terça-feira, 6 de abril de 2021
O ALARME DE CABO DELGADO
Há alguns meses que procuramos acompanhar com sensibilidade os acontecimentos em Cabo Delgado. Ciclicamente a comunidade internacional centra os olhares em conflitos regionais e Portugal não foge à regra da hipocrisia diplomática.
No quadro protocolado entre Estados existe por implementar uma Força Militar Lusófona, a qual exige treino e execução entre outras missões está teorizada que seria utilizada em situações tipificadas ao que ocorre em Cabo Delgado.
Tal desiderato está por cumprir!
Estamos cientes que Moçambique é um Estado soberano e tem no terreno organizações humanitárias a atuarem noutro tipo de natureza.
Existindo um conflito regional numa escala e dimensão que as Nações Unidas, não hipervalorizaram ao contrário de alguns órgãos de comunicação social, é legítimo que hajam interesses e motivações para forçarem o envio de militares portugueses e intervirem numa região em conflito que ultrapassa as fronteiras de Moçambique?
Devemos ter sensibilidade e atuar com discernimento nas ações, sabendo de antemão que há uma potência europeia, França, interessada em internacionalizar o conflito.
França que não resolveu o conflito Centro Africano, consequentemente, têm sido militares portugueses a contribuírem para a imposição da paz naquela região.
Somos favoráveis à cooperação técnico – militar e ao aprofundamento neste quadro de outro tipo de missões mas sempre no respeito na soberania do Estados integrantes da CPLP.
Portugal, não tem o direito de impor aos outros aquilo que muitas vezes renega.
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