terça-feira, 27 de agosto de 2024

DISCURSO JOÃO LOURENÇO

DISCURSO DO CAMARADA PRESIDENTE DO MPLA CAMARADA JOÃO LOURENÇO POR OCASIÃO DO ENCONTRO NACIONAL COM OS PRIMEIROS SECRETÁRIOS DOS CAP. -Camarada Vice - Presidente do Partido -Camarada Secretário Geral do Partido -Camaradas da Direção do Partido -Camaradas Primeiros e Segundos Secretários dos Comités Provinciais do Partido -Camaradas Primeiros Secretários dos Comités de Acção do Partido -Caros Camaradas - Angolanos e angolanas Agradeço ao Secretariado do Bureau Político pelo convite endereçado para presidir a este Encontro Nacional com os Primeiros Secretários dos Comités de Acção do Partido com o lema “Todos para as Bases, Todos para as Comunidades”, que acontece na sequência da realização das Assembleias de Balanço e Renovação de Mandatos dos Comités de Acção, realizadas de Maio a Agosto do corrente ano por todo o país. Antes de mais, endereço os meus parabéns a todos os Primeiros Secretários dos Comités de Acção do Partido, pela eleição à liderança desta muito importante estrutura do nosso Partido. Através de vós, estendo as felicitações aos militantes de todo país pela forma disciplinada e comprometida como se engajaram neste processo, graças ao qual se apresentam hoje nesta sala as direcções renovadas destas estruturas de base. São os Comités de Acção do Partido, os Primeiros Secretários e os vossos militantes lá nas comunidades onde estão inseridos que, através da interacção no dia a dia com os cidadãos, dão a conhecer o projecto de construção de Nação do MPLA, o seu passado de lutas e de vitórias, o presente de trabalho árduo para resolver os problemas económicos e sociais que afectam os nossos cidadãos, para garantir um futuro risonho de paz, prosperidade, liberdade e desenvolvimento. São os camaradas que mobilizam os cidadãos para as fileiras do nosso Partido. Nesta etapa crucial da vida do nosso Partido e do país, decidi vir pessoalmente reunir com as bases, ouvi-las sobre os caminhos a seguir para fortalecer cada vez mais o nosso Partido, reforçar a nossa unidade em torno dos ideais do MPLA. Ao longo da sua existência como força política que mobilizou e congregou os angolanos à volta da causa da Independência e dos ideais da liberdade, bem-estar dos angolanos e progresso social, o MPLA soube sempre fazer as leituras correctas das diferentes etapas da luta e do tempo, fortalecendo a organização e o funcionamento das estruturas do Partido, de modo a torná-las cada vez mais modernas, dinâmicas e actuantes, visando a melhor inserção do Partido na sociedade e, assim, estar sempre em melhores condições de liderar as principais transformações políticas, económicas e sociais no país. Foi esta a razão da necessidade de permanente renovação para reforçar cada vez mais as bases do nosso Partido que realizámos as Assembleias de Balanço e Renovação de Mandatos dos Comités de Acção. Este ano vamos realizar ainda o Congresso Ordinário da JMPLA e o Congresso Extraordinário do MPLA que, como é óbvio, não terá renovação de mandatos, eventos de relevante importância para o nosso Partido na actual conjuntura nacional e internacional que se vive. Contudo, é nas bases do Partido onde devemos permanentemente prestar a nossa atenção por serem elas que no dia a dia asseguram o funcionamento do Partido, trabalhando com as comunidades onde estão localizadas, enquanto os órgãos superiores - o Comité Central e o Congresso do Partido -, se reúnem com uma periodicidade muito larga. Quando um edifício tem o telhado danificado, ou uma parede rachada, em pouco tempo se reabilita, mas se as suas fundações, seus alicerces não forem sólidos, com certeza que o edifício se desmorona. O MPLA é um grande edifício, o maior edifício político-partidário que Angola conhece desde os anos cinquenta. Por isso cuidemos das suas fundações, dos seus alicerces que são os milhares de Comités de Acção do Partido, porque são eles as bases da sua sustentação contra as tempestades criadas pelos nossos adversários, que não fazendo oposição, encorajam e fomentam a desordem, organizam e lideram a subversão, como ficou evidente agora na aprovação da lei contra a vandalização dos bens públicos, tendo ficado provado o que já era evidente, que estão por detrás destas práticas antissociais e criminosas. Queremos ver os nossos Comités de Acção mais inseridos na sociedade, nas comunidades, não a consumir o tempo em reuniões e leitura de documentos apenas, mas a interagir com as pessoas, com as angolanas e angolanos independentemente da sua filiação partidária, para com eles abordar os problemas reais da vida que os afligem, ligados à habitação, água, energia, escola para os filhos, saúde e outros. Mesmo ali onde o Executivo, os Governos provinciais e municipais ainda não os resolveram, não fujam ao diálogo, sejam sinceros, abertos e transparentes, porque às vezes uma simples palavra pode confortar o cidadão necessitado. Apesar das dificuldades ainda existentes, dos problemas ainda por resolver, é preciso dizer ao cidadão o quanto o Executivo suportado pelo MPLA tem feito em prol do progresso, do desenvolvimento económico e social do nosso país. Os investimentos em escolas e outros estabelecimentos de ensino, os hospitais de diferentes níveis de atendimento, os projectos de água e energia, de habitação, a rede viária que está a ser feita ou reabilitada, os portos e aeroportos a serem construídos ou reabilitados, as refinarias de petróleo a serem construídas para aumentar a oferta de produtos refinados como o diesel e a gasolina, os grandes projectos de combate à seca no sul de Angola que começam já a inverter a situação vivida até há dois anos, a melhoria do ambiente de negócios que fez aumentar a produção interna de bens e de serviços essenciais, os apoios e importância que se está a dar à agropecuária e pescas, sobretudo à agricultura familiar, que não só aumentou a oferta de bens alimentares produzidos no país, como vem melhorando a condição de vida das famílias no campo, estando todos esses investimentos e empreendimentos públicos e privados a gerar mais emprego, sobretudo para os jovens. Caros Camaradas Os nossos camaradas Primeiros Secretários dos CAPs merecem todo o nosso respeito e consideração pelo trabalho que realizam, sem a preocupação do mediatismo que as câmaras fotográficas e a televisão proporcionariam caso acompanhassem o seu trabalho, mesmo assim continuam a realizar seu trabalho de forma incansável. Pena é que nas ocasiões em que precisamos de preencher vagas nas direcções do Partido nos mais diversos escalões até ao Comité Central, muitos destes camaradas são preteridos a favor de outros que, com jogos de influência, amparados por alguns que já são membros da Direcção, acabam por conseguir de forma desmerecida as vagas por preencher. Esta situação deve ser sempre denunciada e corrigida, pela necessidade de haver maior lisura, honestidade e justiça nos processos de renovação de mandatos em todos os escalões da hierarquia do Partido. Caros Camaradas Todas as conquistas alcançadas em todos os domínios da vida nacional, na política, na defesa, no desporto, na cultura, na educação, na ciência e investigação, na economia, na justiça, na vida parlamentar, na governação, tiveram sempre a mão, a participação e o forte engajamento dos jovens e da mulher. O MPLA continua verdadeiramente apostado em promover os jovens e a mulher, tanto no seio do Partido como nas instituições do Estado. Poucos países valorizam tanto o papel que o jovem e a mulher desempenham na sociedade, ocupando os mais altos cargos da hierarquia do Partido e do Estado como nós o fazemos. O leque de funções ocupadas é grande, vai desde administradoras municipais, governadoras cujo número acaba de crescer, presidentes dos Conselhos de Administração de grandes empresas, reitoras de instituições do Ensino Superior, Ministras, Venerandas Juízas Conselheiras de Tribunais, Presidente da Assembleia Nacional, Vice-Presidente do Partido e Vice-Presidente da República. A luta pela emancipação da mulher e pela igualdade do gênero em Angola é um facto e não apenas uma mera intenção que se esgota em discursos vazios que não reflectem a realidade. As mulheres angolanas vêm ganhando de forma visível o seu espaço de influência e participação na nossa sociedade. Caros Camaradas Muitos dos nossos jovens angolanos deram provas de estar preparados para ocupar também importantes funções no aparelho do Partido e do Estado. Recuemos ao longínquo ano de 1979, quando naquele momento difícil que os angolanos viviam pela perda do Camarada Presidente António Agostinho Neto e enfrentando invasões militares de forças externas, o MPLA confiou à direcção dos destinos do país ao camarada José Eduardo dos Santos, um jovem na altura com apenas 37 anos de idade. Vamos, por isso, continuar a apostar nos nossos jovens, prepará-los e dar-lhes todas as oportunidades de ascenderem até onde suas capacidades permitirem, inclusive para a assumpção do mais alto posto de Presidente da República. Caros Camaradas Angola vai comemorar no próximo ano os cinquenta anos da sua existência desde que aos 11 de Novembro de 1975, sob o troar dos canhões da batalha de Kifangondo, o então Presidente do MPLA, o Dr. António Agostinho Neto, declarou ao mundo a Independência Nacional de Angola. Será um ano de festa, de comemorações, mas também de reflexão sobre os caminhos trilhados nestes cinquenta anos: onde Angola estaria hoje? Quê nível de desenvolvimento económico e social teria hoje, se não tivéssemos sido vítimas da Guerra Fria? Com certeza que estaríamos bem longe, bem melhor! O MPLA vai continuar a trabalhar para Angola e para os angolanos, para o desenvolvimento e progresso social. Com as reformas em curso, o combate contra a corrupção, a criação de um melhor ambiente de negócios, a diversificação da economia, o sucesso do programa com o Fundo Monetário Internacional, a maior abertura ao mundo, vemos um futuro risonho para o nosso país, Angola. Mas para isso, precisamos de manter a unidade e coesão interna do nosso Partido, combater qualquer tentativa de nos dividir, porque só unidos somos fortes e em condições de cumprirmos o nosso papel histórico. Todos somos poucos para a grande empreitada que ainda temos pela frente, a de fazer de Angola um grande país, com uma economia forte e resiliente. A Luta Continua A Vitória é Certa

terça-feira, 20 de agosto de 2024

CITANDO JOÃO PINTO - PROF. UNIVERSITÁRIO

ANGOLA AVANÇA EM CADA ÉPOCA E SEUS CONTEXTOS Tenho acompanhado muitos discursos que pensam sempre sobre o passado que condenaram e criticam sem memória nem ponderação um presente de coragem na moralização da sociedade para uma Angola melhor para todos. Claro que só sente-se falta do que não se reconheceu no devido momento e não soube torar lições de um passado que já foi presente. Por isso, diz-se que a mudança exige do interessado flexibilidade e assumir o risco. Cada época faz os seus homens uns conservadores outros revolucionário. O conservador aceita a realidade, mas vai reformando. O revolucionário muda tudo numa utopia imprevisível que pode ser bom se correr beme mau se correr mal, por isso, a revolução destrói até seus filhos, já a reforma protege até seus enteados por ser moderada entre a tradição e modernidade... Negar que Angola tem mudado e garantir uma sociedade responsável e ética ou ideal, não é racional quer embtermos materiais quer espiritual, vemos nos debate de mais exigência, qualidade e responsabilidade. Isto é bom, leva ao desenvolvimento... A fome aqui ou ali, existe e existirá sempre, temos de saber quem é quem e o que faz, só com um censo efectivo e uma planificação permanente que projecte a incerteza e a imprevisibilidade do crescimento demográfico versus políticas públicas que ajudem a diminuir a falta de escolas, assistência social e protecção efectiva dos vulneráveis, só possível com rigor em tudo e responsabilidade dos actores públicos e da sociedade civil... Também só alguém sem formação lógica pode fazer tamanha afirmação desparata de que "está tudo pior"e quem creceu a deitar abaixo tudo que se faz! Está tudo mais exigente e responsável, esse sim é o desafio... Mas criar políticas como o Kwenda, edificar hospitais de nível três em todas regiões e diminuir as juntas para o exterior, aos concursos públicos para mais de 46 mil técnicos de saúde, mais professores, mais responsabilização para actos de improbidade comprovados em tribunais é retrocesso? A subidas de Angola nos Rankings sobre corrupção ou transparência foi invenção?... Claro que de 2017- 2022, a economia não foi generosa por crise causada pela redução do preço do petróleo e pandemia que felizmente bem gerida internamente e salvou vidas por opção do Executivo, ressentindo ainda mais numa economia de contenção... Reconhecemos que ainda temos muito a melhorar e transformar para o bem dos angolanos. Mas não é sério fazer acusações sobre regressão social e insultar quem procura fazer o seu melhor por mandato democrático e faz dentro das instituições!... A crítica democrática faz bem ao pluralismo, mas o respeito à dignidade até dos adversários mostra civismo. Quem se classifica de "incompetência " devia provar sua competência como profissional, criador, líder ou pelos seus feitos enquanto especialista comprovado e reconhecido por um júri imparcial numa academia numa licenciatura, mestrado ou doutorado ou pós graduação, nunca como adjectivos para desmotivar ou insultar à distância ou como jogador de bancada... Sempre tivemos patriotas prontos para destruir ou impedir quem constrói ou para destruir sementes, roubar gado ou destruir produção! Superamos, mas agora devemos ser patriotas em cuidar das escolas, hospitais, estradas, t9rres de transportar energia, linha férreas e cabos de alta tensão ou postos de iluminação e responsabilização de quem danifica o património de todos angolanos sem diferença partidária, religiosa ou regional. Devemos promover nos Heróis da paz e bem-estar e não obstruidores, bota-abaixo ou escarnecedores da desgraça do compatriota. Ajude se puder, mas não afunde quem mais precisa. Motive a fazer melhor e bem, não desmotive quem dedica-se a procurar fazer melhor, não atrapalhe com malícia... Devemos reconhecer que reformar é um processo lento, arriscado e condicionado por factores externos e internos que ocorre contentando ou descontentando grupos de interesses, o seu resultado à longo prazo pode ser melhor, mas a curto prazo gera sacrifícios, como foi o alcanse da paz... Não acredito que Luanda, Cabinda, Saurimo, Bié e Cunene com hospitais altamente especializados e que só vemos no primeiro mundo pode estar pior que em 2017... Não acredito que o canal de Cafu e a Barragem do Nduve no Cunene que visam combater a seca podem ser piores que em 2017... Não acredito que criar mais 3 novas Províncias e mais municípios para garantirem mais aproximação dos serviços do Estado junto das populações prejudique o cidadãos e impeça o Estado combater a pobreza e a exclusão social... Não acredito que a construção e transportação de energia eléctrica para o Centro Sul e Leste pode ser pior que em 2017... Não acredito que mesmo com a redução da receita fiscal, escassez resultante da redução da produção petrolífera e o serviço de dívida a Administração Pública virada para satisfação das necessidades dos cidadãos e prevenção de abusos esteja pior como se alguém podesse sentir-se suprior aos outros e impune à responsabilização... Não é verdade dizer que há menos liberdade e segurança quando há cada vez mais julgamentos com libertação de pessoas se não estiverem respeitados as garantias constitucionais por parte dos juízes de garantias... Hoje, há actos da justiça que anulam decisões ou actos que violam a lei ou a Constituição e o Executivo respeita, acata... O debate crítico nunca deve ser feito para atacar a honra, auto-estima ou o mandato democrático, deve ser franco, aberto, frontal mas limitado à ética da cidadania assente na igualdade e dignidade dos contentores, sendo responsabilizado actos atentatórios à dignidade das pessoas ou ultraje das instituições, muito menos usar-se a liberdade de expressão para atiçar o ódio, descrédito e desrespeito quem foi eleito num mandato reconhecido pelo povo e pelas instituições vocacionadas... Só é livre quem responde pelos seus actos... Infelizmente, ao longo da História, os líderes estratégicos e exigentes nunca foram entendidos no seu tempo por ensinarem a moralizar, a construir e mudança de hábitos, pois, quem está habituado ao erro, detesta o certo, ora todos nós devemos acreditar em cada dia em tudo que fizermos buscar uma Angola Melhor para todos, como até 2017 se fez. Corrigir habitos gera mal-estar dos oportunistas, egocêntricos e ansiosos. Para quem quer melhorar algo deve exigir sacrifício, zelo, empenho para colher futuramente para uma Angola avançada para o bem de todos... Haverá sempre os velhos do Restelo, das Ingombotas ou das Diáspora esperando o pior, mas temos de motivar a juventude e velhos a passarem o testemunho sobre o percurso passado, presente e futuro que deve servir de marco para todos numa consciência de Moral Pública para o bem do Avanço de Angola e tirarmos lições do vosso processo de reconstrução, reconciliação e desenvolvimento!... Em cada época os líderes vivem os problemas do seu tempo e buscam soluções do seu contexto, mas o tempo avança...

quinta-feira, 25 de julho de 2024

CITANDO MIGUEL MATOS CHAVES

INTERROMPO as férias por que acho importante aquilo a que assisti e li desde 2ª feira passada. ANÁLISE POLÍTICA Eleições nos EUA - acerca de Donald J Trump 45º Presidente dos Estados Unidos da América Candidato a ser o 47º Presidente dos EUA . Há duas maneiras de analisar um País e um Presidente, ou um Candidato a futuro Presidente do mesmo: a. A 1ª e a mais correcta, em termos técnicos, é analisar como se fosse um cidadão desse país, neste caso, como se fosse americano; b. A 2ª é analisar como cidadão de outro país; . A minha técnica de análise, que sempre tenho seguido, leva-me à adopção do primeiro método. Isto é partir do ponto de partida de: - “Se eu fosse Americano, (neste caso) como julgaria o candidato!” . Depois de ter assistido em directo (e sem os "filtros" das Tv's portuguesas) à Convenção do Partido Republicano em Milwaukee – Wisconsin, através da Fox News (Partido Republicano) e da Cnn americana (Partido Democrata); Depois de ter relido o Programa do Candidato quando foi candidato em 2015 a 45º Presidente dos EUA; Depois de ler o Programa que se propõe executar se for eleito em Novembro deste ano como 47º Presidente dos EUA; Tenho a dizer o seguinte: . NA POLÍTICA INTERNA – Em síntese 1º É a favor dos americanos primeiro, isto é, para ele, eles estão primeiro é para eles que quer governar e a quem quer defender; preocupa-se com as pessoas, não finge, preocupa-se mesmo; 2º Defende a Vida como Valor Supremo, em consequência: a. Rejeita o Aborto, excepto se: 1. - houver perigo de vida para a Mãe, 2º. - se houver malformação grave do feto, devidamente e médicamente comprovado, e 3º. - se a gravidez resultar de violação violenta e criminosa da mãe; b. Rejeita a Eutanásia; 3º É a favor da Família natural, nascida do casamento civil, ou religioso qualquer que seja a religião, entre homem e mulher, ou da união entre homem e mulher, mas rejeita a denominação de “casamento” a uma união civil entre homossexuais; nada o move contra os homossexuais. Cada pessoa em liberdade escolhe a sua tendência sexual; 4º Mas é contra a imposição e doutrinação forçada das crianças nas escolas, para as inclinar na crença da “Ideologia de Género”. A Educação pertence exclusivamente à Família. A Instrução cabe à escola. Não cabe à escola “doutrinar” as crianças. Cabe sim à escola ensinar e dar os instrumentos do saber, saber e saber fazer; 5º É contra a Imigração Ilegal, indocumentada, sem autorização, a qual provoca disrupções graves na sociedade; durante o seu 1º mandato diminuiu a imigração; continuou a obra dos seus antecessores de construir o muro entre o México e os EUA. Quando tomou posse em 2016 já havia cerca 1.000 kms construídos, construção essa que começou a partir de 1994. Construiu mais 365 kms. E quer continuar essa obra para impedir mais imigração clandestina. 6º Segundo as suas palavras “(…) se querem vir para os Estados Unidos venham, mas venham legalmente cumprindo as leis deste país (…)”. 7º Quer voltar a dar força e prestígio às forças de segurança do país, para que os americanos vivam em segurança e no respeito pela lei; 8º Quer prestigiar e defender uma vida condigna para os Veteranos que serviram nas Forças Armadas dos EUA; quer prestigiar todos quantos prestam serviço nas Forças Armadas; 9º Baixou os Impostos sobre o Trabalho (de 25% para 17% em média) e sobre as empresas; quer fazê-lo novamente, pois a liberdade das pessoas vem de poderem ter uma melhor vida e poderem escolher livremente onde gastam os proveitos do seu trabalho; e a liberdade de criação de empresas e consequente emprego advém de não terem um Estado a dificultar-lhes a vida e sobrecarrega-las com impostos. 10º Quer voltar a dar a independência energética aos EUA; 11º Quer as famílias americanas a poderem escolher livremente a escola onde põem os seus filhos; 12º Cumpriu enquanto Presidente todas as Promessas que fez na Campanha Eleitoral de 2015, excepto a da reconstrução de auto-estradas dos anos de 1950, de pontes, aeroportos e hospitais, por falta de mão-de-obra e de tempo de mandato e com isso criar mais riqueza e emprego para os americanos. NA POLÌTICA INTERNACIONAL (A). - NATO 1º Quer que os Governos dos Países Europeus cumpram a sua quota parte de contribuição financeira para o Orçamento da NATO; não quer os EUA a pagar tudo. Quer os Estados Europeus a pagarem a sua quota parte, ou seja, mais do que têm pago pela Defesa Colectiva do Ocidente. 2º Quer, e desde Eisenhower que todos os Presidentes o querem, que os Países Europeus tenham Forças Armadas e um Indústria de Defesa forte para se defenderem; 3º É contra o facto de os europeus estarem a viver à custa dos EUA em matéria de Defesa; 4º Quer libertar Parte dos milhares de milhões de dólares que gasta na defesa da Europa, para os aplicar na Economia Americana em proveito dos Americanos, e para fazer face à real ameaça – a China. . (B). - DEFESA e SEGURANÇA 1º Fez no seu anterior mandato o primeiro Acordo entre Israel e vários países Árabes da região, para manter a Paz; durante o seu mandato não houve conflitos armados na zona; 2º Manteve em respeito o líder da Coreia do Norte. Durante o seu mandato, depois das reuniões que teve com o mesmo, nunca mais houve um disparo de Misseis por parte da Coreia do Norte. Isto durou até à sua saída de Presidente; 3º Quer acabar com o conflito gerado pelo bárbaro ataque do Hamas a Israel; 4º Quer acabar com o patrocínio da guerra na Ucrânia, pondo a Rússia e a Ucrânia na mesa das negociações para negociarem os termos da Paz e acabar com o conflito. Quer os Estados Europeus a assumirem as suas responsabilidades nesse processo. 5º No seu mandato como 45º Presidente (2016-2020) avisou os líderes dos vários países que os EUA não tolerariam conflitos armados, com um discurso rude e forte. Conseguiu-o! Nenhum conflito armado internacional teve início no seu mandato. 6º Quer a Paz. 7º O Adversário dos EUA é a China que, ao mesmo tempo, é o inimigo comum do Ocidente; avisou de forma rude e à bruta que não tolerará quaisquer tentativas de avanços militares desse país na cena internacional. 8º Durante o seu anterior mandato queria puxar a Rússia para o lado da Europa e dos EUA e evitar que a mesma se viesse a aliar à China; 9º Quer restaurar a força e o prestígio internacional dos EUA. Não se preocupa que os outros governantes ocidentais gostem dele ou não, quer respeito pelo seu País! . ECONOMIA INTERNACIONAL 1º É contra a "globalização" selvagem a que assistimos com prejuízo dos cidadãos europeus e americanos e que só aproveita a alguns; 2º Quer que a Indústria, que se estabeleceu na China no auge da “moda” da globalização e noutros Países Asiáticos, regresse aos Estados Unidos para dar Emprego aos Americanos e assim aumentar e enriquecer a Classe Média e diminuir o número de pobres americanos; . Muito mais poderia descrever, mas seria muito longo. CONCLUSÃO Os dirigentes políticos europeus estão muito “incomodados” porque: 1º - Ele tem um discurso claro, rude e bruto (como bom americano médio que é) que contraria a vontade destes de continuarem a viver à custa do contribuinte Americano. 2º - Porque defende os Americanos em primeiro lugar e só depois vem o desígnio de ajudar os países europeus. Mas ele é eleito por americanos e não pelos europeus. Ou não? 3º - Põe a nu de forma desabrida e rude, mas honesta, a incompetência e a negligência de boa parte dos dirigentes europeus e a degradação dos Valores Perenes da Humanidade e da Civilização Judaico-Cristã. 4º - O seu lema: “In God we trust” (Em Deus confiamos) incomoda muita gente, sobretudo os Ateus e Agnósticos. 5º - O seu objectivo: “Make America Great Again” (Tornar a América grande outra vez) ainda incomoda muito mais, sobretudo os internacionalistas da esquerda. . Ora o seu Programa posto em prática no seu primeiro mandato, e que prosseguirá no seu segundo mandato, se for eleito, Não é do agrado: - Dos Liberais dos Costumes, - Da Esquerda Caviar, - Da Direita Envergonhada. Paciência. É a vida! . Tudo tentaram para o destruir! Não conseguiram, pois tem um carácter indomável e Acredita profundamente naquilo que defende e no seu País. TERMINO: Não sou americano, MAS se fosse, - Votava sem qualquer dúvida em Donald J. Trump, para um novo mandato como 47º Presidente dos EUA. . - Como Português, é a minha esperança na recuperação dos Valores da Civilização Ocidental que estão a ser destruídos, de há uns anos a esta parte. - Miguel Mattos Chaves Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica Auditor de Defesa Nacional (CDN 2002) Quadro Superior de Empresas Conservador de Direita, sem filiação em nenhum Partido . NOTA FINAL: Para que fique claro! QUEM NÃO GOSTAR DO QUE LEU TEM BOM REMÉDIO: - "desamigue-se"!

segunda-feira, 15 de julho de 2024

CARTA AOS MILITANTES DO PSD EM JANEIRO 2022

Caras e caros companheiros Vivemos um processo eleitoral nacional de enorme importância para o País e subsequentemente para o PPD/PSD. Em plano secundário os interesses de uma seção como Alcochete e em especial as motivações pessoais. Tenho sempre defendido que um partido é para conquistar poder e contribuir para mudar a sociedade ou a comunidade onde tem intervenção, não tem que ser um grupo de amigos; isso fica aos movimentos cívicos. Também não me move motivações profissionais e familiares. A seção PSD Alcochete tendo sido um motivo de gozo no seio da comunidade onde procuramos atuar. Entendi que é chegado o momento em quebrar um silêncio que tem contribuído para certos acontecimentos tenham ocorrido ao longo dos anos, sem transparência nas decisões. Somos muito exigentes para com outcabamos por ter práticas idênticas entre portas e no fundo também contribuímos para o empobrecimento do país, por utilizarmos expedientes pouco claros e envolventes. Antes que as vozes da intriga se levantem, assumo que em 2008, regressei ao PPD/PSD do qual tinha saído em 1975, por motivos diversos; porque em 2007, na época no CDSPP, pediram-me para baixar a guarda no combate à corrupção na troca de ter um cargo público e político. Não sou exemplo, mas sou livre para dizer o que penso e sinto! Quero um PSD em Alcochete ganhador e com poder, mas para que tal aconteça é preciso mudar muito e agir mais. Os estatutos e regulamentos do partido permitem intervir nos órgãos próprios, mas esses órgãos na seção não funcionam conforme poderei descrever. Começo por dizer que os estatutos definem que a comunicação para com os militantes é via carta tradicional ou correio eletrónico, em Alcochete muito raramente tal acontece e por isso há militantes fora de circuito em permanência. As considerações que serão produzidas são de natureza política porque nem estou preocupado nas questões pessoais ou amizades, pelo fato de que esta mensagem ser mais importante na defesa do Partido. Não consigo entender por que razão o companheiro Ricardo Alberto propala a todos os cantos que só anda por aqui para dar apoio dinâmico ao neto. Não entendo por que razão a agora companheira Isabel Ferraz há anos que é o rosto independente como autarca numa freguesia e só agora é militante. E pior é a companheira Andreia Sousa, sua filha, ser líder da JSD e o rosto do PSD rosto na Assembleia Municipal. Por isto e muito mais parece que o PSD tornou-se um grupo familiar, porque todos os outros vão se afastando e há gente que não entra nem transfere a militância para não pactuar com mediocridade. Pergunto e os outros militantes são o quê? Não recebem informações de nada do que se passa nos órgãos autárquicos, há anos que isto acontece! Nem o sentido de responsabilidade enquanto política possuem, porque faltam aos seus compromissos como eleitos para um órgão do Estado e do poder local. Somos chacota na comunidade de Alcochete, com rostos como estes que faltam à tomada de posse porque foram de férias e noutro caso renunciam de imediato ao mandato para que foram eleitos por uma bandeira. Sim, companheiro Ricardo Alberto! Os militantes do PSD Alcochete deveriam ter uma explicação sua, sobre as razões que o levaram a renunciar ao mandato na Assembleia Municipal, tendo sido eleito pelas cores que a todos une. Já agora seria de explicar por que razão, os eleitores não valorizaram o seu passado profissional numa antiga instalação em Alcochete bem como o seu passado como dirigente desportivo. Seria de grande honestidade que atendendo ao seu percurso, que não tivesse aceitado a candidatura externa e nomeadamente de novo a interna, porque a sua credibilidade política externa não abona em nada aquilo que aparenta. Sim, companheira Isabel Ferraz durante todo o tempo em que foste até agora autarca enquanto militante não tive conhecimento de uma única intervenção e do que se passa na Junta de Freguesia de S. Francisco. Tivemos um vereador, companheiro Pedro Louro, eleito e que nos dois últimos anos acumulou as funções de presidente da Seção para quê? A população durante 4 anos não deu conta da sua existência, exceto nas festas, os militantes nunca tiveram conhecimento das suas intervenções e assuntos debatidos. Sim companheiro Pedro Louro! É uma vergonha política na campanha eleitoral fazer visitas e distribuir cartões na qualidade vereador. O que demonstra que durante 4 anos, nem as associações, clubes e empresas tiveram uma visita tua. E não venhas com desculpa da pandemia, porque essa é a desculpa de um perdedor, como é a mesma de dizer que houve voto útil noutra força politica por causa de um fantasma, demonstra que não percebeste sinais de nada. Tens que perguntar ao companheiro Ricardo Alberto se desta vez votou em ti ou votou no Luís Franco, como o fez e assumiu publicamente no passado. Companheiros (as) Não vou ser brando nas palavras porque não preciso de nada da seção de Alcochete para uso pessoal e familiar, nem político. Mas, é altura de que todos percebam de andar demasiado tempo em silêncio e permitir que algumas coisas aconteçam e não projetam o PSD ao nível autárquico Companheiro Pedro Louro, explica a todos porque foste afastado das listas do PS na Junta de Freguesia da Atalaia e esclarece o teu passado como dirigente desportivo no Montijo e não te esqueças de dizer que herdaste uma estrutura associativa de pais e permitiste que ela ficasse controlada por cidadãos com pensamento político diferente do nosso. Já agora não te esqueças em acrescentar, por que motivo há responsáveis na educação em Alcochete que te fecharam as portas quando passaste a ter alguma intervenção politica. Companheira Andreia Sousa! Ainda és jovem, não vou abordar as relações familiares. Mas, os militantes de Alcochete, têm que saber que defraudaste as expetavas de todos, foste eleita para ir ao Congresso e abordar também temas de interesse conjunto. Tendo uma oportunidade para usarmos da palavra e valorizar a militância de Alcochete. Que fizeste? Não te inscreveste e nem para me ceder tempo como estava combinado. Uma líder é para se assumir e não só para a intriga e passear. Companheiro João Louro, se tivesses sido eleito como deputado recomendaria que a levasses como assessora e deixasses que outros da JSD assumissem o dinamismo necessário. Companheiro João Louro! Queria desejar-te felicidades pela tua eleição num mandato de elevado valor. Mas, não posso calar e lamentar a falta de transparência na tua indicação para a lista, com uma reunião da Comissão Política sem quórum para uma decisão desta natureza e o teu pai não devia ter tido intervenção. Mas, compreendo porque ele assim o fez, cumpriu a missão dele como pai, que há 15 anos afirmou que te iria meter num partido politico para te dar uma carreira politica. Só é culpa de todos os militantes, a situação de vós em familia, terem vivido sempre fora de Alcochete e tenham utilizado uma estrutura que pouco mexe. Temos permitido que os interesses oportunistas tenham prevalecido em detrimento do bem maior. Caros (as) companheiros (as) Não vou ser brando com as palavras porque é o momento de todos acordarem e dizerem o que querem, a continuidade no encolhimento para a mediocridade ou termos mais e mais militantes e daí termos verdadeiramente uma qualidade acima da média na política de Alcochete? Em Outubro, apresentei ideias e foram poucos que as rebateram ou acrescentaram valor. Nunca quis discutir cargos só afirmo que o ciclo político do companheiro Pedro Louro, nesta fase recente terminou! As minhas ideias assentaram em agregar para o combate externo não será necessário transcrever a mensagem da Assembleia de Seção de Outubro, mas fica disponível para quem não se recordar da mesma. Seguidamente, veio o congresso procurando galvanizar a militância de Alcochete, no congresso que poderíamos ter tido mais tempo de intervenção se a companheira Andreia Sousa tem cumprido na plenitude o que foi de forma transparente combinado. Não posso deixar de fazer uma referência ao Presidente da Mesa da Assembleia de Seção, companheiro Ricardo Alberto, recebeu uma carta de dois militantes e nunca respondeu. É falta de respeito e acima de tudo de educação! Mais grave, é tendo sido feito um convite aberto para um encontro na sede e simultaneamente via zoom com todos os militantes para recebermos contributos para as intervenções no congresso, no dia do encontro os presidentes da Mesa e da Comissão Política não se dignaram a abrir a porta da sede e estarem presentes. Não entendem que não são os donos, mas sim meramente desempenham um cargo e devem respeitar todos os militantes e não só os que dizem sim a tudo. Companheiros (as) São avaliações de natureza política de forma incisiva e assertiva, mas estas considerações deveriam ter sido enunciadas em Assembleia de Seção, tudo fiz e fizemos para que tal acontecesse. Depois do Congresso, sob proposta da companheira Cristina Catita, tive uma conversa com o companheiro Pedro Louro, afirmei que estaria disponível para explicar aos militantes, as ideias que propunha mais uma vez e não apresentaria candidatura à Comissão Politica para fracionar. Companheiro Pedro Louro, não abordou ideias mas apenas pessoas. Sempre afirmei que todos somos importantes numa seção que tem minguado e queria debater ideias e um projeto e não pessoas. Causa-me perplexidade ao constatar que os anteriores Presidentes da seção nenhum reconhece capacidade e competência no companheiro Pedro Louro para inverter o ciclo político e maior estupefação o próprio tecer enormes críticas aos visados atrás e alguns outros militantes, que agora apresenta na sua lista Comissão Politica, como por exemplo o companheiro João Pinho, que mais parece um porta-voz do PS no Samouco. Poderia citar outros casos se apresentam na sua lista. Diga-se em abono da verdade a lista que apresenta demonstra um total desconhecimento dos Estatutos e do modo de trabalhar num órgão colegial para cumprir todos os pressupostos. Caso haja, a insensatez de voltar a ser eleito, serei o primeiro a exigir o total cumprimento dos Estatutos e Regulamentos e transparência para com os militantes. Voltemos à nossa clareza da exposição. Tendo sido inviabilizada a conversa com os militantes, segundo documento escrito enviado pelo companheiro Pedro Louro, assumo como primeiro proponente de uma Assembleia de Seção extraordinária, ao abrigo do artigo 54º dos Estatutos. A Mesa respondeu que tal não estava cumprido, como tal iremos recorrer para os órgãos jurisdicionais do partido, nem que seja para que alguns saibam como são as regras do partido. Sequencialmente, consideramos de um oportunismo de baixo nível político convocar um ato eleitoral interno num momento em que se estava uma disputa eleitoral nacional. Como tal e com total transparência é importante que os militantes de Alcochete saibam que está um recurso em sede de Conselho de Jurisdição Nacional. Alguns de vós, interrogar-se-ão por que razão este relato circunstancial. Isto são regras de um partido politico e internamente, tudo deve ser discutido para formar as pessoas e crescermos enquanto partido. A ausência de debate e a falta de transparência de processos tem contribuído em muitas regiões e em especial em Alcochete para o PSD ir desaparecendo, deixando de ser alternativa; o espaço será sempre ocupado por outros porque os eleitores não ficam órfãos. Gostaria, ter tido a oportunidade tecer estas considerações se tivesse sido convocada uma Assembleia de Seção a seguir ao ato eleitoral de ontem e posteriormente as eleições internas. Não o quiseram e bloquearam. Estarei sempre disponível para o PSD, no que respeita à seção o futuro a Deus pertence. Não posso deixar de constatar a mentira e propagandeada pelo companheiro Pedro Louro dizendo que um dos militantes mais antigos, companheiro João Nunes do Valle aceitou encabeçar uma suposta Comissão de Honra. Digo suposta porque retirado o nosso companheiro, não sobra nenhum militante de pleno direito e ativo na presente data na seção. Companheiros (as) Esta é uma reflexão profunda e sabermos qual a escolha que pretendemos fazer para os próximos anos pelo menos ao nosso nível. Não esquecer que há três meses tivemos um novo mandato autárquico e agora eleições nacionais, onde perdemos força. O combate político faz-se de ação e intervenção e não de outras características que ficam para os movimentos cívicos. Companheiro José Martins, disse-o ao companheiro Pedro Louro e assumo por escrito é um erro político se viesses a ser eleito para a Comissão Política, pelas funções que desempenhas. Um dia que fosse necessário deliberar sobre alguma matéria critica na área que bem conheces o PSD de Alcochete estaria condicionado. Mas, a tua presença num grupo de estudos é uma mais-valia para a seção. Todos deveríamos ter tido tempo para conversar de forma aberta e transparente, assim não aconteceu até este momento, deverá ocorrer no futuro, porque não mais consentirei que os Estatutos, Regulamentos e a transparência não sejam cumpridos no PSD Alcochete. Na política nunca quis amizades mas sempre lealdade na divergência consolidando a convergência de ideias. A todos desejos felicidades nas vossas vidas pessoais. Os melhores cumprimentos Zeferino Boal A mensagem não foi entregue Ocorreu um problema ao entregar a sua mensagem a sergio.nobre@igfse.pt. Consulte os detalhes técnicos abaixo ou experimente enviá-la novamente dentro de alguns minutos. SABER MAIS A resposta foi:

sábado, 13 de julho de 2024

CITANDO LUÍS FILIPE MENESES

Luís Filipe Menezes, antigo Presidente do PSD Só hoje li a notícia que descreve a situação sub humana em que viviam até há dias dois seres humanos de 86 anos e um filho deficiente de 60 em Odivelas. Sem água, sem luz, no meio do lixo, de ratazanas e insalubridade. Morrendo quase à fome. Há mais de doze anos! Tinham filhos. Um deles Presidente do PSD de Alcochete e um neto Presidente da JSD Nacional! Há mais pais e netos que tratam assim os seus mais velhos? Concerteza que sim, mas não podem ser dirigentes significativos de um partido que se diz, Nacional, Humanista, Social Democrata e que até governa o País. A JSD teve Presidentes como António Lacerda, Pedro Pinto, Passos Coelho, Pedro Duarte. Homens Íntegros e e Exemplos. Agora os visados vêm a público com desculpas esfarrapadas: ignoravam, tinham familiares próximos com mais obrigações, tinham visitado o idoso há meses, ignoravam a deficiência do filho que com ele vivia. Mais valia ficarem calados. Este exemplo extremo de falta de humanidade, de desprezo por um pai e um irmão e tio, por mais razões que os afastassem, é indesculpável. O PSD não tem nada a ver com o assunto? Claro que tem. E tem estatutos que numa leitura exigente podem e devem levar ao afastamento desta gente. E tem um poder maior, o magistério de influência de quem manda com autoridade justa. Isto se entretanto os mesmos não tiverem a vergonha suficiente para se demitirem. Cabe aos dirigentes nacionais e distritais de Setúbal terem a palavra e a iniciativa. E já. Ou acreditam ver o povo de Alcochete vergar-se às palavras de tal líder e os jovens portugueses ouvirem uma só palavra de tal “neto”? Seria uma vergonha para o PSD e para todo o sistema partidário. E a Câmara de Odivelas, de esquerda desde sempre, também não pode lavar as mãos e assobiar para o lado. Não deve. Enquanto presidente de câmara alojei 4000 famílias de idosos abandonados, deficientes, cidadãos em situação de alcoolismo e outras dependências. Tratei-os com humanidade, coloquei-lhes assistentes sociais a acomoanhá-los quotidianamente, dei a muitos mobílias, electrodomésticos e alimentação. Os meu pai vive comigo, viaja comigo, e que ainda impulsiono a trabalhar quotidianamente como forma de motivação. Com a minha mãe fiz o mesmo até à sua morte. O PSD tem um Presidente digno e sensível nessa matéria, e de certeza não vai ficar quieto. “A política sem ética é uma vergonha” ( Francisco Sá Carneiro).

terça-feira, 2 de julho de 2024

RECORDAR PUBLICAÇOES

sexta-feira, 28 de junho de 2024

COMO APARECERAM OS SOCIALISTAS

COMO APARECERAM OS SOCIALISTAS :) :) Originalmente os humanos começaram a organizar-se em pequenos grupos de caçadores/recolectores nómadas. No verão habitavam as montanhas e alimentavam-se de veados e outros animais; no inverno desciam até à costa e viviam à base de peixe e marisco. Os dois mais importantes marcos no desenvolvimento primitivo foram a invenção da cerveja e da roda. A roda foi inventada com o propósito de conduzir o homem até à cerveja. Estes dois progressos tecnológicos formaram a estrutura para a fundação da civilização moderna e juntos foram o catalisador da divisão dos humanos em dois subgrupos distintos: 1- Socialistas, e 2- Conservadores. Assim que foi descoberta a cerveja a necessidade de enormes quantidades de grão para a sua produção levou ao surgimento da agricultura. Mas nem o vidro nem o alumínio tinham sido ainda descobertos. Por isso os nossos antepassados passavam muito tempo sentados à porta das cervejarias à espera do momento da sua produção. Esse facto está na origem da formação das aldeias e cidades. Alguns homens passavam o dia a caçar e a preparar a carne dos animais para a consumirem à noite, no barbecue, enquanto bebiam cerveja. Este foi o início daquilo que é hoje conhecido como movimento Conservador. Outros homens, mais fracos e menos dotados para a caça, aprenderam a viver à custa dos conservadores aparecendo à noitinha, agachando-se perto do barbecue e oferecendo serviços de costura, de fretes e de barbeiro. Este foi o inicio do movimento Socialista. Alguns destes homens Socialistas desenvolveram um gosto efeminado e tornaram-se conhecidos por "maricas". Entre outros desenvolvimentos dos Socialistas que merecem menção encontram-se a domesticação dos gatos, a invenção da terapia de grupo, os abraços em grupo e em público e o conceito de Democracia, para decidir através do voto como deveria ser dividida a carne e a cerveja que os Conservadores providenciavam. Os Socialistas modernos gostam de cerveja misturada com Seven-Up, vinho branco adamado e água francesa engarrafada. Comem peixe quase crú mas preferem a carne bem passada. Suchi, tofu e comida francesa constituem a imagem de marca destes Socialistas. Outros aspectos interessantes: a maioria das mulheres dos Socialistas possuem níveis mais elevados de testosterona que os seus maridos e quase todos os trabalhadores sociais, gays, artistas, jornalistas e poetas são Socialistas. À medida que o seu número aumentava os Socialistas inventaram os impostos progressivos para que cada vez um numero maior de Socialistas pudesse viver à custa de um numero menor de Conservadores. Os Conservadores preferem cerveja nacional. Comem carne mal passada e providenciam a alimentação das suas mulheres e filhos. Os Conservadores são bons caçadores, toureiros, operários de construção, bombeiros, médicos, polícias, engenheiros, administradores, atletas, militares, pilotos e, em geral, distinguem-se em todos os ofícios produtivos. Os Conservadores que administram as suas próprias empresas apreciam contratar outros Conservadores que fazem do trabalho a sua forma de vida. Os Socialistas produzem pouco ou nada. Mas gostam de governar os produtores Conservadores e decidir para quem eles devem produzir. Os Socialistas só acabaram por aparecer na América depois de o Far-West estar completamente seguro e estabeleceram-se com negócios da treta, a tentar iludir os incautos. E por hoje chega de história da humanidade. Deve realçar-se que, ao ler isto, qualquer Socialista pode ter um sentimento momentâneo de fúria e não reencaminhar esta mensagem. Um Conservador simplesmente dará uma boa gargalhada e, convencido da absoluta verdade desta história, reenviá-la-á imediatamente para outros verdadeiros crentes; e também para outros Socialistas, só para os chatear.

RUI MINGAS

RUI MINGAS Ó Rui! Ó Rui Mingas! Ó Rui multifacetado! Ó jovem atlético! Ó cantor clássico! Ó cidadão político! Ó agente diplomático! Ó grande Rui Mingas! És filho da minha Terra És filho da nossa Terra És uma pessoa imortal Rui Mingas, és imortal! Sabes por que razão? Porque deixaste obras Músicas interessantes Projectos importantes E imóveis universitários Ó Rui de voz marcante És do mundo musical És um cantor universal Ó Rui! Vai o teu corpo Porém, fica a tua alma Ó Rui! Vai o teu corpo Mas ficam as canções Para outras gerações Ó grande Rui Mingas! Contínua cantando Cantando onde estás Vais fazer sucesso ✍🏽 José Carlos de Almeida joseca_makiesse Whatssap:

segunda-feira, 6 de maio de 2024

REVISTA VISÃO DE 2010

Será que o país mudou muito desde 2010?

domingo, 5 de maio de 2024

CITAÇÃO DE ESTÓRIAS

terça-feira, 2 de abril de 2024

CITAÇÃO

 Para quem não saiba, a ribeira de Cheleiros situa-se genericamente a sul da vila de Mafra e as suas águas correm no fundo das suas margens alcantiladas. Era aí que, nos meus tempos de tenente na extinta Escola Prática de Infantaria (EPI), o seu batalhão de infantaria detinha as forças do Pacto de Varsóvia que, entretanto, tinham cruzado toda a Europa ocidental e derrotado as forças da NATO por onde passavam. Seriam os valorosos infantes descendentes do Santo Condestável a pôr um ponto final no assunto. Mas estávamos todos cientes de que se tratava de uma situação fictícia para enquadrar um exercício de fogos reais. Os dirigentes europeus desses tempos, de um e do outro lado da “cortina de ferro”, apostaram na dissuasão, porque sabiam que uma guerra quente entre os dois blocos levaria ao extermínio. Falava-se então na Destruição Mútua Assegurada (MAD, Mutual Assured Destruction), um conceito que parece ter sido esquecido pelos atuais líderes do Velho Continente. Pelo menos, é isso que podemos deduzir do discurso desta nova geração de dirigentes que não viveu o flagelo da guerra. Foi graças à dissuasão e à MAD, que os dois arqui-inimigos coexistiram pacificamente durante mais de quatro décadas. As grandes potências – EUA e URSS – optaram por se confrontar noutras latitudes, noutros teatros de operações, através de guerras por procuração, afastadas dos seus territórios. Os afegãos, os vietnamitas e outros povos de África saberão certamente do que falo. Recentemente, surgiu na mente de muitos, por ingenuidade ou mesmo por ignorância, a possibilidade, ou antes, a certeza de que Ucrânia iria derrotar militarmente a Rússia, uma potência nuclear, recorrendo apenas ao patrocínio – financeiro, político, de aconselhamento e armamentista – dos seus promotores, sem que estes tivessem de colocar tropas no terreno, com unidades militares constituídas. Passados dois anos de guerra, é cada vez mais óbvio o irrealismo dessa fantasia. Não sei o que terá mais de acontecer para perceberem que continuar a armar Kiev, não só não terá consequências estratégicas significativas, como apenas servirá para prolongar a destruição da sociedade ucraniana e o sofrimento de um povo que parece não querer continuar a combater, e que o próprio poder político teme em mobilizar à força. A cegueira e o preconceito ideológico nunca foram bons conselheiros de quem tem de decidir. Quando se meteram nesta aventura, os europeus deviam estar cientes do historial americano de erros de cálculo estratégico. Avaliação estratégica desastrada Quando da guerra do Iraque, a França e a Alemanha, os pilares do projeto europeu, distanciaram-se dessa aventura. Agora não tiveram esse discernimento e optaram por engrossar o coro dos apoiantes. Não será necessário recordar o que aconteceu no Vietname, Afeganistão, Iraque e Líbia, entre muitos outros casos. A crença na derrota da Rússia à custa dos ucranianos é mais um caso de avaliação estratégica desastrada. Frustrada a esperança de derrotar a Rússia, sentimento que começou a desenhar-se com o insucesso militar de Kiev, no outono de 2023, e o consequente aumento da capacidade e dos sucessos militares do Kremlin, tem-se assistido no Ocidente e, em particular, na Europa a uma certa desorientação, à dificuldade em aceitar que apostaram no “cavalo errado”, em reconhecer que as opções tomadas foram equivocadas e que é tempo de arrepiar caminho. A hipótese de uma vitória russa na Ucrânia – seja lá o que isso for – tida há dois anos como uma tontaria nos areópagos do comentário, ganhou tração no espaço mediático. Parece, afinal, que as mal preparadas forças russas conseguiram ultrapassar os problemas da falta de granadas e mísseis e, de um momento para o outro, qual fénix renascida, passaram a ser capazes de desafiar militarmente uma comunidade política com mais de 400 milhões de habitantes, que lhe é económica e tecnologicamente superior. O facto desta abordagem ser ridícula, não impediu que esteja a ser repetida à exaustão, procurando convencer a opinião pública da verosimilhança desse absurdo. O Presidente Macron será, porventura, o expoente máximo do desalento europeu com a provável humilhação estratégica que a Europa poderá vir a sofrer. A tentativa de liderar a resposta a essa afronta coletiva impeliu-o a formar uma coligação fora do quadro da NATO (com a Polónia e os “poderosos” países bálticos) para intervir com tropas na Ucrânia, sabendo de antemão que os EUA não enviarão forças para o terreno e esquecendo-se, provavelmente, das suas debilidades militares. Em 2011, não fosse a ajuda americana (mísseis, o reabastecimento aéreo, intelligence, etc.) e o ataque à Líbia teria sido um desastre. Para além disso, Paris já entregou 40% da sua artilharia à Ucrânia e não goza de apoio popular para uma tamanha empresa. A Rússia não terá a iniciativa de invadir o Ocidente. São muitas as razões que explicam esse comportamento. A primeira, prende-se com a incapacidade de, no caso de ser força atacante, derrotar militarmente as forças europeias da NATO, mesmo que estas não tenham o apoio norte-americano. O Kremlin está ciente dessa realidade. É demasiado óbvio para haver dúvidas. Veja-se a dificuldade da Rússia em derrotar as forças ucranianas, apoiadas pelas forças ocidentais. O Kremlin sabe, por exemplo, as suas vulnerabilidades em matéria de ISR (Intelligence, Surveillance, Reconnaissance), bem patentes no início da guerra, e ainda evidentes passados dois anos. A Rússia dispõe apenas de 15 AWACS para cobrir todo o seu imenso território, tem limitações de vigilância permanente do Teatro de Operações e na deteção de longo alcance. É evidente a dificuldade em manter uma presença de 24 horas por dia, sete dias por semana, como tem a NATO, na parte ocidental do Mar Negro. A Rússia não tem recursos para manter uma guerra peer-to-peer com a NATO para lá do território ucraniano. Quem afirmar o contrário é ignorante, ou então impostor. Todas as grandes potências tiveram a tentação de se apoderar da Rússia, ou de parcelas do seu território, para acederem aos seus imensos recursos naturais. Não recuando às invasões anteriores ao séc. XVI, no séc. XVII, a Rússia foi invadida pela Polónia, no séc. XVIII pelos suecos e, no séc. XIX, por Napoleão. Ainda no séc. XIX, tanto a França como os Britânicos combateram a Rússia na guerra da Crimeia. Não há memória de a Rússia ter reciprocado estas ações instigando, por exemplo, rebeliões na Córsega. No séc. XX, a Rússia foi invadida pelos japoneses em dois momentos diferentes e, durante a guerra civil (1917-1920), por uma coligação internacional, na qual até participou um contingente norte-americano de 17 mil soldados. O projeto da Casa Branca não é novo O projeto norte-americano de remover o regime em Moscovo e substituí-lo por alguém mais próximo dos seus interesses, submisso à Casa Branca, como disse Victoria Nuland, um parceiro como queríamos, “um parceiro ocidentalizado e europeu”, não é novo nem original. Franceses e britânicos tiveram a mesma ideia no final da Primeira Guerra Mundial, por motivos muito semelhantes aos dos norte-americanos. Também eles tinham como objetivo derrubar o regime recém-instalado em Moscovo para ter “vantagem comercial e política”. Segundo o acordo celebrado nessa altura, caberia à França “exercer influência”, eufemisticamente falando, nas zonas da Bessarabia e da Crimeia. Segundo o “Le Monde”, Macron partilhou com o seu inner circle a intenção de enviar tropas francesas para Odessa, provavelmente para celebrar os 105 anos em que Odessa foi durante cem dias uma província francesa. Gorado o projeto britânico de construir uma base militar naval em Odessa, a França procura agora tomar a dianteira na concretização desse projeto. A estes sonhos e a estas ambições, terminadas todas do mesmo modo, teremos de adicionar o sonho hitleriano do império de 1000 anos, cuja brutalidade da operação militar deixou marcas ainda hoje bem visíveis na sociedade russa. Só em duas ocasiões na História, as forças russas/soviéticas avançaram para oeste dos rios Oder e Vístula, na sequência das invasões dos exércitos napoleónicos e hitlerianos, em operações de exploração do sucesso, em resposta ao ataque de que foram vítimas. O que motivaria o Kremlin a fazê-lo agora? Historicamente, a Rússia balanceou-se estrategicamente para a Ásia e não para a Europa. A ausência de um motivo plausível que explique uma alteração estratégica leva-nos a concluir ser uma falácia a inevitabilidade de um ataque russo à Europa, forjado para distrair as atenções da derrota estratégica que se avizinha no horizonte. Ao contrário dos EUA e de outras potências, que invadiram ou provocaram mudanças de regime em locais não contíguos com os seus territórios, a Rússia atuou militarmente em dois locais – Geórgia e Ucrânia – que lhe são contíguos e nos quais houve anteriormente operações de mudança de regime provocadas por Washington. Curiosamente, foram estes os dois países convidados para aderirem à Aliança na Cimeira de Bucareste, em 2008. Convinha relacionar os acontecimentos e tirar daí ilações. É tempo de recuperar fórmulas de convivência pacífica Não é controverso o rearmamento europeu e o reforço da sua preparação militar (Schengen militar, transportes militares, construção de caminhos de ferro e autoestradas, etc.) se for subordinado a uma lógica de dissuasão. É, aliás, necessário, desde que não tenha outro fim em vista. Contudo, não deixa de ser caricato que figuras como Ursula von der Leyen, que colaborou ativamente no enfraquecimento das forças armadas germânicas enquanto ministra da defesa (2009-2014), vir agora liderar o coro dos belicistas. Dá que pensar. Antes de escalarem o conflito para patamares insustentáveis, os altos dignitários europeus devem considerar no seu processo de decisão: que os EUA não enviarão tropas para a Ucrânia, tendo os europeus de contar apenas consigo próprios; que o conceito MAD continua válido e a Rússia tem vantagem em matéria de armamento nuclear estratégico; que a Rússia não vai atacar o Ocidente; e que o prolongamento da guerra não vai provocar uma alteração estratégica da situação, mas sim piorar a situação da Ucrânia. É inaceitável que os “Comunicadores Estratégicos” tenham escolhido como tema de recurso a invasão da Europa pela Rússia, uma vez resolvido o problema ucraniano. Cria ansiedade na população fazendo-a crer que a guerra é inevitável, apesar de não existirem indícios técnicos que o possam sugerir. É uma ação de doutrinamento baseada em premissas falsas, promovido pelos setores mais belicistas, para tornar as populações recetivas a aceitarem um confronto militar indesejado com a Rússia. Seria, pois, sensato que os europeus não aumentassem os decibéis da retórica, e percebessem ser tempo para reconciliar e recuperar fórmulas de convivência pacífica, já testadas com sucesso no passado. Afinal, a probabilidade de os russos voltarem a passar o Oder ou o Vístula para Ocidente afigura-se nula. Os mafrenses e os europeus poderão dormir descansados. Os russos não chegarão à Ribeira de Cheleiros.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

CITANDO LAURA MACEDO

Mr Presidente, Receba meus votos de um final de semana tranquilo e que consiga, calmamente, pensar e parar de nos atirar areia para os olhos querendo nos vetar a visão. Nestes próximos 4 dias de lazer, aproveite e que a Paz esteja consigo. Nós podemos não ter uma imprensa independente mas muitos andamos o país por estrada e todos juntos lemos Angola na palma da mão. Ouvi um trecho do discurso que proferiu a quando da sua última visita ao Huambo e fiquei estupefacta. Quem é que, ao seu redor, o ilucida sobre o estado do País? Senhor Presidente, Um homem no seu posto não deve deixar-se levar pela emoção de espezinhar quem quer que seja nem aos seus maiores inimigos. Querer galardoar o MPLA apontando como tendo feito mais feitos em 50 anos do que o colono nos 500 que cá esteve fez-me recuar e analisar os 2/3 anos do fim da era colonial e, sem medo de errar pergunto: - o Senhor Presidente vivia onde no período colonial? Angola produzia tudo o que precisava para viver e ainda exportava. Se me perguntar se prefiro, claro que não até porque hoje temos uma independência que, embora mal proclamada pelo seu MPLA, cá está e só depende de nós para mudarmos o rumo. Quando afirma: "Só o MPLA tem obra importante para mostrar; obra em benefício dos angolanos. Se for mentira que digam que não é verdade. Foi ou não foi o MPLA que nos trouxe a independência? As barragens hidroeléctricas que deixaram no nosso país em comparação com essas que nós construimos em 15 anos aquilo são brinquedos." O Senhor Presidente não deve falar de ouvir dizer. Nós temos barragens onde os orçamentos eram (são) muito grandes mas não podemos nunca dizer que são melhores que as pequenas construidas no periodo colonial porque aquelas funcionavam ininterruptamente enquanto as "nossas" passam a vida a ter de ser desligadas para manutenção. O Senhor Presidente sabe que existem ainda hoje estradas terraplanadas feitas há 60 anos que não têm buracos? Olhe , por favor para a vossa coqueluche que chamam de "via expressa". Vocês no MPLA, únicos nestes quase 50 anos a geriram os recursos do país não têm vergonha de terem pago tanto por aquela obra? "Via expressa" e uma estrada para se andar rápido, não pode dar para portas de comércio nem pessoas a atravessarem. O próprio nome diz: VIA EXPRESSA. Olhe para o projecto Nova vida. De tão bons que são vamos pagar para levantar todo o asfalto e reparar a compactação (base). Esta urbanização foi inaugurada em 2003, Senhor Presidente e está tudo rebentado! Senhor Presidente, Quem mais, que não o MPLA, o senhor queria que fizesse uso dos dinheiros públicos se só o partido onde agora preside é que governou Angola? Há quantos anos estão a gastar rios de dinheiro com as prometidas Refinarias de Cabinda e do Soyo? São para quando, afinal!? Senhor Presidente, Relaxe e não se emocione achando que alguém o vai aplaudir porque está a comparar o seu MPLA com a gestão do colonizador. Vocês estão a perder 10 a 0. Conhece algum governante apontado, indiciado, julgado e ou condenado por ladroagem no período colonial!? O seu PGR diz que tem acima de 600 processos onde investiga supostos ladrões do erário. Sabe se abriram alguma investigação a si ou a Helder Pitta Grós? Quantas pessoas mesmo é que fizeram parte dos governos do MPLA desde aquele 1975? A única área onde se vos pode tirar o chapéu é na ladroagem onde quem não embolsou fechou os olhos e manteve os restantes cidadãos na ignorância e miséria. O seu MPLA transformou-nos de um País rico em um paisinho de Larápios que o senhor mesmo apelidou de marimbondos. Os animais irracionais, os verdadeiros marimbondos, picam mas não roubam. Quem rouba deixando à fome e à miséria todo um Povo é mesmo LADRÃO e o seu partido, senhor Presidente, é quem tem a maior percentagem. Senhor Presidente, Relaxe, acalme-se e pense. Espero ouvi-lo na próxima 4a feira já com o espírito limpo de fantasmas. Laura Macedo

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O DEMÉRITO DA LIDERANÇA E OS MÉRITOS DOS SANSEGUSSAS

Existem momentos cruciais que nos demandam reflexões sobre conceitos fundamentais, especialmente no âmbito da liderança de organizações. Aqueles que assumem a posição de guiar devem fazer escolhas ponderadas, cercando-se dos mais talentosos e competentes, em detrimento de criar um círculo restrito de seguidores inquestionáveis, os famosos "yes men". Esses princípios não se aplicam apenas genericamente às instituições, mas ganham uma relevância especial na esfera política – uma nobre missão pública e uma autêntica arte de governar em determinados momentos. Reconhecemos que nem todos possuem as qualidades essenciais para se destacar na arte de governar em diferentes níveis. Acima de tudo, a política não é uma carreira; é uma jornada efêmera, moldada pelo voto democrático em regimes que assim o determinam. Uma liderança frágil muitas vezes procura ao seu redor aqueles que são dependentes, criando um ambiente de carreirismo de sobrevivência. No entanto, ironicamente, são esses mesmos indivíduos que, na primeira oportunidade, "matam o rei". A elaboração de uma lista de candidatos para um órgão democrático deve ser cuidadosa. É imperativo equilibrar a liderança e a capacidade discursiva com a inclusão de indivíduos capazes, exigentes e independentes de pensamento. Preocupa-nos quando uma liderança fraca compõe uma lista com indivíduos menos competentes ou desconectados da realidade, meramente para cumprir um calendário. Candidatos que não representam verdadeiramente as comunidades de voto, baseando sua aptidão apenas em discursos eloquentes e conhecimento superficial, são, por si só, alarmantes. Dizer que os cidadãos estão afastados da política é um clichê. Na verdade, muitos eleitores estão distantes da política partidária, pois alguns sugam tudo para seus próprios interesses. Uma força política que aspira ser uma alternativa real deve ter a capacidade de recrutar e abrigar opiniões competentes e suficientemente divergentes para fomentar o crescimento do interesse coletivo. É assustador perceber que algumas forças políticas carregam consigo interesses de negócios e objetivos pessoais em primeiro plano. Devemos lembrar o exemplo do fundador do partido, que sempre colocou os interesses nacionais acima dos individuais. Diante de escolhas inadequadas na elaboração das listas de candidatos à Assembleia da República, o caminho a seguir requer o melhor de nossas capacidades. É incompreensível que ainda surjam candidatos que, há duas décadas, têm sido redutores e sempre em perda de eleitores externos ao partido. Se os resultados ficarem aquém dos objetivos, em 11 de março, serei um dos primeiros a exigir que aqueles que se comportam como sanguessugas do PSD, mesmo eleitos deputados, se retirem da arena política. Será necessário reconstruir as bases do partido, começando pelos alicerces antes de chegar ao telhado. O verdadeiro poder reside na responsabilidade comum e na capacidade de olharmos para além dos interesses individuais. Esta reflexão é do todo nacional mas subjetivamente ao círculo eleitoral de Setúbal.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

CITANDO ANTÓNIO BARRETO

A Festa Acabou Por António Barreto O Público Portugal foi até ultrapassado pela Roménia! Está hoje nos últimos lugares classificativos da UE! Depois de biliões de euros com que a mesma nos financiou e que em grande parte foram " desbaratados". Com a descolonização foram assassinadas milhões de pessoas( muitas delas antigos militares portugueses de diversas etnias que foram traídos e massacrados após a independência). Os países que antigamente faziam parte de Portugal com uma sã admnistração que os desrnvolvia são hoje notoriamente corruptos como diariamente é publicitado. Com as nacionalizações quem as apoiou conseguiu dar cabo da industria nacional. Com a ocupação de terras tornámo-nos enormemente dependentes da importação de bens essenciais para a alimentação. A Justiça tornou-se uma lástima e diariamente são publicitados casos de corrupção de políticos que nunca mais serão julgados pois ocorrerá a prescrição dos seus crimes. O caso de pedofilia na Casa Pia que também envolveu políticos foi e é uma vergonha nacional e internacional. 40% da população portuguesa é pobre e vive de subsídios estatais. O ensino sofreu uma degradação nunca vista e o SNS e a Segurança Social estão falidos. A dívida externa é uma enormidade violando todos os parâmetros estabelecidos pela UE. As futuras gerações (para quem tenha filhos) terão de pagar os enormes encargos deixados pela geração de " intelectuais" post 25/A. Quem efectivamente governa são sociedades " discretas" que até têm constituições próprias. Razão pela qual nem sequer existem círculos uninominais com deputados concelhios que sejam reconhecíveis pelos seus eleitores locais. O atual 1 ministro demitiu-se por estar envolvido num processo crime. O seu chefe de gabinete foi apanhado pela PSP com 75 mil euros escondidos em livros na estante da residência oficial! A crise demográfica é gravíssima. Pelas fronteiras abertas entram sem controle milhares de ilegais imigrantes muçulmanos. A juventude cujas habilitações foram por cá financiada emigra aos milhares por falta de rendimentos suficientes e inexistentes expectativas. Tudo isto é uma tragédia.Tal e qual como ocorreu no século XIX por incompetência, corrupção e estúpidas guerras internas. O País que se ponha a trabalhar como sempre foi capaz quando for governado como um Estado de Direito. Por estadistas em vez de "políticos de pacotilha" que por cá medram. Que já no século XIX tinham dado origem a que a Política fosse então apelidada de " a grande porca". Este texto, que revela o desastre do legado de António Costa e do PS e seus amigos da extrema esquerda, não é de autoria de um qualquer diabo, diabinho ou diabrete de direita. É de autoria de um histórico do PS .

CADASTRO DE PEDRO NUNO SANTOS

O Cadastro económico de Pedro Nuno Santos por Ricardo Reis Participou num governo que promoveu estes milagres económicos e decidiu alguns deles: 1- A EFACEC em 2020 antes de ser nacionalizada era uma empresa de ponta, tecnológica e exportadora (acrescento eu, graças ao capital e à gestão da equipa de Isabel dos Santos). Tres anos depois teve prejuízos recorde na sua história. Perdeu bons clientes e 500 trabalhadores. Isto depois do governo ter injectado 200 milhões de € na empresa. Em Junho de 2023 o governo anuncia a venda da EFACEC a um fundo de investimento que aceita depois do governo meter mais 160 milhões de € na empresa. Diz o governo que é como um investimento a recuperar nuns anos...... 🤔 2- Nacionalizou a TAP, pagando ao accionista que expulsou um elevado valor pelas suas acções, feito extraordinário à nível planetário em tempos de pandemia Covid. Nomeou uma CEO que acabaram por despedir mais tarde, dando-lhe directamente ordens. O resultado foi que em três anos injectamos, nós contribuintes, 3200 milhões de €. Agora querem privatizar de novo e o valor estimado para a sua venda ronda os 1000 milhões de €. 2200 milhões de € nossos vão à vida. Como comparação a Lufthansa e a AIR France recuperaram tanto como a TAP e já devolveram o 100% das ajudas recebidas dos Estados. Fracasso total de Pedro Nuno Santos. 3- PNS prometeu uma revolução na ferrovia. Os novos comboios que ia comprar nunca chegaram. A dívida pública da CP caiu porque o Estado (nós contribuintes) assumiu essa dívida. Pela primeira vez em muitos anos ela deu lucro em 2023........ porque o Estado coloca na empresa entre 80 e 100 milhões de € anuais pelo serviço público. 4- Há poucos dias descobrimos que mandou comprar acções dos CTT as escondidas com a intenção de ir nacionalizado a empresa. 5- Foi um dos promotores da Start Campus em Sines origem da demissão de Costa e do processo Influencer actualmente em instrução com vários arguidos próximos de Costa e Pedro Nuno Santos. E acrescento eu. Somos o único País do mundo mais civilizado que tem um primeiro ministro em gestão investigado e desejando ser candidato ao Conselho Europeo e um ex ministro demitido por mentir sobre uma indemnização a um membro despedido da administração da TAP. Não há dúvida nenhuma ao ver estes escândalos que os funcionários públicos e os reformados estão comprados à base do dinheiro nosso, dos contribuintes. Ao contrário do título do filme com Javier Bardem "Isto não é um país para velhos", Portugal é "um país para velhos e acomodados".