermediário/comissionista da venda do património efectuada pelo presidente Filipe Soares Franco com a promessa de redução do Passivo que não se
verificou nos termos anunciados na operação.

Sabem quantos milhões de euros o SCP pagou de comissões a este seríssimo sr. da nossa praça?

Consta que foram dois milhões!!!

E há quem diga que se não tem ido dentro hoje era candidato a Presidente do SCP e da SAD…



Universidade Independente – SOL – 4DEZ2009

Lima de Carvalho revela desvio de dinheiro para financiar campanha do PSD e viagens de deputados, arguido no caso da Universidade Independente (UNI), revelou hoje em tribunal que o dinheiro da UNI serviu para financiar uma campanha política do PSD, a eleição de um bastonário dos advogados e pagar viagens de deputados

Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), na instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil € serviram para financiar a campanha do ex-Bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês.
Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil € serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, para que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães).
Este assunto, garantiu, está a ser objecto de uma acção executiva (cobrança de dívidas).
O arguido afirmou ainda que os empréstimos feitos em nome da SIDES no BES e na Caixa de Crédito Agrícola de Sintra, no valor de vários milhões de euros, "não foram para benefício daquela sociedade", detentora da UNI.
Garantindo não ter dívidas à banca enquanto accionista da SIDES, Amadeu Lima de Carvalho revelou que, a título pessoal e já após a sua detenção em Março de 2007, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) lhe emprestou um milhão de €, mediante hipoteca da sua casa, tendo admitido em tribunal que há cinco anos que não declara rendimentos, nem paga IRS.
Quanto ao encerramento compulsivo da UNI, Lima de Carvalho garantiu que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, José Sócrates, entendendo que este antigo aluno da UNI «foi enganado».
Quanto à polémica sobre a credibilidade das licenciaturas na extinta UNI, o arguido chamou «ingrato» a Armando Vara, alegadamente por este ter dito publicamente que estava arrependido de se ter licenciado na UNI, e lembrou que o ex-ministro socialista "dois dias depois de ter terminado a licenciatura era administrador da CGD".
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 15, sendo sua intenção pedir a nulidade do processo, alegando que «corrupção, branqueamento e fraude fiscal não são crimes da competência do Tribunal de Instrução Criminal, que ordenou a sua prisão preventiva durante noves meses, mas sim do TCIC».
Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 2 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.
Lusa/SOL

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