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A mostrar mensagens de agosto, 2013

NADA RESTARÁ DA TROPA A NÃO SER UMA VAGA LEMBRANÇA…

Com a devida vénia ao autor deste artigo republico neste espaço por rever na globalidade. “Nenhuma coisa desta vida humana é tão aproveitável aos viventes que a lembrança e memória dos bens e males passados para do mal nos guardarmos, regendo a vida para nele não cairmos segundo os bons fizeram”. Gaspar Correia, in “Lendas da Índia” Fui, recentemente, acompanhar um camarada à sua derradeira morada terrena. É um acontecimento que sempre acompanhou a minha vida militar (mesmo sem nunca ter entrado em combate), mas que a roda da vida tende a tornar mais frequente relativamente àqueles que nos são mais próximos. Uma das características e prerrogativas que acompanham a “condição militar” é a do direito a que cada um tem de lhe serem prestadas honras militares fúnebres, em função do seu posto – e, até, de algumas condecorações que ostentem – segundo fórmula regulamentar (hoje já muito simplificada em função dos cada vez menos efectivos e meios existentes). Este direito é s...

FESTA DO PONTAL

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Para aqueles que tentam denegrir a Festa do passado dia 16 e que duvidam do fato de terem estado cerca de duas mil pessoas, fica aqui um pequeno exemplo do meu bilhete; a seguir a mim entraram muitas centenas e outros já não puderam  fazê-lo. O partido está galvanizado!

BOM EXEMPLO DE LUSOFONIA

OPINIÃO Postal de Lisboa 02 Maio 2013 Escrevo-vos de Edimburgo, cidade declarada pela UNESCO património da Humanidade, onde encontrei o Luís Soares, um cabo-verdiano de Santiago, a dar aulas de português a meninos escoceses filhos de portugueses: “hoje é dia da letra “F” da foca e da Fifi, do fato fino e também de ‘Family’” dizia o Luís, num bilingue inglês/português claro e impecável, a um grupo de dez crianças, correspondendo ao esforço, heróico e comovente, que as famílias fazem todos os sábados, para que os seus filhos, a estudar em escolas escocesas, não percam a língua de Camões. Na mesma sala, a sua mulher, Ilse, natural da Guiné-Bissau, filha de um professor cabo-verdiano, explicava a outras de idades mais avançadas, incluindo a sua filha Alicia, a composição de um poema português. De Otília Leitão Luís Soares, 44 anos, é um homem das Ciências da Comunicação, que já foi jornalista. Veio para a capital desta região...