O ALARME DE CABO DELGADO

Há alguns meses que procuramos acompanhar com sensibilidade os acontecimentos em Cabo Delgado. Ciclicamente a comunidade internacional centra os olhares em conflitos regionais e Portugal não foge à regra da hipocrisia diplomática. No quadro protocolado entre Estados existe por implementar uma Força Militar Lusófona, a qual exige treino e execução entre outras missões está teorizada que seria utilizada em situações tipificadas ao que ocorre em Cabo Delgado. Tal desiderato está por cumprir! Estamos cientes que Moçambique é um Estado soberano e tem no terreno organizações humanitárias a atuarem noutro tipo de natureza. Existindo um conflito regional numa escala e dimensão que as Nações Unidas, não hipervalorizaram ao contrário de alguns órgãos de comunicação social, é legítimo que hajam interesses e motivações para forçarem o envio de militares portugueses e intervirem numa região em conflito que ultrapassa as fronteiras de Moçambique? Devemos ter sensibilidade e atuar com discernimento nas ações, sabendo de antemão que há uma potência europeia, França, interessada em internacionalizar o conflito. França que não resolveu o conflito Centro Africano, consequentemente, têm sido militares portugueses a contribuírem para a imposição da paz naquela região. Somos favoráveis à cooperação técnico – militar e ao aprofundamento neste quadro de outro tipo de missões mas sempre no respeito na soberania do Estados integrantes da CPLP. Portugal, não tem o direito de impor aos outros aquilo que muitas vezes renega.

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