PENSAMENTOS ABERTO E LIVRES - 96 (CITANDO MIGUEL MATOS CHAVES)
- ANGOLA vs PORTUGAL -
A verdade.
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A atitude inqualificável do, infelizmente, Presidente da República, não por ignorância, mas por falta de carácter de português e de sentido de Estado.
Presente na cerimónia de comemoração de uma pseudo- "independência" de Angola, outrora um território em Progresso, sem pessoas com fome, o representante de Portugal ouviu um discurso lamentável de um Ditador de um Partido Comunista (MPLA e das suas assassinas e famigeradas FPLAS) que tomou o Poder de assalto, com a cumplicidade dos lamentavelmente ignorantes militares do denominado MFA que destruíram a vida de mais de 20 Milhões de portugueses, pretos, brancos e mulatos.
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A economia de Angola crescia a mais de 11% ao ano, desde 1967.
Beneficiava de investimentos avultados, tanto do Estado Central de Portugal, como de investidores privados.
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Ninguém tinha fome.
O Ensino progredia em todos os escalões, primário, secundário e universitário, frequentado por todas as raças, sem qualquer discriminação.
Bem como crescia a rede de hospitais, dispensários e centros sanitários de assistência gratuita às populações.
Estava em crescente industrialização.
Tinha já a segunda maior rede de estradas do Continente Africano.
Possuía uma rede crescente de barragens, que alimentavam uma agricultura em crescendo.
Era já o maior, ou um dos maiores, exportador mundial de vários produtos da terra. (algodão, café, sisal, amendoim, caju, etc).
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Tinha uma rede de aeroportos invejável.
Tinha uma rede de Portos de Mar que transacionava milhares de milhões de dólares com o mundo inteiro.
Tinha uma rede de Caminhos-de-Ferro em expansão.
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Tinha cidades, vilas e aldeias organizadas e em crescendo de civilização e riqueza.
Tinha fronteiras definidas, pelos governantes portugueses, reconhecidas internacionalmente desde pelo menos o século XVIII.
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Era já um dos maiores produtores mundiais de petróleo.
Tinha já uma posição de relevo na produção de diamantes e pedras preciosas.
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A sua população vivia crescentemente o acesso a progresso e à fuga da pobreza.
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Foi derrotada pela rectaguarda de militares cobardes e políticos corruptos comprados pelos interesses das grandes potências e por ideias aberrantes de que iriam ter prestígio por traírem Portugal e os Portugueses, pretos, brancos e mulatos.
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Era um território cobiçado, dado o seu progresso e riquezas potenciais, pelas potências mundiais, EUA, URSS e China.
Foi aliás essa a sua desgraça.
Aliás são esses, sobretudo agora a China, os novos donos de Angola e não o fantoche que se arvora em Presidente e seus sequazes.
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Independência?
NÃO!
O que existe em Angola é um assalto de meia dúzia, que subjuga a população e a mantém na pobreza para melhor a dominar.
É uma subjugação à China e aos EUA.
Já nem falo nos cerca de 40.000 mortos que morreram só em Luanda no período que começou no 25 de Abril de 1974 a 11 de Novembro de 1975. A maioria civis de todas as idades e raças.
Cinco vezes mais mortos, nesse período, do que as cerca de 8.400 baixas que tivemos nos três teatros de guerra, movidas pelos interesses estranhos a Portugal durante 14 anos.
Todos eles portugueses traídos.
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Andei nas minhas viaturas militares, (pois a isso fui obrigado pelos mfas) depois do 25, com elementos:
- do MPLA (que já não existia como movimento armado desde 1970); rapazes recrutados à pressa nos musseques de Luanda e armados pelo MFA de Rosa Coutinho, Soares e outros que, com a ajuda deles, tomaram o Poder pela força;
- da FNLA que eram Catangueses, nem falavam português, falavam francês;
- da UNITA que ainda mantinha uma organização, mas que já estavam a colaborar com as autoridades portuguesas, desde 1968;
Poderia desvendar muito mais.
Ainda ajudei bastantes famílias a embarcar os seus bens para Portugal.
Mas os MFA's queriam continuar a trair Portugal e os Portugueses de todas as raças, em obediência a forças saídas da Conferência de Bandung, dizendo que a "descolonização" era inevitável, quando tal era mentira.
Vários pretos e mulatos me pediram nessa altura para que eu os trouxesse para "o Puto" que era como eles se referiam à Metrópole., porque se consideravam Portugueses e não queriam deixar de o ser.
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Desculpem o meu desabafo e a minha revolta contra o actual Presidente da República portuguesa que não ajudei, graças a Deus, a eleger e contra o usurpador do Poder em Angola que mantém o Povo na miséria e que NADA fez até agora pelo desenvolvimento desse maravilhoso Território africano.
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TERMINO
Muito mais teria para dizer, mas não vos quero maçar mais.
Fico por aqui.
Não suporto traidores que vestem a falsa versão de que são "humanistas" e "defensores dos direitos humanos" que, na realidade, não respeitam, nem nunca respeitaram.
Começaram logo por faltar à "promessa" de que fariam um REFERENDO à população de Angola sobre se esta quereria continuar a ser Portugal, pois sabiam bem que se o fizessem a população diria um rotundo SIM a continuarem a ser Portugueses.
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