domingo, 24 de março de 2019
SEM MAIS JORNAL 19MAR23
PAPEL DA MULHER
O mês de Março é demagogicamente utilizado como “Mês da Mulher”, não discordamos que tal aconteça, com um senão, entendemos que há muito folclore neste período e nos restantes meses do ano muito pouco se faz pela dignificação da mulher.
Vivemos numa sociedade em que a transformação é acelerada, onde a base da familia de procriação natural começa a ser colocada em causa, através de campanhas silenciosas de certos interesses, os quais proliferam ao abrigo da igualdade de direitos.
Somos defensores dos direitos humanistas e a igualdade entre homem e mulher, mas o que é diferente deve ser tratado de forma desigual.
Toleramos, com dificuldade de compreensão, a homossexualidade. Daí a aceitar como padrão normativo, vai uma distância grande. Uma criança dever ter um pai e uma mãe, mesmo que ausentes ou separados fisicamente. Uma criança não pode e não deve ser educada no seio de padrões que finjam que não existe a diferença entre homem e mulher.
Condeno vivamente a utilização de associações de igualdade de direitos entre seres humanos para fazerem passar mensagens encapotadas que mais tarde desvirtuam a sociedade e causarão danos irreparáveis nas futuras gerações.
O papel da mulher na nossa sociedade ocidental é tão fundamental como o homem. A mulher deve ter a sua própria autonomia profissional e financeira. Num agregado familiar deverá existir a complementaridade e compreensão, mas na familia monoparental o equilíbrio das liberdades individuais derivados da autonomia profissional e financeira são fundamentais.
Não sejamos hipócritas, assumamos que ainda há uma percentagem elevada de mulheres a dependerem do papel do homem, mas começa a existir um grupo de homens de imaturidade em função do comodismo a dependerem da atividade da mulher.
Assumamos que a violência doméstica de qualquer natureza é um crime púbico e como cidadão somos impelidos a indagar o que se passa ao nosso redor. Se a violência doméstica é um crime não devemos ter “nojo” ou estarmos limitados em denunciar o que sabemos tal como o deveremos fazer nos casos de corrupção que a todos toca.
A diminuição de direitos da mulher ou o condicionamento da sua liberdade individual quer como artista, como economista, como professora, como jurista ou qualquer outra atividade é um flagelo social e prejudica uma sociedade dinâmica e desenvolvida em permanente mutação.
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