FUNDAÇÃO GULBENKIAN

Uma notícia publicada no jornal Correio da Manhã e que merece uma leitura mais profunda e outros conhecimentos:

Herdeiro acusa censura

Micael Gulbenkian, sobrinho-neto de Calouste Gulbenkian, acusa a Fundação que tem o nome do seu antepassado de o tentar silenciar, destruindo as mensagens que, desde há cinco anos a esta parte, deposita junto da estátua do benemérito, por ocasião do aniversário da sua morte (20 de Julho).

Por:Ana Maria Ribeiro

FO teor das mensagens que acompanham coroas de flores tem sido de cariz crítico, conforme Micael Gulbenkian admite. E é por isso, acredita, que têm sido repetidamente vandalizadas.
'Nos 50 anos da Fundação – comemorados há cinco anos – coloquei um mensagem que dizia: ‘Em nome do sonho traído’. Essa coroa foi retirada de ao pé da estátua: atiraram-na para os bosques circundantes', recorda.
Este ano, a mensagem era diferente. Lia-se: 'Em homenagem à memória do fundador e dos membros da família Gulbenkian já falecidos, que lutaram por uma instituição representando verdadeiramente o espírito e os valores que no início existiram na constituição (...) da Fundação.'
Mas a fita em que esta estava colada, alega Micael Gulbenkian, foi cortada. 'Tenho fotografias que atestam o que afirmo', continua. 'Acho esta atitude muito pouco elegante, até porque é minha convicção estarmos num País democrático, onde as pessoas são livres de exprimirem as suas opiniões... Sobretudo numa questão de família, como é o caso. Eu também me chamo Gulbenkian!'
Micael Gulbenkian, cônsul honorário da Arménia em Portugal, trabalhou durante 25 anos na Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi responsável pela actividade de Petróleo e Gás daquela instituição.
O CM contactou a fundação mas, até à hora de fecho desta edição, não foi possível obter qualquer comentário.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

SALÁRIOS NO METRO DE LISBOA

Análise direta dos resultados eleitorais

CARTA ABERTA AOS MILITANTES DO PSD – ALCOCHETE