segunda-feira, 10 de julho de 2023

PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 23

34. ARTISTA PLÁSTICA – MÁRCIA DIAS A cidadã angolana e artista-plástica conheceu a Casa de Angola em 2014 na primeira exposição realizada sob a orientação do signatário. Mais tarde, em Junho de 2015, viemos a saber que no âmbito do seu aniversário promoveu uma exposição que infelizmente foi um daqueles triste episódios de falta de leadade. Na ocasião o associado Paulo Soares transmitiu que uma artista angolana queria fazer um jantar e comemorar o seu aniversário com uma exposição na Casa de Angola, anuímos à escolha e perguntamos se era necessário algo mais. Ao que nos foi dito que nada seria necessário porque ele, Paulo Soares, tratava do jantar e ela apenas iria expor uns quadros. Mais tarde, viemos a saber que a artista – plástica fez alguns convites e um deles seria para quem representava a Casa de Angola, ao que o Paulto Soares informou ser ele próprio. São estes episódios tristes e bloqueios que deram muito trabalho conturnar e nesta data ainda nos faz ter menos consideração por certas pessoas. Voltando à angolana e artista-plástica Márcia Dias foi-nos apresentada em 2016 através das visitas que foi fazendo à Casa de Angola. Em 2015, fez a tal exposição que autorizamos que viesse a acontecer na Casa de Angola no âmbito do seu aniversário apesar de não termos sido convidados porque tal informação nos foi sonegada por quem ainda confiava em comandos à distância, estamos a referir ao associado Paulo Soares. Como dizíamos, mais tarde em reunião solicitada pela própria disponibilizou-se a ficar com uma sala para as suas atividades artísticas, comparticipando nos custos da Casa de Angola e ainda colaborar para desenvolver atividades nas nossas instalações para assim enriquecer e dignificar a imagem da associação. Em momento oportuno apareceu e empenhou-se na Casa de Angola, porque desde Julho de 2016 foi constituída uma equipa que “puxou” por tudo que foi ocorrendo sem as condições ideais e mínimas em muitas situações para satisfazer pedidos. Não temos dúvida em afirmar que a Casa de Angola hoje, em 2019, tem a expressão e a dimensão que possui, deve muito ao contributo da angolana e associada Márcia Dias, porque prometeu e cumpriu. E fez mais que muitos, que de igual modo tiveram projeção com a Casa de Angola, porque enquanto artista-plástica em todas as exposições por onde tem levado a sua arte, transporta a bandeira de Angola e a imagem da Casa de Angola. Sabemos que todo o seu empenho teve o reconhecimento na escolha que foi feita para pintar a imagem do Presidente João Lourenço e ser portadora da oferta em nome da comunidade angolana em Portugal. A quando da decisão em passar a colaborar na Casa de Angola à data em 2016, a mesma suportou obras de pintura da entrada e da sala em que ficou naquele período a ocupar, apesar desta boa decisão assumimos um erro de comunicação para com a associada Eugénia Araújo Santos, porque não demos prévio conhecimento desta decisão. Não por falta de consideração para com aquela nossa associada, mas sim pela pressão em estarmos isolados a desenvolver as atividades. Reconhecemos o mérito do trabalho da aritsta-plástica, com uma personalidade bem vincada nos seus comportamentos e que pela falta de comunicação adequada entre nós por vezes levou a pontuais rupturas. Sempre afirmamos que a Casa de Angola precisava de mais elementos como a equipa que liderou estes anos, por vários motivos, primeiro para ouvir senbilidades diferentes e também para se conseguir atender a inúmeras solicitações. Estava acordado, que a Márcia Dias pela utilização do espaço na Casa de Angola entregaria uma verba. No entanto, atendendo que de imediato foi suportando despesas, comprando bens decorativos e até de catering foi nossa decisão fazer refletir essas verbas como se tivessem sido pagamentos de Márcia Dias. Aquelas situações atrás referidas importa também salientar que a mesma pagou inscrições em Galas e jantares para que o nome da Casa de Angola aparecesse. Suportou despesas de refeições e deslocações que fizemos para promover também a Casa de Angola e outros artistas. Entendemos em determinado momento que deveríamos referir que a Márcia Dias era a diretora cultural, porque desse modo não colidia em nada com a Casa de Angola mas também dava outro relevo às suas decisões e peso institucional. Nunca durante este período, tivemos a cooperação de outros elementos, por motivos vários quer de natureza interna ou externa. Todos que cooperaram fizeram-no enquanto decorria o seu evento e nada mais. Posto isto, chegados ao final do primeiro semestre de 2019 e devido à dimensão também como attista que tinha adquirido, e pela instabilidade de cooperação com a associação Kilombo, foi acordado entre a três partes que esta associação trocaria de sala e a Márcia Dias passaria a usufruir de um espaço mais amplo para promover também a sua arte. Feito novo protocolo e seguindo a mesma lógica no que respeita aos pagamentos, a artista – plástica só tem em divida para a com a Casa de Angola o valor referente ao mês de Dezembro de 2019. Seremos acusados porque abrimos portas exteriores à Casa de Angola com exposições da Márcia Dias, é um fato. Fzemo-lo por dois motivos: primeiro pelo mérito e reconhecimento do seu empenho também em ajudar artistas – plásticos quer em exposições na Casa de Angola ou fora e uma segunda razão, porque tratar-se-ia de oportunidades para abrir novos horizontes de cooperação entre a Casa de Angola e essas outras entidades. Se estas situações corressem menos bem, houve casos assim, era preferível ter uma artista – plástica da casa e com proximidade para contornar os obstáculos de momento, bem como os vindouros. Sabemos de antemão o quanto na maioria, os artistas – plásticos são personalidades muito sensíveis e exigentes. Temos consciência que as suas informações e por vezes foi influenciada com ventos do cataclismo porque tem conhecimento da história de muita gente aqui referenciada e também porque lhe omitimos situações menos agradáveis. No entanto, esteve ao corrente da peada herança recebida e inclusive disponibilizou-se a ajudar na resolução do caso com a UNICER, o qual não teve seguimento de acordo com a proposta por nós apresentada. Lamentamos que algumas entidades angolanas e associados tenham procurado manipular a pessoa Márcia Dias com comunicação que promovesse litígios entre a equipa que liderava a Casa de Angola. Da nossa parte, mantivemos iirredutiveis nesses momentos, mesmo quando eram confrontados com falsidades que nos eram apontadas e este relatório repõe boa parte da verdade. Em jeito de síntese e porque foi o contributo também da Márcia Dias fica transcrito um balanço feito publicamente e referente ao ano 2018: BALANÇO DO ANO 2018 - CASA DE ANGOLA Fazer o balanço associativo nem sempre é fácil porque corremos o risco de ferir suscetibilidades em pessoas mais sensíveis, mas entendemos correr esse risco até para memória futura, e porque não trabalhamos pelo culto da personalidade mas sim pela imagem da Casa de Angola e simultaneamente de todos os artistas, escritores, agentes culturais e outros que acreditam que o fazemos por bem e tendo os bons exemplos associativos. Este ano fecha um ciclo que foi iniciado há quatro anos, com incremento em 2016, mas acreditamos que nada mais seja como no passado. As provas de carinho de envolvimento de recursos humanos que se têm juntado aos escassos existentes, são provas dessa esperança. 2018, permitiu que enquanto líderes da Casa de Angola, receber cerca de três dezenas de eventos de natureza primordialmente cultural, mas também outros com vertente de intervenção social, para além daqueles de forma interna, a Casa de Angola esteve representada diretamente ou indiretamente em mais de duas dezenas de eventos, alguns deles em locais fora da Área Metropolitana de Lisboa inclusive no exterior de Portugal. Reatamos algumas relações institucionais e constituímos novas parcerias associativas em cooperação que se pretende perpetuar no futuro. Acima de tudo é grato constatar o retorno à atividade da Casa de Angola de associados antigos e outros que aderem pela primeira vez, deste modo e com alguma criatividade de gestão possibilitamos manter a nossa “Casa” viva. Era desejável que muitos outros acreditassem na boa-fé dos princípios orientadores independentemente das divergências pontuais, as quais só permitem em diálogo convergir para o crescimento coletivo. Ficamos gratos pelo reconhecimento da atividade de alguns nossos mais diretos dirigentes sem descurar verificar que outros(as) nossos(as) associados(as) também têm sido enaltecidos em diferentes locais do país e no estrangeiro, no âmbito cultural. Devemos salientar que ao fim de vários anos, em 2018 voltamos a comemorar o aniversário da constituição da Casa de Angola e estamos que no próximo ano a festa será ainda maior. Um agradecimento a quem nos tem ajudado a projetar a imagem da Casa de Angola, quer seja através das redes sociais, ou pela comunicação social. Acreditados no ano 2019 ainda mais exigente e responsável abrindo-se um novo ciclo institucional em diferentes áreas de atuação, consolidando as existentes. Estamos juntos! Viva a Casa de Angola.

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