segunda-feira, 27 de julho de 2020

PLATAFORMA E-GOV 20JUL22

http://plataforma-egov.com/cronicas/ricciardi-santo-ou-diabo/ Ricciardi, santo ou diabo? Nunca nos escodemos atrás de um subterfúgio para agir e “ditar” pensamentos! Defendemos a clarividência na ação e pugnamos pela divergência como caminho convergente, em detrimento do “yes man”. José Maria Ricciardi não fez encomendas e não precisa de defesa gratuita. Mas, também peca pela frontalidade na adversidade e num país de opacidade e que muitos se escondem em papéis secundários para beneficiar em proveitos próprios, mesmo quando por amizade, por fraternidade ou por lealdade toleram que alguém seja apedrejado gratuitamente. No passado assumimos com frontalidade caminhos leoninos diferentes aos que José Maria Ricciardi, seguiu. Hoje, respeitamos o seu silêncio daquelas épocas por proteger incompetentes e irresponsáveis que até então acreditou e de igual modo respeito as opções que fez. Há sempre um dia que estudamos e analisamos melhor certos dossiers e descobrimos outras luzes. José Maria, é frontal e determinado! É um homem de negócios equilibrado, admite a combatividade e a frontalidade sua e de outros, não pactua com golpes palacianos. Mas, só num país como este e numa sociedade esquerdizante na teoria e com gastos capitalistas de caviar de baixo nível, é admissível procurar-se desviar o foco de uma acusação judicial e apedrejar quem contribui e muito na investigação. Foram aquelas atitudes e a adaptação da comunicação que permitiu e genericamente a magna tolerância para que em 2004 não fosse investigado o caso Freeport de uma forma séria e responsável e só 10 anos depois é que se vislumbra o que poderia e deveria ter sido feito. Na época também se desviou as atenções para uma suposta “cabala” que não existiu e apontar crimes a outros. Não temos dúvidas em afirmar que se em 2004, a subserviência de algumas personagens judiciais entre outros, não tivesse prevalecido, não teríamos tido casos e governação que em muito lesaram Portugal nos anos subsequentes. José Maria Ricciardi é santo? Não é! Mas não é convictamente uma personagem do diabo que alguns pretendem fazer crer. Neste período pós covid19 também se deveria estudar e analisar quem foram os “mecenas” que durante longo período injetaram capital para sustentar a força da propaganda do Bloco de Esquerda, o qual tem na sua deputada Mortágua um ícone da aprendizagem familiar em assaltos. Centremos as atenções no que interessa que é o juízo final da acusação processual. Nunca precisamos de fazer fretes e prestar vassalagem fosse a quem fosse, mas ao longo da vida habituamos a criar laços de respeito por atos e atitudes de outras pessoas. José Maria Ricciardi entrou no “roll” das pessoas que respeitamos pela coragem, pela salutar divergência convergente e pela frontalidade.

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