sábado, 28 de março de 2020

SEM MAIS JORNAL 20MAR28

NOVA ORDEM - SOCIAL Há muitos anos que pugnamos e procuramos dar um contributo enquanto cidadão para uma nova ordem social. Há momentos, em que refletimos: para que serve a riqueza material se as primeiras vitimas do covid19 em Portugal, foram pessoas da classe média, alta e baixa. Foram homens e mulher! Sem distinção de género. A fragilidade humana veio ao de cima. Neste período, já vimos, personagens políticas a terem receio e a usarem mascaras em atos oficiais. O ser humano é igual em Portugal, na China, nos EUA, no Brasil ou em África, em qualquer parte do Mundo. Quem comanda o Mundo é o ambiente e é UNO. Acreditamos que Portugal, nesta fase, poderá ser afetado em menor escala comparativamente com outros países, porque estamos menos expostos, porque atuamos mais cedo que outros, porque passamos a Estado de Emergência numa fase embrionária. Não será o momento em ajustar contas e fazer balanço com decisões políticas! É o momento de cada homem ou mulher, como raça única refletir no que o seu individualismo prejudica o coletivo social ou comunal. Saibamos valorizar o que de positivo cada organização nacional possui e compreender o estado de guerra que estamos a viver, porque este Estado de emergência é útil e necessário para que exista um comando único e seja possível mitigar a libertinagem de muitos irracionais enquanto cidadãos livres. Desejamos que não se tenha agravar as liberdades, mas se tal tiver que acontecer que não falta a coragem governativa. Tenhamos esperança que este vírus não se propague por países socialmente mais débeis, nomeadamente em Africa, porque se assim acontecer as assimetrias do Mundo acentuar-se-ão e o combate a este “convidado” da humanidade pode durar um longo período. Desejamos que todos saibam reorganizar as suas vidas e conseguir extrair os melhores ensinamentos que a igualdade e a fragilidade do ser humano demonstra e Ele não faz separação na escolha de “status social”. Não temos dúvidas em assumir uma alteração substancial nos Estados e em especial em Portugal no que ao serviço nacional de saúde diz respeito; é de todo impossível assentar unicamente na componente pública, porque a capacidade de recursos de uma nação é eterna. Estas semanas são de relevância primordial a todos que escolheram a sua vida profissional na área da saúde, e assim prestamos a nossa homenagem reconhecida a todos que combatem no serviço público e no privado, sejam médicos, enfermeiros, analistas ou simples auxiliares. Que Deus vos proteja!

terça-feira, 24 de março de 2020

EDMUNDO ROCHA

No turbilhão do Covid19, fomos surpreendidos com a trágica notícia do falecimento de um compatriota que muito estimamos e de quem colhemos ensinamentos ao longo do tempo parcial com que lidamos. Infelizmente, não tivemos oportunidade de fazer uma despedida, porque sabíamos o seu estado de saúde e há cerca de um mês programamos fazer-lhe a visita, que não veio a acontecer. Edmundo Rocha, médico e lutador de uma geração histórica, foi sempre defensor de princípios e ideais, os quais no período pós – independência de Angola não foram bem aceite por muitos que governaram o país, mas em especial por parte de figuras secundárias que se governaram “à grande e à francesa”. Edmundo Rocha, liderou o processo de recuperação da associação ícone na comunidade angolana em Portugal, a Casa de Angola. Foi afastado da presidência por vendilhões do templo que ainda hoje por ai andam, e sempre olhou para aquela associação como uma continuidade da sua vida e da sua herança material e de testemunho. Pela sua independência profissional e social, não se vergou a compadrios e bajulações, por isso foi vítima de arbitrariedades ditas democráticas de afastamento de certos órgãos associativos, que eram seus por direito. Foi vítima de injustiças e incompreensões apesar de algumas mais tarde terem sido reparadas. Soubemos divergir e muitas vezes conversar para a convergência de interesses comuns na dedicação à causa pública e de serviço à comunidade angolana em Portugal. Morre num período em que todos estamos confinados e condicionados e por isso impedidos de prestar a sentida homenagem. Foi um herói do MPLA e deveria ser um exemplo para que gerações mais novas o conhecessem, em especial num período que virá muito próximo, onde todos teremos que ser menos egoístas e mais tolerantes, sem deixarmos de ser acutilantes e atentos como fez Edmundo Rocha ao longo da sua vida. Meu caro, Dr. Edmundo Rocha até sempre. Só lamentamos que um dos seus desejos pela Casa de Angola não se tenha concretizado, porque os mesmos do costume o impediram. Estávamos quase!

terça-feira, 17 de março de 2020

GUERRA BIOLÓGICA - COVID 19

Finalmente oiço alguém a afirmar o que nós, com formação militar há muito sabemos. Estamos numa guerra biológica e de forma sintética e numa declara-se medidas restritivas e obrigatorias, colocando as forças Armadas e de segurança em acção para fazerem a primeira linha de combate. Ficando os hospitais como linha de combate na retaguarda. As nossas democracias a situação inverteu-se e prolifera o ruído de comunicação. Apesar dos casos serem diminutos face à população que temos e acrescido dos problemas existentes na falta de recursos, tudo será diferente a partir de 5f, convictamente vai ser declarado o estado de emergência. A situação surge mais por imposição da sociedade e pressão de setores técnicos mais do que pela vontade política e acrescido da baguganca legislativa que deveria estar cá fora. Assim, em estado de emergência tudo fica suspenso. Ou avançamos para isto e podemos ser um país menos afetado ou vamos para números idênticos a Itália e com a Espanha numa situação de descontrolo. Às vezes a autoridade do Estado é bem necessário. Desculpem um outro desabafo, tenho fé e acredito que Portugal está protegido desde os tempos dos TEMPLÁRIOS

sexta-feira, 13 de março de 2020

CITANDO Prof Carvalho Rodrigues - Guerra Biológico

Com vírus que matam Humanos e que não conseguimos aniquilar não há proporcionalidade. Há guerra biológica. É como alguém que quer entrar armado, a disparar, contra alguém que está em casa e nem arma tem. Tem que se atrasar a entrada do ataque de quem vem armado a disparar até que venha Autoridade e acabe com a ameaça que é, tal como o vírus, total e completamente assimétrica. A guerra biológica tem doutrina escrita, tem métodos e tácticas de emprego bem estabelecidas. São feitas manobras, exercícios, é treinada( os hospitais na China montados em meia dúzia de dias são a demonstração que, semana sim, semana sim, treinam contra medidas de guerra biológica). Em Portugal até havia o Hospital das Infecto-contagiosas na Boa Hora e outros com Pessoal treinado em guerra biológica e enquanto houve Hospital de Marinha também. Há ou havia pelo menos até ao Comando das Forças Armadas do General Pina Monteiro um companhia especializada em guerra NBQR (nuclear, biológica química e radiológica) com standards de prontidão da NATO. Seria bem falar com o Pessoal que sabe e treina sobre este assunto. O que a China faz, o que a Rússia faz e os EUA estão a fazer é desencadear, no terreno, o que sabemos de contra medidas numa guerra biológica em todos os aspectos. A Europa, com excepção da Alemanha, nem tem noção da realidade que em tudo se comporta como um ataque de guerra biológica. Não resulta da agressão de um país a outro mas de um vírus à espécie Humana; mas não deixa por isso de ser guerra biológica. A incúria Europeia, com excepção da Alemanha, é escondida por detrás de argumentos relativamente à China de que é um país comunista e uma ditadura, à Rússia de que também é quase uma ditadura e aos EUA de que têm o Presidente que têm. O que a China, a Rússia e os EUA estão a fazer é a pôr no terreno a táctica e a doutrina da Guerra Biológica e a conseguir utilizar o Pessoal de Saúde apenas na última linha de defesa. Têm na linha da frente da frente de combate Militares, GNR, Polícia, Protecção Civil e a População em geral a garantir a desinfecção pública e sobretudo o isolamento usando força se necessário for para que nesta luta assimétrica(vírus que mata e não é possível exterminá-lo) sejam, através do isolamento, infectados o menor número possível para que não chegue uma avalanche às portas do último reduto, o hospital. Não se pode deixar tudo à mercê e chegar ao Pessoal da Saúde e o Hospital com massas de infectados. Não podemos transformar a retaguarda (o Pessoal de Saúde e o hospital) na frente do combate. O que a Europa faz é isto: só dá batalha na última linha de defesa. Não podemos numa guerra biológica não ter o envolvimento de todos e deixar que o Pessoal na frente da frente sejam Médicos e Enfermeiros e Gente da Saúde. Esses devem estar a defender o último reduto, a barbecã dos tempos medievais. Não podem ser quem está na frente da frente. Na frente, na frente da frente da guerra biológica temos que estar todos nós, garantindo higiene pública e individual e isolamento com muita solidariedade e quando e se necessário garantido pela força do Estado. Quem, só por que sim, não se isola o máximo que pode, está a baldar-se para o lado do vírus e entregar a nossa vida à ameaça biológica mortal que o vírus traz. Não pode ser como agora em que na Europa, os hospitais, são, apenas, o que constitui a única linha da frente desta guerra biológica. É bem sabido o que acontece a quem ponha a sua defesa apenas no último reduto. Para estarmos todos, a agir eficazmente, temos que enfrentar este vírus com as bem estabelecidas tácticas de condução de uma guerra biológica. E nesta não há proporcionalidade. Há mobilização. Nós temos todos que ser os peões de Infantaria para que ao Pessoal dos Hospitais que na metáfora são os Cavaleiros possam apenas estar focados na derradeira luta, a luta pela vida no hospital. Eles, o Pessoal de Saúde e o hospital nao podem ser a linha da frente da frente. Nós temos que ser a linha da frente da frente. Nós todos, com a Autoridade Militar, Policial e Civil mobilizados solidária e eficazmente na primeira linha da frente a garantir higiene individual e pública com isolamento individual ao máximo possível; para que chegue o menor número de casos à retaguarda da frente deste combate onde está o competentíssimo e abnegado Pessoal de Saúde e o hospital. Eu não sei, a não ser de alguns cálculos sobre o assunto(estão no P.S.) e por ver por muito de perto, muito do que descrevi da doutrina e da condução de guerra biológica na Emerging Security Challenges Division nos treze anos de Quartel Geral da NATO; mas porque ensino que só verdadeiramente sabe quem já fez(os outros ouvimos dizer)espero que como, em Portugal, há nas Forças Armadas, quem saiba (porque fez e teinou) como a guerra biológica se conduz seria bom que fossem consultados e sobretudo utilizados os seus conhecimentos. Forte Abraço do vosso FCR

terça-feira, 3 de março de 2020

HISTÓRIA 76

"O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância". Buda