domingo, 1 de agosto de 2021

ARTIGO RECUSADO PELO SEMMAIS JORNAL

Há anos que colaboro com o Jornal do Distrito de Setúbal, faço-o por gosto e amizade, acreditando que o jornal possa ter uma linha editorial própria nunca fui limitado e condicionado na minha escrita; infelizmente, parece que a liberdade está acabar em certos meios de comunicação social. Publico neste espaço o texto que foi recusado fazer parte da edição habitual do jornal. Há palavras que incomodam, paciência! CARTÃO VERMELHO AO REGIME! O regime político tem violentamente agredido o povo português, a sociedade no global, porque ainda se rege por regras e culturas herdadas do pior do Estado Novo e dos processos estalinistas do PREC. Fazem-se Leis e outros normativos de governação, como mudamos de roupa, sem respeito por nada e nem avaliação adequada aos impactos. Aplicam-se normativos que não são mais do que atos de censura às contestações e condicionando a liberdade dos cidadãos. Têm que se alterar muitas condutas no seio dos partidos políticos, saneando o caciquismo vigente. Uma pergunta para acompanhar nos próximos meses: o que leva cerca de trinta (10%) candidatos às Câmaras Municipais, voltarem ao sufrágio, depois de já terem desempenhado no passado o cargo e posteriormente terem assumido outras funções? Será que a sua preocupação é o elevado espirito de serviço público com recurso à “bazuca” que aí vem nos próximos anos? Acreditamos que muito mais haverá para denunciar e investigar. O povo continua contente com as narrativas que surgem episodicamente na comunicação social; com ministros a omitirem verdades ou mentirem sob áreas da sua jurisdição, vai-se sabendo das cunhas para apadrinharem cargos e destapam-se negociatas do hidrogénio e tantos mais. Como sempre estes casos, no presente saem incólumes! Mais tarde, abrem-se processos com muito tempo de atraso, porque o sistema judicial não tem meios de trabalhos, e quando se apura matéria de direito para punir crimes já todos têm idade muito madura e estão doentes ou tudo prescreve e assim, quem paga? O povo porque está calado! Negociatas entre os partidos que apoiam o Governo com efeito nas eleições autárquicas, permitindo ao partido maioritário apresentar candidatos fracos em certas capitais do distrito (nomeadamente na margem sul) para não criar dificuldades aos comunistas. Tudo acontece nas margens e no pesadelo de travessia de Rio, que não sabe onde vai terminar a barragem final, mas que continua a receber “inputs” provincianos de nortadas que só contaminam os seus servidores, que não sendo livres são condicionados no seu livre arbítrio de pensamento e em agir. Apresentam-se investimentos públicos neste país sem uma avaliação do custo / beneficio para as próximas gerações, porque o que interessa é gastar o dinheiro disponível o mais depressa possível, em especial o que vem da Europa, porque o outro à custa do endividamento, será tudo para resolver daqui uma geração de governantes. Assim, vivemos nestas duas últimas décadas de governação socialista! Com a globalização a influenciar Portugal, também muitos tendem a caminhar multi-negócios, disseminando o controlo legal das etapas, seja no desporto ou em qualquer outra atividade económica do país. Se os portugueses não tiverem uma consciência de cidadania e dever cívico, em breve, quando acordarem é tarde de mais. É hora de agir e expulsar do regime muitos vendilhões do templo que atuam na sociedade portuguesa, já não basta o diálogo construtivo é preciso limpar o esterco da política e chega o momento em criar uma revolta coletiva para mudar o regime que falta ao respeito no humanismo e na salvaguarda das próximas gerações. Colhemos o exemplo histórico da “Padeira de Aljubarrota”, não será preciso desperdiçar óleo queimado, mas será preciso limpar quem desgoverna e quem não tem condições em assumir uma alternativa séria e credível. Seria fácil neste período desejar a todos umas boas férias e um bom descanso, mas a perigosidade social, financeira e política que vivemos não nos permite expressar esses desejos sem deixar estes alertas à consciência coletiva, olhemos para o futuro, para que as próximas gerações não venham a sofrer todos estes dissabores ou eventuais conflitos armados que possam acontecer quando se criam condições de radicalismos. Não há mais paciência para estas condutas políticas, todos temos instrumentos à nossa disposição para usar e exercer os nossos direitos e deveres de cidadania, não deleguemos na vizinhança. Expulsemos da governação os agentes políticos que não conhecem a arte de governar, mas tão-somente o carreirismo e o compadrio, o que se aplica de igual modo, à falta de alternativa na oposição democrática. Deixaremos para momento oportuno as análises autárquicas de 2021, as quais ocorrendo em breve não justificam tudo quanto de mau se venha a passar em período pandémico.

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