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A mostrar mensagens de 2014

RECORDANDO O QUE FOI ESCRITO EM 2008 SOBRE JOSÉ SÓCRATES

Sócrates e a liberdade Por António Barreto EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974, criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres? Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas. Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quase totalmente destruída. EM TRAÇO GROSSO, esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos “fascistas” faziam-no por causa da libe...

UMA HISTÓRIA DE NUNO MAGALHÃES

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Publicada no boletim da Casa de Angola me Junho de 2004.

O MEU AMOR

Tenho um jeito de amar, Igual ao modo de comunicar. Vivi anos em multidão, Mas, o íntimo senti solidão. Cometi faltas e omiti atos, por gostar de ti, No entanto, não refleti que não te mereci. Hoje durmo rápido, ansioso e sem roncar, Porque te quero amar. Sei para onde vou nesta manhã, A…, a verdade é que quero um amanhã.

CASO TECNOFORMA VERSUS OUTROS CASOS

A política tem casos e pseudo-casos. Por vezes, surgem tentativas para incriminar decisores políticos e não só, em diferentes níveis de intervenção. Porque razão, este caso é bem diferente de muitos outros que surgiram no passado e não foram investigados? Começa na estrutura de suporte; procura-se envolver Pedro Passos Coelho numa situação com quase duas décadas. Por outro lado, afirmar-se que recebeu verbas indevidas de uma ONG que por norma é estrutura com uma organização não empresarial e assente num grau de voluntariado. Ao invés, há suspeições provenientes de fontes contabilísticas organizadas que não foram investigadas. Não defendo Pedro Passos Coelho só pela afinidade politica e pela amizade, mas também pela vida e percurso que teve e que não assentou em riqueza patrimonial em momento algum e ainda com situações de prática politica dada. Sei que no passado recusou e devolveu uma caixa de sapatos com muitos milhares de escudos enviados por um empresário conhecido, no período p...

INCONCEBIVEL A POSIÇÃO DA AHRESP

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Ao ler o artigo "faturas com nif atrofiam a economia", não queria acreditar como uma associação pode encontrar argumentos desta natureza, para que o sector que representa continuasse a fugir aos impostos que são devidos. Ao fim destes meses todos podemos constatar que ocorreram grandes melhorias na cobrança e que a prazo permitirão maior justiça na cobrança de impostos. Felizmente, há que cada vez menos mecanismos de fuga aos impostos. Há anos que tenho hábito de pedir faturas se todos assim o fizessem estariamos muito melhores.

O CASO ATLÂNTIDA - "CRUZEIRO DOS AÇORES"

Citando o Gen. Vizela Cardoso "Já ouviram falar do famoso "ferry" que foi fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo para fazer a interligação das ilhas dos Açores, e que o Governo(?) do Sr César & Cª Lda, rejeitou porque, em vez de dar 20Knots de velocidade, só dava 18,5Knots (?!). Ora a princípio projectou-se um "ferry" para transportar uns 12 carros e dois camiões e 80 passageiros, que é o normal para estas viagens inter-ilhas de rotina. . Eis quando um "expert" da política, com grande visão, lembrou que uma vez por ano há as Festas do Senhor Santo Cristo e, nesse dia, com a vinda dos emigrantes, a lotação poderá subir para 600 passageiros. Aí decide-se fazer um navio para 700 lugares para dar 20 knots de velocidade, com uma dada quota de casco!! . Acontece que, depois do desenho "final", o Governo do Sr César mandou introduzir algumas alterações (estilo camarotes de luxo que, quem já fez cruzeiros, ficou de boca aberta !!!) e isso...

SOMOS DE LÁ

Poema de José Jacinto "Django" Estamos sem estarmos, somos sem sermos, mas somos mesmo assim. Quem diria que o nosso capim cresceria por cima de todos os mapas. Lá, quando lá vivíamos, não sabíamos que sairíamos de casa num dia que ainda hoje não anoitece na nossa existência. Cá, não somos de cá, e Lá, ficamos do lado de lá da festa nova geracional, que desconhece o irmão do século antigo. Estamos lá em mente e saudade, e cá enfrentamos a realidade. Somos de Lá, ainda sem sermos já, burocraticamente, pois, vistos e retornados lá, continuamos de fora como cá, como antigamente. Não somos, para os de Lá de hoje, de Lá, agora. E para os de cá…. também não dá… para explicar outra vez a História. Não és de cá, pois não… Pá? Não pá, não sou de Cá! Ah… porque vieste de Lá? Pois é Pá, …esquece Pá! Daqui somos sem sermos, embora no BI de Cá constem os termos da ancestralidade que daqui saiu para Lá, onde se nasceu, e não mais se viu e meno...

MORTE VERSUS AMOR

Nascemos e partimos para de onde viemos! A vida terrena faz-se por etapas a cada minuto e a cada segundo, somando uns atrás dos outros, nalguns casos somam-se anos a menos e na maioria há um longo somatório de anos, só Ele sabe o nosso destino. Choramos um amigo, um ser vivo, um ser humano que parte para o Oriente Eterno; resta-nos as recordações partilhadas e os seus ensinamentos. É uma saudade de viver o futuro e descobrir o que vai para lá daquele momento. Mas a saudade do passado é bem pior! Muitas das vezes está relacionada com o afastamento de quem amamos e gostamos e partilhamos, mas vemos criarem-se barreiras de comunicação, dão – se crises de vária natureza e que por vezes culminam no desfecho final de rutura. Sorte daqueles que nascem sobre a proteção maior de determinadas cargas energéticas e simbólicas e conseguem discernir e redescobrir os caminhos da melhor estrada e construir o castelo colocando pedra sob pedra. Os seres humanos nascidos em 7, vivem rodeados de valores e...

QUEBRAR O SILÊNCIO

A vida faz-se caminhando e pelo caminho seguindo o infinito que só Ele sabe onde vai dar. Sou livre e bons costumes e é chegado o momento de retomar a atividade escrita de forma independente e sem tabus. Retomarei de forma periódica a exteriorização de palavras e frases que permitam construir pedra sobre pedra o castelo que deixamos nesta vida.

CARTA AOS MILITANTE DO PSD ALCOCHETE

Alcochete, Abril / 2014 Caro(a) companheiro(a) Nasci em Angola e vindo daquelas paragens em 1975, inscrevi-me na JSD e PPD. Quis a vida, que tivesse um percurso que me levasse a estar afastado, da política durante vários anos. Como cidadão mantive sempre atividade que me era possível e refuto a defesa de certos princípios e valores. Por isso considero que na política- dinâmica, há duas formas de ser e estar: uma via analítica, na qual são intervenientes principalmente os comentaristas, os quais por norma não assumem responsabilidades; a outra via é denominada a competitiva, na qual me integro, procurando contribuir para usufruirmos de uma sociedade valorizada e de serviço público e disponibilidade para os outros sempre. Há princípios e valores humanistas pelos quais pugno a minha atuação, e são basilares do debate de ideias, porque considero que da divergência de opiniões resulta sempre uma mais consolidada convergência...

REFLEXÕES A UMA SEMANA DA REELEIÇÃO DE PASSOS COELHO

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Lendo artigos datados no tempo, encontrei estes brilhantes textos:num deles um voz sábia defendia indiretamente o antecessor de Pedro Passos Coellho, noutro documento trata-se de um excelente um artigo para o qual convido cada um a dar respostas. Da minha parte, estou ciente que as respostas são globalmente positivas.