domingo, 23 de maio de 2021

SEM MAIS JORNAL 21MAI21

CIDADANIA LIVRE E EXIGENTE. PRECISA-SE! Em cada ano que vivemos sentimos mais imbuídos das nossas responsabilidades por defender princípios de cidadania livre e exigente perante o todo coletivo. Não nos consideramos heróis nem procuramos condecorações, apenas queremos rir de alegria quando partirmos para o Oriente Eterno, pela obra feita com o mesmo grau de satisfação que choramos de felicidade quando viemos ao Mundo. Todos cumprimos uma missão na Terra e estamos de passagem usufruindo do bem comum daquilo que já cá estava e deixamos para outros o melhor, esforçando que a herança possa proporcionar sempre a melhor qualidade de vida às gerações vindouras. Infelizmente, nem todos assim pensam e muitos menos agem com aqueles valores. Se antes de Março de 2020 a competitividade era valorizada num mundo liberal da sociedade, e disso não abdicamos mesmo na pós-pandemia, também entendemos que os equilíbrios são o melhor dos Mundos para viver. Não acreditamos em igualdade de classes, mas acreditamos em diminuição de assimetrias e melhor equidade nos direitos e deveres de cidadania. Há um ano e dois meses, nos primórdios da pandemia, usufruímos do bem-estar no complexo Z-Mar. Na ocasião era voz corrente naquele espaço e região os problemas da pandemia que já afetavam alguns cidadãos e trabalhadores que trabalhavam em condições não toleráveis, acrescido do fato de que já tinham sido detetados sinais de doença no seio daquela comunidade. É lamentável que a maioria do decisores políticos: Governo e partidos políticos só 14 meses daquela referência tenham descoberto o caminho da boa-esperança. Aos decisores políticos na generalidade e na atualidade falta-lhes a competência da arte de governar de outrora e assumir estratégias de futuro para as gerações vindouras. E quando confrontados com problemas presentes, respondem como o cidadão Cabrita que não tem a mínima qualidade e sentido de responsabilidade para ser ministro; a sua progressão na carreira deve-se aos serviços prestados na escuridão das sombras a outros. A cidadania mais do que há ano exige transparência e divergência livre para que os decisores políticos não considerem que os seus mais diretos colaboradores pela servidão ao poder e aos tachos lhes são leais e contam a verdade toda. Antes de servirmos uma bandeira partidária ou de qualquer outra natureza somos cidadãos e temos o dever de denunciar com clareza e sem tibieza, atos corruptivos, atos de desumanos e acima de tudo agir para mudança da sociedade. Que ninguém pense que tudo compete a outros. Devemos respeitar a hierarquia das autoridades e dos poderes instituídos mas não prestar vassalagem subserviente. Da nossa parte consideramos um atentado à saúde pública a permissão em colocar um écran, à porta do Estádio de Alvalade como direito à manifestação como condenamos veementemente a oferta de saco de prendas à porta da Assembleia da República ao um guarda e forças de segurança, contendo material do Benfica, a não ser que tenha sido um ato contínuo pelos corredores até chegar à Comissão de Inquérito. No passado, por muito menos um cidadão como Jorge Gonçalves foi preso de madrugada em Lisboa, e não há coragem para constituir arguido e julgar, o cidadão Luís Filipe Vieira? A sociedade não se pode queixar dos magistrados que tem, dos políticos que tem, dos patrões que tem, dos sindicalistas que tem e também não se pode queixar dos operários que possui. Tudo é fruto da consciência de cidadania. Enquanto, não mudarmos mentalidades e forma de estar na gestão do bem comum que é de todos, e encararmos que estamos cá de passagem. Vamos continuar a empobrecer enquanto país e a cavalgar as ondas dos escândalos oportunistas permitindo agravar assimetrias humanas.

Sem comentários:

Enviar um comentário