segunda-feira, 22 de julho de 2019

SEM MAIS JORNAL 19JUL20

SEPARAÇÃO DA POLITICA DA JUSTIÇA É comum ouvir os políticos, em funções, afirmarem com frequência que o que é da política à política diz respeito e à justiça o que é da justiça. Estes chavões são usados quando os assuntos tocam diretamente ou indiretamente aos mesmos. Esta abordagem resulta depois de mais uma vez ouvir uma entrevista demagógica do atual Primeiro-ministro, que usa a demagogia em pleno e mente descaradamente quando convém. Teve a veleidade em afirmar que nunca vislumbrou sinais de corrupção no seu ex-camarada e ex-Secretário geral do Partido Socialista e foi mais longe se soubesse sinais de atos de corrupção no seu partido ou em qualquer outro denunciaria às autoridades. É preciso descaramento! Recordemos e pesquisem as declarações em 2005 até 2009 do próprio, cada vez que se analisava o caso Freeport. Ora sem saber o que estava em causa e porque só haveria indícios para investigar, foi daqueles que afirmou tratar-se de uma cabala. Infelizmente, uma cabala para a propaganda do regime, mas que nunca foi investigada convenientemente. Não nos recordamos que nessa altura e nos anos subsequentes tenha defendido a razão da denúncia às autoridades e tenha dado um passo para contribuir na investigação em público, pelo contrário sempre procurou desacreditar a investigação e incluindo menosprezando os investigadores da Policia Judiciária. Chegou ao Governo de assalto nos últimos quatro anos e quase nunca se pronunciou sobre questões de legislação no combate à corrupção. Em final de legislatura afirma que é uma prioridade no próximo ano, o combate à corrupção. No entanto cria legislação para penalizar os denunciantes e desproteger testemunhas, tal como no passado recente. António Costa, mente descaradamente para enganar tolos e os menos atentos. Quando os índices internacionais e as instituições avaliam o “grau” de corrupção que funciona em Portugal, a mesma personagem faz considerações menos abonatórias em relação aos relatores dos estudos e responsáveis das instituições, puxando por valores de autonomia nacional. Não é o único político deste calibre! Os cidadãos livres devem exigir a publicitação dos maiores devedores da banca em especial da Caixa Geral de Depósitos, porque terão sido cometidos crimes de gestão danosa que afeta o interesse público, são milhões de euros que foram desviados do investimento público para colmatar situações financeiras. O sigilo bancário e comercial não pode ser mais relevante que a denúncia criminosa destes atos. Se assim, continuarmos com a falta de transparência, a hipocrisia reinante na classe politica e transversal aos partidos permite que estas promiscuidades e as demagogias protejam os mesmos. Consequentemente, não nos podemos indignar com o financiamento ilícito das campanhas eleitorais nem devemos levar a mal, que um Presidente de Câmara desvie bens de solidariedade ou o simples funcionário de repartição pactue com apagões de processos. Os cidadãos não podem e não devem tolerar mais certos chavões da classe politica e neste caso do atual Primeiro-ministro porque estamos a perpetuar o desenvolvimento económico e cultural de Portugal, sabendo de antemão que as crises surgem mais depressa do que se pensa.

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