segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ANO 2018 – BALANÇO PESSOAL: VALEU !

A vida faz-se por ciclos e por etapas, quando somos jovens crescemos e queremos tudo acelerado e que o Mundo tem que mudar; gradualmente, aprendemos, que nós fazemos parte da mudança e essa começa dentro do Cristo que carregamos interiormente, por isso é comum dizer-se cada um carrega a sua cruz. Nascemos e crescemos sem escolher a família da origem, ao longo da vida a nossa mudança familiar vai surgindo, até porque todos somos seres humanos e a nossa personalidade vai-se moldando aos ambientes e necessidades que nos vão surgindo. Mas, em cada momento vamos fazendo escolhas nas amizades porque os outros também têm esse direito. O amor e a amizade é uma relação de dois sentidos. Podemos amar e ter amizade por várias pessoas, essas podem não ter o mesmo sentimento por nós. O ano 2018, foi em crescendo como tem sido há uns anos para cá. Temos consciência que nem todos nos apreciam, nem todos nos amam, nem todos nutrem amizade por nós. Fizemos uma escolha natural em consequência dos acontecimentos. Dedicamos e amamos a família e os mais próximos como queremos e o mesmo em relação às amizades. Socialmente, tivemos intervenção o quanto baste na aérea política, desportiva, associativa e outros âmbitos discretos ou secretos como entenderem. Não temos o culto da personalidade em adorar tudo e todos, o tempo em muitas circunstâncias atribuiu a razão dos nossos princípios e valores. Não baixamos nem nunca baixaremos os esforços no combate à corrupção que corrompe os corpos e destrói a sociedade humana. Eleitoralmente em 2018 tivemos a coragem quanto baste em apresentar as nossas ideias e assim continuaremos para o futuro. Dos fracos na reza a história! Sem nunca descurar a agregação de outros às causas comuns. Damos o que podemos aos outros sem esperar receber o dobro em troca, mas estamos cientes que isso em boa medida acontece. Apesar de alguns ou algumas mais próximas não o entenderem que tudo acontece a prazo e não momentaneamente. Valeu o ano 2018, foi globalmente positivo, porque muitos fatores e atos para sentirmos interiormente felizes e bem com nossa consciência, assim aconteceram. Lutaremos no futuro por quem amamos e temos consideração, preferencialmente que sejam mais próximos, mas também lutaremos ao lado de outros nos quais possamos o seu respetivo esforço por causas comuns. Como alguém muito próximo afirma, somos um polvo com tentáculos em várias frentes é assim que nos sentimos felizes e é assim que como podemos dar o contributo para um Mundo ou uma sociedade diferente, em especial nas Pátrias que amamos. Obrigado o ano 2018! Viva o ano 2019! Estamos juntos! A todos desejamos um ano novo muito feliz e próspero no que a cada um for relevante para a sua vida.

sábado, 29 de dezembro de 2018

BALANÇO CASA DE ANGOLA 2O18

Fazer o balanço associativo nem sempre é fácil porque corremos o risco de ferir suscetibilidades em pessoas mais sensíveis, mas entendemos correr esse risco até para memória futura, e porque não trabalhamos pelo culto da personalidade mas sim pela imagem da Casa de Angola e simultaneamente de todos os artistas, escritores, agentes culturais e outros que acreditam que o fazemos por bem e tendo os bons exemplos associativos. Este ano fecha um ciclo que foi iniciado há quatro anos, com incremento em 2016, mas acreditamos que nada mais seja como no passado. As provas de carinho de envolvimento de recursos humanos que se têm juntado aos escassos existentes, são provas dessa esperança. 2018, permitiu que enquanto líderes da Casa de Angola, receber cerca de três dezenas de eventos de natureza primordialmente cultural, mas também outros com vertente de intervenção social, para além daqueles de forma interna, a Casa de Angola esteve representada diretamente ou indiretamente em mais de duas dezenas de eventos, alguns deles em locais fora da Área Metropolitana de Lisboa inclusive no exterior de Portugal. Reatamos algumas relações institucionais e constituímos novas parcerias associativas em cooperação que se pretende perpetuar no futuro. Acima de tudo é grato constatar o retorno à atividade da Casa de Angola de associados antigos e outros que aderem pela primeira vez, deste modo e com alguma criatividade de gestão possibilitamos manter a nossa “Casa” viva. Era desejável que muitos outros acreditassem na boa-fé dos princípios orientadores independentemente das divergências pontuais, as quais só permitem em diálogo convergir para o crescimento coletivo. Ficamos gratos pelo reconhecimento da atividade de alguns nossos mais diretos dirigentes sem descurar verificar que outros(as) nossos(as) associados(as) também têm sido enaltecidos em diferentes locais do país e no estrangeiro, no âmbito cultural. Devemos salientar que ao fim de vários anos, em 2018 voltamos a comemorar o aniversário da constituição da Casa de Angola e estamos que no próximo ano a festa será ainda maior. Um agradecimento a quem nos tem ajudado a projetar a imagem da Casa de Angola, quer seja através das redes sociais, ou pela comunicação social. Acreditados no ano 2019 ainda mais exigente e responsável abrindo-se um novo ciclo institucional em diferentes áreas de atuação, consolidando as existentes. Estamos juntos! Viva a Casa de Angola.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

SEM MAIS JORNAL 18DEZ15

O QUE É O NATAL? OU QUE SE COMEMORA? A Cristandade comemora o nascimento de Jesus de Nazaré no dia 25 de Dezembro. No entanto não se sabe a data e local do nascimento de Jesus de Nazaré. As escrituras não nos prestam qualquer ajuda. E o Evangelho canónico mais antigo, Marcos, ignora tudo da infância de Cristo. Mateus situa o nascimento de Jesus em Belém de Judá, por causa da profecia de Miqueu. João situa-o vagamente na Gaileia, citando, também a profecia segundo a qual o Messias deveria vir à luz em Belém. Só a partir do Século II da nossa era que a Igreja entendeu dever situar no ano a data de nascimento de Cristo. Clemente de Alexandria propôs o 18 de Novembro. Outros avançaram a data de 2 de Abril, ou 20 de Abril por exemplo entre outras. Os egípcios sustentavam o 28 de Março. Em 243, o documento “De Pascha Computus” tomou a decisão pelo 28 de Março! Na primeira metade do Século II, os Basílicos do Egipto (seita semicristã de gnósticos que operava no Egipto) seguidos pelos cristãos da Síria, pronunciaram-se pelo 6 de Janeiro, devido a influência do culto de origem grega de Dionisio. Assim, tal se compreende que aparentemente sob a influência tripla daquele culto, de Osíris e de Aion, que o nascimento de Jesus então idêntico à Epifânia, foi primeiro fixado em 6 de Janeiro. Por essa razão foram situados na mesma data dois outros acontecimentos miraculosos: batismo de Jesus nas águas do Jordão e o episódio das “Bodas de Canã”. Em 386, foi decidido oficialmente que as duas grandes festas cristãs são a Páscoa e a Epifânia. Mas, nessa época no Ocidente, uma outra tradição veio à luz. O nascimento de Cristo foi fixado em 25 de Dezembro. Tal opção se deve às antigas tradições europeias do solstício de Inverno, bem como algumas festividades mais especificamente romanas, tais como as antigas Saturnais ou o jovem culto do Deus Mitra. O solstício de Inverno, marca o período mais sombrio do ano, aquele em que os dias são mais curtos e as noites longas, constitui uma das festas mais importantes dos povos de origem indo-europeia. O 25 de Dezembro foi sempre celebrados entre os povos germânicos e anglo-saxões com mais entusiasmo que o Oriente, onde declínio do calor causava mais prazer que o seu aumento. A Igreja dos primeiros séculos, ao escolher o 25 de Dezembro como a suposta data do nascimento de Jesus, operou um sincretismo subtil. Cristo, da mesma penada, foi assimilado ao “Sol Invicto”. Recorde-se oportunamente que a Bíblia chama ao Messias “O Sol da Justiça” (Malaquias 4,2). Por sua vez “Sol Invictus” era o nome da festa que celebrava em Roma o 25 de Dezembro, porta solsticial das encarnações divinas, por ocasião da noite mais longa. No lugar desse sol escondido, colocamos a estrela de Natal. A primeira menção latina do 25 de Dezembro como festa da Natividade remonta ao ano 354. Mas, nessa data, nenhuma cerimónia particular ainda lhe estava associada. Em 440, a Igreja decide oficialmente celebrar o nascimento de Cristo em 25 de Dezembro. Em 506, no Concílio de Agde, o Natal tornou-se uma festa obrigatória. As comunidades cristãs da Arménia e da Síria, em particular, ficaram horrorizadas com a escolha do 25 de Dezembro que qualificavam de “jornada de festa pagã”. Acusando a Igreja do Ocidente de “idolatria” decidiram ficar fiéis ao 6 de Janeiro. A fusão dos costumes do Natal e das antigas tradições do solstício de Inverno tornou-se com o decorrer dos séculos cada vez mais estreita. A origem “pagã” da festa de Natal parece hoje ser admitida comummente. Foi caracter “pagão da festa que lhe valeu não ser posta em pelos extremistas da fé e hoje é sem dúvida a maior festa do Mundo. É deste modo que a todos desejamos um Feliz e Santo Natal e um Ano Novo ainda mais próspero no progresso da Humanidade, da Igualdade e da Fraternidade.