segunda-feira, 15 de julho de 2024

CARTA AOS MILITANTES DO PSD EM JANEIRO 2022

Caras e caros companheiros Vivemos um processo eleitoral nacional de enorme importância para o País e subsequentemente para o PPD/PSD. Em plano secundário os interesses de uma seção como Alcochete e em especial as motivações pessoais. Tenho sempre defendido que um partido é para conquistar poder e contribuir para mudar a sociedade ou a comunidade onde tem intervenção, não tem que ser um grupo de amigos; isso fica aos movimentos cívicos. Também não me move motivações profissionais e familiares. A seção PSD Alcochete tendo sido um motivo de gozo no seio da comunidade onde procuramos atuar. Entendi que é chegado o momento em quebrar um silêncio que tem contribuído para certos acontecimentos tenham ocorrido ao longo dos anos, sem transparência nas decisões. Somos muito exigentes para com outcabamos por ter práticas idênticas entre portas e no fundo também contribuímos para o empobrecimento do país, por utilizarmos expedientes pouco claros e envolventes. Antes que as vozes da intriga se levantem, assumo que em 2008, regressei ao PPD/PSD do qual tinha saído em 1975, por motivos diversos; porque em 2007, na época no CDSPP, pediram-me para baixar a guarda no combate à corrupção na troca de ter um cargo público e político. Não sou exemplo, mas sou livre para dizer o que penso e sinto! Quero um PSD em Alcochete ganhador e com poder, mas para que tal aconteça é preciso mudar muito e agir mais. Os estatutos e regulamentos do partido permitem intervir nos órgãos próprios, mas esses órgãos na seção não funcionam conforme poderei descrever. Começo por dizer que os estatutos definem que a comunicação para com os militantes é via carta tradicional ou correio eletrónico, em Alcochete muito raramente tal acontece e por isso há militantes fora de circuito em permanência. As considerações que serão produzidas são de natureza política porque nem estou preocupado nas questões pessoais ou amizades, pelo fato de que esta mensagem ser mais importante na defesa do Partido. Não consigo entender por que razão o companheiro Ricardo Alberto propala a todos os cantos que só anda por aqui para dar apoio dinâmico ao neto. Não entendo por que razão a agora companheira Isabel Ferraz há anos que é o rosto independente como autarca numa freguesia e só agora é militante. E pior é a companheira Andreia Sousa, sua filha, ser líder da JSD e o rosto do PSD rosto na Assembleia Municipal. Por isto e muito mais parece que o PSD tornou-se um grupo familiar, porque todos os outros vão se afastando e há gente que não entra nem transfere a militância para não pactuar com mediocridade. Pergunto e os outros militantes são o quê? Não recebem informações de nada do que se passa nos órgãos autárquicos, há anos que isto acontece! Nem o sentido de responsabilidade enquanto política possuem, porque faltam aos seus compromissos como eleitos para um órgão do Estado e do poder local. Somos chacota na comunidade de Alcochete, com rostos como estes que faltam à tomada de posse porque foram de férias e noutro caso renunciam de imediato ao mandato para que foram eleitos por uma bandeira. Sim, companheiro Ricardo Alberto! Os militantes do PSD Alcochete deveriam ter uma explicação sua, sobre as razões que o levaram a renunciar ao mandato na Assembleia Municipal, tendo sido eleito pelas cores que a todos une. Já agora seria de explicar por que razão, os eleitores não valorizaram o seu passado profissional numa antiga instalação em Alcochete bem como o seu passado como dirigente desportivo. Seria de grande honestidade que atendendo ao seu percurso, que não tivesse aceitado a candidatura externa e nomeadamente de novo a interna, porque a sua credibilidade política externa não abona em nada aquilo que aparenta. Sim, companheira Isabel Ferraz durante todo o tempo em que foste até agora autarca enquanto militante não tive conhecimento de uma única intervenção e do que se passa na Junta de Freguesia de S. Francisco. Tivemos um vereador, companheiro Pedro Louro, eleito e que nos dois últimos anos acumulou as funções de presidente da Seção para quê? A população durante 4 anos não deu conta da sua existência, exceto nas festas, os militantes nunca tiveram conhecimento das suas intervenções e assuntos debatidos. Sim companheiro Pedro Louro! É uma vergonha política na campanha eleitoral fazer visitas e distribuir cartões na qualidade vereador. O que demonstra que durante 4 anos, nem as associações, clubes e empresas tiveram uma visita tua. E não venhas com desculpa da pandemia, porque essa é a desculpa de um perdedor, como é a mesma de dizer que houve voto útil noutra força politica por causa de um fantasma, demonstra que não percebeste sinais de nada. Tens que perguntar ao companheiro Ricardo Alberto se desta vez votou em ti ou votou no Luís Franco, como o fez e assumiu publicamente no passado. Companheiros (as) Não vou ser brando nas palavras porque não preciso de nada da seção de Alcochete para uso pessoal e familiar, nem político. Mas, é altura de que todos percebam de andar demasiado tempo em silêncio e permitir que algumas coisas aconteçam e não projetam o PSD ao nível autárquico Companheiro Pedro Louro, explica a todos porque foste afastado das listas do PS na Junta de Freguesia da Atalaia e esclarece o teu passado como dirigente desportivo no Montijo e não te esqueças de dizer que herdaste uma estrutura associativa de pais e permitiste que ela ficasse controlada por cidadãos com pensamento político diferente do nosso. Já agora não te esqueças em acrescentar, por que motivo há responsáveis na educação em Alcochete que te fecharam as portas quando passaste a ter alguma intervenção politica. Companheira Andreia Sousa! Ainda és jovem, não vou abordar as relações familiares. Mas, os militantes de Alcochete, têm que saber que defraudaste as expetavas de todos, foste eleita para ir ao Congresso e abordar também temas de interesse conjunto. Tendo uma oportunidade para usarmos da palavra e valorizar a militância de Alcochete. Que fizeste? Não te inscreveste e nem para me ceder tempo como estava combinado. Uma líder é para se assumir e não só para a intriga e passear. Companheiro João Louro, se tivesses sido eleito como deputado recomendaria que a levasses como assessora e deixasses que outros da JSD assumissem o dinamismo necessário. Companheiro João Louro! Queria desejar-te felicidades pela tua eleição num mandato de elevado valor. Mas, não posso calar e lamentar a falta de transparência na tua indicação para a lista, com uma reunião da Comissão Política sem quórum para uma decisão desta natureza e o teu pai não devia ter tido intervenção. Mas, compreendo porque ele assim o fez, cumpriu a missão dele como pai, que há 15 anos afirmou que te iria meter num partido politico para te dar uma carreira politica. Só é culpa de todos os militantes, a situação de vós em familia, terem vivido sempre fora de Alcochete e tenham utilizado uma estrutura que pouco mexe. Temos permitido que os interesses oportunistas tenham prevalecido em detrimento do bem maior. Caros (as) companheiros (as) Não vou ser brando com as palavras porque é o momento de todos acordarem e dizerem o que querem, a continuidade no encolhimento para a mediocridade ou termos mais e mais militantes e daí termos verdadeiramente uma qualidade acima da média na política de Alcochete? Em Outubro, apresentei ideias e foram poucos que as rebateram ou acrescentaram valor. Nunca quis discutir cargos só afirmo que o ciclo político do companheiro Pedro Louro, nesta fase recente terminou! As minhas ideias assentaram em agregar para o combate externo não será necessário transcrever a mensagem da Assembleia de Seção de Outubro, mas fica disponível para quem não se recordar da mesma. Seguidamente, veio o congresso procurando galvanizar a militância de Alcochete, no congresso que poderíamos ter tido mais tempo de intervenção se a companheira Andreia Sousa tem cumprido na plenitude o que foi de forma transparente combinado. Não posso deixar de fazer uma referência ao Presidente da Mesa da Assembleia de Seção, companheiro Ricardo Alberto, recebeu uma carta de dois militantes e nunca respondeu. É falta de respeito e acima de tudo de educação! Mais grave, é tendo sido feito um convite aberto para um encontro na sede e simultaneamente via zoom com todos os militantes para recebermos contributos para as intervenções no congresso, no dia do encontro os presidentes da Mesa e da Comissão Política não se dignaram a abrir a porta da sede e estarem presentes. Não entendem que não são os donos, mas sim meramente desempenham um cargo e devem respeitar todos os militantes e não só os que dizem sim a tudo. Companheiros (as) São avaliações de natureza política de forma incisiva e assertiva, mas estas considerações deveriam ter sido enunciadas em Assembleia de Seção, tudo fiz e fizemos para que tal acontecesse. Depois do Congresso, sob proposta da companheira Cristina Catita, tive uma conversa com o companheiro Pedro Louro, afirmei que estaria disponível para explicar aos militantes, as ideias que propunha mais uma vez e não apresentaria candidatura à Comissão Politica para fracionar. Companheiro Pedro Louro, não abordou ideias mas apenas pessoas. Sempre afirmei que todos somos importantes numa seção que tem minguado e queria debater ideias e um projeto e não pessoas. Causa-me perplexidade ao constatar que os anteriores Presidentes da seção nenhum reconhece capacidade e competência no companheiro Pedro Louro para inverter o ciclo político e maior estupefação o próprio tecer enormes críticas aos visados atrás e alguns outros militantes, que agora apresenta na sua lista Comissão Politica, como por exemplo o companheiro João Pinho, que mais parece um porta-voz do PS no Samouco. Poderia citar outros casos se apresentam na sua lista. Diga-se em abono da verdade a lista que apresenta demonstra um total desconhecimento dos Estatutos e do modo de trabalhar num órgão colegial para cumprir todos os pressupostos. Caso haja, a insensatez de voltar a ser eleito, serei o primeiro a exigir o total cumprimento dos Estatutos e Regulamentos e transparência para com os militantes. Voltemos à nossa clareza da exposição. Tendo sido inviabilizada a conversa com os militantes, segundo documento escrito enviado pelo companheiro Pedro Louro, assumo como primeiro proponente de uma Assembleia de Seção extraordinária, ao abrigo do artigo 54º dos Estatutos. A Mesa respondeu que tal não estava cumprido, como tal iremos recorrer para os órgãos jurisdicionais do partido, nem que seja para que alguns saibam como são as regras do partido. Sequencialmente, consideramos de um oportunismo de baixo nível político convocar um ato eleitoral interno num momento em que se estava uma disputa eleitoral nacional. Como tal e com total transparência é importante que os militantes de Alcochete saibam que está um recurso em sede de Conselho de Jurisdição Nacional. Alguns de vós, interrogar-se-ão por que razão este relato circunstancial. Isto são regras de um partido politico e internamente, tudo deve ser discutido para formar as pessoas e crescermos enquanto partido. A ausência de debate e a falta de transparência de processos tem contribuído em muitas regiões e em especial em Alcochete para o PSD ir desaparecendo, deixando de ser alternativa; o espaço será sempre ocupado por outros porque os eleitores não ficam órfãos. Gostaria, ter tido a oportunidade tecer estas considerações se tivesse sido convocada uma Assembleia de Seção a seguir ao ato eleitoral de ontem e posteriormente as eleições internas. Não o quiseram e bloquearam. Estarei sempre disponível para o PSD, no que respeita à seção o futuro a Deus pertence. Não posso deixar de constatar a mentira e propagandeada pelo companheiro Pedro Louro dizendo que um dos militantes mais antigos, companheiro João Nunes do Valle aceitou encabeçar uma suposta Comissão de Honra. Digo suposta porque retirado o nosso companheiro, não sobra nenhum militante de pleno direito e ativo na presente data na seção. Companheiros (as) Esta é uma reflexão profunda e sabermos qual a escolha que pretendemos fazer para os próximos anos pelo menos ao nosso nível. Não esquecer que há três meses tivemos um novo mandato autárquico e agora eleições nacionais, onde perdemos força. O combate político faz-se de ação e intervenção e não de outras características que ficam para os movimentos cívicos. Companheiro José Martins, disse-o ao companheiro Pedro Louro e assumo por escrito é um erro político se viesses a ser eleito para a Comissão Política, pelas funções que desempenhas. Um dia que fosse necessário deliberar sobre alguma matéria critica na área que bem conheces o PSD de Alcochete estaria condicionado. Mas, a tua presença num grupo de estudos é uma mais-valia para a seção. Todos deveríamos ter tido tempo para conversar de forma aberta e transparente, assim não aconteceu até este momento, deverá ocorrer no futuro, porque não mais consentirei que os Estatutos, Regulamentos e a transparência não sejam cumpridos no PSD Alcochete. Na política nunca quis amizades mas sempre lealdade na divergência consolidando a convergência de ideias. A todos desejos felicidades nas vossas vidas pessoais. Os melhores cumprimentos Zeferino Boal A mensagem não foi entregue Ocorreu um problema ao entregar a sua mensagem a sergio.nobre@igfse.pt. Consulte os detalhes técnicos abaixo ou experimente enviá-la novamente dentro de alguns minutos. SABER MAIS A resposta foi:

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