quinta-feira, 10 de abril de 2025
CARTA ABERTA AOS MILITANTES DO PSD – ALCOCHETE
Companheiros
A política faz parte da vida dos cidadãos e todos somos agentes e dinamizadores, não há como negar. Algo diferente é a política entrincheirada nos partidos, como instituições de acesso ao poder para mudar a sociedade ou comunidade.
Nunca fui adepto daqueles que deturpam as regras seculares utilizam movimentos cívicos ditos independentes para aceder ao poder, o que não impede que haja participação cívica em movimentos de causas e de cidadania livre, como exerço, equilibrando com as responsabilidades de militância partidária.
Aproxima-se o fecho de ciclo autárquico, no início do mesmo avisei dos perigos que se avizinhavam para a estrutura do PSD no Concelho de Alcochete. Reinava a discórdia, a falta de unidade, juntando a incompetência política à falta de disponibilidade para a causa pública ao do serviço aos outros, estavam reunidos os ingredientes para a sobrevivência dos chamados “agiotas da política”, os “chicos espertos” que nada constroem em prol do coletivo.
Abril de 2025! Seis meses atrás, acreditei que seria possível alterar alguma coisa, pelo contrário agravou-se e acima de tudo por quem lidera, que não vive o mundo real, parou no tempo, muito longínquo, comunica mal e muito mal aconselhada, sequencialmente os erros são de palmatória em política.
O PSD tem órgãos próprios para discutir e aprovar decisões políticas. As práticas de chamados plenários, fingindo que se ouve os militantes é uma prática de outras organizações da extrema-esquerda que anda a contaminar até nas hostes dos dirigentes distritais.
Assumo publicamente que o PSD – Alcochete tem que apresentar uma candidatura própria e de unidade em Outubro de 2025, preparando o ciclo seguinte. As vaidades pessoais têm que ficar em segundo plano e o PSD – Alcochete também não pode ser muleta ou barriga de aluguer de outrem.
Esta posição pública ocorre por dois motivos: 1. Não participo em plenários que não sejam os convocados de forma estatutária 2. Estarei disponível para integrar uma qualquer lista do partido de forma simbólica (último lugar), por entender que há mandatos incompatíveis com protagonismo político-partidário.
Se os responsáveis do PSD – Alcochete que assumiram em Outubro responsabilidades de mudança, no entanto, agora procuram empurrar para os militantes as decisões; como dizia, os atuais responsáveis, terão que escolher um rumo caso contrário ficarão associados a um declínio maior do que ocorreu há quatro anos.
Saudações
Zeferino Boal
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