segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 4

PREÂMBULO A vida tem-nos ensinado que há momentos de aprendizagem, abraçando projetos que nos envolvam num companheirismo com outros seres humanos, mas por vezes é chegado o momento de com sabedoria e devida mestria assinalarmos com força e vigor o que vai mal, quando percebemos que a beleza que empreendemos à causa não é correspondida com elevada justiça. Como tal, assumimos as nossas responsabilidades na elaboração deste relatório exaustivo e histórico que exige leitura atenta, para respostas rápidas devido à emergência que adensa para salvar a História da Casa de Angola, com o seu património material e imaterial. Alguns questionarão porquê só agora com clareza, relatar toda a verdade vivenciada e que numa primeira instância será de partilha limitada, mas toda a informação será divulgada para os associados e não só, às autoridades, portugueses e angolanas. Porque entendemos chegado o momento de não suportar mais desaforos e insultos, procurando respeitar compromissos e responsabilidades, no entanto como poderão constatar o trabalho foi em demasia e os boicotes imensos, alguns de natureza racial! Como por exemplo nas palavras já usadas pela associada Rosa de Almeida, a qual não paga quotas há décadas, sendo associada nº 113 e do associado Gabriel Baguet, que não paga quotas e durante anos procurou que sucessivas direções lhe entregassem subsídios, que estão em atas anexas para a feitura de determinada obra. Podemos já adiantar que sobre este associado chegamos a ser importunados por Unidade de Saúde privada, se tínhamos conhecimento do seu paradeiro, assunto este que nunca nos imiscuímos. No passado dia 25 de Fevereiro de 2019 realizou-se uma reunião com alguns elementos associados da Casa de Angola, outros elementos com o estatuto de observadores e nomeadamente em ligação ao Consulado de Angola em Lisboa. Tivemos oportunidade nessa reunião de relatar o que aqui vai exposto e outros fatos apenas referenciamos sumariamente, na ocasião, mas comunicamos que se fossemos obrigados os tornaríamos público, na certeza que o perigo da derrocada era total. Importa referir que aquela foi mais uma das inúmeras reuniões ocorridas para criar soluções e criar entendimentos de cooperação, mas como podem constatar nos documentos em anexo, há elementos que são sempre os mesmos incoerentes dos processos, mentirosos e caluniadores sobre os outros, nunca assumindo as suas responsabilidades. Fiquem cientes que estamos devidamente documentados para suportar as afirmações produzidas e pugnamos pela verdade dos fatos vivenciados, apesar de ser do nosso conhecimento as inúmeras reuniões ocorridas em casas particulares e outros locais, sem nunca terem tido a coragem de nos questionarem ou pelo menos contribuírem para soluções. Ao fim de sete meses (da última reunião) e depois de aprovados uns estatutos a submeter à Assembleia-geral, não houve um contributo para elaboração do regulamento eleitoral, não nos quisemos sujeitar de novo às críticas, pouco construtivas, sem que as habituais vozes, do contra, fornecessem o seu contributo para a elaboração do documento. Podemos afirmar que o associado Gervásio Viana, de quando, em vez aparece e desaparece faltou à última reunião de aprovação daquela proposta de estatutos (tática utilizada no passado), no entanto ficou de elaborar o Regulamento Eleitoral, algo que nunca aconteceu até Fevereiro de 2020. Comemorou-se o 48º aniversário da Casa de Angola e não vislumbramos uma mensagem, uma presença de uma qualquer alma entre aqueles que afirmam estarem preocupados com a Casa de Angola e que no passado deram provas mais que suficientes da negligência e dos desmandos que irão ser comprovados nos relatos. As responsabilidades que tivemos nesta associação perante as entidades do Estado Português impelem-nos a não ser mais tolerantes e deste modo exortar com vigarices e desonestidades, uma certeza temos, aconteça o que acontecer. NUNCA TOMAREMOS UMA INCIATIVA E NÃO DAREMOS UM CONTRIBUTO PARA A CASA DE ANGOLA NO FUTURO. Fiquem cientes de que nos registos da Autoridade Tributária só existiram duas direções da Casa de Angola, em 1998 liderada por Edmundo Rocha e o tesoureiro Óscar Fernandes e outra em 2010, liderada por Susete Antão e na qual nos integramos. Mas, importa referir que ocorreram sucessivos mandatos liderados por José João Oliveira e por Gervásio Viana e ninguém se foi registar nas finanças. Porque razão? Por medo de assumir responsabilidade ou por negligência ou por incompetência associativa? Há documentação em anexo ! O signatário deste relatório tem a nacionalidade angolana e portuguesa e é associado nº 165 da Casa de Angola desde 1999, ou seja, na segunda vida da nossa associação, tendo sido eleito em mandatos anteriores para a Mesa de Assembleia-geral, Conselho Fiscal e em Dezembro de 2010 como Vice-Presidente da Direção. Asumiu a liderança da Casa de Angola como missão para salvar a associação, porque a presidente eleita em Dezembro de 2010, ausentou-se para Angola em 2013 e em 2014 enviou um e-mail a demitir-se de todas as responsabilidades tendo até ordenado mandar fechar as portas. Este relatório será sempre que se justifique atualizado, em nova versão. E estamos devidamente documentados para comprovar fatos, convém referir que não está depositada na Casa de Angola documentação contabilística e financeira referente ao período de Dezembro de 2010 e Junho 2014, ou seja o período após a eleição em Dezembro e até JUN 2014. Quem tem que prestar contas é a associada Susete Antão. INTRODUÇÃO Este relatório visa elencar fatos e atos ocorridos ao longo da história da Casa de Angola, nesta segunda vida da associação, sem deixar de referir o papel histórico que em torno da mesma se foi vivendo. Esta necessidade de expor toda a verdade vivenciada, deve servir para investigações sérias e honestas, acabando com falsidades e uso e abuso de uma instituição para tráfego de influências em proveitos individuais. Provavelmente, faltarão dados ou porque não foram vivenciados pelo signatário ou porque há documentação desaparecida da Casa de Angola. Se antes da independência, em 1971, assumindo o legado histórico da Casa dos Estudantes do Império a Casa de Angola foi de importância relevante para aglutinar jovens angolanos que vieram para a Metrópole estudar e em alguns momentos permitiram partilhar vontades e desejos de uma Angola independente. Após a Revolução as instalações foram ocupadas e atingidas por atos de puro vandalismo, por forças politicas na época identificados na extrema-esquerda, e que estavam contra o desenrolar do processo descolonização em Angola. Daquele período, os relatos são escassos, apesar de alguns associados ainda vivos terem vivenciado as situações; aqueles deveriam fazer esse relato histórico, para que certas mentiras não perdurem no tempo Face às vicissitudes da época a Casa de Angola ficou inerte e sem atividade só retomando a alguma dinâmica em finais dos anos oitenta do século XX, com alguns rostos ainda ligados à fundação nomeadamente Júlio Correia Mendes e Gervásio Viana. A Casa de Angola, ergueu “colunas” de novo num apartamento na freguesia do Anjos em Lisboa, e de imediato se procurou atingir uma dinâmica com um objetivo último retomar as instalações de origem. Tal desiderato foi obtido com o empenho de muitos associados e junto das autoridades máximas dos dois países através das respetivas Presidências da República, Mário Soares e José Eduardo dos Santos. No entanto, não podemos deixar de relevar que foi já com Jorge Sampaio na Presidência da República em Portugal que a inauguração foi feita; importa também deixar a gratidão ao então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, João Soares, à Fundação Gulbenkian, à Sonangol, à Endiama, à Embaixada de Angola, porque estamos convictos se não houvessem os apoios enumerados e alguns outros a reconstrução tornar-se-ia difícil. Apesar se então se viver uma época em que os apoios financeiros fluíram facilmente.

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