quarta-feira, 29 de julho de 2020

CITANDO JORNAL AGORA

segunda-feira, 27 de julho de 2020

CARTA ABERTA ÀS AUTORIDADES ANGOLANAS

As sociedades em que vivemos do mundo global e da comunicação têm permitido quebrar barreiras e tornar as condições de vida dos cidadãos numa maior exigência para com os governantes em qualquer parte do Mundo. Angola como Nação livre e projetando tornar-se uma potência africana nas próximas décadas, também terá que olhar para a qualidade de vida dos cidadãos que vivem no interior e de igual modo, neste caso particular os que sobrevivem no exterior do País. Os cidadãos que vivem na diáspora com um distanciamento físico do quotidiano da vida, mas na sua maioria apesar de alguma estabilidade social, usufruem de uma maior liberdade e altruísmo para estarem atentos aos sinais dos seus irmãos mais próximos. Os signatários desta missiva entendem que é sua responsabilidade apelar às autoridades angolanas, em particular a sua Excelência o Senhor Presidente da República, João Lourenço, para que possam aprofundar e resolver prioridades na hierarquia social e na condição de sobrevivência de muitos cidadãos angolanos que vivem em Portugal e que para cá vieram em diferentes vicissitudes. O tempo que vivemos não se compadece com obscurantismos e falta de empenhamento de muitos decisores que representam o Estado Angolano no exterior. Há que, estabelecer política e ações práticas que atendam à resolução dos problemas sociais. As relações institucionais e protocolos estabelecidos entre os dois Estados (Angola e Portugal) não podem servir um núcleo residual de cidadãos que gravitam em torno da bajulação e do compadrio de amizades. Urge afastar do “controlo” as práticas atentatórias da transparência no que respeita a utilização de recursos financeiros mal canalizados. Exemplificando: 100 euros transferidos de Angola para apoiar um doente ou estudante, com a “burocracia” reinante, não pode significar que aquele cidadão só receba 12 euros. Temos que nos esforçar para que os nossos cidadãos que se deslocam a Portugal e permanecem em busca do apoio de saúde sejam olhados de um outro modo e que lhes seja prestado uma qualidade de vida superior à que tinham, porque a sua situação já é confrangedora. Temos que ver nos outros a nossa felicidade e não o desprezo a que muitos concidadãos estão confinados. Só uma alteração de política de atuação para com os nossos concidadãos que sofrem, permitirá que, a prazo acreditemos nas autoridades governativas e naqueles que representam o Estado Angolano no exterior, todos em conjunto possamos contribuir para melhor estabelecer parcerias / protocolos com instituições portuguesas. Enquanto tal desiderato não for invertido a comunidade angolana não vive a felicidade que a vida proporciona derrotando o COVID 19; como afirmamos é necessário dar dignidade humana e tratar o ser humano por igual em qualquer parte do Mundo, este também é um dos ensinamentos da pandemia global. Os signatários assumem frontalmente a sua disponibilidade em cooperarem para encontrar caminhos diferentes, porque são cidadãos com a vida equilibrada, mas não deixam de olhar para o ser semelhante. Lisboa, 26 Julho de 2020 Bento Monteiro Carlos Osvaldo de Sousa Luzia Moniz Zeferino Boal

PLATAFORMA E-GOV 20JUL22

http://plataforma-egov.com/cronicas/ricciardi-santo-ou-diabo/ Ricciardi, santo ou diabo? Nunca nos escodemos atrás de um subterfúgio para agir e “ditar” pensamentos! Defendemos a clarividência na ação e pugnamos pela divergência como caminho convergente, em detrimento do “yes man”. José Maria Ricciardi não fez encomendas e não precisa de defesa gratuita. Mas, também peca pela frontalidade na adversidade e num país de opacidade e que muitos se escondem em papéis secundários para beneficiar em proveitos próprios, mesmo quando por amizade, por fraternidade ou por lealdade toleram que alguém seja apedrejado gratuitamente. No passado assumimos com frontalidade caminhos leoninos diferentes aos que José Maria Ricciardi, seguiu. Hoje, respeitamos o seu silêncio daquelas épocas por proteger incompetentes e irresponsáveis que até então acreditou e de igual modo respeito as opções que fez. Há sempre um dia que estudamos e analisamos melhor certos dossiers e descobrimos outras luzes. José Maria, é frontal e determinado! É um homem de negócios equilibrado, admite a combatividade e a frontalidade sua e de outros, não pactua com golpes palacianos. Mas, só num país como este e numa sociedade esquerdizante na teoria e com gastos capitalistas de caviar de baixo nível, é admissível procurar-se desviar o foco de uma acusação judicial e apedrejar quem contribui e muito na investigação. Foram aquelas atitudes e a adaptação da comunicação que permitiu e genericamente a magna tolerância para que em 2004 não fosse investigado o caso Freeport de uma forma séria e responsável e só 10 anos depois é que se vislumbra o que poderia e deveria ter sido feito. Na época também se desviou as atenções para uma suposta “cabala” que não existiu e apontar crimes a outros. Não temos dúvidas em afirmar que se em 2004, a subserviência de algumas personagens judiciais entre outros, não tivesse prevalecido, não teríamos tido casos e governação que em muito lesaram Portugal nos anos subsequentes. José Maria Ricciardi é santo? Não é! Mas não é convictamente uma personagem do diabo que alguns pretendem fazer crer. Neste período pós covid19 também se deveria estudar e analisar quem foram os “mecenas” que durante longo período injetaram capital para sustentar a força da propaganda do Bloco de Esquerda, o qual tem na sua deputada Mortágua um ícone da aprendizagem familiar em assaltos. Centremos as atenções no que interessa que é o juízo final da acusação processual. Nunca precisamos de fazer fretes e prestar vassalagem fosse a quem fosse, mas ao longo da vida habituamos a criar laços de respeito por atos e atitudes de outras pessoas. José Maria Ricciardi entrou no “roll” das pessoas que respeitamos pela coragem, pela salutar divergência convergente e pela frontalidade.

sábado, 25 de julho de 2020

UMA RESPOSTA A RICARDO A PEREIRA

Citando uma resposta inteligente a Ricardo Pereira Senhor Ricardo Pereira, Li ontem, com toda a atenção, o artigo que escreveu na última edição da "Visão". Versa o excelso artigo produzido sobre o tema que agora está na moda: - Quais os Portugueses que mais se evidenciaram ao longo da nossa história. Ensaia V. Exa. ao longo do mesmo artigo um conjunto de afirmações sobre Oliveira Salazar. Quem lhe pagou e encomendou o artigo?: - Começa por afirmar a sua admiração pela sua inclusão na famosa "Lista", compara-o a Adolfo Hitler e termina, afirmando, que se Salazar ganhasse o concurso seria a primeira vez que teria ganho umas eleições democraticamente. Perante o estilo leviano do artigo e a piadinha fácil, não me surpreende a comparação com A. Hitler. Surpreende-me, isso sim, que se tenha esquecido do óbvio. O tal Adolfo foi eleito democraticamente na Alemanha. E democraticamente eleito conquistou quase toda a Europa e democraticamente eleito ordenou o holocausto. Numa guerra onde morreram milhões e milhões de Europeus. Conclusão óbvia: - As eleições, mesmo as "democráticas" valem o que valem. Nesta 2ª Guerra Mundial não morreram Portugueses em combate. Sabe o Exmo. Senhor a quem deve tal feito: - Pois é! Ao tal que não foi democraticamente eleito. · Sabe o Exmo. Senhor os esforços diplomáticos que foram feitos para evitar a entrada de Portugal na Guerra? · Sabe quem gizou diariamente a estratégia? Sabe os riscos que corremos? As pressões que sofremos? · Estimará quantos portugueses teriam morrido se tivéssemos entrado briosamente no conflito? Muitos de nós hoje não estaríamos cá, pois os nossos pais ou avós teriam certamente tombado em combate! · Sabe o estado em que Salazar herdou o país após a espantosa 1ª República, que estávamos mais endividados que hoje? · Sabe a que estado de miséria chegou o povo que em 1928 abominava os partidos políticos, os quais considerava como os criminosos responsáveis pelo estado de ruína a que o país se encontrava, e que hoje estamos igualmente em idêntico estado de ruína por causa dos partidos que tanto gosta e defende! · Sabe quem delineou, pela primeira vez, a viragem para a actual U.E.? Pois é: - O tal que não foi democraticamente eleito. Vá verificar, caro amigo. Leia. Sabe quem nunca fez obra? O que mandou construir a Ponte sobre o Tejo, a barragem de Castelo de Bode, o Aeroporto da Portela, e muito mais com dinheiro que nunca pediu emprestado como agora a estação de tv onde manda bacuradas o pede para lhe pagar. Sabe quem nunca abandonou 1 milhão de Portugueses nas ex-colónias à sua sorte/morte? Pois é, pois é. Fácil foi fazer como se fez a seguir ao 25 de Abril. Fugir é sempre fácil. Além de ser próprio dos fracos e dos cobardes que também o é, se assim não fosse não se colocava do lado deles. Sabe quem morreu na miséria, tendo servido a causa pública sem receber uma atenção, uma recompensa, um prémio, uma benesse, uma jóia, um diamante, que não se reformou após dez anos a roubar, sim, este nem sequer roubou, trabalhou uma vida inteira, os que agora defende roubam durante dez e reformam-se depois, não com uma mas duas ou três! Sabe quem foi íntegro no exercício do poder? Pois é, pois é. Se V. Exa. tem dúvida que Salazar ganharia todas as eleições durante o período que esteve no poder, está muitíssimo mal informado. Leia. Estude sobre a época. Que era alérgico a elas. Sem dúvida. E com razão, a meu ver. Estude a 1ª República. Os governos que se sucederam. O desgoverno que se atingiu. Vem daí a alergia. E quanto à censura: - Pois. E a informação que temos hoje? Eu prefiro a censura do passado, evitaria ter de ler, por exemplo, o que tão infantilmente escreveu. Numa palavra: Não escreva sobre o que não sabe. E ainda tem uma surpresa. Num país infestado pela corrupção, pela mediocridade e pela ambição desmedida pelo poder na busca da corrupção, eu, contrariado, votaria Salazar. E não seria o único, e ganhava, Garanto-lhe. Leia e informe-se, a ignorância neste país é desmedida. Não fuja, pois, à regra. Cumprimentos azeiteiro ** ISTO SÃO FACTOS E NÃO CONVERSA FIADA! Noutros tempos, houve Portugueses competentes e respeitadores dos interesses do bem público que garantindo a Lei e a Ordem, trabalharam afincadamente e em apenas 40 anos, deixaram OBRA, PAGA COM DINHEIRO PORTUGUÊS mas, em muitos casos, foram "pérolas a porcos". Segue-se uma "pequena" Lista de Obras de Grande Interesse Nacional que ficaram desse período memorável. Na Região de Lisboa: 1) Bairro Social do Arco do Cego 2) Bairro Social da Madre de Deus 3) Bairro Social da Encarnação 4) Bairro Social de Caselas 5) Bairros para Polícias 6) Bairro de Alvalade 7) Aeroporto Internacional da Portela 8) Instituto Superior Técnico 9) Cidade Universitária de Lisboa 10) Biblioteca Nacional 11) Instituto Nacional de Estatística 12) Laboratório Nacional de Engenharia Civil 13) Metropolitano de Lisboa 14) Ponte Salazar 15) Captação e encanamento das águas do Alviela (comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques) 16) Plantação do Parque florestal de Monsanto 17) Estádio Nacional do Jamor 18) Estádio 28 de Maio 19) Auto estrada da Costa do Estoril 20) Hospital Escolar de Santa Maria 21) Instituto Ricardo Jorge 22) Instituto de Oncologia 23) Hospital Egas Moniz 24) Assistência Nacional aos Tuberculosos o que permitiu a obrigatoriedade do rastreio anual às populações estudantil, do Comércio e da Função Pública 25) Eletrificação da linha do Estoril 26) Exposição do Mundo Português que permitiu a criação da Praça do Império, hoje Sala de visitas de Lisboa. 27) Monumento aos Descobrimentos 28) Regularização da Estrada Marginal Lisboa-Cascais. 29) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão 30) Criação da Radiotelevisão Portuguesa incluindo a instalação das respectivas antenas retransmissoras necessárias para cobrir todo o território continental 31) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP) 32) Nova Casa da Moeda (no Arco do Cego) Espalhadas pelo País e Ilhas Adjacentes: 33) Várias Escolas do Magistério Primário. 34) Escolas primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País. 35) Liceus Normais em todas as capitais de Distrito. 36) Escolas Comerciais e Industriais espalhadas de Norte a Sul do País 37) Cidade Universitária de Coimbra (Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral e o reordenamento urbano envolvente) 38) Hospital de S. João no Porto 39) Laboratório de Física e Engenharia Nuclear (na Bobadela – Sacavém) para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação, tornando Portugal no 35º país do Mundo (à época) a dispor de tão moderno equipamento científico. 40) Ponte da Arrábida 41) Ponte Marechal Carmona 42) Construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos com dezenas de grandes Barragens (por exemplo Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo). 43) Construção de várias barragens para regadio e recreio, nomeadamente nas Beiras (como, por exemplo, na Vila de Soure)e por todo o Alentejo. 44) Melhoria geral de toda a rede Rodoviária Nacional. 45) Melhoria geral da Rede Ferroviária e modernização geral das viaturas do Caminho de Ferro. 46) Melhoria, ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional, Estações de Correios e Telecomunicações em geral. 47) Bases aéreas (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc.) 48) Base naval da Marinha (Alfeite) 49) Navio hospital “Gil Eanes” de apoio à Frota Bacalhoeira 50) Criação das Casas do Povo 51) Criação das Casas dos Pescadores 52) Construção e beneficiação de muitos e diversos Hospitais, (damos como ex. o Hospital Rovisco Pais (Leprosaria) na Tocha (com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha) aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e o Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid (próximo de Coimbra) com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha, só para citar dois). 53) Plano de colonização interna que permitiu grandes desenvolvimentos agrários em vários pontos quase desabitados do País como, por exemplo, Pegões. 54) Construção de dezenas de Palácios da Justiça e remodelação de muitos Tribunais 55) Construção e remodelação de diversos Edifícios Prisionais e Prisões-escola 56) Construção da Central Termoelétrica do Carregado 57) Criação dos “Livros únicos” para o Ensino Primário e Secundário, o que proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época 58) Criação das Pousadas de Portugal espalhadas por todo o Território 59) Criação da FNAT 60) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA 61) Instituição da ADSE 62) Acolhimento fraterno e seguro a inúmeros refugiados de guerra dos quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento, doou a Fundação com o seu nome, que tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses nos mais diversos ramos do Saber e da Arte. Quando me dizem que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, eu respondo: E o que lá ficou edificado e a seguir destruíram ou não souberam conservar? Não ficaram inúmeros autóctones com cursos escolares primários, cursos médios e cursos universitários ministrados e pagos pelo Erário Público Português? Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas e nomeadamente Angola e Moçambique dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS onde se incluíam toda a espécie de edifícios habitacionais, Mercados, Redes de abastecimento de águas, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, Universidades, Hospitais, Quarteis e toda a espécie de instalações militares e até unidades completas de Radiodifusão? Não ficaram disseminadas pelos territórios inúmeras Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas (como Cambambe e Cabora Bassa, só para citar duas), inúmeras Estradas, diversas Linhas de Caminhos de Ferro, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, etc. ? Para quem recebeu um País na Bancarrota, que atravessou as épocas difíceis da Guerra Civil de Espanha e da 2ª Guerra Mundial e teve ainda de enfrentar a Guerra do Ultramar, em três frentes, tendo deixado o País A CRESCER A 6% AO ANO, durante a sua última década de governação e muito mais de 600 toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra! ** Comparem com os dias de hoje, depois de quase 50 anos de LIBERDADE! Já no tempo de Jesus foi perguntado ao povo quem deviam salvar: o ladrão Barrabás ou Jesus Cristo e o povo escolheu o ladrão…………….. * Dois mil e vinte anos depois a história repete -se... como podiam hoje salvar Salazar e reconhecerem a sua obra? O povo aplaude e vota em ladrões, agora chamados CORRUPTOS. Cada um tem o que merece(o povo)mas que é triste, lá isso é!

sexta-feira, 24 de julho de 2020

quinta-feira, 23 de julho de 2020

CITANDO RAMALHO ORTIGÃO

"Atolados há mais de um século no mais funesto dos ilogismos políticos, esquecemos-nos de que a unidade nacional, a harmonia,a paz, a felicidade e a força de um povo não têm por base senão o rigoroso e exacto cumprimento colectivo dos deveres do cidadão perante a inviolabilidade sagrada da família, que é a célula da sociedade; perante o culto da religião, que é a alma ancestral da comunidade e perante o culto da bandeira, que é o símbolo da harmonia e da integridade da pátria. Quebramos estouvadamente o fio da nossa História, principiando por substituir o interesse da Pátria pelo interesse do partido, depois o interesse do grupo, e por fim o interesse do grupo pelo interesse individual de cada um"

domingo, 19 de julho de 2020

LOCAIS DE RISCOS - COVID19

Citando o jornal Sol

SEM MAIS JORNAL 20JUL18

CONSEQUÊNCIAS DO COVID 19 NO ASSOCIATIVISMO Abordar a temática do associativismo mas no prisma da solidariedade e do voluntariado é algo que parece à luz do nosso quotidiano uma tarefa fácil porque serão conceitos que todos sabemos e praticamos, no entanto é nossa intenção analisar tais considerações com intuito de provocar reflexão não padronizada nas premissas pré-concebidas. Encontramos solidariedade em grupos que atuam para o bem e mesmo nos grupos marginais da sociedade, através de códigos de conduta e outras ligações. O ser humano valoriza enormemente a solidariedade em momentos de calamidade, porque por vezes, coloca-se a par do valor da sobrevivência da vida, onde se gera mais partilha. Encontramos regiões do mundo onde a solidariedade e a partilha são valores nobres, porque o desenvolvimento económico é quase nulo. São reflexões provocatórias desta natureza que para suscitar e saber até quanto estamos disponíveis para com o outro. Nem sempre assim acontece! É muito comum na sociedade em que estamos dizer-se que promovemos atos de solidariedade e vangloriarmos de tais feitos, para que os outros reconheçam as nossas ações. Esquecemo-nos que a melhor solidariedade é aquela que oferece a mão direita e a esquerda não sabe o que foi feito. Deveríamos, em algumas situações, estarmos atentos que quem recebe apoios também nem sempre está disponível para expor-se por motivos vários e consequentemente a dignidade humana deve ser respeitada. Se há décadas atrás a sociedade permitia que alguns cidadãos dispensassem tempo mais do que suficiente para as questões da solidariedade e com grande altruísmo, hoje torna-se mais exigente e rigoroso, porque as balizas legais são enormes e em muitos casos envolvem técnicos para aferir toda e qualquer anomalia. Ou seja, o grau de voluntariado envolvendo pessoas foi-se alterando. E não confundir voluntariedade com gratuidade, porque todo e qualquer projeto ou missão institucional tem custos de suporte, a manutenção de uma equipa de voluntários exige captação de receitas para o funcionamento daquela equipa. Não há voluntariado gratuito! Tudo deve ter um enquadramento institucional. Poderíamos afirmar que em Portugal há privilégios concedidos aos voluntários de várias instituições, consideramos uma falácia, porque as leis existentes protegem e permitem aos trabalhadores do Estado ou aposentados usufruir algumas vantagens por possuírem o estatuto de voluntário, mas se estes forem trabalhadores por conta de outrem privado, as “benesses” da Lei tem difícil aplicabilidade porque não existe a devida compensação às empresas privadas. Chegados aqui, todos devemos retirar ilações do pós-convid, por inúmeras razões. Começando por não ter inveja do sucesso de outros e procurar uma sociedade em que o valor do bem-estar de todos seja mais e melhor. O confinamento, ensinou-nos que esquecemos com facilidade a solidariedade e o voluntariado, valorizando a sobrevivência individual e dos que nos são mais próximos sejam familiares ou amigos, descurando a partilha seja no sentido da responsabilidade ou não. Os tempos seguintes também nos devem incutir um espirito de fazer obra, em detrimento da burocracia que se consome em recursos humanos e financeiros, que vão desde as reuniões aos planeamentos desajustados às carências reais. Centremos a implementar atividades que tenham respostas para algumas questões como: O que é? Para quê? Quem? Onde? Quando? Uma equipa solidária e voluntária e feliz é uma convictamente uma equipa que transmite aos outros que recebem os contributos com uma enorme energia para saírem do confinamento em que vivem e muito provavelmente encontram naqueles seres generosos uma luz para saírem do poço negro em que se encontram. Saibamos cada um de nós olhar para o lado e ver o que outro precisa ao invés de dar aquilo que entendemos que ele necessita, quando em muitos casos só precisa de um abraço.

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 20JUL12

https://vivenciaspressnews.com/joao-lourenco-e-o-combate-a-corrupcao/ JOÃO LOURENÇO E O COMBATE À CORRUPÇÃO! Há um princípio que na vida tem permitido analisar acontecimentos: a seguir a uma grande liderança por norma vem um líder fraco, nas instituições, nos clubes e até nos Estados. Mas, há sempre exceções! Angola, precisa dessa exceção, porque corre o risco de deitar fora mais uma oportunidade para criar uma linha de desenvolvimento estratégico. Apesar de estarmos na diáspora acompanhamos com atenção redobrada os acontecimentos que vão surgindo na grande Pátria de Cabinda ao Cunene. Pode ser um erro de perceção ou de falta de leitura atenta, mas a nossa Angola, carece de um conceito estratégico nacional e que permita envolver mesmo em momento de crise pandémica os governantes e os governados. Temos fé que a liderança do país, será pujante e forte, por bons anos, mas tenhamos a compreensão de que está a ser feita uma revolução sem armas e sem derramamento de sangue, esse já correu por toda a parte e durante muito tempo. Angola, precisa de um sentido estratégico desde a área económica, à social, passando por todos os pilares em que se constrói uma Nação. Mas, também precisa e muito de mudanças de mentalidade. O angolano que tenha alguma estabilidade social, deve fazer um esforço para descobrir o que pode dar mais em prol de todos e não esperar que as autoridades, o ajude. O cidadão tem que estar pronto exigir os seus direitos, sem descurar muito em especial os deveres. Não foram só os que no passado tiveram poder e que viveram ou sobreviveram com atos de corrupção, toda uma mentalidade foi-se enraizando no valor da “gasosa” para a sobrevivência quotidiana. Acreditamos que os novos quadros que regressam a Angola, após formação de alto nível na sua grande maioria, não pretende herdar uma Angola consolidada nos mesmos vícios do passado. Temos países em África que estão a dar a volta a essas questões porque perceberam, o logro em que estavam a cair pós período colonial. Angola, tem capacidade de recursos para não ficar atrás da grande maioria dos Estados Africanos, mas que tal aconteça urge apoiar todas as ações no combate à corrupção em simultâneo a força política que governa tem de definir uma estratégia de desenvolvimento económico para o País. Será sempre um erro, como se prova a atual dependência sanitária e industrial, ficar a depender de uma única Nação como a China. Esqueçamos muitos valores ideológicos que uniu governos e partidos, porque esses caminhos trouxeram pobreza e miséria, sem falar nas questões do medo e nas assimetrias sociais que são enormes. Presidente João Lourenço não tem toda uma vida para fazer história porque o próprio já afirmou que não se vai eternizar no poder, assim há que apoiar e depositar confiança para que possa fazer a necessária purga, nos representantes do Estado e para os bloqueios que vão surgindo no seio do seu partido, fazendo o necessário saneamento sempre que tiver que ocorrer, porque acima de todo o individualismo está o bem mais precioso que é a Pátria e a força que o MPLA pode e deve catapultar para o bem-estar do povo. Não temos dúvidas, que o caminho é penoso e tem que ser trilhado por todos. Os nossos herdeiros merecem receber um país muito melhor, que as gerações de governantes pós independência não fizeram ou não quiseram fazer ou também não os deixaram fazer em Angola. Angola merce mais e muito mais! No entanto, é preciso olhar para a diáspora espalhada pelo Mundo em especial a que se encontra em território de Portugal, porque desta diáspora podem resultar inúmeros apoios.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

DE AUTORIA DESCONHECIDA MAS SUBSCREVO

Os cobardes do regime Mário Coelho não foi apenas mais um toureiro que partiu deste mundo. Foi um dos melhores entre os maiores que alguma vez pisaram as arenas. Figura grande do toureio a pé, não se limitou a encantar os aficionados portugueses, mas encheu também praças por esse mundo fora, impondo-se, com arte e mestria, junto dos amantes da tauromaquia e prestigiando a Nação que o viu nascer. Para além de toureiro, Mário Coelho era igualmente um Senhor, na verdadeira acepção da palavra. Íntegro, educado e impoluto, soube também levar bem alto o nome de Vila Franca de Xira, cidade de onde era natural, granjeando o respeito e a admiração de todos os seus conterrâneos. O Estado quis reconhecer-lhe o mérito por tão bem ter representado Portugal aquém e além fronteiras, pelo que o homenageou, em 2005, com o grau de Comendador da Medalha de Mérito, distinção atribuída pelo então Presidente da República Jorge Sampaio. O mesmo Estado que agora, na hora da sua morte, o ignorou por completo. O silêncio da ministra da cultura não é de admirar, à luz das suas convicções. Carrega consigo uma agenda ideológica, que mais não visa do que dar apenas voz às minorias histéricas, desprezando ostensivamente uma maioria votada ao ostracismo. O seu ódio visceral pela tauromaquia é por demais conhecido, faceta que não a habilita para as funções que exerce, porque dela se exigiria imparcialidade em relação às actividades culturais que tutela. De Costa, já nada nos surpreende. Cínico, calculista, contorcionista, falso, não dá um passo que não tenha como objectivo agradar a quem o possa perpetuar no cargo de que se apoderou. Se amanhã se convencer de que marcar presença numa Corrida de Touros lhe trará mais vantagens do que desvantagens para a prossecução desse objectivo, não hesitará em desfilar perante as câmaras televisivas, de sorriso rasgado, junto a toureiros, como já o fez no passado. Mas de Marcelo, o seu mutismo é inaceitável! Não hesita em se pavonear no enterro de um actor que, independentemente do mérito em que se entregou à sua profissão, em momento algum projectou o nome de Portugal para o exterior, mas acobarda-se em emitir uma simples nota de pesar quando desaparece um dos grandes vultos da cultura portuguesa, com créditos firmados em todas as praças em que actuou, em particular nas mais importantes onde, para lá do nosso território, se lidam touros. Marcelo esquece-se de que foi escolhido pelos portugueses para os representar, a todos, sem excepção, e parece também desconhecer que o nosso sistema político não é parlamentarista, em que o Chefe do Estado desempenha somente um papel decorativo, mas sim semi-presidencialista, no qual se espera que o presidente intervenha como moderador, sobretudo na relação com os restantes poderes estatais. No fundo, do presidente exige-se que se comporte como um árbitro, tratando todos por igual e sem manifestar qualquer preferência por qualquer uma das partes em jogo, mesmo que as tenha. No entanto, Marcelo tornou-se igual a Costa, ou, melhor dizendo, sempre o foi, tendo apenas conseguido enganar muita boa gente que nele acreditou, estando, de momento, exclusivamente apostado em garantir apoios junto do eleitorado que lhe fugiu aquando da primeira candidatura, pressupondo como um dado adquirido a manutenção do voto dos que lhe foram fiéis no passado. Daí ter-se encostado a Costa, convertendo-se no seu principal suporte, ao invés de defender e proteger os portugueses dos abusos da governação. Ao desprezar a tauromaquia, quase nos mesmos termos em que o faz a ministra que tutela o sector, Marcelo deixou de ser, em definitivo, o presidente de todos quantos aqui nasceram, passando somente a representar uns quantos, por sinal aqueles que menosprezam os nossos valores culturais. Ao recear ofender uma minoria ruidosa, que vive num mundo lunático em que os animais são encarados como uma extensão da raça humana, Marcelo perdeu, por completo, o respeito da maioria dos portugueses, afirmando-se agora como um simples joguete nas mãos do socialismo burguês. Marcelo pode ter conquistado votos junto dessa esquerda, mas perdeu, irremediavelmente, o apoio da direita, desvanecendo-se, desse modo, o seu egoísta e patético sonho de superar o melhor resultado eleitoral em presidenciais. Provavelmente será reeleito; muitos votarão nele não por simpatia, mas sim visto como um mal menor. Mas, mais tarde, cairá no esquecimento e as gerações vindouras dele não se recordarão, enquanto que a tauromaquia, apesar dos marcelos, dos costas e das graças que por aqui proliferam como cogumelos, se manterá viva e com as praças cheias de aficionados. O regime está atolado de cobardes. No entanto, jamais nos vergaremos perante eles.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

PLATAFORMA E-GOV.COM

http://plataforma-egov.com/cronicas/o-desconfinamento-da-confianca/?fbclid=IwAR2xgzJyJvk-yKpJqFx3eIx2g7gIev0KUlcfecCFGEqoDj-06uYVyzgA5Z0 O DESCONFINAMENTO DA CONFIANÇA O cidadão latino e em especial o português tem a tendência para em padrão normal desconfiar do governante, do patrão, do árbitro de futebol, do sindicalista e tudo o mais. Mas, ao invés e é padrão normal confiar nos juízes, nos policias, nos médicos, nos enfermeiros e poucos mais. Esta é uma característica muito comum, salvo algumas exceções que o mundo mediático nos proporciona conhecer, porque todos são humanos e têm tentações de todo o tipo, aos quais nem sempre há a cultura da resistência. Este período do Covid19, também nos permitiu que a desconfiança que existe para com os governantes pode tornar-se em plena confiança e derivado da cultura do medo e do terror na sobrevivência. Todo o homem ou mulher tem medo ou receios. E foi isto que aconteceu no início da pandemia e nos primeiros dias da guerra biológica que invadiu Portugal mas também o mundo no seu todo. Os nossos governantes mostraram-se deveras impreparados para uma guerra biológica, não por culpa própria de falta de competência mas em consequência do desinvestimento que tem sido feito em meios e capacidades para um acontecimento desta demissão. Sabemos que este flagelo não é exclusivo de Portugal. Mas, o país teve pelo menos dois meses para se preparar e comunicar melhor às pessoas alertando ao que aí poderia vir e repensar toda uma cultura de hábitos. O governo aí falhou porque falta-lhe as capacidades da arte de governar, esta não se aprende nas cadeiras das juventudes partidárias, ganha-se com tarimba na vida e no estudo de estratégia a pensar no futuro independentemente dos resultados eleitorais a curto prazo. Poderíamos sem dúvida estar mais controlados e existir mais confiança entre as pessoas, porque atempadamente o país estaria mentalizado para a falta de verbas, ou seja a falta de investimento nos últimos anos para mostrar uma boa imagem, isto sim foi e é milagre português continuar a enganar o povo a dizer que Portugal está bem, quando se aprova legislação para apoiar a economia e por falta de euros portugueses deixa-se a crise agravar. Assim, vamos assistindo com a crise do medo a passar e a confiança nos governantes a ser perdida, voltamos ao padrão normal com atenuar dos receios, ou seja vamos desconfinando e não confiar em quem governa. Há boas razões para isso, porque os exemplos vindo de cima não são em nada positivos nos aspetos mediáticos, para não falar que ainda não conseguimos entender qual a razão para umas vezes estarem de máscara e noutras alturas retirarem-na será pela questão do cheiro quando estão perto do povo ou entre eles estão protegidos contra o vírus. A saúde pública merece mais confinamento em muitos dos nossos agentes políticos, porque a História está carregada de líderes que enobreceram a arte de governar, com estratégia, com competência e menos populismo saloio em fazer festas por tudo e por nada.