quinta-feira, 17 de junho de 2010

CITANDO FERREIRA FERNANDES

O futebol pode ter muitas incertezas mas há dois factos universalmente aceites:
O futebol africano é tacticamente fraco e a força do futebol europeu é a táctica.
Ambas as considerações ficaram amplamente confirmadas no Costa de Marfim-Portugal:
1) o futebol, que foi definido por um tacticista vindo de Torsby, Suécia, Europa, portou-se bem;
2) o futebol do professor de Nampula, Moçambique, África, levou um baile.
O futebol, como se vê, tem leis. Pena é que o futebol não seja reconhecido como uma ciência social, o que levaria de vez o tal professor para o seu lugar natural, ensinar no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa).
Isso levaria a greves académicas? Talvez, mas o interesse geral nacional estaria salvaguardado.
É o que se me oferece dizer sobre o jogo de ontem em Port Elizabeth, em que os marfinenses fizeram de Port e nós de Elizabeth.
Voltemo-nos para o futuro.
Vem aí a Coreia do Norte.
A táctica já sabem qual vai ser: sermos inteligentes.
Como disse o professor Carlos Queiroz do jogo de ontem: "A Costa do Marfim queria que a gente arriscasse e assumisse o jogo, mas fomos inteligentes."
Os norte-coreanos, malandros, também vão querer que a gente jogue, mas vamos ser inteligentes, não jogamos.
E, isso, não jogar, esta selecção de Queiroz sabe fazê-lo melhor do que ninguém.

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