OUVI DIZER - 7

Mais um ex-dirigente depois de pronunciado o sr. eng. Godinho Lopes está em julgamento.

Foi vice-presidente daquela geração de excelência que “tomaram” o Clube desde 1995, sob o “malhete” desse grande empresário e banqueiro José Roquette, que prometeu um SCP ao nível dos melhores clubes da Europa e com um passivo a zeros em 2009, graças ao “miraculoso” acordo que havia celebrado com o BCP, legandonos um novo Estádio e a Academia, pagos e património do Clube!!! Outro ex-vice-presidente implicado neste mesmo caso em julgamento Simões de Almeida entretanto faleceu.

Herdaram em 1995 um passivo de 27 milhões de euros auditado por empresa por eles contratada e um activo valiosíssimo. Hoje o passivo consolidado presume-se que vai em cerca de 400 milhões e os terrenos foram-se…

Entregaram ao sr. eng. Godinho Lopes a gestão do projecto da construção do novo Estádio, cancelaram e indemnizaram a SOMAGUE (que viria a construir o campo do éçelbê) pelo contrato que haviam assinado - consta que na casa dos setecentos mil contos - dirigida pelo também ex-dirigente, grande sportinguista e patriota Diogo Vaz Guedes.

O objectivo era fazerem adjudicações parciais e reduzirem em muito o custo de novo Estádio. Não foi isso que parece ter acontecido. Construiu-se um Estádio único com bancada para cegos e onde a relva não grassa, esquecendo o problema da altura do pavilhão e a sinistra lógica do Centro Comercial.

Tudo isto aconteceu e passou por Direcções, pelo Conselho Leonino e até pela supervisão do Conselho Fiscal e da prestigiada empresa de auditoria.

E parece que, no final, ficou bem mais caro que o valor do contrato assinado, cancelado e indemnizado à SOMAGUE.

15 Janeiro 2010 – CORREIO DA MANHÃ

Paquetes: Julgamento começou

Januário Rodrigues, Godinho Lopes, António Manuel Pinto e Jorge Dias começaram ontem a ser julgados no processo ‘Paquetes/Expo’ por crimes de corrupção activa e passiva, volvidos 11 anos sobre o começo da investigação. Um outro arguido, António Simões de Almeida, faleceu a 30 de Novembro de 2005.

Navios-hotel da Expo 98 - SOL

Ex-braço direito de Vitorino acusado de corrupção

O Ministério Público acusou Jorge Dias, ex-chefe de gabinete de António Vitorino, de um crime de corrupção passiva no caso dos navios hotéis da Expo 98. Os barcos ficaram vazios e a Parque Expo arcou com o prejuízo

Jorge Dias, coordenador da Comissão Permanente da Expo 98 – a entidade nomeada pelo Governo de Guterres para fiscalizar o andamento da obra – é suspeito de dividido 350 mil euros com António Pinto, administrador da Parque Expo, também acusado de corrupção passiva.

Esteve dinheiro foi pago pelos empresários Simões de Almeida (entretanto falecido) e Godinho Lopes. Em contrapartida, a empresa gestora da Expo 98 contratou três navios hotéis por 24,9 milhões de euros, para fazer face ao número de turistas esperado para a capital durante a exposição.

O número de visitantes esperado nunca foi devidamente estudado e os navios estiveram quase sempre vazios, resultando num elevado prejuízo para a Parque Expo.

O MP acusou Godinho Lopes, ex-vice-presidente do Sporting, da prática de quatro crimes de corrupção activa e de um crime de branqueamento de capitais.

Já Januário Rodrigues, ex-director da Unidade de Alojamento da Parque Expo, é suspeito da prática de dois crimes de corrupção passiva e de um crime de branqueamento de capitais.

António Pinto, administrador da Parque Expo com o pelouro do Alojamento, e Jorge Dias são acusados de um crime de corrupção passiva.

Segundo a acusação do Ministério Público (deduzida no DIAP de Lisboa), Januário Rodrigues recebeu variadíssimas propostas de empresas proprietárias de navios hotéis antes da contratação das embarcações, mas apenas informou o administrador António Pinto das propostas da Navasa, gerida por Simões de Almeida. Este fretou três navios por 18,8 milhões de euros e alugou-os à Parque Expo por 24,9 milhões.

O MP de Lisboa conclui que a alegada carência de alojamento não existia e que Pinto e Januário actuaram em conluio.

O ex-chefe de gabinete de António Vitorino, Jorge Dias, é censurado por não ter fiscalizado os contratos, quando sabia que estes eram lesivos dos interesses da Parque Expo.

O caso foi detectado em Fevereiro de 1999, numa auditoria ordenada por António Costa – o ministro socialista que sucedeu a António Vitorino na tutela da Parque Expo.

O DIAP de Lisboa, liderado por Maria José Morgado, concluiu assim uma investigação iniciada quando a magistrada era responsável pelo departamento da Polícia Judiciária de investigação da corrupção (cargo que abandonou em 2002).

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