sexta-feira, 31 de maio de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 31MAI

https://vivenciaspressnews.com/juventude-angolana/ JUVENTUDE ANGOLANA Temos tido a sorte em lidar com muitos jovens estudantes e trabalhadores espalhados no exterior de Angola, mas também com alguns que vivem no interior. As formações atuais dos vários quadros angolanos, são diversas e com maior acentuação na que é lecionada nos inúmeros estabelecimentos de ensino existentes em Angola. Devido ao Mundo global em que vivemos, sentimos que os jovens têm possuem uma ansiedade cada vez mais acelerada na mudança que deve ocorrer em Angola, por outro lado, buscam informações / conhecimentos da História do país, que sabem ter sido contada com prismas diferentes. Infelizmente, há muitos que continuam a ter uma prática de vida não adequada aos constrangimentos que são implementados, mas felizmente, a grande maioria luta pela sua vida, e esses são o garante do futuro do país, porque vão adquirindo os instrumentos / conhecimentos para um dia governarem e desenvolverem economicamente a Nação. Mal vão aqueles que sentem que a sua vida bela e próspera tende a ser controlada e vigiada acabando com abusos. Por isso, não são boas práticas de cidadanias invocarem perseguições e faltarem aos compromissos da Pátria, quando no passado também não ouvimos serem vozes discordantes e livres para condenarem falta de humanismo. Hoje, a juventude estando ansiosa pelo desenvolvimento terá que controlar os ímpetos porque todos sabemos que o futuro é deles mas há muito para fazer, desde a educação à saúde porque serão sempre estas as bases de uma sociedade forte e coesa. Compreendendo cabalmente os anseios e o esprito jovial de muitos cidadãos certamente que acreditam que no passado houve gente boa e outros com menos escrúpulos no respeito pelo irmão mais próximo, todos seremos importantes no pequeno contributo social. O apelo que fazemos é que todos somos responsáveis para alterar hábitos e corrigir métodos de obscuridade na comunicação com o povo, se assim não acontecer, teremos, a prazo uma Nação que passa da ansiedade esperançosa com uma euforia controlada para um estado depressivo e de revolta social, o que não se deseja. Saibamos construir a pirâmide de governação e de poderes sem atropelos e se isso for relevante oiçamos e saibamos captar os melhores quadros nacionais que proliferam fora do país. São práticas que outros países o fizeram e cresceram economicamente e em nada prejudicaram os seus concidadãos. Acima de tudo a mudança cultural em hábitos sociais tem que ser alterada substancialmente. Acreditamos numa Angola melhor onde hoje se trabalha para corrigir o que está mal com afinco e boa-fé.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

PENSAMENTO LIVRE - VIVÊNCIAS 24MAI

https://vivenciaspressnews.com/a-integracao-da-comunidade/ A INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE Por todos reconhecido vivemos um período em que as mentalidades e os hábitos do passado estão a ser corrigidos, porque o Estado tutor e simultaneamente observador dos cidadãos está fora de moda. Em Portugal, vive uma forte comunidade de angolanos e muitos outros transitam rotineiramente pelo território, uns à busca de qualidade de vida, outros por situações transitórias que afetam a sua vida pessoal, e outros ainda, por razões sentimentais e familiares; existe uma lista imensa de motivos para que muitos angolanos tenham as ligações a Portugal. Não vamos abordar as questões reciprocas dos elos de ligação dos portugueses a Angola. Importa alertar e realçar causas e razões que por vezes são da ignorância dos cidadãos. Portugal com o seu parco desenvolvimento económico dos últimos anos, tem uma estrutura base de Estado Social há várias décadas consolidada, e por outro lado, “regulado” pelas normas e diretivas da União Europeia tem uma atenção especial para as questões sociais. Infelizmente, de quando em vez, somos, surpreendidos com dramas sociais de sobrevivência por parte de alguns compatriotas, que nalguns casos poderiam ter encontrado soluções a montante dos problemas. Noutros casos, deixam as fatalidades avolumarem-se e quando são do conhecimento público, tornam-se um drama social. Sabemos que há inúmeras variáveis causadoras das consequências, umas de natureza individual e intrínsecas aos cidadãos, a falta de humildade para solicitar ajuda quando necessita, por exemplo. Nós, angolanos temos muito orgulho no que somos e queremos, e afirmamos com alguma vaidade, mas temos falta de humildade quando estamos numa situação mais frágil. Outras razões são extrínsecas ao próprio indivíduo e são transversais à comunidade, a falta de unidade associativa para defender os interesses de conjunto. Apesar disto, há boas práticas nesta última referência. O exemplo vem de Almada da ACAA. Iniciaram um projeto no concelho que visa essencialmente atenuar e contribuir para a resolução de problemas da comunidade angolana naquele concelho. Cientes de que trabalho e a missão é árdua, têm vindo a subir a escada em caracol da vida. Será sempre mais fácil o reconhecimento e o empenho das autarquias e do Estado Português no seu todo, para atender a problemas da comunidade se for feito através de uma estrutura associativa do que procurando a chamada “cunha” e favores particulares. Existem formas legais quer do âmbito educacional ou da saúde ou noutras áreas para encontrar meios de prestar auxilio aos cidadãos angolanos residentes em Portugal. Não estamos com isto a afirmar que o trabalho da estrutura diplomática deve desprezado, pelo contrário, é um pilar estratégico nas ajudas se bem que na parte operacional a exequibilidade das ações seja mais eficaz através do modelo associativo. É chegado o momento de olharmos para as questões de humanismo e reduzirmos as antigas práticas de bajulação que ainda por proliferam, para recolha de benesses de natureza individual.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

SEM MAIS JORNAL 19MAI18

A DEMISSÃO DA GERIGONÇA FALIDA Vivemos um tempo em que se brinca às eleições e à falta de arte para governar, porque esta exige olhar para o futuro e procura o bem-estar das populações e da Nação em especial. O chefe da familia governativa tem a escola daqueles que neste país sempre empurraram com a barriga para a frente, a resolução dos problemas, porque acima de tudo importa salvar a cadeira do poder, para dali distribuir as poucas riquezas que existem neste Portugal falido. A inabilidade de alguns políticos, na Assembleia da República permitiu dar um folgo de esperança ao chefe do clã que ensaiou uma peça típica de Alfama; daquele género “olha que vou-me a ti”, dando um passo em frente e outro para trás sempre à espera que outros se embrulhem na confusão e depois retira-se de cena, vendo a confusão que criou. Honestidade na política, há poucos de quem que se pode afirmar o serem, este chefe da seita, não é de certeza, porque demitia-se e diria vou-me embora por terem alterado as regras de jogo e ia embora de vez, e há bons exemplos dentro da sua cor politica, mas ele não aprendeu nada com os “kotas”. Tem um cabeça de lista ao Parlamento Europeu que como cidadão comum até tem medo em conviver com a vizinhança, por isso foge do contato com o povo, aliás em abono de verdade é um candidato a Comissário e não ao Parlamento. Tudo isto é infeliz para os eleitores, porque mais uma vez vamos escolher um grupo de deputados que não ajudam a formar consciências europeias, e daí resultarão sempre líderes fracos para a Europa. Vive-se uma campanha eleitoral onde os temas importantes da Europa desapareceram, desde a abertura das fronteiras, quer a pessoas e investimento, não se fala e não se explica as vantagens e consequências transitórias desde Brexit adiado. Não se fala de segurança europeia, quando sabemos que só o Reino Unido tem capacidade em projetar força fora de portas. Não se fala dos limites que se devem impor à soberania nacional para cada Estado, nem se explica às populações quais os mecanismos de mais e melhor cooperação. Ou seja, promove-se a iliteracia política europeia do povo, porque isso é mais conveniente a todos os agentes políticos de forma generalizado, em especial ao chefe da banda, porque também ele não tem a postura de Estadista para Europa. É de igual modo confrangedor assistir aos meios de comunicação social, organizarem debates entre candidatos de primeiro escalão e outros debates para os de segundo escalão; mas sobre isto a Comissão Nacional de Eleições não se pronuncia. Que raio de igualdade democrática é esta? Andam a brincar com o fogo e depois queixem-se das queimaduras dos mais radicais, porque a História do Mundo comprova as repetições com novos contornos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

VIVÊNCIAS 19MAI16

https://vivenciaspressnews.com/angola-no-comeco-de-um-novo-paradigma/ ANGOLA NO COMEÇO DE UM NOVO PARADIGMA Ninguém tem dúvidas que se vive em Angola e para toda a comunidade angolano no Mundo uma alteração no grau de exigência e responsabilidade em vários setores do Estado. Se estivéssemos a falar da gestão de uma instituição nomeadamente desportiva, diríamos que este é o ano zero porque o pré-aquecimento foi em 2018. Estamos convictos que o exemplo tem vindo do Chefe do Estado e agora líder do MPLA, que governa democraticamente e em maioria o Pais. Na linha do nosso pensamento anterior a educação e saúde são alicerces para consolidar uma sociedade de desenvolvimento económico que crie o bem-estar das populações. Todos gostaríamos que o sucesso das políticas tivessem resultado mais cedo do que tarde, porque os cidadãos e várias gerações estão cansadas de sofrer e sempre acreditarem na Nação de futuro para África. Quase ninguém o assume, mas somos daqueles que pensamos que há muito está provado o insucesso da economia planificada, uma das bases do princípio marxista, no mundo de hoje. Porque a informação circula rápido e as pessoas também têm maior liberdade em se movimentarem à procura de melhor qualidade de vida. Haver coragem de assumir que a estratégia política de governação é oposto do antigamente, como dizíamos, existir essa coragem e poucos a têm. Estamos convictos desta realidade e acresce o fato de Angola e os angolanos, possuírem um pensamento mais próximo do mundo ocidental onde o sucesso da governação marxista há muito deixou de ser um desejo de forma substancial. Talvez os últimos resistentes na Europa tenham sido o Partido Comunista Francês e Italiano. Já nem a prática dos comunistas portugueses assenta em valores marxistas, e isto pode-se comprovar na gestão autárquica. É nesta amálgama de valores que paulatinamente a liderança de Angola, vai fazendo um caminho de ajustar “as pedras” nos muros que forem necessários para endireitar a obra vindoura. O Presidente João Lourenço sabe bem que a melhor revolução nos dias de hoje, é aquela que se vai fazendo silenciosamente e com eficácia. Ou seja, tendo autoridade e poder reconhecido é necessário dar provas ao povo de que o exerce com boa-fé e no serviço da causa pública, envolvendo todos, porque a Nação é o símbolo maior que pode deve orgulhar todos os amantes da Pátria. Há muito para fazer e não esperemos que outros façam por nós, saibamos todos fazer mais e melhor por Angola, só desse modo podermos corrigir o que está mal.