segunda-feira, 12 de maio de 2025

PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 30

Enquanto cidadão sou adepto do associativismo e da participação em grupo por parte das pessoas, sejam no âmbito institucional do voluntariado ou do profissionalismo. Nestas últimas por vezes sujeitamos a certos condicionalismos atendendo às compensações materiais e também em certos reconhecimentos do mérito, mas também nestas quando as contrariedades eram demasiadas, soube mudar o rumo dos acontecimentos e abdicar da falta de liberdade. Por maioria de razão, o fiz e faço nas associações em que a adesão foi voluntária, cumprindo os pressupostos estatutários e regulamentares. No entanto, a vida ensinou que a mentalidade de alguns medíocres é não pactuar com pensamentos divergentes, e quando têm pequenos poderes são mais arrogantes que todos aqueles que criticam. Isto, não invalida, que é preciso cultivar tolerância, perseverança e resiliência perante a injustiça direta ou indireta; é necessário ouvir, auscultar e acima de tudo tomar decisões. Não há decisões perfeitas no momento em que são tomadas, o tempo encarregar-se-á de as avaliar. Também aprendi a estar no seio das instituições mais discretas ou abertas e adaptar-me à cultura. O que não tolero é a inoperância e negligência perante fatos e atos em que é dada a razão a quem se sente prejudicado. Portanto, há um momento, em que o silêncio deixa de ser compreensível, podendo ser interpretado como conivência com interesses escondidos ou por cobardia. A cobardia nunca foi a minha natureza, pelo contrário apesar de Cristão nunca ofereci a outra face e fui aos combates, ganhando ou perdendo, mas com verdade e desmontando o que seja necessário. Volto a referir gosto da partilha, do convívio social e do cumprimento de todos os pressupostos enunciados, mas quando se ultrapassa um limite temporal urge divulgar tudo que se sabe e sem receios em fechar um ciclo. A vida faz-se de ciclos e de interdependências, quando se fecha uma porta outra se abre.

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