terça-feira, 4 de julho de 2023

PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 22

33. ESPAÇO GASTRONÓMICO – PAULO SOARES Convém, antes de mais recordar que este espaço foi bem pensado na origem das obras para ser um local social de encontro e que diariamente promoveria o efeito agregador de todos que gostam de Angola. No entanto, sempre foi uma situação mal gerida e com irresponsabilidades. Sinteticamente recordemos que a primeira senhora que explorou, no período da direção de José João Oliveira e Eduarda Ferronha, tinha um serviço de qualidade menos recomendável e acabou por abandonar deixando uma divida para com a UNICER, já relatada atrás. A seguir veio a associada Susete Antão, que de um compromisso de que efetuaria obras da sua autoria e sem custos para a Casa de Angola, rapidamente entendeu exigir à Casa de Angola uma comparticipação nas mesmas. Criou um conflito com a direção ainda presidida por José João Oliveira no dia da inauguração, alegando que deveria ser a Casa de Angola a suportar os custos do evento, acima dos quatro mil euros, e pelo fato nunca ter existido entendimento, nunca contribuiu com nenhuma verba mensal. Para além disso, é de referir que o serviço melhorou de qualidade no entanto o espaço abria de forma intermitente, por isso a clientela não era assíduo nem constante. Mesmo na direção de Gervásio Viana a senhora nunca liquidou nenhum valor mensalmente. Finalimente, com a sua candidatura a presidente da Direção foi por nós exigido que teria entregar o espaço a terceiros o que foi aceite e comunicado a todos. Estes relatos sucintos constam em documentação anexa. Após as eleições ocorridas em Dezembro de 2010 no momento imediatamente posterior exigimos que então presidente eleita, que até então tinha a “concessão do espaço gastronómico”, entregasse a concessão a outros, por considerarmos ser incompatível com gestão da direção. Esta clarificação foi aceite, e acabou por prevalecer a nossa posição perante todos os órgãos sociais e de isso beneficiou a Casa de Angola. Mais tarde, viemos a constatar que a anterior concessão que quase nunca funcionava e além disso a divida para com a Casa de Angola era avultada, porque nem a eletricidade ou a água era paga pela concessão, quanto mais o valor pecuniário mensal. Tivemos conhecimento de que a concessão poder ia ser entregue aos associados Paulo Soares e José António, tendo tido a nossa concordância por um valor mensal de 200,00 euros ficando os próprios responsáveis pela liquidação dos valores de consumo de eletricidade, água e gaz. Diga-se que a redação do protocolo foi por nós redigida, ao que na época estranhamos, pelo fato de o associado Pedro Coelho da Silva ser jurista e pertecendo ao Conselho Fiscal, também tinha uma relação pessoal com a então presidente. Não indagamos o motivo de pedir-nos a redação do texto e o qual foi debatido pelo os dois, infelizmente nunca foi assinado pelos dois e devidamente registado. E foi assim que o associado Paulo Soares passou a gerir o espaço e sem sombra de dúvidas foi o baluarte e consolidação da Casa de Angola durante um longo período. Mais tarde, em Junho 2014 tivemos conhecimento que aquele valor (200,00 euros) era entregue em mão à anterior presidente sem nunca os visados possuírem em sua posse um recibo dessa liquidação e além disso tiveram que fazer avultados investimentos em limpeza de esgotos entre outros nas instalações, contrariamente ao que estava prometido. Com a ausência da então presidente para Angola, a verba passou a ser entregue senhora da limpesa que também trabalhava no espaço gastronómico. Desconhecemos por absoluto, estas contas, porque aquela senhora nunca teve contrato de trabalho em lado algum. Na viragem do percurso, há cinco anos, entendemos face ao marasmo que se vivia desde de 2011, na Casa de Angola, o valor deveria ser reduzido para 100,00 acreditando que no momento certo os responsáveis saberiam de forma livre contribuir com um valor mais elevado depois de recuperados os investimentos iniciais. Até à presente data o valor mantêm-se apesar dos esforços que foram feitos e nas melhorias tecnológicas, nomeadamente na instalação de internet gratuita e televisão que lhes permitiu reduzir valores de custos mensais na sua atividade. Referia-se que com a internet, foi entregue ao associado Paulo Soares um computador e tendo passado a suportar um valor acrescido de 35,00 euros aos 100,00. No entanto, em abono da verdade também sempre suportaram o aumento de custos de eletricidades com as atividades ocorridas nas nossas instalações. Consideramos que futuramente esta situação pode e deve ser revista, mas também há que ter em conta que a boa imagem do espaço gastronómico e do associado Paulo Soares que em muito tem contribuído para dignificação da Casa de Angola, não temos dúvida em afirmar que é um dos pilares da associação. Se a nossa relação no inicio não foi tranquila, talvez devido a demasiado rúido na atmosfera, paulatinamente esse equilibriio foi sendo adquirido, como se prova vária correspondência que o mesmo passou a empenhar-se e direcionar para nós, ao contrário de no passado sonegava informação. Fwd: Músico Brasileiro - Naldinho Freire Zeferino Boal quarta, 25/07/2018, 23:39 para mim Os melhores cumprimentos Zeferino Boal Apartado 29 2890.909 Alcochete new-order-we-dream.blogspot.com falando-desportivamente.blogspot.com praiadosmoinhos.blogspot.com ---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Eduardo Soares Data: 25 de julho de 2018 às 14:33 Assunto: Fwd: Músico Brasileiro - Naldinho Freire Para: Zeferino Boal ---------- Forwarded message --------- From: Arlindo Rodrigues Date: qua, 25/07/2018, 13:05 Subject: Músico Brasileiro - Naldinho Freire To: Casa de Angola Lx Muito boa tarde, Sr. Eduardo Na sequência da nossa conversa telefónica, conforme a sua sugestão, muito agradeço me faça chegar este email ao Responsável pela programação dos eventos culturais ali na Casa de Angola. Pois, como pude dizer-lhe, terei cá até Outubro próximo o Músico Brasileiro Naldinho Freire (que represento), e muito gostaria de poder proporcionar também aos Sócios e Frequentadores da CASA DE ANGOLA o prazer de desfrutar das melodias desse Artista, cujo background e links de acesso à página estão abaixo. Aguardando o seu feedback, queira aceitar os meus melhores cumprimentos. Arlindo Rodrigues Manager 967813746 NOTIFICAÇÃO 500011769 CASA DE Angola quarta, 2/10/2019, 16:34 para luis.moura, sg.dj.def Exmos Srs. Há algum tempo atrás recebemos uma notificação referente a uma divida desta associação para com a Câmara Municipal de Lisboa. Assumimos a liderança desta associação e procuramos indagar sobre o histórico nas relações junto dos serviços, a informação que obtivemos junto de outros anteriores dirigentes é que existe um despacho algures do passado que sempre isentou a Casa de Angola de pagamento de determinados serviços municipais por sermos uma associação sem fins lucrativos, como tal gostaríamos que nos informassem a que se refere a divida de 648,13 euros. Os melhores cumprimentos Pel' A Comissão da Casa de Angola Zeferino Boal Parceiros: Luis Moura (SG/DJ/DEF) quinta, 3/10/2019, 14:23 para mim Bom dia Srº Zeferino Boal Em resposta ao seu email, informo que se encontra em dívida as Taxas de Conservação de Esgotos (TCE) dos Anos de, 2010 a 2013 em nome de CASA ANGOLA (nº Fiscal - 503354147) e que foram enviadas para a morada fiscal para pagamento e o qual não ocorreu até à data. Quanto a isenções da taxa de conservação de esgotos, não são conhecidas quais quer isenções. Assim poderá efectuar o pagamento de transferência bancária para o NIB- 0019 0000 00200035598 57 (valor que neste momento é de 650.39€) e deverá enviar o comprovativo dessa transferência para o meu email. Mais se informa que se não ocorrer o pagamento o mesmo tramitará para a fase seguinte nomeadamente a penhora. Poderá também deslocar-se ao nosso serviço no Campo Grande 25 posto de atendimento das execuções fiscais, e efectuar o pagamento. Com os melhores cumprimentos. Luís Moura Fiscal Municipal de Finanças Especialista Câmara Municipal de Lisboa Secretaria Geral Departamento Jurídico Divisão de Execuções Fiscais Campo Grande 25|1749-099 LISBOA T. geral (+351) 217988000 | (+351) 217988378 www.cm-lisboa.pt | luis.moura@cm-lisboa.pt Senhores Paulo Soares e José Antunes Lisboa, 1 de Fevereiro de 2018 ASSUNTO: CLARIFICAÇÃO Estou certo que esta carta ajuda a refletir após a conversa. A Casa de Angola nem sempre foi bem cuidada no passado e hoje vive tempos de maior dignidade, onde o esforço tem sido de poucos. Convém recordar que quando vocês se instalaram no espaço gastronómico ao que parece as condições não eram as ideais e tiveram fazer um investimento avultado, do qual só tive conhecimento muito tempo mais tarde. Desse período até Junho não me responsabilizo e sabeis a razão. Recordo que em 2014 pairou a ameaça de fecho da porta por uma decisão unilateral e nessa época as condições pouco transparentes foram por mim clarificadas: - Alteramos o protocolo; - Reduzi-vos custo; - Pedi-vos três anos para dar um rumo e contribuir para a dignidade da Casa de Angola. Estou ciente que em muitos momentos a lealdade para comigo não foi a correta e informações chegavam onde não deviam e deturpadas. Com empenho e esforço de entendimento muitos conflitos foram contornados. Sabeis as inúmeras queixas e processos e penhoras que pendiam, sobe as instalações da Casa de Angola e colocam em causa o vosso investimento bem como a vossa remuneração parcial ou total. Olhando para trás será justo perguntar quem é me acompanhou até de 2016 e apesar de muitas promessas. No verão de 2016 surgiu a Márcia Dias que acreditou no que falamos e disponibilizou-se para dar o contributo de que muitos falharam e acabou por ir mais longe. A Márcia sempre cumpriu e tendo ido além do que antes estava comprometido porque tem adquirido bens e embelezado o espaço cultural. Sempre foi um objetivo dar a dignidade e elevarmos o nome da Casa de Angola. Também sei reconhecer que com o espaço gastronómico aberto e pelo trabalho desenvolvido pelo Paulo, a Casa de Angola nos últimos anos tornou-se ainda mais conhecida. Feitos estes reconhecimentos, em 2018 estamos perante um panorama que gostaria fosse bem entendido. Não pretendo banalizar a galeria com eventos gastronómicos por inúmeros motivos, será uma forma de preservar a dignidade da Casa de Angola e o nível de qualidade. Por outro lado, têm existido más interpretações sobre o uso da sala. Uma certeza existe, para além dos almoços ou jantares as atividades que ali decorrem não há dividendos para ninguém. Felizmente, as pessoas têm aderido como associadas porque se assim não fosse as despesas que têm sido suportadas por mim e pela Márcia tornavam-se incomportáveis. Muita gente intriga, mas ninguém assina documentos nos tribunais e na autoridade tributária e ainda perante outros credores que nós os dois temos conseguido resolver. Posto isto, considero que é chegado o momento em percebermos que os pilares da Casa de Angola somos basicamente três pessoas e devemos conseguir dialogar e conjugar esforços sem barreiras, mas no respeito mútuo do trabalho de todos. Daí propor o seguinte: 1. Atualizar o protocolo em termos contrapartidas para que haja novos investimentos e melhoramentos. Tenho consciência que há mais movimento no restaurante, apesar de ter reduzido os custos das vossas responsabilidades; 2. Estabelecermos um horário fixo que permita pelo menos uma noite por semana divulgar perante os associados que o restaurante está aberto; 3. Sempre que houver um evento na Casa de Angola o espaço deveria estar aberto pelo menos no inicio do evento, na tentativa captar alguns potenciais clientes, nós próprios o promoveremos; 4. Tal como nós dignificamos e elogiamos o serviço que é prestado no restaurante também apelo que haja uma atitude no que respeita ao empenhamento cultural. Da minha parte mantenho-me fiel aos princípios orientadores que desde a primeira hora pretendi fazer na Casa de Angola, uma associação de paz e cultura onde todos se sintam bem. Pel’ A Comissão Diretiva Zeferino Boal O associado Paulo Soares rompeu a sua ligação com o associado José Antunes e só muito tempo mais tarde é que verbalmente tivemos conhecimento. Durante muitos tempo, o associado era ele portador da chave da caixa de correio, o que sempre desconfiamos de algo, até que houve um momento que a mesma ficou na nossa posse, nunca da parte dele tinha havido a lealdade de entregar-nos a respetiva chave. O associado teve uma inspeção da ASAE e fomos nó que assumimos que o espaço era para associados da Casa de Angola. Na realidade demos cobertura a uma falsidade. No momento em que ocorreu o período nos seviços consulares para que os cidadãos nacionais de Angola requerem a sua documentação, como já fizemos referência anteriormente, o associado Paulo Soares foi um dos que enviamos o pedido como associado. Alás, podemos em nota informativa referir que procuramos fazer um levantamento junto dos associados dessas necessidades e foram poucos os que responderem conforme quadro a seguir: CIDADÃOS ANGOLANOS EM PORTUGAL No atual contexto de governação abrem-se perspetivas e análises motivadoras para os cidadãos se envolverem no seu papel de cidadania, residentes em Angola ou neste caso em Portugal. Vivemos num espaço global e de facilidade de acesso à informação e relativa liberdade de mobilidade do fluxo migratório de angolanos, procurando soluções diferenciadas para a sua vida particular, no âmbito profissional, familiar ou em qualquer outro contexto. Sabemos que de antemão durante anos os problemas da comunidade na diáspora, foram-se avolumando, e só recentemente o ciclo de resolução se começou a inverter e há muito trabalho e espirito de sacrifício em missão de serviço quer por parte dos funcionários quer por parte dos cidadãos, com a magna compreensão pelo menos durante uma geração. Todos juntos podemos trabalhar para que os nossos jovens de agora venham a usufruir mais e melhores condições de cidadania como angolanos em qualquer parte do Mundo e muito em especial em Portugal. Assim, sendo, deverá existir um esforço Governamental para estabelecer acordos governamentais com o Estado Português em áreas diferenciadas e melhorando os que estão em vigor. Esses acordos devem incidir em questões sociais, incluindo a Segurança Social e Solidariedade, tendo em conta as necessidades básicas de sobrevivência de muitas pessoas. Acordos nas atividades laborais e académicas que permitam equiparação de cursos em especial nas áreas de licenciaturas aos diplomados em Portugal, nomeadamente o que é confrangedor existirem docentes académicos portugueses que lecionam periodicamente em Universidades em Angola e posteriormente os cursos em Portugal não são reconhecidos. Assumamos que dentro do quadro equiparado dos Países integrantes da C.P.L.P. há cidadãos oriundos de outros países com tratamento diferenciado comparativamente aos angolanos, muitas vezes pela inexistência de acordos bilaterais ou multilaterais em áreas muito próximas das necessidades básicas dos cidadãos. Na área cultural em franco estágio de desenvolvimento, e sendo Angola um País riquíssimo em diversidade cultural, também há que ter em conta o elevado número de agentes culturais, desde artistas-plásticos, escritores entre outros que muito têm pugnado pela promoção de divulgação da cultura angolana, fora do território nacional. Neste intuito deve ser uma prioridade o estabelecimento de contratos-programa a estabelecer com agentes culturais de forma individual e/ou coletivos, nesta última situação com ênfase à prioridade do movimento associativo. Tendo consciência da fase de desenvolvimento económico do País, e consequentemente residindo em Portugal um considerável número de jovens talentos desportistas com origem angolana e pelo fato de alguns daqueles não terem outras possibilidades de representação internacional, podem em muito contribuir para a elevação do nome de Angola se foram motivados em representarem as seleções angolanas nas várias modalidades. Acreditamos que desse modo serão agentes motivadores para muitos outros desportistas. Em todas as áreas e nomeadamente no mundo associativo e social mais e melhor orientação aos representantes do Estado Angolano em Portugal para apostarem no diálogo, na compreensão e tolerância para com os cidadãos que integram a comunidade e assim apostar na unidade pela diversidade respeitando a dignidade do ser humano. Zeferino Boal NOME ASSOCIADO BI PASSAPORTE REG CONS ELEITOR Ana Alexandra de Andrade Ourives Lima N N N N N Ana Casanova Pinto Ana Isadora de Andrade Ourives Lima N N N N N Ana Maria da Conceição Ourives de Andrade Lima N N N N N Anabela Vilela Viana N N N N N Arminda Maria Gomes de Andrade Lima N N N N N Cláudia Patrícia da Silveira Serejo Ferreira Viana Lourenço. N N N N N Eduardo Paulo Soares Elsa da Glória Vilela Burity da Silva N N N N N Eugénio Luís da Costa Almeida N N S N N INÊS DE LOURDES ANTUNES NÉDIO N S N N N Lara Loureiro Márcia Dias Márcia Fernanda Trabulo N N N N N Maria Alberta de Fátima Vilela Burity da Silva N N N N N MARIA MARCELINA MACHADO FERNANDO N N N N N OLIVIA CRISTINA DE ARAÚJO FERREIRA N N N N N Sónia Teresa Vilela Viana N N N N N VIRGÍNIA DE ALMEIDA FERREIRA DA SILVA N N N N N Vitor Ramalho N N N N N Zeferino Augusto Lourenço Boal S S N Porto N MARIA NAZAR ARAJO VELOSO N N N N N FELIZARDA FRANCISCO ALBERTO N N S S N CECÍLIA WIMBO TCHINDENE MANUEL N N S S N Se no passado ocorreram as despesas de manutenção foram suportadas pelos concessionários do espaço (Paulo Soares e José Antunes), ao invés durante o período desde Junho 2014 essas despesas forma suportadas pela Casa de Angola. Há a lamentar que apesar de melhorias do relacionamento nem sempre a leadade e cooperação foi a adequada, o que não impede de relevar a importância que o espaço gastronómico aberto representa para a dinámica da Casa de Angola. Infelizmente, não foi possível assegurar a abertura permanente à noite enquanto decorriam eventos. Em anexo juntamos mais documentação que permite a boa-fé que presidiu à nossa postura e nas contas da tesouraria aprsentadadas podem verifvar que foram sempre emitidos recibos dos valores creditados.

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