SEM MAIS JORNAL 21MAI21

CIDADANIA LIVRE E EXIGENTE. PRECISA-SE! Em cada ano que vivemos sentimos mais imbuídos das nossas responsabilidades por defender princípios de cidadania livre e exigente perante o todo coletivo. Não nos consideramos heróis nem procuramos condecorações, apenas queremos rir de alegria quando partirmos para o Oriente Eterno, pela obra feita com o mesmo grau de satisfação que choramos de felicidade quando viemos ao Mundo. Todos cumprimos uma missão na Terra e estamos de passagem usufruindo do bem comum daquilo que já cá estava e deixamos para outros o melhor, esforçando que a herança possa proporcionar sempre a melhor qualidade de vida às gerações vindouras. Infelizmente, nem todos assim pensam e muitos menos agem com aqueles valores. Se antes de Março de 2020 a competitividade era valorizada num mundo liberal da sociedade, e disso não abdicamos mesmo na pós-pandemia, também entendemos que os equilíbrios são o melhor dos Mundos para viver. Não acreditamos em igualdade de classes, mas acreditamos em diminuição de assimetrias e melhor equidade nos direitos e deveres de cidadania. Há um ano e dois meses, nos primórdios da pandemia, usufruímos do bem-estar no complexo Z-Mar. Na ocasião era voz corrente naquele espaço e região os problemas da pandemia que já afetavam alguns cidadãos e trabalhadores que trabalhavam em condições não toleráveis, acrescido do fato de que já tinham sido detetados sinais de doença no seio daquela comunidade. É lamentável que a maioria do decisores políticos: Governo e partidos políticos só 14 meses daquela referência tenham descoberto o caminho da boa-esperança. Aos decisores políticos na generalidade e na atualidade falta-lhes a competência da arte de governar de outrora e assumir estratégias de futuro para as gerações vindouras. E quando confrontados com problemas presentes, respondem como o cidadão Cabrita que não tem a mínima qualidade e sentido de responsabilidade para ser ministro; a sua progressão na carreira deve-se aos serviços prestados na escuridão das sombras a outros. A cidadania mais do que há ano exige transparência e divergência livre para que os decisores políticos não considerem que os seus mais diretos colaboradores pela servidão ao poder e aos tachos lhes são leais e contam a verdade toda. Antes de servirmos uma bandeira partidária ou de qualquer outra natureza somos cidadãos e temos o dever de denunciar com clareza e sem tibieza, atos corruptivos, atos de desumanos e acima de tudo agir para mudança da sociedade. Que ninguém pense que tudo compete a outros. Devemos respeitar a hierarquia das autoridades e dos poderes instituídos mas não prestar vassalagem subserviente. Da nossa parte consideramos um atentado à saúde pública a permissão em colocar um écran, à porta do Estádio de Alvalade como direito à manifestação como condenamos veementemente a oferta de saco de prendas à porta da Assembleia da República ao um guarda e forças de segurança, contendo material do Benfica, a não ser que tenha sido um ato contínuo pelos corredores até chegar à Comissão de Inquérito. No passado, por muito menos um cidadão como Jorge Gonçalves foi preso de madrugada em Lisboa, e não há coragem para constituir arguido e julgar, o cidadão Luís Filipe Vieira? A sociedade não se pode queixar dos magistrados que tem, dos políticos que tem, dos patrões que tem, dos sindicalistas que tem e também não se pode queixar dos operários que possui. Tudo é fruto da consciência de cidadania. Enquanto, não mudarmos mentalidades e forma de estar na gestão do bem comum que é de todos, e encararmos que estamos cá de passagem. Vamos continuar a empobrecer enquanto país e a cavalgar as ondas dos escândalos oportunistas permitindo agravar assimetrias humanas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

SALÁRIOS NO METRO DE LISBOA

Análise direta dos resultados eleitorais

CARTA ABERTA AOS MILITANTES DO PSD – ALCOCHETE