quinta-feira, 17 de setembro de 2020

CITANDO VIVENCIAIS 20SETEMRO

https://vivenciaspressnews.com/uma-nova-defesa-em-torno-de-joao-lourenco/ UMA NOVA DEFESA EM TORNO JOÃO LOURENÇO Não são muitos os que se podem orgulhar da carreira constituída na base de competências e de experiência, progredindo a pulso e não só fruto de ocasos da política e de pertença a estratégias de grupo e influências dentro de qualquer grupo partidário. Consideramos que João Lourenço está neste pequeno grupo, competências próprias. O mundo de hoje é diferente ao que existia em 1975, e mesmo ao que ocorria em 1992 e nas décadas seguintes. Angola não foge a essa regra e consequentemente a “arte de governar” é deveras mais exigente para produzir os resultados desejados. Infelizmente, as entidades em muitos patamares do país e do partido não mudaram porque têm hábitos inadequados e vícios instalados que são bloqueios à mudança. João Lourenço, é estadista e acreditamos que sabe onde Angola pode e deve estar daqui a 10 anos, convictamente não estará na liderança do país nem do partido, em 2030, mas quer consolidar as bases do crescimento. Começam a surgir quadros competentes e responsáveis que sabem do pragmatismo da política contemporânea, a qual não se compadece com o pensamento único: Estado tudo resolve! Todos os têm que ser felizes e dar algo por uma Angola estável, desenvolvida e que seja deveras aprazível viver em 365 dias por ano. As mentalidades mudam-se, podendo começar em pequenos exemplos do quotidiano, mantendo o respeito e reconhecimento pelos mais velhos, mas estes não são donos da razão e têm que saber articular com as novas gerações que em alguns casos possuem conhecimento e capacidades para serem colocados à prova. A cultura do “chefe” e do autoritarismo policial tem que ser profundamente revisto. Porque a autoridade vem pelo exemplo e respeito na capacidade de liderança e de civilidade, a imposição de dogmas decisórios sem uma prévia explicação em muitos casos produz resultados estagnantes em qualquer sociedade moderna e consequentemente afasta quadros, dando origem a um maior fluxo para o exterior de cidadãos que poderiam contribuir em prol do país. Para que tal desiderato de mudança ocorra será necessário acreditar no caminho traçado no combate à corrupção, mas não só. Aceitemos que há em Angola um deficit de iliteracia transversal à sociedade e às lideranças politicas também na alternativa. Hoje, a campanha politica não se pode cingir aos pensamentos do conflito armado, urge debater as políticas sociais e as políticas pragmáticas para as soluções. Não temos dúvidas que o MPLA tem que ser exemplar neste novo enquadramento, se tal não ocorrer receamos o seu fragmento em diversas forças políticas, e Angola poderá passar por um longo período de ingovernabilidade e em paz sem desenvolvimento e crescimento económico. Acreditamos, que João Lourenço tem consciência dos riscos, tem pensamento estratégico para vencer obstáculos, infelizmente alguns intermediários ainda não perceberam o mesmo. Nós angolanos livres de amarras e de teias corruptivas somos chamados a intervir nesta dialética construtiva através de atos e ações que não reacendam novos conflitos do passado.

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