quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FUNDAÇÃO GULBENKIAN

Uma notícia publicada no jornal Correio da Manhã e que merece uma leitura mais profunda e outros conhecimentos:

Herdeiro acusa censura

Micael Gulbenkian, sobrinho-neto de Calouste Gulbenkian, acusa a Fundação que tem o nome do seu antepassado de o tentar silenciar, destruindo as mensagens que, desde há cinco anos a esta parte, deposita junto da estátua do benemérito, por ocasião do aniversário da sua morte (20 de Julho).

Por:Ana Maria Ribeiro

FO teor das mensagens que acompanham coroas de flores tem sido de cariz crítico, conforme Micael Gulbenkian admite. E é por isso, acredita, que têm sido repetidamente vandalizadas.
'Nos 50 anos da Fundação – comemorados há cinco anos – coloquei um mensagem que dizia: ‘Em nome do sonho traído’. Essa coroa foi retirada de ao pé da estátua: atiraram-na para os bosques circundantes', recorda.
Este ano, a mensagem era diferente. Lia-se: 'Em homenagem à memória do fundador e dos membros da família Gulbenkian já falecidos, que lutaram por uma instituição representando verdadeiramente o espírito e os valores que no início existiram na constituição (...) da Fundação.'
Mas a fita em que esta estava colada, alega Micael Gulbenkian, foi cortada. 'Tenho fotografias que atestam o que afirmo', continua. 'Acho esta atitude muito pouco elegante, até porque é minha convicção estarmos num País democrático, onde as pessoas são livres de exprimirem as suas opiniões... Sobretudo numa questão de família, como é o caso. Eu também me chamo Gulbenkian!'
Micael Gulbenkian, cônsul honorário da Arménia em Portugal, trabalhou durante 25 anos na Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi responsável pela actividade de Petróleo e Gás daquela instituição.
O CM contactou a fundação mas, até à hora de fecho desta edição, não foi possível obter qualquer comentário.

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