domingo, 25 de abril de 2021

COMEMORAR O 24+1 E O 26-1 DE ABRIL

Estamos no século XXI e ouvir discursos sobre as comemorações da data da Revolução, faz-nos alguma perplexidade, há discursos que são uma perfeita cassete de 50 anos e não descobrem que o muro de Berlim já caiu há muito e nada vai voltar atrás pelo menos nas atuais gerações de pessoas vivas. Não acreditamos no regresso ao regime ditarial, mas acreditamos com fim da censura e controlo da comunicação social pela via económica. Um órgão de comunicação escrito, falado, rádiofónico ou digital tem que crescer e ser livre e não aplicar o garrote à liberdade de expressão em função da capacidade financeira. Como é possível comemorar o dia da Revolução sem olhar para os problemas sociais no território português e descurar também a visão critica à vida miserável e de lixo em alguns países de expressão em Língua Portuguesa. Deixemos de viver de ideais perdidos na sua prática durante estes quase 50 anos e concentremos os esforços no desenvolvimento e crescimento económico das populações, porque isso permite mais e melhor qualidade a cada cidadão. Não podemos continuar a valorizar personagens que considero donos de certos desfiles comemorativos, e que a sua história pessoal em exemplos de vida associativa em nada enaltece a liberdade de expressão. Não podemos a dividir migalhas por todos para igualar classes, quando o que devemos fazer é reduzir assimetrias entre classes sociais, tendo consciência que não há igualdade em nada, há que saber tratar com humanismo a diferença.

IGNORÂNCIA DOS ANDRÉS NO PARLAMENTO

Depois de ter visto o resumo da audiência na Assembleia da República ao cidadão Adelino Maltez para ser ouvido sobre a famigerada proposta legislativa da obrigatoriedade dos servidores públicos do Estado declararem as suas filiações de toda a natureza. Apraz-me concluir que entendo que a Assembleia da República é um espaço público, no qual transitoriamente há cidadãos (Deputados) que são os anfitriões de quem quer que seja que vá lá por exemplo depor. Vemos com frequência determinadas personalidades mediáticas gozarem com os Deputados através da forma como argumentam nas audiências, não nos lembramos de alguma vez assistir a dois Deputados (André Silva - PAN e André Lima - PSD) terem tido uma falta de capacidade argumentativa e demonstrando ignorância histórica e consequentemente a sua impreparação levou-os ao insulto a Adelino Maltez. Daqui só podemos concluir que este comportamentos na defesa desta proposta legislativa só pode resultar por um trauma do passado por parte de alguns senhores Deputados que não foram aceites num caminho de força, de beleza e de sabedoria. Dou um conselho de amigo aos Andrés com este caráter juntem-se e atirem-se ao rio.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

VERGONHA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

Os portugueses são engraçados quando em 2004 e anos seguintes fui dos poucos apontar baterias ao homem, agora da Ericeira, de que era corrupto, muitos fugiam em estar perto de mim até me quiseram retirar de listas eleitorais, agora estão indignados com o Juiz? Aquele é mentiroso, corrupto e levou o Portugal à falência. Angola e Brasil indiretamente também tiveram consequências. Não se atirem ao Juiz. Façam a marcha para Ericeira, o mar é logo ali!

terça-feira, 6 de abril de 2021

O ALARME DE CABO DELGADO

Há alguns meses que procuramos acompanhar com sensibilidade os acontecimentos em Cabo Delgado. Ciclicamente a comunidade internacional centra os olhares em conflitos regionais e Portugal não foge à regra da hipocrisia diplomática. No quadro protocolado entre Estados existe por implementar uma Força Militar Lusófona, a qual exige treino e execução entre outras missões está teorizada que seria utilizada em situações tipificadas ao que ocorre em Cabo Delgado. Tal desiderato está por cumprir! Estamos cientes que Moçambique é um Estado soberano e tem no terreno organizações humanitárias a atuarem noutro tipo de natureza. Existindo um conflito regional numa escala e dimensão que as Nações Unidas, não hipervalorizaram ao contrário de alguns órgãos de comunicação social, é legítimo que hajam interesses e motivações para forçarem o envio de militares portugueses e intervirem numa região em conflito que ultrapassa as fronteiras de Moçambique? Devemos ter sensibilidade e atuar com discernimento nas ações, sabendo de antemão que há uma potência europeia, França, interessada em internacionalizar o conflito. França que não resolveu o conflito Centro Africano, consequentemente, têm sido militares portugueses a contribuírem para a imposição da paz naquela região. Somos favoráveis à cooperação técnico – militar e ao aprofundamento neste quadro de outro tipo de missões mas sempre no respeito na soberania do Estados integrantes da CPLP. Portugal, não tem o direito de impor aos outros aquilo que muitas vezes renega.