segunda-feira, 9 de setembro de 2019
PENSAMENTOS LIVRES -VIVÊNCIAS 19SET06
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SOLIDARIEDADE ANGOLANA
Nas últimas semanas a Diáspora angolana foi envolvida na campanha “SOS Cunene”, a qual ainda decorre na fase terminal. Por princípio todas as ações são relevantes e de um grande altruísmo.
Estas “megas” campanhas em muitas situações nascem pela espontaneidade de pessoas a título individual ou através da força coletiva das associações.
Esta missão carregado de humanismo para com o povo do sul de Angola é também um modo de olhar para com os angolanos na Diáspora que sofrem, estejam eles com o estatuto de doente ou de estudante.
Estamos cientes do longo caminho a percorrer em Angola para sair da crise, no entanto é do conhecimento geral à distância de muitos angolanos com capacidade de intervenção na ajuda a outros compatriotas e em dificuldade.
Sabemos da complexidade de apoios aos cidadãos em regime especial a “residir” na Diáspora e que estão abrangidos por pressupostos desatualizados em alguns casos, e com tratamento desumano. Urge, olhar para as carências humanas com que se deparam alguns compatriotas, acrescidos das debilidades próprias das preocupações de saúde.
As autoridades do Estado acolhedor podem e devem intervir no cumprimentos dos normativos, mas acima de tudo a Diáspora angolana no seu todo deve estar atenta e alerta para as questões sociais desta natureza, não basta apelar à intervenção dos representantes do Estado Angolano em Portugal.
Há que apontar soluções e contribuir para a melhor integração.
Em 2018, com a visita do Presidente João Lourenço a Portugal, foram assinados acordos de cooperação, a comunidade angolana tem o dever e obrigação em também ser solidária e intervir junto das autoridades e eliminar condições desumanas com que são tratados compatriotas próximos de nós diariamente.
Da nossa parte, alertados para este âmbito do problema não haverá sossego enquanto a grande maioria dos caso não estejam encaminhados para uma outra qualidade de vida.
O respeito pela cidadania de outros também se faz no auxílio em pequenos gestos de proximidade sem o envolvimento de “megas” campanhas de solidariedade social.
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