sexta-feira, 16 de junho de 2023

CITANDO ARTUR QUEIROZ

*Burlões Doutorados na Vigarice* ARTUR QUEIROZ Benja Satula nasceu no dia 11 de Novembro, 1978. Um ano e meio depois do 27 de Maio de 1977. Quando os racistas da África do Sul foram derrotados no Triângulo do Tumpo (Cuito Cuanavale) tinha apenas nove anos. Nas primeiras eleições multipartidárias era um menino de 13 anos, quase 14. Provavelmente por culpa do Estado, não sabe nada da História de Angola Contemporânea. Não sabe nada da Luta Armada de Libertação Nacional. Não sabe nada da rebelião da UNITA após as eleições. Não sabe nada do seu país e do Povo Angolano. Não é a minha opinião. Foi ele que revelou a sua absoluta ignorância ao longo de 192 páginas do nojo intitulado “Confissões de um Estadista”. Insultos gravíssimos, atentados à honra de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos são crimes, nada têm a ver com liberdade de expressão. Mentir, manipular, falsificar não é opinião, é banditismo puro e duro. Benja Satula é um bandido perigoso. O livro nojento que publicou destrói a História de Angola. Destrói a grandeza da luta armada contra o colonialismo. Viola o direito à honra e à consideração social de dois Chefes de Estado angolanos, Agostinho Neto, fundador da Pátria Angolana, e José Eduardo dos Santos, libertador da África Austral. O crime foi premeditado ainda que preparado em cima do joelho, como acontece com todos os arrivistas. Benja Satula é membro do Comité Central do MPLA. Foi guindado à direcção do partido pela mão do Doutor Tuti Fruti (Carlos Feijó), criado para todo o serviço do chefe de turno, na Presidência da República. Os dois Chefes de Estado que antecederam o Presidente João Lourenço são gravemente ofendidos, insultados, desonrados, por um membro do Comité Central do MPLA. Chegámos a este ponto, desde 2017. A psicovigaristanalfabetistacorneadoragrafista Solange Faria, coitada, não merecia ser usada como foi pelo Benja Satula e seus donos. Ainda sabe menos do que o corneado maridão (quem me disse ser corno foi um espírito que entrevistei, se é mentira, peço desculpas) mas tem uma vantagem, não é tão analfabeta como ele. Não é a minha opinião. O Satula é que resolveu dar um festival de analfabetismo militante ao longo das 192 páginas do nojo “Confissões de um Estadista”, uma aldrabice infame. Nunca é demais repetir que se trata de “entrevistas” ao espírito de José Eduardo dos Santos, após a sua morte. Mas também entrevistou Agostinho Neto que faleceu em 1979. Já no final da entrevista ao espírito do Presidente José Eduardo, ela invocou o espírito de Agostinho Neto e aí vai disto: “Sou Agostinho Neto, filho de Guilhermina Neto e José Pereira Neto”. Até as criancinhas da escola sabem que o Fundador da Nação Angolana é filho de Maria da Silva Neto (Vovó Maria) e Agostinho Pedro Neto. O Satula está cheio de doutorices na cabeça e não cabe lá nem um átomo de decência. O espírito de Agostinho Neto não sabe os nomes do pai e da mãe. Nos meus arquivos tinha uma fotografia que me foi cedida pelo Comandante Eurico quando o entrevistei no ano de 1974 em Cabinda. A foto mostra os comandantes Pedalé, José Eduardo dos Santos, Eurico, Gika e Foguetão. Quando fizemos um suplemento no aniversário do Presidente da República, usei essa foto e ofereci-a ao arquivo do Jornal de Angola. O Satula publica-a na página 13 do nojo apelidado de livro, sem qualquer crédito. Todas as fotos publicadas ao longo das 192 páginas não têm os respectivos créditos. Pirataria pura e dura. Exijo que a administração da Empresa Edições Novembro tome medidas. Não ofereci a foto histórica para ser usada numa vigarice infame. Solange Faria, a corneadoragrafista, entrevistou o espírito de Agostinho Neto. E o primeiro Presidente de Angola disse isto: “Assim que terminei os meus estudos em Coimbra regressei a Luanda, na década de 1970, para dar continuidade a todo o trabalho eu já tinha feito para derrubar o regime salazarista. Estive reunido com os meus camaradas em Luanda, Lúcio Lara, Mário Pinto de Andrade e Viriato da Cruz que tomamos a decisão de formar um governo após a queda do regime colonial”. Agostinho Neto não terminou os estudos em Coimbra. Licenciou-se em Lisboa. Não regressou a Luanda na década de 1970. Se o fizesse era logo preso e morto pelos colonialistas. Não reuniu em Luanda com Lúcio Mara, Mário Pinto de Andrade e Viriato da Cruz. Porque os seus camaradas também seriam presos e mortos. Estavam todos no exílio. Excepto Neto que dirigia a Luta Armada de Libertação Nacional no terreno. Viriato da Cruz já tinha abandonado o MPLA, passado pela FNLA e vivia na República Popular da China. Falsificar a História de Angola desta forma é crime sem perdão. O espírito de Neto continuou a responder à corneadoragrafistavigarista: “Eu era o que mais estudos e prestígios tinha pois era médico, poeta, já tinha algumas obras publicadas, foi assim que me foi concedida a presidência do partido”. Falsidades sobre falsidades. Agostinho Neto foi eleito presidente do MPLA pelos seus pares, em Kinshasa, no ano de 1963. E nessa altura o movimento já tinha vários médicos nas suas fileiras. Um deles chama-se Américo Boavida, que morreu em combate pela Libertação da Pátria Angolana. O Satula só quer saber de dinheiro fácil e de extorsão. Há neste nojo chamado livro uma clara linha de extorsão. O MPLA nesse tempo não era partido político. Ninguém se referia ao MPLA como um partido. Sempre como movimento. O Satula é tão analfabeto, tão ignorante, tão pária da História de Angola que não sabe a diferença entre um movimento político e um partido. No movimento cabiam todos os que queriam lutar pela Independências Nacional. No partido só entram os que estão de acordo com o seu programa e a sua ideologia. Este doutorado em imbecilidade e falsificação é membro do Comité Central do MPLA! O Doutor Tuti Fruti (Carlos Feijó) e a besta insanável têm de ser expulsos imediatamente do partido. O casal maravilha na vigarice obteve dos “espíritos” declarações absolutamente delirantes sobre a génese da República Popular de Angola. O espírito de Agostinho Neto disse à Solange vigaristacorneadoragrasfista que fez “Acordos com Portugal”, secretos, antes do Acordo de Alvor. Criaram uma comissão de transição do poder. Secreta! Disse o espírito de Agostinho Neto aos dois burlões: “ O camarada Mário Soares e a vasta equipa que lhe acompanhava, Jerónimo de Sousa que fazia parte da equipa, Cavaco Silva, Marinho, entre outros, que fazia parte desta Comissão de Transição do Poder. Os contactos começaram, muito antes da independência de Angola, já havia rumores de independência nos outros países africanos, nos finais de 1974, começaram a fazer-se acordos. Quando da celebração do Acordo de Alvor, já havia acordos celebrados. O diálogo com Portugal já havia sido feito, pois Portugal sairia mais a ganhar tendo-me como Presidente da República do que com o camarada Jonas Savimbi ou o camarada Holden Roberto”. Só um analfabeto absoluto escreve assim. Só um ignorante quadrado inventa tais falsidades. Em 1974, o líder do Partido Comunista Português era Álvaro Cunhal. Jerónimo de Sousa era operário metalúrgico e nem sequer estava na direcção do partido! O Satula vigarista (segundo o espírito que entrevistei) lançou este livro nojento para destruir a imagem e a honra de quem faz sombra aos seus donos, mesmo morto. Se o Doutor Turti Fruti (Carlos Feijó) está metido na tramoia, é fácil saber quem paga ao animal cornupto. De Nito Alves, o espírito de Agostinho Nerto disse isto: “Era um verdadeiro cérebro político, um Pensador acérrimo de ideias que foram fundamentais para desenvolver o movimento que nos levou a combater a opressão colonial”. Parece loucura, não é? Nito Alves, segundo o próprio, entrou no MPLA em 1968 (o que é falso…) mas foram as suas ideias que guiaram o movimento nascido em 1956 (o herói do Satula só tinha dez anos!) na luta pela independência! a luta armada começou em 1961. Nito Aves tinha 15 anos! Mas foram as suas ideias que conduziram à Independência Nacional Os mitos também se abatem. Nito Alves diz que aderiu ao MPLA em 1968, na I Região Política e Militar do MPLA. Mas nessa época, as sucessivas operações militares portuguesas, que culminaram com a Operação Nova Luz, tinham destruído todas as estruturas guerrilheiras e as bases de apoio. O impostor chegou a comandante da guerrilha quando já não havia guerrilha. O impostor dizia que frequentou o Liceu Salvador Correia, em Luanda. Mentira. Em 1974, quando percebi que o homem papagueava umas frases feitas, desconfiei da sua capacidade e sobretudo da sua formação. Era um básico. Apurei que na secretaria do liceu não existia registo de qualquer matrícula de Alves Bernardo Baptista (Nito Alves). Nem como aluno externo. Isto é, estudantes que frequentavam escolas particulares faziam exames do segundo, quinto e sétimo ano no Liceu Salvador Correria como “alunos externos”. Ele não fez qualquer exame. Em meados dos anos 60 abriu em Luanda o Liceu Paulo Dias de Novais nas antigas instalações do Liceu Feminino. Consegui apurar que ele nunca esteve matriculado nesta escola nem fez exames como aluno externo. O homem passou a dizer que foi aluno do Colégio das Beiras. Eu andei lá dois períodos porque tive de cancelar a minha matrícula no Salvador Correia, por razões disciplinares. Não havia lá nenhum Alves Bernardo Baptista (Nito Alves) no meu tempo. Somos praticamente da mesma idade. Ainda em 1974 perguntei ao Comandante Ingo se Nito Alves era comandante na I Região. Resposta: “No meu tempo não”. Trabalhei com César Augusto (Kiluanje) Comandante da I Região Política e Militar do MPLA. O dirigente máximo. Trabalhámos horas e horas, na preparação de um dos seus livros. O assunto 27 de Maio era tabu. Mas um dia perguntei-lhe: Nito Alves era comandante? Resposta “Não”. Disse muito mais mas não vou revelar porque ele me pediu sigilo. Perguntem aos comandantes verdadeiros, Ingo e Kiluanje, se Nito Alves era comandante. Mentira. Dizem que ascendeu à direcção do MPLA porque teve uma participação excepcional no congresso de Lusaka. O congresso não aconteceu. O espírito de Agostinho Neto também falou de Matias Miguéis, dirigente da ala maoista do MPLA, que saiu do movimento para aderir à FNLA. O Satula chama-lhe “camarada Mingues” e diz que foi morto em 1974/75”. Mentira. Trocou-lhe o nome e a da data da morte. Devia ter perguntado ao espírito de quem o matou. Por fim o espírito de Agostinho Neto disse isto à Solange psicovigaristagrafista: “Muitos dos nossos grupos de execução eram sem rostos, encabeçados pelos responsáveis militares, na altura, vulgo, comandantes, generais, estes tinham a responsabilidade de criar Departamentos dos sem rosto que faziam a execução de determinados trabalhos”. No tempo de Agostinho Neto as FAPLA tinham comandantes mas não tinham generais. Só com as Forças Armadas Angolanas (FAA) Angola teve generais. Amanhã vou revelar as aldrabices e vigarices sobre José Eduardo dos Santos pela boca do seu espírito, entrevistado pelo casal burlão. As coisas que sou obrigado a ler!

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